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Infecções Bacterianas do Trato Respiratório Streptococcus pyogenes Faringite Estreotocócica: Streptococcus B-hemolitico do grupo A. Principal agente estiologico. Complicações da faringite —> otite média, sinusite, escarlatina, eripsela, febre reumática e glomerulonefrite. Fatores de virulência: resistência a fagocitose, produção de enzimas e toxinas. A faringite é caracterizada Por inflamação local e febre. Linfonodos do pescoço tornam-se inchados e sensíveis, podendo complicar para otite média ou sinusite. Tratamento: antimicrobianos. Complicações Febre reumática: anticorpos formas contra os antígenos do estreptococo reagem de forma cruzada com antígenos dos tecidos do hospedeiro. Glomerulonefrite: danos renais acusados por imunocomplexos circulantes que se depositam nos glomérulos. Escarlatina: quando a cepa S. Pyogenes produz toxina eritrogênica ou vermelhidão. Apresentam língua com aspecto pontilhado, febre alta, no decorrer da doença a pele pode descamar . Otite media: complicações do resfriado comum ou qualquer infecção do nariz ou garganta causa infecção no ouvido médio. Patógenos causam a formação de pus que acumula pressão contra o tímpano e faz com que se torne inflamado e doloroso. Tratamento: Amoxilina e penicilina. Sinusite: infeccao nos seios da dace, podendo vir depois de uma infecção viral como gripe comum ou resfriado. Sintomas: obstrução nasal, secreção nasal, tosse, dor de cabeça, mal estar ou cansaço. Tratamento: antibióticos. Epiglote: infecção bacteriana da epiglote e dos tecidos adjacentes, rapidamente progressiva e pode causar obstrução respiratória. Sintomas:dor de garganta grave, disfagia, febre alta, salivação excessiva e estritor respiratório. Laringite: inflamação da laringe e pode ser causada por infecções, alergias, toxinas como o fumo, e traumática (excesso da utilização da voz). SIntomas: dor de garganta, rouquidao, dispneia, tosse seca e irritativo. Maioria dos casos é viral. Corynebacterium diphtheriae Bacilo gram positivo aeróbico. Difteria - começa com dor de garganta e febre, seguidas de indisposição e edema do pescoço. Pseudo membrana diftérica - bloqueia a passagem de ar para os pulmões. Bactérias não invadem os tecidos mas produzem exotoxina. Essa toxina diftérica produz efeito muito forte podendo ser fatal interfere com a síntese proteica. Difteria cutânea: ulcerações de cura lenta, recobertas por uma membrana cinzenta, infecção em ferimentos ou lesão. Tratamento: antibioticos + antitoxina diftérica. Transmissão pode ocorrer de pessoa a pessoa por secreção respiratória e contato com a pele. Doenças do Trato Respiratório Inferior Borderella pertussis Cocobacilo gram negativo pequeno, aeróbio obrigatório e imóvel. Coqueluche(tosse comprida). Doença grave de ocorrência na infância e é contagiosa. Apresentação Clássica 1. Incubação de 7 a 10 dias. Estágio catarral , estágio paroxístico e estágio convalescença. Prevenção : vacina tríplice - DTP (difteria, coqueluche e tétano). 2,4 e 6 mês de vida. Mycobacterium tuberculosis Agente etiológico: bacilo delgado aeróbio obrigatório, imóvel e não formador de esporos, possui resistência ao ressecamento desinfetantes e antissépticos. Intracelular facultativo. - Não apresenta fatores de virulência clássicos. São bactérias intracelulares facultativas que podem escapar da destruição pelos macrofagos. PATOGÊNESE Sintomas -Tosse por mais de 15 dias. -febre. - sudorese noturna. -falta de apetite - emagrecimento -Dispneia -cansaço fácil. -dor torácica. -rouquidão. Tratamento: Antibióticoterapia durante 6 meses. Pneumonias bacterianas Haemophilus influenzae: cocobacilos gram negativos, anaeróbio facultativo, requerem meios enriquecidos para seu crescimento, agente causador de meningite, otite média, sinusite, bronquite e pneumonia. Fatores de Virulência: cápsula, propriedades antifagociticas, maior tendência em causar infecções invasivas. Endotoxina —> importante fator de virulência. IgA protease que neutraliza IgA e impede a colonização e sobrevivência da bactéria. Pacientes de risco: imunocomprometidos, crianças não imunes. Tratamento: antibiótico terapia, imunização ativa com vacinas conjugadas previne infeções por Hib. 2,4 e 6 meses. Streptococcus Pneumoniae Diplococo gram positivo. causador da pneumonia pneumocócica (típica) Está na microbiota das vias aéreas superiores de 5 a 10% da população. Fatores de Virulência: 1. Evasão da fagocitose: cápsula polissacaridica 2. Colonização (citotóxica) 3. Destruição tecidual mobilização de células inflamatórias para o foco infeccioso. Tratamento: vacina pneumocócica conjugada aos 2,3 e 6 meses. Mycoplasma pneumoniae Ausencia de parede celular, membrana celular contendo esterois, aeróbio estrito, responsável por 20% das pneumonias. PATOGÊNESE : adesão as células do epitélio respiratório, ciliostase (perda das células epiteliais ciliadas.) trato respiratório inferior torna-se contaminado, estimula a migração de células inflamatórias pela liberação de TNF, IL1 e IL6. Tratamento antibióticoterapia
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