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O que é Cariologia? 
 Cariologia é a ciência dentro da 
Odontologia que estuda os processos que levam às estruturas dentárias e a dinâmica da cárie.
O que é Fluorose? 
 Fluorose dentária são manchas, em 
Manchas em geral esbranquiçadas que aparecem nos dentes por excesso de flúor, geralmente de forma simétrica.
O que é cárie dentária?
Destruição do dente.
No esmalte é causada por ácido orgânico.
Começa em fissuras.
No início ocorre perda da translucidez do esmalte formando uma lesão branca, mole e úmida de coloração castanho claro.
Destruição do dente 
 No esmalte é causada por ácido 
Evolui para castanho escuro ou 
Evolui para castanho escuro ou negro.
A cárie se expande primeiro em largura. 
Fatores: microflora, hospedeiro e dieta. 
Microrganismos: 
 Começa em fissuras 
 No início ocorre perda de 
 Evolui para castanho escuro ou 
Streptococus mutans: capacidade 
Streptococus mutans: capacidade de crescimento, induz a cárie dentária, produz polissacarídeos e ácido. Lactobacilluns: capacidade de crescimento, relacionada a ingestão de carboidratos. 
Actinomyas: cárie radicular.
 Dieta 
 Relação entre a microflora (streptococos mutans, lactobacillus cárie, eulacterium) e carboidratos 
 (Como sacarose).
Sacarose 
 Está relacionada com os microrganismos 
 Molécula pequena sem carga elétrica 
 Solúvel 
 A sacarose favorece o Streptococos 
mutans a formar polissacarídeos, com isso o Streptococos mutans forma uma colônia aderida ao dente, e esse microrganismo produz ácidos (principalmente o ácido láctico)
Hospedeiro 
 O hospedeiro determina a resistência a cárie 
 A resistência depende do momento que se iniciou a colonização
Risco da Cárie
 
 O objetivo da determinação do risco de cárie é o de focalizar estratégias de promoção e manutenção de saúde nos indivíduos e grupos mais suscetíveis à doença. 
 Mesmo em pessoas que já apresentam sinais da doença, essa avaliação é importante, pois auxilia na determinação tanto do tipo como da intensidade do tratamento a ser desenvolvido, assim como da frequência a qual o paciente deve ser submetido à sessões periódicas com a finalidade de manter saúde e diminuir o risco à cárie. 
DEFINIÇÃO 
 Doença Multifatorial: depende de diversos fatores 
 Doença Infecciosa: depende de bactérias 
 Doença Transmissível: passa de pessoa para pessoa 
 Podendo ou não provocar lesões cariosas
- Fatores de Risco: fatores para os quais tenham sido estabelecidas uma associação causal com o resultado 
- Indivíduos com risco de cárie: pessoa exposta a fatores conhecidos de risco
- Grupo de risco de cárie: subgrupo da 
população cujos membros, na média, 
tenham um risco mais alto de 
desenvolvimento de novas lesões de cárie 
do que os membros da população restante 
- Risco: probabilidade de um evento e 
ocorrer dentro de um período especificado
- Risco de Cárie: probabilidade de um 
indivíduo desenvolver pelo menos um 
certo número de lesões cariosas atingindo 
um determinado estágio de progressão 
durante um período específico, desde que 
os fatores determinantes continuem 
inalterados durante o período em questão 
- Determinante: qualquer fator que pode 
influenciar um resultado, inclusive as 
interações entre esses componentes 
devem ser consideradas como 
determinantes
Combinações de diferentes previsores
 Avaliações complementares dos 
fatores de risco 
 Condição sociocultural 
desfavorável 
 Faixa etária de maior risco 
 Apinhamento dentário 
 Aparelho ortodôntico
 Presença de sangramento gengival 
 Presença de cálculo supra-gengival 
 Presença de cálculo sub-gengival 
 Experiência prévia de cárie 
 Cáries ativas 
 Lesões em superfícies lisas 
 Lesões brancas ativas 
 Lesões em incisivos inferiores 
 Fossas e sulcos profundos 
 Alterações da estrutura dentária 
 Restaurações inadequadas 
 Dentes em erupção 
 Doenças e/ou medicamento 
relacionados 
 Sintomas de hipossalivação 
 Dificuldade visual e/ou motora 
 Paciente não colaboradores 
 Responsáveis não colaboradores 
 Expectativa desfavorável do 
profissional
 Anamnese 
 Exposição ao flúor 
 Exame clínico 
 Exame radiográfico 
 Índices de placa e sangramento 
gengival 
 Análise da dieta 
 Testes salivares e bacteriológicos 
O alto risco à cárie pode ser 
determinado após considerar vários fatores
DOENÇA CÁRIES E SEUS FATORES ETIOLÓGICOS
PRIMÁRIOS OU PRÉ-REQUÍSITOS 
 Placas colonizadas/denominadas 
por microrganismos cariogênicos 
 Dieta rica/frequente com 
carboidratos fermentáveis, 
especialmente sacarose 
 Dentes susceptíveis
SECUNDÁRIOS OU MODULADORES 
 Componentes salivares 
 Nível de higiene oral / espessura da 
placa 
 Ausência ou presença de flúor na 
placa
GERAIS OU CONDICIONANTES 
 Sociais 
 Econômico 
 Culturais 
PLACA BACTERIANA (BIOFILME) 
 Acúmulo de bactérias, que 
produzem irritantes (ácidos e 
toxinas) que provocarão 
desmineralização nos dentes e/ou 
inflamação em tecidos de suporte 
 Não são idênticas nas pessoas 
variam de local para local nas 
superfícies dos dentes
 Actinomyas: cárie radicula
TEORIA DA PLACA ESPECÍFICA 
Reconhece-se no mínimo três tipos de 
placa:
 Placa associada com ausência da 
doença 
 Placa associada com cárie 
 Placa associada com doenças 
Periodontais
Dieta: ingestão diária de alimentos e 
bebidas, exerce efeito local na boca 
Nutrição: assimilação dos alimentos e seu 
efeito sobre as processos metabólicos do 
organismo 
EVIDÊNCIAS AO LONGO D O TEMPO 
1- Populações nativas com baixo 
índice de cárie apresentaram 
aumento após contato com 
diedros do tipo europeu 
2- Redução de cáries após a 2ª Guerra 
Mundial 
3- Gradativo aumento de cáries após 
maior disponibilidade de açúcar 
DIETA E CÁRIE 
- Relação difícil de se estabelecer 
- Pessoas com alta atividade de cárie 
frequentemente incluem sacarose em sua 
dieta 
- A sacarose tem sido apontada como o 
grande vilão na etiologia da cárie 
CONCLUSÕES: 
- O açúcar exerce um fator local na 
superfície dos dentes na etiologia da cárie 
- Amido (pão) não é tão cariogênico como 
a sacarose 
- A forma física (o potencial retentivo) dos 
doces é crítico 
- A frequência no consumo da sacarose é 
um fator primordial na atividade de cárie 
- Ingestão entre as refeições aumenta 
significativamente o número de lesões 
SALIVA
FATORES DO HOSPEDEIRO 
 Secreção glandular que banha a 
cavidade bucal 
 Formada pelos 3 pares de 
glândulas salivares maiores ( 
parótidas, submandibulares e 
sublinguais) e de todas os 
pequenas glândulas salivares 
menores presentes na mucosa 
bucal, (lábios, bochechas e palato) 
 Fluido do sulco gengival também 
contribui para a saliva total 
COMPOSIÇÃO: 
- 99% de água e menos de 1% de sólidos e 
normalmente sua produção diária varia de 
0,5 a 1,0 litro 
FUNÇÕES MÚLTIPLAS 
- Relacionadas a características do fluido e 
componentes específicos 
RELACIONADOS A CARACTERÍSTICAS DO 
FLUIDO:
 Efeito de lavagem 
 Salivação de substâncias que dão 
sabor aos alimentos 
 Formação de bolo alimentar 
 Limpeza de alimentos e bactérias 
 Diluição de detritos 
 Lubrificação dos tecidos moles 
orais 
 Facilitação da mastigação, 
deglutição e fonação
RELACIONADAS AOS COMPONENTES 
ESPECÍFICOS: 
 Neutralização de ácidos através de 
sua capacidade tampão 
 Manutenção de concentração 
supersaturada de cálculos e fosfato 
em relação a hidroxiapatita 
 Formação de películas adquirida do 
esmalte 
 Participam no revestimentos da 
mucosa oral e na defesa 
antimicrobiana 
 Funções digestivas 
 Desempenha um papel primordial 
na saúde oral 
 Diminuição do fluxo salivar ou 
xerostomia podem comprometer 
os tecidos bucais moles e duros 
AS CAUSAS MAIS COMUNS SÃO: 
 Medicação com efeito colateral na 
secreção salivar (antidepressivos, 
anti-hipertensivos, diuréticos e 
narcóticos) 
 Radioterapia de áreas da cabeça e 
do pescoço 
 Síndrome da imunodeficiência 
(AIDS) 
 Menopausa 
 Diabéticos melito (Tipo I) 
 Cálculos na glândula salivar 
XEMPLO: radioterapia de áreas da 
cabeça e do pescoço 
ASPECTOS A SEREM DESTACADOS: 
- A salivaforma um filme ( ou uma película 
muito fina) de aproximadamente 0,1mm 
de espessura, que recobre as superfícies 
dentais 
- Em região da cavidade bucal onde a 
limpeza é rápida, menor quantidade de 
sacarose estará disponível para se difundir 
através do biofilme dental, e menos ácido 
será formado 
- Quanto maior a velocidade do filme 
salivar, menos ácido se acumula no 
biofilme dental diminuindo a 
susceptibilidade à cárie 
Ritmo Biológico: o fluxo salivar varia 
durante o dia 
Estimulo Mecânico: fluxo salivar 
Estimulo Químico: ácido, salgado, 
amargo, doce 
ASPECTOS A SEREM DESTACADOS: 
- Idade: relação diretamente proporcional 
com idade inferior à 15 anos 
Envelhecimento não r eduz o fluxo salivar em 
pessoas sadias 
SECREÇÃO SALIVAR- FLUXO E 
CAPACIDADE TAMPÃO 
- Fluxo Salivar: valores considerados
- Normal: > 1,1ml de saliva estimulada / 
minuto 
- Baixo: entre 0,9 – 1,1 de saliva estimulada 
/ minuto 
- Muito Baixo: entre 0,5 – 0,9 de saliva 
estimulada / minuto 
- Xerostomia: < 0,5ml de saliva estimulada 
/ minuto 
CAPACIDADE TAMPÃO – VALORES 
CONSIDERADOS 
- Adequada: saliva final pH > 6,0 
- Reduzida: saliva final pH entre 4,5 – 5,5 
- Baixa: saliva final pH < 4,0 
FATORES DO HOSPEDEIRO- DENTE 
 Morfologia 
 Estrutura 
 Resistência à desmineralização 
 Posição 
CÁRIE DENTÁRIA – DETERMINANTES 
- Nossa escolha quantos aos métodos de 
promoção, prevenção e tratamento está 
fortemente determinada pela maneira que 
acreditamos que ocorra o inter-
relacionamento entre os muitos fatores 
envolvidos na doença cárie 
CONDIÇÕES ECONÔMICAS, POLÍTICAS E 
AMBIENTAIS 
 Pobreza 
 Moradia 
 Saneamento
 Instalação de lazer 
 Instalação de compras 
 Emprego 
 Ambiente de trabalho 
 Ambiente educacional 
 Renda 
 Política (internacional, nacional e 
local) 
 Propaganda comercial 
CONTEXTO SOCIAL E COMUNITÁRIO 
 Normas sociais 
 Grupos de parceria 
 Capital social 
 Identidade cultural 
 Religião 
COMPORTAMENTO RELACIONADO À 
SAÚDE BUCAL 
 Dieta 
 Higiene 
 Fumo 
 Álcool 
 Trauma 
 Serviço 
INDIVÍDUO 
 Sexo 
 Idade 
 Genética 
 Fatores Biológicos 
 
P R O G R E S S Ã O D A S L E S Õ E S C A R I O S A S 
E Estágio progressivos da perda mineral 
durante o processo carioso 
P E R D A M I N E R A L 
Visível: alterações clinicamente visíveis, 
formação de cavidades, destruição total 
Subclínicas: alterações ultraestruturais, 
alterações visíveis ao microscópio óptico 
- Estágio Subclínico: paciente que não tem 
perda mineral, paciente que pode estar 
doente mas não é visível 
- Exame Clínico: forma de avaliar os 
determinantes (anamnese, exame 
radiográfico) 
- Atividade de Cárie: contar o número de 
lesões, identificar as lesões 
N O V A A B O R D A G E M C L Í N I C A 
MODIFICAÇÃO DOS DETERMINANTES 
 REDUÇÃO DE RISCO 
 
Escolha do material restaurador 
Indicar procedimentos preventivos 
Determinar periodicidade de 
reavaliação 
- Conjunto de todos os determinantes em 
última análise determinam maior oumenor 
produção ácida sobre a estrutura dental, 
estabelecendo a instalação e progressão da 
lesão de cárie Definição Físico-Químico: 
lesão de cárie é o resultado do 
E S M A L T E E D E N T I N A
Estágio progressivos da perda mineral 
durante o processo carioso 
P E R D A M I N E R A L 
Visível: alterações clinicamente visíveis, 
formação de cavidades, destruição total 
Subclínicas: alterações ultraestruturais, 
alterações visíveis ao microscópio óptico 
- Estágio Subclínico: paciente que não tem 
perda mineral, paciente que pode estar 
doente mas não é visível 
- Exame Clínico: forma de avaliar os 
determinantes (anamnese, exame 
radiográfico) 
- Atividade de Cárie: contar o número de 
lesões, identificar as lesões 
N O V A A B O R D A G E M C L Í N I C A 
MODIFICAÇÃO DOS DETERMINANTES 
 REDUÇÃO DE RISCO 
 
Escolha do material restaurador 
Indicar procedimentos preventivos 
Determinar periodicidade de 
reavaliação 
- Conjunto de todos os determinantes em 
última análise determinam maior oumenor 
produção ácida sobre a estrutura dental, 
estabelecendo a instalação e progressão da 
lesão de cárie Definição Físico-Químico: 
lesão de cárie é o resultado do 
desequilíbrio do processo de 
desmineralização / remineralização da 
estrutura dental 
P R O C E S S O D E S - RE 
DESMINERALIZAÇÃO / R EMINERALIZAÇÃO 
- Constituída basicamente por reações 
químicas de ganho e perdas de íons, que 
ocorrem diariamente entre o esmalte e o 
meio bucal 
- Processo fisiológico e dinâmico 
determinado por fatores inter-relacionados 
INATIVAÇÃO OU PARALISAÇÃO DA 
PROGRESSÃO DA LESÃO 
- É possível paralisar a progressão da lesão? 
Sim, ao atuar nos determinantes, fazendo 
assim a remineralização 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DAS LESÕES 
INICIAIS ( LESÕES BRANCAS) 
- Ativa: branca, opaca, rugosa 
- Inativa: branca, brilhante, lisa 
* O processo DES-RE por ser fisiológico, 
nós não podemos impedir, mas podemos 
controlar de maneira a influenciar a 
remineralização 
* QUAL A LOCALIZAÇÃO DAS MANCHAS 
BRANCAS? Elas ficam abaixo da placa 
DESMINERALIZAÇÃO DA SUB-SUPERFÍCIE 
DO ESMALTE 
 Zona superficial 
 Corpo da lesão 
 Zona escura 
 Zona translúcida 
ANÁLISE ULTRA-ESTRUTURAL 
- Zona Superficial: filtro de microporos, 
contato direto com meio ambiente bucal, 
onde ocorrem os traços iônicos 
- Corpo da Lesão: reduz de 25% de 
minerais, aumento de água e matéria 
orgânica 
- Zona Escura: rico em espaços ou poros 
- Zona Translúcida: onde ocorrem 
alterações do esmalte 
P R O G R E S S Ã O D A L E S Ã O E M D E N T I N A 
ESTRUTURA DA DENTINA 
 Fibras colágenas 
 Dentina 
 Polpa 
 Túbulo dentinário 
 Dentina peritubular 
 Dentina intertubular 
 Processo odontoblástico 
 Odontoblastos 
PROGRESSÃO DA CÁRIE DE DENTINA 
- Invasão bacteriana: as bactérias precisam 
dos dentes no meio bucal 
- Bactérias necessitam de nutrientes do 
meio ambiente bucal
- Bactérias são encontradas principalmente 
na biomassa, com número reduzido nos 
túbulos dentinários 
PROCESSO DE PERDA DE CRISTAIS 
- Ácidos penetram nos túbulos dentinários 
antes da invasão bacteriana 
- Destruição da matriz de dentina 
- As fíbras colágenas são danificadas de 
forma reversível no processo de dissolução 
- Continuação da produção de ácidos 
dissolve cristais da dentina peritubular e 
intertubular 
REAÇÃO DE DEFESA DA DENTINA 
- Dissolução altera os cristais de 
hidroxiapatita 
- Cristais remanescentes com baixa 
resistência e baixa densidade 
- Os túbulos dentinários são bloqueados 
por precipitado desses cristais 
- Esses cristais são originários da dentina 
peritubular e intertubular 
- Este processo é conhecido como 
Esclerose Dentinária 
- Clinicamente observa-se descoloração 
amarelo-amarronzada na dentina 
REMINERALIZAÇÃO DA CÁRIE DE DENTINA 
- Pré-requísitos para remineralização 
fisiológica:
 Presença de fíbras colágenas 
 Processos odontoblásticos 
íntegros 
- Fatores Externos: 
 Saliva, cálcio e fosfato 
 Exposição a agentes bio-ativos 
CARACTERÍSTICAS DA CÁRIE OCLUSAL 
- Cárie de Fissura 
 Direção dos prismas de esmalte 
 Placa bacteriana 
 Esmalte desmineralizado 
 Zona translúcida em dentina 
PROGRESSÃO LATERAL DA CAVIDADE NA 
FISSURA 
 Esmalte desmineralizado 
 Placa bacteriana 
 Invasão e completa destruição 
 Desmineralização parcial 
 Zona translúcida em dentina 
 Dentina reacional 
CARACTERÍSTICAS DA CÁRIE PROXIMAL 
- Desmineralização da sub-superfície do 
esmalte 
 Direção dos prismas de esmalte 
 Placa dental 
 Esmalte desmineralizado 
 Zona translúcida na dentina 
 Placa dental 
A desmineralização da dentina segue a 
direção dos túbulos dentinários 
 Placa dental 
 Esmalte desmineralizado 
 Zona de invasão bacteriana 
 Dentina parcialmente 
desmineralizada 
 Zona translúcida na dentina 
 Dentina reacional 
D U A S C A M A D A S D E D E N T I N A 
C A R I A D A 
EXTERNA (INFECTADA) 
 Invasão bacteriana 
 Não remineralizada 
 “Morta” 
 InsensãoINTERNA (NÃO INFECTADA) 
 Poucas bactérias 
 Remineralização 
 “Viva” 
 Sensível 
T I P O S D E D E N T I N A 
CLASSIFICAÇÃO 
- Fisiológica: se divide em duas partes 
Primária: é a dentina original, normal e 
regular, a maior parte é formada antes da 
erupção do dente (é a principal) 
Secundária: é a dentina original, porém 
formada devido a estímulos de baixa 
intensidade, decorrente da função 
biológica normal do dente, apresenta
túbulos dentinários estreitos e tortuosos. 
Mais mineralizada (estímulos fisiológicos) 
- Patológica: 
Esclerosada: apresenta túbulos dentinários 
obliterados com material calcificado, 
devido a estímulos crônicos ( a cárie vai ter 
duas camadas, cama externa uma camada 
totalmente destruída, e camada interna) , 
dentina afetada pode ser mineralizada. 
Dentina esclerosada se apresenta como 
uma dentina escurecida, com variação de 
cor 
Reacional (reparativa ou terciaria): 
desenvolve-se quando existe irritações 
mais intensas, como cárie aguda, preparo 
cavitário e outras irritações. Com túbulos 
mais irregulares, tortuosos e reduzidos em 
número ou mesmo ausentes ( vai 
acontecer na câmara pulpar, só consegue 
ser vista em radiografia ) 
Osteóide: se caracteriza por defeitos na 
calcificação (é uma dentina reacional, a 
dentina reacional vai sendo formada a 
cárie vai avançando)é uma reação rápida. 
Existe uma resposta pulpar que forma a 
dentina reparativa, essa dentina reparativa 
acontece em aspectos formando a 
osteóide 
N Ã O C O N F U N D I R 
- Existe duas camadas de dentina cariada 
que é a forma de progressão da cárie 
(externa e interna) 
- A dentina cariada não consegue ser 
remineralizada, não tem túbulos 
dentinários. Abaixo da dentina cariada tem 
a dentina infectada e tem mais bactérias, a 
camada tem que está fechada assim ela 
consegue se remineralizar 
- Remover o tecido cariado externo e 
manter o interno, esse tecido infectado é 
mais sensível, curetando vai saindo 
“lascas”, quando sai lascas não é mais um 
tecido amolecido. 
C L A S S I F I C A Ç Ã O D A S L E S Õ E S 
C A R I O S A S 
 Pode ser classificada como Black: 
Classe I, II, III, IV, V / classificação 
de preparos 
 Classificação da cárie: se é cárie 
inicial, superfície lisa ou rugosa 
- Evolução do processo: fundamental, 
classificação mais especial do tratamento 
- Aguda: a cárie começa progredir, 
chamada de cárie aguda onde existe várias 
barreiras e o dente começa a se defender 
- Crônica: pode ficar paralisada 
- Localização: fossas e fissuras 
- Superfície lisa: rugosa, palatinas ou 
superficial 
- Tipo de processo: primária e secundária 
P L A N O D E T R A T A M E N T O 
O D O N T O L Ó G I C O 
CARACTERÍSTICAS CLÍN ICAS DAS LESÕES 
CARIOSAS
DEFINIÇÃO CLÁSSICA 
Cárie Dentária: 
- Doença multifatorial, infecciosa e 
transmissível, que se manifesta por meio 
lesões nos dentes (lesões cariosas) 
Determinação do Risco de Cárie 
- Ferramenta importante na estratégia para 
atuação em saúde bucal 
- Nossa estratégia está fortemente 
determinada pela maneira que 
acreditamos que ocorra o inter-
relacionamento entre os muitos 
determinantes envolvidos na doença cárie 
- Para determinação do risco deve-se 
considerar os diferentes determinantes e o 
peso de cada um 
IDENTIFICAÇÃO DOS DETERMINANTES 
Avaliação Básica 
 Anamnese 
 Mapa de higiene – índices de placa 
e sangramento gengival 
 Análise da dieta – frequência, 
consistência e conteúdo 
 Exame clínico 
 Exame radiográfico 
DIFERENTES CONCEITOS DA CÁRIE 
DENTÁRIA – SUAS IMPLICAÇÕES 
- A cárie é uma DISBIOSE 
(desequilíbrio) desencadeada pelo 
consumo de açúcares 
- Sacarose dependente
- Meio inapropriado para outras 
bactérias 
PLANO DE TRATAMENTO 
- Referências para o Plano de Tratamento 
 Descoberta da natureza 
multifatorial , dinâmica e sócio-
econômico-cultural dos processos 
saúde doença, cárie e periodontal 
 Compreensão dos fenômenos de 
DES-RE 
 Comprovação da eficácia pré e pós 
eruptiva do flúor 
 Desenvolvimento de métodos 
clínicos para diagnóstico da 
atividade cariogênica e 
periodontopatogênica 
 Compreensão de que o tratamento 
odontológico não pode se centrar 
nas lesões 
 Compreensão que a cárie deve ser 
tratada como doença e não como 
lesão 
 Reconhecimento que o 
atendimento odontológico precisa 
ser feito em uma perspectiva 
multidisciplinar 
ESTÁGIOS PROGRESSIVOS DA PERDA 
MINERAL DURANTE O PROCESSO 
CARIOSO 
- Perda Mineral ( visível) 
 Destruição total 
 Formação de cavidades 
 Alterações clinicamente 
visíveis 
- Perda Mineral (subclínico) 
 Alterações visíveis ao 
microscópio óptico 
 Alterações ultraestruturais 
OONTOLOGIA BASEADA EM EVIDÊNCIAS 
Odontologia Minimamente Invasiva 
- Filosofia de tratamento de crescente 
aceitação e aplicação 
- Inclui os conceitos de: 
 Avaliação individualizada do risco 
de cárie (exames clínicos e 
radiográficos) 
 Remineralização de lesões não 
cavitadas ( sem o uso da broca) 
 Desenhos cavitários para materiais 
adesivos ( dando suporte ao dente) 
restaurações (remoção da 
restauração e refazer uma nova 
restauração) 
 Esses conceitos refletem benefícios 
significantes para a comunidade e 
o paciente, tanto para o individuo 
e como para sua dentição, devido à 
redução de gastos fiscais, 
emocionais e biológicos 
FASES DO PLANO DE TRATAMENTO 
 Fase sistêmica 
 Fase preparatória: etapa 
preventiva, adequação do meio 
 Fase adequo- restauradora 
 Fase restauradora 
 Fase de manutenção
- Fase Sistêmica: baseada nos dados da 
anamnese 
- Nada consta ou em destaque: problema 
de saúde geral, medicação e uso e/ou 
necessidade 
- Fase preparatória: adequação do meio ( 
restabelecimento do equilíbrio eco lógico/ 
diminuição do risco e/ou atividade da 
doença. etapa preventiva (orientações dos 
hábitos alimentares, controle de placa: 
limpeza profissional e orientações de 
higiene bucal) 
- Fluoterapia 
- Remineralização 
- Selantes 
ADEQUAÇÃO DO MEIO 
Finalidade: 
 Condicionamento 
 Alívio da dor 
 Remoção de nichos e focos 
 Drenagem de abcessos 
 Baixa atividade de cárie 
 Alto pH e alto fluxo salivar 
 Baixo número de microrganismos 
 Permite higiene bucal 
 Favorece maturação 
 Restabelecer mastigação 
 Tempo para modificação 
- Se caracteriza por ser uma fase 
transitória para controle da doença e 
da atividade cariosa 
 
FASE ADEQUO-RESTAURADORA 
- Incorpora novos procedimentos e 
matérias odontológicos que permitem 
o controle da doença e da atividade, 
considerando tais procedimentos como 
definitivos 
- Procedimentos: tratamento 
restaurador atraumático (ART) , 
restaurações definitivas com CIV 
(cimento de ionômero de vidro) 
FASE RESTAURADORA 
- Após modificação do risco e da atividade 
- Restaurações e prótese 
- Ortodontia preventiva 
FASE DE MANUTENÇÃO 
- Definir periodicidade de retorno 
- Procedimentos: diário/dieta 
- Mapa / higiene bucal 
- Limpeza profissional 
- Novo exame clínico 
- RX de controle