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INOVAÇÕES EM APRENDIZAGENS

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INOVAÇÃO EM 
APRENDIZAGEM:
METODOLOGIAS E
TENDÊNCIAS
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Diretora Editorial 
ANDRÉA CÉSAR PEDROSA
Projeto Gráfico 
MANUELA CÉSAR ARRUDA
Autor 
GABRIELLA ELDERETI MACHADO
Desenvolvedor 
CAIO BENTO GOMES DOS SANTOS
AUTOR
GABRIELLA ELDERETI MACHADO
Olá, caros estudantes! Meu nome é Gabriella Eldereti Machado 
e sou licenciada em Química, com experiência técnico-profissional na 
área da Educação e Tecnologias e Mestre em Educação. Atualmente sou 
doutoranda em um curso de pós-graduação em Educação e atuo como 
docente na área de ensino de Ciências e Educação.
Posso dize-lhes que sou apaixonada pela minha profissão, adoro 
transmitir meus conhecimentos, assim como minha experiência de 
vida a aqueles que estão iniciando suas carreiras em suas respectivas 
profissões. Fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco 
de autores independentes. Estou muito alegre em poder ajudar e 
participar dessa fase de muito estudo e trabalho da vida de vocês.
 Contem comigo e bons estudos!
INTRODUÇÃO: 
para o início do 
desenvolvimen-
to de uma nova 
competência;
DEFINIÇÃO: 
houver necessidade 
de se apresentar 
um novo conceito;
NOTA: 
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE: 
as observações 
escritas tiveram 
que ser prioriza-
das para você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado 
ou detalhado;
VOCÊ SABIA? 
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e 
links para aprofun-
damento do seu 
conhecimento;
REFLITA: 
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou 
discutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO: 
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma ativi-
dade de autoapren-
dizagem for aplicada;
TESTANDO: 
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
ICONOGRÁFICOS
Olá. Meu nome é Manuela César de Arruda. Sou a responsável pelo 
projeto gráfico de seu material. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de 
aprendizagem toda vez que:
SUMÁRIO
Metodologia ativa.....................................................................12
Características da metodologia ativa...........................................12
Ensino híbrido e sala invertida..............................................19
Conhecendo o ensino híbrido....................................................19
Ensino por projetos e estudo de caso.........................................24
Conhecendo o ensino por projetos............................................24
Neuroeducação........................................................................32
Conhecendo a neuroeducação.....................................................32
Educação e Tecnologias 9
UNIDADE
02
Educação e Tecnologias10
Nesta unidade apresentarei as relações das Tecnologias da 
Informação e Comunicação (TICs) com o ensino, assim como as 
metodologias ativas e o ensino híbrido. Esses conceitos e noções serão 
explanados no decorrer desta unidade. Estaremos navegando nesse 
mundo tecnológico a partir de agora e você será apresentado aos 
conceitos norteadores dos temas, curiosidades e principais aplicações 
desses conhecimentos. A seguir serão apresentadas as competências 
que deverão ser alcançadas até o final desta unidade, lembrando que 
é importante ir além do material didático, buscando mais informações 
para um maior entrosamento com os temas e conceitos, lembre-se de 
que conhecimento nunca é demais! Nos próximos capítulos, você irá 
se deparar com conhecimentos e informações acerca de metodologia 
ativa, ensino híbrido e sala invertida, ensino por projetos e estudos de 
casos e neuroeducação. Bons estudos!
INTRODUÇÃO
Educação e Tecnologias 11
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 2. Nosso objetivo é auxiliar 
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o 
término desta etapa de estudos:
 • Conhecer as relações entre as Tecnologias da Informação e 
Comunicação (TIC’s) com o ensino.
 • Conhecer os conceitos fundamentais da metodologia ativa. 
 • Conhecer e compreender o tema do ensino híbrido.
 • Conhecer sobre a neuroeducação.
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento? 
Ao trabalho! A persistência é o caminho para o êxito, vamos lá!
OBJETIVOS
Educação e Tecnologias12
Metodologia ativa
O objetivo deste item é conhecer a relação da metodologia ativa 
com o ensino. Desse modo, você estará preparado para compreender 
como o conhecimento se constrói com as TICs. E aí? Motivado para 
desenvolver essa competência? Então, vamos lá. Avante!
Características da metodologia ativa
As metodologias ativas são aquelas que se configuram de forma 
rápida em sociedade e se adaptam às suas mudanças (DIESEL; BALDEZ; 
MARTINS, 2017). A partir do contexto tecnológico, há a necessidade de 
modificações no perfil docente, aliando a prática educativa ao uso de 
ferramentas tecnológicas. 
Desse modo, a formação de professores começa a ser repensada 
de modo a atender a diversidade de saberes e temas a serem acolhidos 
na prática docente, buscando ressignificar práticas de ensino, agregando 
a perspectiva do uso das TICs. 
Diante disso, a metodologia ativa é aliada desse processo, 
inserindo saberes que não se limitam somente ao conhecimento dos 
conteúdos das disciplinas. Agregam saberes do cotidiano, da vida dos 
alunos e presentes no convívio em sociedade. 
Na metodologia ativa, preza-se o planejamento e a organização 
das situações de aprendizagem, que devem ser focados nas atividades 
dos estudantes. O objetivo central da ação educativa é a autonomia na 
aprendizagem. 
O protagonismo dos estudantes é o ponto chave da metodologia 
ativa, resultando no incentivo à motivação e promoção da autonomia. 
São valorizadas na metodologia ativa as atitudes dos alunos, o diálogo 
e a escuta com os estudantes, a valorização das opiniões, a empatia, e 
os questionamentos. 
A metodologia ativa tem seu princípio de formulação no 
movimento da Escola Nova. Sendo valorizada a atividade na qual o 
Educação e Tecnologias 13
interesse do aluno tem prioridade e não parte do pensamento do 
professor propor a ação. 
É chamado de Escola Nova, Escola Ativa ou Escola Progressiva, 
um movimento de reestruturação e renovação do ensino, que aconteceu 
nos anos finais do século XIX e que adquiriu força na primeira metade do 
século XX. O grande nome desse movimento foi o filósofo e professor 
John Dewey (1859-1952).
Desse modo, a aprendizagem ocorre por meio da ação. Nessa 
perspectiva, as metodologias ativas são uma possibilidade de ativar o 
aprendizado dos estudantes, pois são colocados no centro do processo.
Essa metodologia se diferencia do método tradicional, que 
apresenta o conhecimento a partir da teoria e não do que o estudante 
tem para contribuir. Nesse processo, ocorre a migração do ensino para 
a aprendizagem e a mudança de papéis principais do docente para o 
aluno. 
O conhecimento se constrói a partir de uma interação do aluno 
no seu processo de aprendizagem. A característica da abordagem por 
metodologias ativas de ensino é a da participação efetiva dos estudantes 
na sala de aula. 
Exigem-se ações e construções mentais variadas em aula, como: 
leitura, pesquisa, comparação, observação, imaginação, obtenção 
e organização dos dados, elaboração e confirmação de hipóteses, 
classificação, interpretação, crítica, busca de suposições, construção 
de sínteses e aplicação de fatos e princípios a novas situações, 
planejamento de projetos e pesquisas, análise e tomadas de decisões 
(DIESEL; BALDEZ; MARTINS, 2017).
Educação e Tecnologias14
Figura 1 – Metodologia ativa. 
Fonte:a autora | Canva
A autonomia quando relacionada ao ensino tradicional não é 
praticada. O ensino tradicional é baseado na transmissão de conteúdos 
em que o estudante tem uma postura passiva sobre o que aprende com 
a função de receber e absorver o conteúdo. Não há espaço para atitudes 
de autonomia, como a manifestação e o posicionamento crítico. Nessa 
metodologia, a autonomia é entendida como a prática pedagógica que 
norteia o método ativo e o estudante passa a assumir uma postura ativa, 
exercitando atitude crítica. 
Outro princípio da metodologia ativa é a problematização 
da realidade e reflexão, que são princípios indissociáveis. O ato de 
problematizar implica fazer uma análise sobre a realidade como tomada 
de consciência e, a partir disso, problematizar ao estudante os conteúdos.
O princípio do trabalho em equipe intensifica a interação entre os 
estudantes, sendo o ponto de partida a prática social do aluno o elemento 
de mobilização para a construção do conhecimento. A interação com 
METODOLOGIA ATIVA
METODOLOGIA PASSIVA
Educação e Tecnologias 15
os colegas e o professor leva o estudante a pensar sobre determinada 
situação e expressar sua opinião acerca. 
A inovação é o processo de introdução de novidades, renovação, 
invenção e criação. A relação docente perpassa o papel de mediador, 
facilitador e ativador da prática educativa. 
A base da metodologia ativa está na concepção de educação 
crítico-reflexiva com base em estímulo no processo ensino- 
-aprendizagem. Por meio do método da construção de uma situação 
problema, proporciona a reflexão crítica e mobiliza o educando para 
o conhecimento. Um exemplo disso seria o seguinte questionamento: 
“Como a metodologia ativa no ensino pode colaborar no aprendizado de 
crianças com déficit de atenção?”.
Nesse contexto, o docente apresenta um problema próximo do 
real ou simulado para o estudante resolver por meio da suas leituras e 
experiências, de modo a se preparar para atuar na vida. Sobre os temas 
e conteúdos, são relacionados ao problema e estudados individual ou 
coletivamente e depois discutidos no grupo. Sobre esses papéis, dos 
professores e alunos, temos a representação na figura 2 a seguir. 
Educação e Tecnologias16
Figura 2 – Professor e estudantes.
Fonte: a autora | Canva
Por meio da metodologia ativa, ocorre o contato com a cultura 
atual, promovendo a participação das redes sociais virtuais da web e 
demais mídias na construção da aprendizagem de cada aluno. As redes 
potencializam a interação independente de hierarquias e o convívio com 
as informações. 
A aprendizagem desenvolve-se levando em conta os fatores e 
potencialidades apresentados na figura 3. 
Educação e Tecnologias 17
Fonte: a autora | Canva
Figura 3 – Aprendizagem.
Nesse contexto, as metodologias ativas auxiliam no processo 
de ensinar e aprender com o objetivo de participação ativa de todos 
os envolvidos. Busca provocar mudanças nas práticas em sala de 
aula. O aluno torna-se protagonista no processo de construção de seu 
conhecimento e é responsável pela sua trajetória e alcance de objetivos. 
ASSISTINDO A UM FILME, VENDO 
UMA EXPOSIÇÃO
LENDO, PARTICIPANDO DE UMA 
DISCUSSÃO E/OU DANDO UMA PALESTRA
Educação e Tecnologias18
RESUMINDO:
O conhecimento se constrói a partir de uma interação do 
aluno no seu processo de aprendizagem. A característica 
da abordagem por metodologias ativas de ensino é a da 
participação efetiva dos estudantes na sala de aula. Exige 
ações e construções mentais variadas em aula, como: leitura, 
pesquisa, comparação, observação, imaginação, obtenção 
e organização dos dados, elaboração e confirmação de 
hipóteses, classificação, interpretação, crítica, busca de 
suposições, construção de sínteses e aplicação de fatos e 
princípios a novas situações, planejamento de projetos e 
pesquisas, análise e tomadas de decisões (DIESEL; BALDEZ; 
MARTINS, 2017). Essa metodologia se diferencia do método 
tradicional, que apresenta o conhecimento a partir da 
teoria e não do que o estudante tem para contribuir. Nesse 
processo ocorre a migração do ensino para a aprendizagem 
e a mudança de papéis principais do docente para o 
aluno. Por meio da metodologia ativa, ocorre o contato 
com a cultura atual, promovendo a participação das redes 
sociais virtuais da web e demais mídias na construção da 
aprendizagem de cada aluno. As redes potencializam a 
interação independente de hierarquias, e o convívio com 
as informações. 
Educação e Tecnologias 19
Ensino híbrido e sala invertida
O objetivo deste item é conhecer o ensino híbrido e a sala 
invertida, que são duas metodologias que utilizam as TICs. Desse modo, 
você estará preparado para compreender como o ensino híbrido e a sala 
invertida funcionam. E aí? Motivado para desenvolver essa competência? 
Então, vamos lá. Avante!
Conhecendo o ensino híbrido
Os avanços tecnológicos aliados à mudança no perfil de 
estudantes impulsionaram outros direcionamentos ao ensino com 
novas metodologias. Desse modo, o ensino híbrido torna-se uma grande 
tendência por respeitar as necessidades dos alunos e oportunizar 
formatos personalizados de ensino ou, “ensino sob medida”, objetivando 
atender às necessidades individuais dos alunos (M. NETA; CAPUCHINHO, 
2017). 
O conceito de ensino híbrido ainda é novo e pouco utilizado em 
virtude da carência de discussão pelos renomados autores da pedagogia 
brasileira (NETA; CAPUCHINHO, 2017). Mas com o surgimento de novos 
cenários educacionais, alunos com novos perfis e modos de aprendizado 
próximos às tecnologias digitais disponíveis foi necessários apreender 
uma nova forma de ensino.
A educação sempre foi híbrida, pois combinou vários espaços, 
tempos, atividades, metodologias, públicos (M.NETA; CAPUCHINHO, 
2017). Atualmente, com a mobilidade e a conectividade, é muito mais 
necessária a criação de um ambiente aberto e criativo em sala de aula. 
Educação e Tecnologias20
Figura 4 – Ensino híbrido. 
Fonte: a autora | Canva
Desse modo, é possível ensinar e aprender de inúmeras formas, 
em todos os momentos e em diferentes espaços. O híbrido é um conceito 
rico e complexo, que significa basicamente ser misturado, combinado.
No ensino regular, o ensino híbrido é um método aplicado à 
educação formal, no qual um aluno aprende, pelo menos em parte, 
por meio do ensino on-line. É necessária a mudança no contexto da 
escola padronizada, que ensina e avalia a todos de forma igual e exige 
resultados previsíveis, ignora que a sociedade do conhecimento é 
baseada em competências cognitivas, pessoais e sociais. 
O ensino híbrido demanda da atuação por meio do conhecimento 
de todos os modelos e possibilidades de ensino, para escolher aquele 
que seja adequado para o público-alvo. Desse modo, a sala de aula se 
amplia entre espaço físico e virtual. 
Leituras, escritas 
e exercícios
Educação e Tecnologias 21
Com a utilização do ensino híbrido, é possível transformar 
aspectos do processo educacional, como retirar a figura do professor 
como centro do conhecimento e primeira fonte de informação, além de 
viabilizar ao estudante o protagonismo do seu aprendizado (M.NETA; 
CAPUCHINHO, 2017). Adquire-se a postura mais participativa e coerente 
com a autonomia estudantil, provocando a ampliação do pensamento 
crítico, a fim de correlacionar o que está em estudo com as situações da 
vida real. Para a implantação do ensino híbrido, alguns aspectos devem 
ser analisados e considerados, como: a dinâmica de sala de aula, a 
formação do professor, além da adequação do currículo e as atividades 
curriculares. 
O ensino híbrido é uma inovação com propostas que podem se 
organizar a sala de aula como modelos sustentados, rompendo com a 
sala de aula tradicional e traçando diferentes trajetórias. 
Adotar o ensino híbrido demanda de mudança radical do modelo 
vigente, pois nos modelos de ensino híbrido há uma maior possibilidade 
de romper com todos os costumes do modelode ensino que se conhece. 
Os primeiros passos que são dados em direção a uma educação 
híbrida perpassam pelo que mais se aproxima do modelo atual da 
maioria das escolas, chamados modelos sustentados, e, dentre esses, 
os mais adotados são os modelos de rotação.
A rotação permite que os estudantes alternem em momentos 
de atividades com roteiro fixo ou a critério do professor, incluindo 
leituras, produção textual, discussões em grupos pequenos ou turmas 
completas, tutoria e trabalhos, sempre contendo uma atividade on-line. 
Há a possibilidade de escolha entre os modelos rotacionais (o 
modelo de rotação por estações, no qual ocorre a rotação de turmas 
ou classe). Nesse modelo, os alunos revezam no ambiente de uma sala 
de aula.
O modelo de laboratório rotacional é aquele no qual a rotação 
ocorre entre a sala de aula e um laboratório de aprendizado para o 
ambiente on-line. O modelo de sala de aula invertida é aquele no qual a 
rotação ocorre entre a prática presencial com professor e a residência ou 
outra localidade fora da escola on-line. 
Educação e Tecnologias22
No modelo de rotação por estações, a sala de aula é dividida 
em espaços de aprendizado chamados estações, todas relacionadas 
ao tema principal da aula (NETA; CAPUCHINHO, 2017). Cada estação 
aborda um objetivo específico que ao menos uma delas deve conter 
uma atividade on-line. 
O planejamento do professor leva em conta a quantidade de 
estações que deseja implantar com atividades individuais ou em 
grupos dentro de um período de tempo. As estações precisam ser 
independentes entre si, mas complementares e disponibilizar atividades 
como vídeos, textos impressos, slides, charges, cartuns, tirinhas, dentre 
outras.
A sala de aula invertida é um modelo de ensino híbrido que prevê 
a mudança progressiva do ensino tradicional centrado no professor para 
as metodologias ativas com envolvimento dos alunos. Funcionam com o 
acesso aos vídeos, aulas interativas e demais materiais on-line. 
A sala de aula transforma-se no espaço onde os alunos trabalham 
com situações-problema, coleta de dados e aplicação de conceitos e 
criam oportunidades para cada aluno caminhar no seu ritmo em grupos 
colaborativos. 
Nas universidades, tem-se pensado sobre a mudança do perfil 
do aluno, em sua maioria membros da Geração Y, que é a geração 
constituída por indivíduos nascidos entre os anos de 1980 e 2000, com 
perfil mais questionador, rápido acesso à informação devido aos grandes 
avanços tecnológicos e relacionamentos pautados no ambiente virtual. 
No ensino superior, adota-se a metodologia de ensino híbrido 
conhecida como blended learning. 
Essa metodologia é caracterizada pela união entre ensino presencial 
e estudo on-line, alterando a dinâmica da relação entre professor e aluno. 
O professor assume o papel de mediador do conhecimento.
A Geração Y em sala de aula possui relação com as tecnologias, 
pois nasceram na era da cibercultura, com facilidade de acesso 
à informação e ao conteúdo. Compartilham e se comunicam em 
tempo real, participaram do surgimento e implantação da internet e 
consolidação.
Educação e Tecnologias 23
São estudantes flexíveis, criativos e questionadores, que 
necessitam de reconhecimento por tudo o que desempenham. Nesse 
RESUMINDO:
Os avanços tecnológicos aliados à mudança no perfil de 
estudantes impulsionaram outros direcionamentos ao 
ensino com novas metodologias. Desse modo, o ensino 
híbrido torna-se uma grande tendência por respeitar 
as necessidades dos alunos e oportunizar formatos 
personalizados de ensino ou, “ensino sob medida”, a fim 
de atender às necessidades individuais dos alunos (NETA; 
CAPUCHINHO, 2017). O conceito de ensino híbrido ainda é 
novo e pouco utilizado em virtude da carência de discussão 
pelos renomados autores da pedagogia brasileira (M.NETA; 
CAPUCHINHO, 2017). Mas com o surgimento de novos 
cenários educacionais, alunos com novos perfis e modos de 
aprendizado próximos às tecnologias digitais disponíveis foi 
necessários apreender uma nova forma de ensino. O ensino 
híbrido demanda da atuação por meio do conhecimento de 
todos os modelos e possibilidades de ensino, para escolher 
aquele que seja adequado para o público-alvo. Desse 
modo, a sala de aula se amplia, entre espaço físico e virtual. 
Com a utilização do ensino híbrido, é possível transformar 
aspectos do processo educacional, como retirar a figura 
do professor como centro do conhecimento e primeira 
fonte de informação, além de viabilizar ao estudante o 
protagonismo do seu aprendizadoNETA; CAPUCHINHO, 
2017). Adquire-se a postura mais participativa e coerente 
com a autonomia estudanti, provocando a ampliação do 
pensamento crítico, a fim de correlacionar o que está em 
estudo com as situações da vida real. Para implantação 
do ensino híbrido, alguns aspectos devem ser analisados 
e considerados, como: a dinâmica da sala de aula, a 
formação do professor, além da adequação do currículo e 
as atividades curriculares. O ensino híbrido é uma inovação 
sem dúvida, com propostas de ensino que podem se 
organizar como modelos sustentados, rompendo com a 
sala de aula tradicional e traçando diferentes trajetórias.
Educação e Tecnologias24
Ensino por projetos e estudo de caso
O objetivo deste item é discutir sobre a metodologia de ensino 
por projetos e o estudo de caso. Desse modo, você estará preparado 
para compreender como incorporar esses métodos em seu contexto 
didático. E aí? Motivado para desenvolver essa competência? Então, 
vamos lá. Avante!
Conhecendo o ensino por projetos
A Pedagogia, ou o ensino por projetos é a metodologia que possui 
uma visão diferente do que é conhecimento e currículo e apresenta 
outra maneira de organizar o trabalho na escola. 
Caracteriza-se pela forma de abordar um determinado tema 
ou conhecimento, permitindo uma aproximação da identidade e das 
experiências dos alunos, um vínculo dos conteúdos escolares entre si 
e os conhecimentos e saberes produzidos no contexto social e cultural, 
assim como com problemas que dele emergem.
 É possível nessa metodologia ultrapassar limites das áreas do 
conhecimento e conteúdos curriculares. Contempla o desenvolvimento 
de atividades práticas, de estratégias de pesquisa, de busca e uso de 
diferentes fontes de informação, de sua ordenação, análise, interpretação 
e representação. 
Pode ser desenvolvida em atividades individuais, de grupos ou 
equipes. A concepção do conteúdo tem o viés controverso e pronto a 
ser questionado pelos estudantes. Permite que o aluno desenvolva uma 
atitude ativa e reflexiva diante de suas aprendizagens e do conhecimento 
para a sua compreensão do mundo.
Educação e Tecnologias 25
Trabalhar por meio de projetos é o oposto da ideia acima descrita, 
pois no projeto o processo de ensino-aprendizagem se realiza mediante 
um percurso que nunca é fixo, ordenado e, desse modo, o ato de projetar 
requer abertura para o desconhecido.
O ensino por projetos é entendido como uma concepção de 
ensino, uma maneira diferente de buscar a compreensão dos alunos 
sobre os conhecimentos e ajudá-los a construir sua própria identidade. 
O projeto é constituído das seguintes etapas:
DEFINIÇÃO:
A metodologia do ensino por projetos não é compreendida 
teoricamente como um método, mas sim como uma ideia 
de método para trabalhar com objetivos e conteúdos pré-
-fixados, pré-determinados, apresentando uma sequencia 
regular, prevista e segura, refere-se à aplicação de fórmulas 
ou de uma série de regras.
Educação e Tecnologias26
Figura 5 – Etapas do projeto. 
Fonte: a autora | Canva.
Sobre os conteúdos, a metodologia de projetos é vista pelo 
seu caráter de potencializar a interdisciplinaridade. Isso de fato pode 
ocorrer, pois o trabalho com projetos permite romper com as fronteiras 
disciplinares, favorecendo o estabelecimento de elos entre as diferentes 
áreas de conhecimento numa situação contextualizada da aprendizagem.
Promove a significativae compartilhada experiência de 
aprendizagem, auxiliando na formação integral dos indivíduos nas 
diversas oportunidades de aprendizagem conceitual, atitudinal e 
procedimental. 
Os projetos de trabalho não se inserem apenas numa proposta 
de renovação de atividades, tornando-as criativas, e sim numa mudança 
de postura que exige o repensar da prática pedagógica, quebrando 
paradigmas já estabelecidos.
Educação e Tecnologias 27
Figura 6 – Esquema Construtivismo.
Fonte: a autora | Canva.
Os alunos, nessa perspectiva, podem decidir opinar, debater, 
constroem sua autonomia e seu compromisso com o social, formando-
se como sujeitos culturais e cidadãos.
Mais do que uma técnica atraente para transmissão dos 
conteúdos, a proposta de projetos promove a mudança na maneira de 
pensar e repensar a escola e o currículo na prática pedagógica, por meio 
do movimento de uma pedagogia dinâmica, centrada na criatividade e 
na atividade dos alunos, na construção do conhecimento pelos alunos.
A metodologia dos projetos tem como base a teoria do 
Construtivismo, que opõe-se ao sistema educacional de transmissão 
do conhecimento. Desse modo, a relação ensino e aprendizagem é 
voltada para a construção do conhecimento de maneira dinâmica, 
contextualizada, compartilhada, afetiva e de troca de experiências. 
POR UTILIZAR ESSE PROCESSO (E 
NÃO APENAS REPRODUZIR O VEEM 
OU OUVEM) QUE AS CRIANÇAS 
INTERPRETAM O ENSINO RECEBIDO
Educação e Tecnologias28
Nessa postura, a aprendizagem se torna prazerosa, pois ocorre 
a partir dos interesses dos envolvidos no processo, da realidade em 
que estes estão inseridos. Ocasiona motivação, satisfação em aprender 
e resulta na contextualização dos conteúdos e no desenvolvimento de 
competências e habilidades. 
O produto final apresentado pelos alunos é organizado por meio 
de relatórios e a mudança em seus conceitos e discursos dá indícios 
de suas aprendizagens. A avaliação ocorre por meio da ação avaliativa 
como uma das mediações pela qual se encorajaria a reorganização do 
saber. 
O papel do professor dentro dessa metodologia é de estar ciente 
de suas atividades durante o projeto, coordenando a atividade e tendo 
clareza na condução do projeto. 
Os alunos devem ter a postura de autores e a seguinte função: 
inicialmente produzir uma espécie de índice ou cronograma pessoal de 
trabalho, a fim de que possam planejar o tempo que terão que investir, 
os recursos, os procedimentos e as atividades que terão que realizar. 
A realização do cronograma é útil para que se tenha a visão geral 
do trabalho, para que todos tenham noção de suas tarefas e das dos 
outros e como instrumento de compromisso e de avaliação. Desse 
modo, as metodologias têm diferenças didáticas e de aplicabilidade, 
sendo coerentes a cada contexto escolar. 
Sobre o estudo de caso, é um método qualitativo que consiste, 
geralmente, em uma forma de aprofundar uma unidade individual (YIN, 
2001). É utilizado para responder questionamentos que o pesquisador 
não tem muito controle sobre o fenômeno estudado.
IMPORTANTE:
O estudo de caso contribui para compreendermos melhor 
os fenômenos individuais, os processos organizacionais e 
políticos da sociedade. 
Educação e Tecnologias 29
É uma estratégia de pesquisa que compreende um método que 
abrange tudo em abordagens especificas de coletas e análise de dados 
(YIN, 2001). Método útil quando o fenômeno a ser estudado é amplo 
e complexo e não pode ser estudado fora do contexto onde ocorre 
naturalmente.
 Buscando esclarecer decisões a serem tomadas, o estudo de 
caso investiga um fenômeno contemporâneo partindo do seu contexto 
real, e pode ser dos seguintes tipos:
Investiga-se uma situação específica, buscando encontrar 
as características e o que há de essencial nela. É utilizado para 
desenvolvimento de uma pesquisa acadêmica e escolar visando 
compreender um fenômeno ainda pouco estudado ou aspectos 
específicos de uma teoria ampla. 
Existem algumas etapas para serem desenvolvidas no estudo de 
caso:
No delineamento da pesquisa, a primeira atividade é a definição 
clara e precisa do tema que será estudado. Sendo a definição do tema 
dentro de uma área de pesquisa e do objeto que se pretende investigar. 
O desenho da pesquisa apresenta quatro aspectos: validade 
externa, confiabilidade, validade do constructo e validade interna. A 
validade externa é a capacidade dos resultados representarem de fato 
o fenômeno estudado. 
DEFINIÇÃO:
Exploratórios: quando se quer encontrar informações 
preliminares sobre o assunto estudado. Descritivos: cujo 
objetivo é descrever o estudo de caso. Analíticos: quando 
se quer problematizar ou produzir novas teorias que 
irão procurar problematizar o seu objeto, construir ou 
desenvolver novas teorias que irão ser confrontadas com 
as teorias que já existiam, proporcionando avanços do 
conhecimento (YIN, 2001).
Educação e Tecnologias30
A confiabilidade é a possibilidade de replicação do experimento 
por outro pesquisador, que deverá chegar aos mesmos resultados. 
Nessa etapa é construído um protocolo de pesquisa. 
A validade do constructo é a capacidade de avaliar corretamente 
os conceitos estudados. Envolve os dados, aa revisão dos relatórios e o 
estabelecimento de uma cadeia lógica de eventos da pesquisa. 
Como instrumentos de pesquisa, os mais utilizados para a coleta 
de dados são levantamento e análise de cartas, documentos, relatórios 
internos, jornais, revistas, internet, apresentações, e outros materiais, 
como gravação, fotografias e filmes. Ainda temos os instrumentos 
para dados primários: entrevistas, observação direta e observação 
participativa. 
A preparação e coleta dos dados é a etapa de desenvolvimento 
da metodologia de estudo de caso. É quando o pesquisador entra em 
contato com os casos selecionados para verificar a possibilidade de 
realização do estudo. 
A análise dos casos e elaboração dos relatórios é a etapa que 
envolve três atividades: analisar os dados, apresentar os dados e verificar 
as proposições e delinear a conclusão. 
Educação e Tecnologias 31
RESUMINDO:
A Pedagogia, ou o ensino por projetos é a metodologia 
que possui uma visão diferente do que é conhecimento 
e currículo, pois, apresenta outra maneira de organizar o 
trabalho na escola. Caracteriza-se pela forma de abordar 
um determinado tema ou conhecimento, permitindo uma 
aproximação da identidade e das experiências dos alunos, 
e um vínculo dos conteúdos escolares entre si e com os 
conhecimentos e saberes produzidos no contexto social e 
cultural, assim como com problemas que dele emergem. 
É possível nessa metodologia ultrapassar limites das áreas 
do conhecimento e conteúdos curriculares. Contempla o 
desenvolvimento de atividades práticas, de estratégias de 
pesquisa, de busca e uso de diferentes fontes de informação, 
de sua ordenação, análise, interpretação e representação. 
Pode ser desenvolvida em atividades individuais, de 
grupos ou equipes. A concepção do conteúdo tem o viés 
controverso e pronto a ser questionado pelos estudantes. 
Permite que o aluno desenvolva uma atitude ativa e reflexiva 
diante de suas aprendizagens e do conhecimento para a 
sua compreensão do mundo. A metodologia do ensino 
por projetos não é compreendida teoricamente como um 
método, mas é uma ideia de método para trabalhar com 
objetivos e conteúdos pré-fixados, pré-determinados, 
apresentando uma sequência regular, prevista e segura, 
refere-se à aplicação de fórmulas ou de uma série de 
regras. O ensino por projetos é entendido como uma 
concepção de ensino, uma maneira diferente de buscar 
a compreensão dos alunos sobre os conhecimentos e 
ajudá-los a construir sua própria identidade. O estudo de 
caso , por sua vez, contribui para compreendermos melhor 
os fenômenos individuais, os processos organizacionais e 
políticos da sociedade. É uma estratégia de pesquisa que 
compreende um método que abrange tudo em abordagens 
específicas de coletase analise de dados (YIN, 2001). É um 
método útil quando o fenômeno a ser estudado é amplo e 
complexo e não pode ser estudado fora do contexto onde 
ocorre naturalmente.
Educação e Tecnologias32
Neuroeducação
O objetivo deste item é conhecer sobre a neuroeducação, de modo 
que você estará preparado para compreender como é a aprendizagem a 
partir do contexto cognitivo e das funções cerebrais. E aí? Motivado para 
desenvolver essa competência? Então, vamos lá. Avante!
Conhecendo a neuroeducação 
A neuroeducação é a área que surge em 2008, na Universidade 
Capella nos Estado Unidos, com a tese de doutorado de Tracey Noel 
Tokuhama-Espinosa. O trabalho reúne fundamentos da neuroeducação, 
contextualização sobre seu surgimento, descreve a bibliografia e traça 
princípios da nova área do conhecimento. 
Tem como finalidade abordar o conhecimento e a inteligência, 
integrando três áreas: a Psicologia, a Educação e a Neurociência. Através 
da psicologia, o objetivo principal seria explicar os comportamentos da 
aprendizagem, debruçando-se sobre a mente humana.
Um exemplo da aplicabilidade da psicologia é o entendimento 
das emoções no aprendizado, nos processos de tomada de decisão e 
nas várias possibilidades de motivação dos alunos para o aprendizado. 
A educação é responsável pelas estratégias pedagógicas 
aplicáveis no âmbito escolar, buscando o auxílio de tecnologias 
educacionais, como vídeos, multimídia, games e outros produtos 
educacionais. 
Educação e Tecnologias 33
Figura 7 – Neuroeducação. 
 Fonte: a autora. 
Desse modo, a neuroeducação é uma abordagem com técnicas 
de captação de informações neuronais, por sinais elétricos cerebral, 
sendo estudada para possibilitar a compreensão sobre a aprendizagem. 
Sendo ordenados 14 princípios básicos da neuroeducação, sendo 
eles apresentados no quadro 1 a seguir. 
Educação e Tecnologias34
Quadro 1 – Princípios da neuroeducação. 
Fonte: a autora. 
PRINCÍPIOS
1. Estudantes aprendem melhor quando são altamente motivados do 
que quando não têm motivação.
2. Estresse impacta aprendizado.
3. Ansiedade bloqueia oportunidades de aprendizado.
4. Estados depressivos podem impedir aprendizado.
5. Tom de voz de outras pessoas é rapidamente julgado no cérebro 
como ameaçador ou não ameaçador.
6. As faces das pessoas são julgadas quase que instantaneamente.
7. Feedback é importante para o aprendizado.
8. Emoções têm papel-chave no aprendizado.
9. Movimento pode potencializar o aprendizado.
10. Humor pode potencializar as oportunidades de aprendizado.
11. Nutrição impacta o aprendizado.
12. Sono impacta consolidação de memória.
13. Estilos de aprendizado (preferências cognitivas) são devidos à 
estrutura única do cérebro de cada indivíduo.
14. Diferenciação nas práticas de sala de aula é justificada pelas dife-
rentes inteligências dos alunos.
Para além desses princípios, é necessário seguir a prática 
organizacional do cérebro humano. Nesse processo, algumas ferramentas 
são utilizadas como as tecnologias audiovisuais para desenvolvimento do 
conhecimento teórico, prático, técnico, aplicável e memorizável. Desse 
modo, a neuroeducação é um campo interdisciplinar para desenvolver 
processos cognitivos e emocionais que originem melhores métodos de 
ensino e currículos. 
Educação e Tecnologias 35
O cérebro humano é constituído de áreas, cada uma com sua 
função em nosso corpo e mente. Tem conexão com o Sistema Nervoso 
Central, sendo composto por milhares de neurônios que permitem uma 
relação constante entre mente e corpo. 
O cérebro pode ser dividido em quatro lobos ou lóbulos: o lóbulo 
parietal ou lobo parietal é a parte do cérebro que regula os dados 
recebidos a partir de estímulos do sentido do tato.
O lobo frontal é a parte do cérebro que mais diferencia o humano 
como ser racional do resto dos outros animais, regula a memória 
funcional e a linguagem. O lóbulo occipital ou lobo occipital é a parte 
do cérebro que processa a informação dos dados visuais, já que lá se 
encontra o córtex visual. 
O lobo temporal é a parte do cérebro encarregada de perceber e 
reconhecer os estímulos auditivos e vinculados à memória e à emoção. 
Uma das partes mais relevantes do encéfalo é o cerebelo, cuja função 
é a de regular aspectos do organismo, como a postura, o equilíbrio e a 
coordenação.
O hipotálamo é o responsável por regular outras funções, 
como os ciclos do sono, a temperatura do corpo, a fome e o ânimo. O 
hipocampo é uma área cerebral que armazena lembranças, memórias e 
aprendizado. 
O cérebro também conta com duas áreas específicas que 
regulam a fala: a área de Broca, parte do lobo frontal que é responsável 
pela expressão da linguagem: e a área de Wernicke, localizada no córtex 
cerebral e que permite a compreensão da linguagem oral e escrita.
Cada parte do cérebro tem sua função, sendo assim, é determinante 
conhecê-lo para promover mudanças à forma de ensino e aprendizagem. 
DEFINIÇÃO:
Já a Neurociência é o estudo científico do sistema nervoso, 
abrangendo contextos da biologia para compreensão da 
formação do aprendizado.
Educação e Tecnologias36
RESUMINDO:
A neuroeducação é a área que surge em 2008, na 
Universidade Capella nos Estado Unidos, com a tese de 
doutorado de Tracey Noel Tokuhama-Espinosa. O trabalho 
reúne fundamentos da neuroeducação, contextualização 
sobre seu surgimento, descreve a bibliografia e traça 
princípios da nova área do conhecimento. 
A neuroeducação é a área que tem como finalidade 
abordar o conhecimento e a inteligência, integrando três 
áreas: a Psicologia, a Educação e a Neurociências. Por 
meio da psicologia, o objetivo principal seria explicar 
os comportamentos da aprendizagem, debruçando-se 
sobre a mente humana. Já a Neurociência é o estudo 
científico do sistema nervoso, abrangendo contextos da 
biologia para compreensão da formação do aprendizado. 
O cérebro humano é constituído de áreas, cada uma com 
sua função em nosso corpo e mente. O cérebro humano 
tem conexão com o Sistema Nervoso Central, sendo 
composto por milhares de neurônios que permitem uma 
relação constante entre mente e corpo.
Educação e Tecnologias 37
REFERÊNCIAS
DIESEL, A.; BALDEZ, A. L. S.; MARTINS, S. N. Os princípios das 
metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema. 
2017 
NETA, M. da S.; CAPUCHINHO, A. C. Educação Híbrida: Conceitos, 
Reflexões e Possibilidades do Ensino Personalizado. II CONGRESSO 
SOBRE TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO (Ctrl+E 2017)Mamanguape, 2017.
YIN, Roberto. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. 
Porto Alegre. Bookmam. 2001.
Educação e Tecnologias38
	Metodologia ativa
	Características da metodologia ativa
	Ensino híbrido e sala invertida
	Conhecendo o ensino híbrido
	Ensino por projetos e estudo de caso
	Conhecendo o ensino por projetos
	Neuroeducação
	Conhecendo a neuroeducação

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