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Otites externas em pequenos animais

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Resumo por: Yasmin Barros - @idealizavet @yasminbarro.sSistema auditivo – Otites externas 
· 10 a 20% dos casos 
· Orelha externa: do pavilhão auricular até a face externa da membrana timpânica.
Tímpano de um animal saudável. É normal ter um pouco de cerúmen. 
Anamnese:
· Balanços da cabeça
· Odores fétidos 
· Prurido, pois geralmente a otite está relacionado com quadros alérgicos (DAPP, hipersensibilidade alimentar, dermatite atópica).
· Dor
· Secreções
· Déficits auditivos
· Outras dermatopatias
· Contactantes? Principalmente quando suspeita-se de otites parasitárias.
· Manejo (animal nadador?)
Quadro crônico e estenosante.
· Sinal de otohematoma
· Comum em cães
· Ocasionada pelo auto-traumatismo devido ao prurido, causando ruptura de vasos entre a derme e a cartilagem, o que leva ao extravasamento do sangue, causando o aumento do volume. 
· Correção cirúrgica e dolorida. 
· Se não realizar a cirurgia, a orelha fica troncha/deformada, mas não atrapalha em nada na qualidade de vida do animal.
· Quando o animal chega com otohematoma, deve-se tratar a causa de base que é a OTITE. 
Head tilt: animais que ficam com a cabeça pendurada para um lado. Sinal característico de otite em orelha média e interna.
· Pode classificar as otites em: bacterianas, fúngicas, parasitárias, ceruminosas, eczematosas, estenosantes.
Otite externa:
→Inflamação do conduto auditivo, podendo ser aguda ou crônica.
→Várias causas:
· Predisponentes: aumentam o risco de ter a otite.
· Primárias: induzem a otite
· Perpetuantes: impedem a resolução da otite. 
Orelha com infestação de carrapatos é um fator predisponente a causar otite.
Quadro dermatológico crônico e sistêmico
· Exames
· Inspeção direta
· Aspecto dos pavilhões
· Eritema
· Edema
· Otohematoma (comparação bilateral)
· Palpação
· Textura homogênea do pavilhão auricular
· Cartilagem flexível e delgada
· Mobilidade
· Otoscopia: é necessário tracionar a orelha do animal para observar a membrana timpânica 
· Citologia, para visualização da presença de bactérias, malassezia.
· Exame do cerume para visualização dos ácaros (não cora lâmina).
Otodectes cynotis 
· Cultivo e antibiograma quando se tem suspeita de otite bacteriana.
· Radiografias, utilizada quando se tem suspeita de otite de orelha média e interna. 
Bulha timpânica com conteúdo dentro
· Biópsias e histopatologia: para pólipos e massas. 
Octodectes cynotis x Sarcoptes scabiei 
 OTITE CERUMINOSA 
· Excesso de produção de cerúmen, que pode levar a proliferação de malassezia, podendo apresentar:
· Prurido
· Eritema
· Edema 
· Predisposição genética: labrador, Cocker americano, Cocker inglês, Golden retriever, Sharp ei, Persa
Tratamento
Limpeza:
· Ceruminolíticos: 3-7 dias para o produto poder agir, mantida 1-2x na semana por toda a vida em animais com seborreia primária que produzem muito cerúmen, evitando acumulo e proliferação da malassezia. 
· Ácido salicílico
· Ácido lático
· Trietanolamina
· Tratamento para malasseziose
→Ao final do tratamento da malasseziose, continua-se usando os ceruminolíticos em animais que produzem uma grande quantidade de cerúmen. Se o tutor optar por manipular o medicamento de limpeza, pode-se incrementar corticoide de uso tópico para desinflamar e evitar que o animal tenha reação crônica e tenha estenose desse conduto.
→É contra-indicado arrancar os pelos do conduto auditivo do animal, pois pode gerar uma inflamação local, predispondo a otite. 
→Álcool resseca o pavilhão auricular, portanto é contra-indicado para limpezas. 
O animal pode ter otite ceruminosa por otodectes cynotis
· Prurido
· Cerúmen escurecido 
· Lesões autotraumáticas 
· Reflexo otopodal 
O tratamento já está descrito no resumo de dermatites parasitárias: https://www.passeidireto.com/arquivo/92269357/dermatites-parasitarias
 OTITE ECZEMATOSA 
· Aspecto eczematoso do conduto: eritema e excesso de cerúmen.
· Evolução da otite ceruminosa 
· Secundária a alergias: aspecto de ‘’sagu’’, pois fica cheio de bolinhas devido a inflamação do conduto.
Tratamento
· Limpeza
· Tratamento da malasseziose
· Identificar se há causa alérgica: geralmente o animal não tem somente a otite, pode estar associado a prurido e áreas alopecicas pelo corpo (DAPP, hipersensibilidade alimentar, dermatite atópica)
· Corticosteróides tópicos no conduto auditivo, para diminuir o prurido local. 
· Associação de antissépticos, quando se tem proliferação bacteriana concomitante.
· Tratamento sistêmico, com base na causa da alergia.
 OTITE BACTERIANA
· Presença de pus no conduto auditivo, podendo ser associado com odor forte.
· Eritema
· Excesso de cerúmen 
· Secundária aos quadros de otite ceruminosa ou eczematosa.
· Dolorida: difícil realizar a otoscopia
É indicado anestesiar o paciente, fazer o lavado do conduto auditivo e realizar a inspeção completa.
· Risco de otite média: ruptura do tímpano (head tilt).
· Formação de pólipos (poodle e Cocker), o que atrapalha na limpeza efetiva da orelha, predispondo ao risco de otite média ou interna, levando a dor e há um quadro sistêmico. Deve ser retirado cirurgicamente.
· Observar se a bactéria é cocos ou bacilos. Se for bacilos geralmente são as pseudômonas (difícil tratamento, pois tem resistência bacteriana – tratamento prolongado com quinolonas, responde bem a enrofloxacina).
· Diagnóstico
· Citologia
· Cultivo e antibiograma para fazer um tratamento efetivo, livre de causar resistência bacteriana. 
Se tem acumulo de pus, causando estenose, pode ter o aparecimento de fistulas 
Tratamento
· Terapia baseada no cultivo e antibiograma
· Antibióticos e corticosteróides tópico. Se não achar o antibiótico necessário em produtos comercias, pode-se manipular. Atentar-se a ser de veículo otológico.
· Terapia sistêmica associada: decorrente de processos alérgicos 
Lavagem ótica da orelha externa:
· Anestesia geral 
· Fazer otoscopia bem feita na busca de pólipos, massas, etc.
· Instilar solução fisiológica com PVP – 1:20, de temperatura morna.
· Sonda uretral 6 para instilar, para evitar que coloque o liquido com muita pressão e rompa o tímpano.
· Sonda uretral 8 para aspirar 
· Até o líquido sair completamente limpo.
· Administração do tratamento. 
 
 OTITE HIPERPLÁSICA 
· Fase crônica das otites ceruminosa ou purulenta.
· Estenose da luz do conduto, mas ainda com passagem.
· Edema 
· Eritema
· Dor
· Não consegue fazer uma boa otoscopia, deve-se anestesiar o animal para fazer a avaliação.
 OTITE ESTENOSANTE 
· Estenose completa da luz do conduto 
· Edema 
· Eritema 
· Dor 
· Pode causar fístulas
· Fase terminal das otites crônicas
· Pode haver calcificação da cartilagem 
· Cirúrgico: retirada da orelha
Tratamento
TENTATIVA de reversão do quadro estenótico.
· Prednisona 2mg/kg/SID
· Ciclosporina 5-10mg/kg SID
· Pode usar as duas associadas
· 30 dias, depois avalia: conseguiu melhorar a estenose? Conseguiu abrir passagem? 
· Sim -> tratamento da otite
· Não -> tratamento cirúrgico 
· Outra opção: aplicação intralesional de acetato metilprednisolona em 5 pontos distintos, é necessário anestesiar o animal, pois é extremamente dolorido. 
· Tratamento por 21-30 dias. 
· Tratamento com ceruminoliticos são para vida inteira em casos de animais com secreção excessiva ou antes do tratamento tópico para garantir que o tratamento está sendo efetivo.

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