Afecções Cardiovasculares dos ruminantes

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05/12/2017
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Profa. Dra. Camila Freitas Batista
AFECÇÕES DO SISTEMA
CARDIOVASCULAR DOS RUMINANTES
SISTEMA
CARDIOVASCULAR
 CASOS CLÍNICOS ASSINTOMÁTICOS
 CARÁTER CRÔNICO VS MANIFESTAÇÃO CLÍNICA AGUDA
 DIAGNÓSTICO TARDIO ...... TRATAMENTO INSATISFATÓRIO
 ORIGEM PRIMÁRIA: AÇÃO DIRETA (ALTERAÇÕES CONGÊNITAS, RPT)
 ORIGEM SECUNDÁRIA (ACIDOSE LÁCTICA METABÓLICA – HIPERCALEMIA -
BRADICARDIA)
 INDIVIDUAIS (ENDOCARDITES, ARRITMIAS, INSUFICIÊNCIA)
 COLETIVAS (RPT, PLANTAS CARDIOTÓXICAS)
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SISTEMA
CARDIOVASCULAR
 DOENÇAS CARDÍACAS SÃO RARAS EM RUMINANTES
 MAIOR FOCO NAS DOENÇAS EXTRA CARDÍACAS
 ANEMIAS
 TROMBOSES E FLEBITES
 TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA
 AVALIAR O REFLEXO DE OUTRAS DOENÇAS NO SISTEMA
CARDIOVASCULAR
 SEPSES
 RETICULO-PERICARDITE TRAUMÁTICA
 VERMINOSES...
FUNÇÕES DO SISTEMA
CARDIOVASCULAR
CORAÇÃO FUNÇÃO DE BOMBEAMENTO DO SANGUE
VASOS SANGUÍNEOS FUNÇÃO DE CONDUÇÃO DO SANGUE
 DIFERENTES VELOCIDADES: ARTÉRIAS > VEIAS > 
CAPILARES
 TRANSPORTE DE O2, NUTRIENTES, HORMÔNIOS, 
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS, EXCRETAS
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R E V I S Ã O A N AT Ô M I C A
S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
C O M P O S I Ç ÃO :
 CORAÇÃO
 VASOS SANGUÍNEOS
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R E V I S Ã O A N AT Ô M I C A
S I S T E M A C A R D I O V A S C U L A R
PULMÕES
ÁTRIO DIREITO
VENTRÍCULO DIREITO
ÁTRIO ESQUERDO
VENTRÍCULO ESQUERDO
DEMAIS TECIDOS
VÁLVULA AÓRTICA
VÁLVULA MITRAL
AORTA
ARTÉRIAS
ARTERÍOLAS
VEIAS CAVAS
VEIAS
VÊNULAS
VÁLVULA TRICÚSPIDE
VÁLVULA PULMONAR
ARTÉRIA PULMONAR VEIAS PULMONARES
MASTITES
PODODERMATITES
RUMINITES
REVISÃO ANATÔMICA
P O S I Ç Ã O C A R D Í A C A
 O CORAÇÃO DOS BOVINOS
POSICIONA-SE 60% OU MAIS A
ESQUERDA DA LINHA MÉDIA DO
TÓRAX.
 ESTENDE-SE DO 2° AO 5° OU 6° EIC
 PERMANECE PRATICAMENTE TODO
SOBRE O MEMBRO TORÁCICO DO
ANIMAL QUANDO ESTE ENCONTRA-SE
EM ESTAÇÃO
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S
S E M I O L O G I A
S I ST EMA C A R D I OVA S C UL A R
HISTÓRICO/ANAMNESE
 CANSAÇO FÁCIL
 PERDA DE DESEMPENHO
 INTOLERÂNCIA AO EXERCÍCIO
 EDEMA DE PEITO
 VEIAS DILATADAS (JUGULAR, MAMÁRIA)
 FRAQUEZA GERAL
 DECÚBITO
 HIPOREXIA/ANOREXIA
 FEBRE RECIDIVANTE
 TAQUICARDIA/TAQUIPNEIA
 MUCOSAS AZULADAS/ESBRANQUIÇADAS
 MORTE SÚBITA
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S E M I O L O G I A
EXAME CLÍNICO DO
SISTEMA CARDIOVASCULAR
EXAME FÍSICO DO SISTEMA
CARDIOVASCULAR
 INSPEÇÃO GERAL DO ANIMAL
 PALPAÇÃO
 AUSCULTAÇÃO CARDÍACA
 PERCUSSÃO CARDÍACA
S I ST EMA C A R D I OVA S C UL A R
EXAMES COMPLEMENTARES
 HEMOGRAMAS
 DOSAGENS DE PROTEÍNAS
 PARACENTESE/PERICARDIOCENTESE
 ELETRO E ECOCARDIOGRAFIA
 US/RX (PEQUENOS RUMINANTES)
E D E M A D E G A N A C H A
I N S P EÇ ÃO G ER A L
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E D E M A D E B A R B E L A
I N S P EÇ ÃO G ER A L
A N A S A R C A
I N S P EÇÃO G E R A L
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P U L S O J U G U L A R +
I N S P EÇÃO/ PA L PAÇ ÃO
S I N A L D E G O D E T +
PA L PAÇ ÃO
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PULSO ARTERIAL
P A L P A Ç Ã O
MAXILAR SAFENA
COCCÍGEA
MEDIANA
PULSO ARTERIAL
P A L P A Ç Ã O
FREQUÊNCIA
BRADISFIGMIA
NORMOSFIGMIA
TAQUISFIGMIA
RITMO
REGULAR
IRREGULAR
INTERMITENTE
TENSÃO
FRACO
NORMAL
FORTE
ALTERNANTE
CELERIDADE
LENTO
NORMAL
RÁPIDO
AMPLITUDE
PEQUENO
NORMAL
AMPLO
PLENITUDE
VAZIO
NORMAL
CHEIO
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AUSCULTA NOS 3°, 4° E 5° EIC DO
LADO ESQUERDO E 3° EIC DO LADO
DIREITO.
ESPÉCIE FC (BPM)
BOVINOS 60 A 80
BUBALINOS 60 A 80
BEZERROS 70 A 110
OVINOS 70 A 80
CAPRINOS 70 A 90
CORAÇÃO
P A L P A Ç Ã O
A U S C U L T A Ç Ã O
CUIDADOS:
BOM ESTETOFONENDOSCÓPIO
LOCAL SILENCIOSO
PACIÊNCIA
PULMÕES
A U S C U L T A Ç Ã O
PONTOS A AVALIAR:
FC
RITMO CARDÍACO
BULHAS (2:4)
RUÍDOS ANORMAIS
FOCOS DE AUSCULTAÇÃO
RUÍDOS ADVENTÍCIOS
P
A M
1° EIC
2° EIC
3° EIC
4° EIC
5° EIC LADO ESQUERDO
LADO DIREITO
T
1° EIC
2° EIC
3° EIC
CORAÇÃO
A U S C U L T A Ç Ã O
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CORAÇÃO
P E R C U S S Ã O
ART. ESCAPULO-UMERAL
ART. UMERO-RADIO-ULNAR
CORAÇÃO
P E R C U S S Ã O
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ELETROCARDIOGRAMA
A
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A
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ALTERAÇÕES CONGÊNITAS
CORAÇÃO ECTÓPICO
FATO R E S P R E D I S P O N E N T E S
FATORES HEREDITÁRIOS
INFECÇÕES MATERNAIS
STATUS NUTRICIONAL
ANOXIA FETAL
INFECÇÕES FETAIS
ALTERAÇÕES CONGÊNITAS
MAIS COMUNS:
 PERSISTÊNCIA DO DUCTO ARTERIOSO
 DEFEITO NO SEPTO VENTRICULAR
 TETRALOGIA E PENTALOGIA DE FALLOT
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• É A A B E RT U R A D O S E P TO
V E N T R I C U L A R Q U E S E PA R A O S D O I S
V E N T R Í C U LO S .
• E T I O LO G I A : C AU S A D ES C O N H EC I DA
( H E R E D I TÁ R I A ) , M A S EN T R E OS
D E F E I TO S C A R D Í AC O S É A M A I S
C O M U M
ALTERAÇÕES CONGÊNITAS
D E F E I TO N O S E P TO V E N T R I C U L A R
 S O P R O H O LO S S I S T Ó L I C O Á S P E R O A U S C U LTA D O E M
A M B O S O S L A D O S D O T Ó R A X , P O N T O D E M Á X I M A
I N T E N S I D A D E L A D O D ; 
 F R Ê M I T O C A R D Í A C O PA L PÁV E L ; 
 D E S D O B R A M E N T O D E 2 ª B U L H A ; 
 D É F I C I T D E C R E S C I M E N T O ; 
 L E TA R G I A ; D I S P N E I A ; I N T O L E R Â N C I A A O E X E R C Í C I O ; 
 S I N T O M A S D E I C C E
 D I S R I T M I A S C A R D Í A C A S ( H I P E R T R O F I A O U I C ) .
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
D E F E I TO N O S E P TO V E N T R I C U L A R
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 É A P E R M A N Ê N C I A D A C O N E X Ã O D O
S I S T E M A A R T E R I A L P U L M O N A R C O M A
A O R TA .
 O B S : N O R M A L > D U C T O S E E S T R E I TA
N A S P R OX I M I D A D E S D O PA R T O E S O F R E
R Á P I D A C O N S T R I Ç Ã O A P Ó S O
N A S C I M E N T O
ALTERAÇÕES CONGÊNITAS
P E R S I S T Ê N C I A D E D U C TO A R T E R I O S O
ALTERAÇÕES CONGÊNITAS
P E R S I S T Ê N C I A D E D U C TO A R T E R I O S O
N Ã O F E C H A M E N T O D O D U C T O , P O D E S E R
I S O L A D O O U C O N C O M I TA N T E A T E T R A L O G I A E
P E N TA L O G I A D E FA L L OT, M A L F O R M A Ç Ã O
A Ó R T I C A , E S T E N O S E P U L M O N A R E D E F E I T O
S E P T O V E N T R I C U L A R .
M A N I F E S TA Ç Õ E S C L Í N I C A S
A U S C U LTA Ç Ã O D E S O P R O M U I T O A G U D O E
C O N T Í N U O ( “ M U R M Ú R I O D E M Á Q U I N A” ) , C O M
P I C O D E I N T E N S I D A D E N O F I N A L D A S Í S T O L E , 
N O S L A D O S E E D , M A I S E L E VA D O N O 3 º / 4 º
E I C E .
I C C
C I A N O S E N A S P O R Ç Õ E S C A U D A I S D O C O R P O .
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• S E C A R A C T E R I Z A M P E L A O R I G E M
B I V E N T R I C U L A R D A A O R TA
( S U P E R P O S I Ç Ã O ) , D E F E I T O S E P TA L
V E N T R I C U L A R , H I P E R T R O F I A D O V D, E
O B S T R U Ç Ã O D O F LU XO A R T E R I A L
P U L M O N A R ; Q UA N D O H Á A S S O C I A Ç Ã O
D E D E F E I T O S E P TA L AT R I A L É
P E N TA LO G I A
ALTERAÇÕES CONGÊNITAS
T E T R A L O G I A E P E N TA L O G I A D E FA L L OT
ALTERAÇÕES CONGÊNITAS
T E T R A L O G I A E P E N TA L O G I A D E FA L L OT
 M A N I F E S TA Ç Õ E S C L Í N I C A S : É O D E F E I T O M A I S C O M U M Q U E
C A U S A C I A N O S E E M G R A N D E S A N I M A I S .
 M U C O S A S O R A L , N A S A L , L Í N G UA , VA G I N A L , E
O C A S I O N A L M E N T E D E F O C I N H O E P E L E ( A N I M A I S D E P E L E
C L A R A ) A Z U L A D A S ( Q UA D R O D E C I A N O S E ) ;
 I N T O L E R Â N C I A A O E X E R C Í C I O ( D I S P N E I A , P I O R A D E C I A N O S E
O U C O L A P S O ) ;
 C R E S C I M E N T O L E N T O ;
 S O P R O H O LO S S I S T Ó L I C O A LT O N O 4 º A O 6 º E I C E 
A S S O C I A D O A F R Ê M I T O PA L PÁV E L .
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PATO F I S I O LO G I A
QUALQUER DOENÇA
ALTERAÇÕES NA VISCOSIDADE
DO SANGUE
S I STE M A CA R DIOVA S CU L A R
MUDANÇAS DA VELOCIDADE DO
SANGUE
PREJUÍZOS A CIRCULAÇÃO
EXTRAVASAMENTO DE LÍQUIDOS PARA
O INTERSTÍCIO
 ANASARCA
 ASCITE
HIDROTÓRAX
 HIDROPERICÁRDIO
 ETC.
D IMINUIÇÃO DA V ISCOSIDADE
INFLAMATÓRIOS:
EDEMAS QUENTES E DOLOROSOS CIRCULATÓRIOS:
EDEMAS FRIOS E INDOLORESPATO F I S I O LO G I A
C A R AC T E R Í ST I C A S D O S E D E M A S
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A NEMIAS EM
RUMINANTES
ANEMIA VERMINÓTICA
ANEMIA HEMORRÁGICA
ANEMIA HEMOLÍTICA
ANEMIAS NUTRICIONAIS
HAEMONCHUS CONTORTUS, ENTRE OUTROS
HEMATÚRIA ENZOÓTICA, INTOXICAÇÕES POR
TREVO E WARFARIN
TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA, LEPTOSPIROSE,
VENENO CROTÁLICO
CARÊNCIAS NUTRICIONAIS (B12, COBALTO)
C L A S S I F I C AÇ Õ ES
ANEMIA
VERMINÓTICA
ETIOLOGIA: HAEMONCHUS CONTORTUS E OUTROS.
O ANIMAL ACOMETIDO PERDE SANGUE POR HEMORRAGIA
ABOMASAL E POR HEMATOFAGIA VERMINÓTICA AGRAVANDO A
HIPOPROTEINEMIA.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: EMAGRECIMENTO, MUCOSAS
PÁLIDAS E EDEMAS.
DIAGNÓSTICO: COPROPARASITOLÓGICO + MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
TRATAMENTO: APLICAÇÃO DE ANTIHELMÍNTICOS + TERAPIA DE
SUPORTE
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TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA
HEMOPARASITOSE CAUSADA POR UM PROTOZOÁRIO (BABESIA BOVIS,
BABESIA BIGEMINA) E UMA RICKETTSIA (ANAPLASMA MARGINALE) AMBOS
PARASITOS DE ERITRÓCITOS.
P R E D I S P O S I Ç Õ E S
A DOENÇA SE MANIFESTA QUANDO:
 O ANIMAL ENTRA EM CONTATO COM O PARASITA PELA
PRIMEIRA VEZ.
 QUANDO FICAM MUITO TEMPO SEM CONTATO COM O
CARRAPATO (RHIPICEPHALUS (BOOPHILUS) MICROPLUS).
 OU QUANDO OS ANIMAIS ENCONTRAM-SE MUITO
DEBILITADOS POR OUTROS FATORES.
TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA
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TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA
M A N I F E S T A Ç Õ E S C L Í N I C A S
ANEMIA HEMOLÍTICA
ANEMIA AUTOIMUNE
Babesia bigemina
Babesia bovis
Anaplasma marginale
HEMOGLOBINEMIA HEMOGLOBINÚRIA
HIPERBILIRRUBINEMIA ICTERÍCIA
ESTASE
CIRCULATÓRIA
CID
LESÕES
NERVOSAS
BABESIA BOVIS
MORTE
TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA
D I A G N Ó S T I C O
 PESQUISA DE HEMATOZOÁRIOS NO SANGUE PERIFÉRICO (FASE FEBRIL) OU ELISA
ANAPLASMA MARGINALE BABESIA BIGEMINA
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T R A T A M E N T O
 TETRACICLINAS (20 A 30MG/KG/PV) DOSE ÚNICA A 3 DIAS
 DIAMINAZINE ACETURATO (3 A 8 MG/KG/PV) DOSE ÚNICA
 DIPROPIONATO DE IMIDOCARB (3 MG/KG/PV) IM DOSE ÚNICA
 TRATAMENTO DE SUPORTE (ANTITÉRMICO)
 TRANSFUSÕES DE SANGUE
 PREMUNIZAÇÃO: ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DA DOENÇA CLÍNICA
TRISTEZA PARASITÁRIA BOVINA
T R A T A M E N T O
DOENÇAS VALVARES
AFECÇÕES DECORRENTES DE ALTERAÇÕES DEGENERATIVAS; INFECÇÃO (ENDOCARDITE OU MIOCARDITE
BACTERIANA OU VIRAL); INFLAMAÇÃO; TRAUMATISMO, RUPTURA DE UMA CÚSPIDE OU DE CORDOALHAS
TENDÍNEAS MANIFESTANDO-SE POR SOPRO CARDÍACO PROEMINENTE NA VÁLVA ACOMETIDA
E N D O C A R D I T E
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 CAUSAS PREDISPONENTES:
ABSCESSOS PODAIS, RUMENITE,
ABSCESSOS RETICULARES, OUTROS
PROCESSOS SÉPTICOS QUE
PROMOVAM BACTEREMIA.
DOENÇAS VALVARES
E N D O C A R D I T E
• SOPRO
 LESÃO EM TRICÚSPIDE E MITRAL: SOPRO PRINCIPALMENTE SISTÓLICO
 LESÃO EM PULMONAR E AÓRTICA: SOPRO DIASTÓLICO, SISTÓLICO OU
AMBOS.
• TAQUICARDIA OU MANIFESTAÇÕES DE IC (TAQUICARDIA,
DISTENSÃO VENOSA DE JUGULAR, EDEMA SUBCUTÂNEO, E ASCITE.
• AUMENTO DA ÁREA DE AUSCULTAÇÃO CARDÍACA.
• SE HOUVER REGURGITAÇÃO DE TRICÚSPIDE, HAVERÁ PULSAÇÃO DE
JUGULAR.
• TAQUIPNEIA, FEBRE RECIDIVANTE, ANOREXIA, PERDA DE PESO.
• EVIDÊNCIA DE INFECÇÃO (CLAUDICAÇÃO, ARTICULAÇÕES
TUMEFEITAS, TOSSE, PNEUMONIA, HEMATÚRIA OU PIÚRIA,
MASTITE, QUEDA NA PRODUÇÃO).
DOENÇAS VALVARES
E N D O C A R D I T E – M A N I F E S T A Ç Õ E S
C L Í N I C A S
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 PROGNÓSTICO: RESERVADO A MAU
 TRATAMENTO:
 ANTIBIÓTICOS POR LONGO PERÍODO, INDICADA ASSOCIAÇÃO DE PENICILINA E
AMINOGLICOSÍDEO.
 ASPIRINA: 100 MG/KG/DIA
 HEPARINA: 30 U, VIA SC, BID.
 DIURÉTICOS (EM SOBRECARGA DE VOL E ICC): FUROSEMIDA 0,5 A 1MG/KG
 DIGOXINA (MELHORA A CONTRATILIDADE):
 POR VIA IV: DOSE DE ATAQUE = 22 ΜG/KG
 DOSE DE MANUTENÇÃO = 11 ΜG/KG, TID;
 OU INFUSÃO 0,86 ΜG/KG/H.
DOENÇAS VALVARES
E N D O C A R D I T E – P R O G N Ó S T I C O E
T R A T A M E N T O
DOENÇAS CARDÍACAS
É A INFLAMAÇÃO DA PAREDE DO MIOCÁRDIO, CAUSADA POR BACTÉRIAS, VÍRUS OU PARASITAS; OU
MOLÉSTIA TROMBOEMBÓLICA CAUSADA POR ESTES ORGANISMOS.
M I O C A R D I T E
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 MUITAS VEZES PASSA DESAPERCEBIDA
 FEBRE
 TAQUICARDIA
 AUSCULTAÇÃO DE RITMO DE GALOPE OU SOPRO CARDÍACO DE
INSUFICIÊNCIA DA VALVA TRICÚSPIDE OU MITRAL
 DISTENSÃO DA JUGULAR
 EDEMA PERIFÉRICO
 MIALGIA
 RELUTÂNCIA EM SE MOVIMENTAR
DOENÇAS CARDÍACAS
M I O C A R D I T E – M A N I F E S T A Ç Õ E S C L Í N I C A S
DOENÇAS CARDÍACAS
É UMA DOENÇA SUBAGUDA OU CRÔNICA DO MIOCÁRDIO VENTRICULAR. CARDIOMIOPATIA DILATADA É A
ÚNICA COM SIGNIFICADO EM GRANDES ANIMAIS.
C A R D I O M I O P A T I A
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 ASSOCIADA À DILATAÇÃO VENTRICULAR,
AUMENTO NA MASSA VENTRICULAR, E
QUEDA NA FUNÇÃO SISTÓLICA
 ASSOCIADA À INGESTÃO DE MONENSINA
(ATB), LASALOCID (ATB), GOSSIPOL
(PIGMENTO DO ALGODÃO), CASSIA
OCCIDENTALIS E PHALARIS SP.
 DEFICIÊNCIA DE VITAMINA E E SELÊNIO,
 DEFICIÊNCIA DE COBRE
 EXCESSO DE MOLIBIDÊNIO, E/OU ELEVADA
INGESTÃO DE SULFATOS (DEFICIÊNCIA
SECUNDÁRIA DE COBRE);
 NEOPLASIA INFILTRATIVAS
(LINFOSSARCOMA OU FIBROSSARCOMA).
DOENÇAS CARDÍACAS
C A R D I O M I O P A T I A
 CARDIOMIOPATIA DILATADA:
 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (EDEMA
PERIFÉRICO E DISTENSÃO OU PULSAÇÕES
VENOSAS JUGULARES)
 TAQUICARDIA, RITMO DE GALOPE
 SONS CARDÍACOS ABAFADOS, OU DISRITMIA
CARDÍACA
 SOPROS CARDÍACOS DE INSUFICIÊNCIA
VALVULAR TRICÚSPIDE OU MITRAL
 SONS RESPIRATÓRIOS AUMENTADOS E
TAQUIPNEIA
 A PERCUSSÃO DO TÓRAX REVELA LÍQUIDO
PLEURAL OU PERICÁRDICO, ÁS VEZES
ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA (HIPERPNÉIA,
DISPNÉIA E PRESENÇA DE ESPUMA
SANGUINOLENTA NAS NARINAS),
 SÍNCOPE, DIARREIA, ANOREXIA, QUEDA NA
PRODUÇÃO, DESLOCAMENTO DE ABOMASO E
MORTE SÚBITA.
DOENÇAS CARDÍACAS
C A R D I O M I O P A T I A – M A N I F E S T A Õ E S
C L Í N I C A S
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 PROGNÓSTICO:
 MAU, RECUPERAÇÃO POUCO USUAL.
 TRATAMENTO:
 TERAPIA DO AGENTE ETIOLÓGICO,
 CONTROLE DAS COMPLICAÇÕES (DISRITMIAS, ICC, OU CHOQUE),
 MANTER ANIMAL EM REPOUSO.
 CARDIOMIOPATIA DILATADA:
 AGENTES INOTRÓPICOS POSITIVOS (DIGOXINA),
 DIURÉTICOS,
 REPOUSO,
 SE NECESSÁRIO REMOÇÃO DO LÍQUIDO PLEURAL OU ABDOMINAL.
 DESIDRATAÇÃO, DESEQUILÍBRIO ACIDOBÁSICO E ELETRÓLITOS DEVEM SER CORRIGIDOS ANTES
DA TERAPIA PELA DIGOXINA.
DOENÇAS CARDÍACAS
C A R D I O M I O P A T I A – P R O G N Ó S T I C O E
T R A T A M E N T O
DOENÇAS CARDÍACAS
INFLAMAÇÃO OU INFECÇÃO DO PERICÁRDIO, QUE PODE SER DE ORIGEM INFECCIOSA OU TRAUMÁTICA
(RETICULOPERICARDITE TRAUMÁTICA) PERICARDITE É A INFLAMAÇÃO DO PERICÁRDIO, RESULTANDO NO
ACÚMULO DE LÍQUIDO E/OU EXSUDATO ENTRE OS PERICÁRDIOS VISCERAL E PARIETAL.
P E R I C A R D I T E
05/12/2017
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 CAUSAS:
 TRAUMATISMO (PENETRAÇÃO DE OBJETOS
ESTRANHOS INGERIDOS OU POR
FERIMENTOS EXTERNOS),
 DISSEMINAÇÃO HEMATÓGENA
(SEPTICEMIA) DE INFECÇÃO,
 EXTENSÃO DA INFECÇÃO A PARTIR DO
PULMÃO OU PLEURA,
 INFECÇÕES VIRAIS
 NEOPLASIA;
 IDIOPÁTICA, CARACTERIZADA POR
EXSUDATO INFLAMATÓRIO ASSÉPTICO
DOENÇAS CARDÍACAS
P E R I C A R D I T E
• MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
• FEBRE, DEPRESSÃO, 
• ANOREXIA, PERDA DE PESO, 
• EDEMA PERIFÉRICO, 
• DISTENSÃO E PULSAÇÕES VENOSAS
JUGULARES, 
• TAQUIPNEIA OU DISPNEIA, 
• MUCOSAS CONGESTAS, AZULADAS, 
• TPC PROLONGADO, 
• PULSO ARTERIAL DÉBIL. 
• NA AUSCULTAÇÃO: 
• RITMO DE GALOPE, TAQUICARDIA
• SONS CARDÍACOS ABAFADOS
• AUSÊNCIA DE SONS PULMONARES NA PORÇÃO VENTRAL DO TÓRAX; 
DORSALMENTE OS SONS PULMONARES SÃO MAIS ELEVADOS QUE O NORMAL. 
• SONS “ESPIRRADOS/RUÍDO DE CHAPISCO” SÃO AUDÍVEIS NA ÁREA DE
AUSCULTAÇÃO CARDÍACA, SONS REFERIDOS COMO “MURMÚRIO DE MÁQUINA
DE LAVAR” ESSE SOM É ATRIBUÍDO AO ACÚMULO DE GASES E LÍQUIDOS NO
PERICÁRDIO. 
• O EXAME ABDOMINAL REVELA ASCITE.
DOENÇAS CARDÍACAS
P E R I C A R D I T E
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 PERICARDITE TRAUMÁTICA: 
 DIRIGIDO PARA O SALVAMENTO DO ANIMAL OU SOBREVIVÊNCIA
EM CURTO PRAZO, ATÉ A PARIÇÃO
 REPETIDAS DRENAGENS POR PERICARDIOCENTESE OU
RESSECÇÃO DA QUINTA COSTELA, LAVAGEM OU
PERICARDIECTOMIA
 PROGNÓSTICO MAU
 PERICARDITE NÃO TRAUMÁTICA: PERICARDIOCENTESE COM OU SEM LAVAGEM E INFUSÃO LOCAL
DE ANTIBIÓTICOS
 AS DISRITMIAS CARDÍACAS OCORREM NO PROCEDIMENTO
TERAPÊUTICO
DOENÇAS CARDÍACAS
P E R I C A R D I T E - T R A T A M E N T O
 TERAPIA DE APOIO: 
 ANTIBIÓTICOS DE AMPLO ESPECTRO
 AINES
 DIURÉTICOS REDUZEM O EDEMA PERIFÉRICO, PORÉM REDUZEM
MAIS O RETORNO VENOSO E A PRÉ-CARGA RESULTANDO EM
MAIOR COMPROMETIMENTO DO DÉBITO CARDÍACO E
DETERIORAÇÃO DA IC.
DOENÇAS CARDÍACAS
P E R I C A R D I T E - T R A T A M E N T O