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Coleção Ideias em Ação. Ensino de Física Capitulo 6: Saber Preparar atividades capazes de gerar uma aprendizagem efetiva. Capitulo 8: Saber Avaliar. Anna Maria Pessoa de Carvalho (coordenadora da coleção) No capitulo seis, o livro fala sobre como preparar atividades que produzam uma aprendizagem efetiva e que isso deve ser uma prioridade na formação dos professores. Para alcançar este objetivo o autor propõe uma estratégia que consiste em: 1) Identificar as concepções previas dos alunos (conhecimento a priori). 2) Colocar em confronto estas ideias. 3) A partir deste confronto surgimento de ideias cientificamente corretas. 4) Utilização dessas novas ideias em diversos contextos. Entretanto, esta estratégia deve ser aplicada a partir do tratamento de situações problemáticas mediante um trabalho de atividades de pesquisa em grupo ou individual seguindo a seguinte instrução: • A atividade deve propor situações problemáticas que sejam acessíveis e gerem interesse para os alunos. • Deve propor aos estudantes o estudo qualitativo das situações problema (neste momento os alunos começam a explicitar funcionalmente suas ideias). • O professor deve orientar o tratamento científico dos problemas propostos (nesta etapa as ideias previas conflitam com as cientificas permitindo a reformulação de novas hipótese) • Aplicação reiterada dos “novos” conhecimentos em uma variedade de situações (reforçar as novas ideias). No Capitulo oito, o texto vem fazer uma reflexão e um questionamento no papel da avalição no processo de ensino e aprendizagem. Segundo o texto, os professores erram ao avaliar pois incluem nela seus preconceitos e que não há funcionalidade em uma avaliação baseada apenas no julgamento do trabalho do aluno. A avaliação deve ser utilizada como instrumento de aprendizagem o qual permita saber que tipo de ajuda cada estudante precisa para alcançar os resultados desejados. É dever do professor refletir sobre o que é necessário para que o aluno desenvolva, de modo eficiente, o seu conhecimento. Com isso, o educador se torna corresponsável pelos resultados dos alunos. A avaliação também deve ser utilizada na prática docente do professor como ferramenta de melhoria de ensino. Desse modo ela se torna um instrumento efetivo de aprendizagem. O texto aborda temas que realmente precisam de nossa atenção. É muito difícil gerar uma aprendizagem efetiva e significativa sem as estratégias abordadas no texto. As ideais discutidas aqui, de modo geral, vão ao encontro do que discutimos em aula. Como afirma Giordani De Vecchi (1988) e Schnetzler (1992): “...para que o aluno se sinta insatisfeito com sua ideia previa ele precisa se sentir em conflito...” “Em termos de processo de ensino o conflito pode ser instaurado se o professor apresentar situações problemas ao aluno”. No texto do Schnetzler (1992), no modelo de ensino construtivista, ela cita cinco fases que exemplificam perfeitamente as estratégias e instruções que foram abordadas no capitulo seis do texto, são elas: orientação, elicitação, reestruturação, aplicação e revisão. Estas fases foram discutidas amplamente em aula e ratificam o que foi abordado no capítulo. Contudo, para que essas estratégias sejam eficientes, a avaliação tem papel fundamental. Por isso é muito importante o que é aborda no capitulo oito do texto. Diferente do que vemos hoje na maioria das escolas, avaliação deve ser um instrumento de aprendizagem que indique um “norte” para o professor, que o auxilie na tomada de decisão na elaboração das atividades de aula. Através dela o professor pode fazer uma reflexão no que pode ser feito para aumentar a eficiência no processo de construção de uma aprendizagem efetiva, ou seja, é um processo recursivo . Portanto, como afirma Luckesi (2000): “A avaliação, como dissemos é inclusiva e, por isso mesmo, democrática e amorosa. Por ela, por onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente, em busca do melhor. Sempre!” Este é o verdadeiro papel da avaliação! Com isso podemos concluir que saber preparar atividade que gerem uma aprendizagem efetiva e saber avaliar são saberes, que se acoplados, formam uma ferramenta poderosa para construção do conhecimento com nossos estudantes. No entanto, para que isso seja alcançado, demanda dedicação, pesquisa, reflexão, investigação ..., ou seja, muito trabalho. Por isso é imprescindível que o educador esteja capacitado e dispostos, pois sem ele, nada do que foi dito é possível. Aluno: Erick De Oliveira Miranda. Turma: PPE 3 Professor: Nelson Barrelo junior.