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Anamnese Sinais clínicos específicos: • Cansaço, fraqueza, colapso, intolerância ao exercício, queda de performance esportiva; Sinais clínicos inespecíficos • Problemas de desenvolvimento – relacionados a potros que não crescem, ou crescem menos que o comum – relacionado a problemas cardíacos congênitos; • Tosse, taquipneia, taquicardia • Edema: peito, membros, porção ventral do abdômen; • Decúbito; • Perda de apetite; • Abdução de membros torácicos – ele abre os membros anteriores, fica afastado do tórax; • Dilatação/distensão da veia jugular; • Alteração das mucosas; • Morte súbita. Exame específico do sistema cardiovascular e hematopoiético Exame físico: • Inspeção - TPC: avaliação da circulação periférica • Auscultação – lado direto: válvula tricúspide / lado esquerdo: aorta pulmonar e ventral • Palpação > veias e artérias – • alterações em jugular Exame complementares • Ecocardiografia • Ecocardiografia com doppler • Eletrocardiograma • Hemograma Afecções do sistema cardiovascular • Congênitas - defeitos do septo ventricular e atrial - ducto arterioso patente - tetralogia de fallot • Trombose arterioiliaca • Tromboflebite • Arterite verminótica • Intoxicação por ionóforos Congênitas: São incomuns, sem causas definidas... • Defeitos de septo – atrial ou ventricular (mais comum ventricular) • Ducto arterioso persistente • Tetralogia de Fallot – mais diagnosticada Semiologia e afecções do sistema cardiovascular e hematopoiético em equinos Trombose aortoilíaca - Incomum, mas grave - Final da aorta e proximal das artérias ilíacas - Oclusão parcial ou total * tecido fibroso, trombo * strongylus vulgaris, infecção sistêmica, vasculite, embolia - Claudicação unilateral de MP, ataxia ou colapso Diagnóstico: Ultrassonografia Prognóstico reservado Tratamento: Anticoagulantes, trombectomia Tromboflebite Muitas vezes iatrogênica Veia jugular Edema, calor enrijecida, sem fluzo Edema de cabeça e vasodilatação Diagnóstico: Inspeção, palpação, US Tratamento: AINE, massagem, pomada com heparina Arterite verminótica Strongylus vulgaris L4 Artéria aorta e mesentérica cranial Diagnóstico: ultrassonografia Tratamento: vermífugo Intoxicação por ionóforos Coccidiostáticos: monensina, salinomicina Equinos muito sensíveis Acidental – ração de aves e ruminantes Sinais variaveis e dose- dependentes Morte súbita em 12-36h Arritmia, necrose do miocárdio Afecções do sistema hematopoiético Anemia infecciosa equina Babesiose – Piroplasmose Erliquiose Granulocitica Equina Linfangite *Transfusão de sangue total Anemia infecciosa equina Vírus (gen. Lentivírus família Retroviridae) Transmissão por mosquitos, moscas, mutucas, instrumental, transplacentária, leite, sêmen Aguda Crônica Febre até 40,5°C, inapetência ou anorexia, letargia (1 a 7 dias) Muitos equídeos não mostram sinais clínicos Sem tratamento > notificação obrigatória > eutanásia Controle e prevenção Exame obrigatório para trânsito: AGID ou ELISA Validade: 180 dias no RS 60 dias fora do RS Babesiose – nutaliose ou piroplasmose Protozoário que parasita a hemácia Anemia hemolítica Thlleria equi = babesia equi Babesia caballi A infecção aguda incialmente apresenta sinais inespecíficos de febre alta, letargia, anorexia, edema periférico e petéquias nas mucosas. A medida que a infecção progride, o cavalo pode apresentar sinais de hemólise, incluindo membranas mucosas ictéricas ou pálidas, taquicardia, taquipneia, fraqueza e pigmentúria. Tratamento: IMIDOCARB Theileria equi – 4 doses a cada 72h (4mg/kg IM) Babesia caballi – 2 a 3 dias SEGUIDOS (2mg/kg IM) Erliquiose Granulocitica Equina > Anaplasmose Granulocítica Equina > Anaplasmose phagocytophilum Bactérica gram negativa Intracelular obrigatório Zoonose Sazonal Vetor carrapatos ixodes Roedores são reservatórios 1969 – 1° caso descrito, EUA Sinais clínicos Febre alta, depressão, anorexia parcial, edema de membros, petéquias, icterícia, ataxia, relutância ao movimento. Trombocitopenia, leucopenia e anemia leve Dura de 3 a 16 dias Doença autolimitante Sinais mais severos >4 anos Potros até 1 ano > febre Diagnostico: Esfregaços corados com Giemsa ou Wright > corpúsculos de inclusão em neutrófilos e eosinófilos IFI > 50% positivos em áreas endêmicas PCR mortalidade é rara Necropsia > hemorragias petequiais e equimóticas com presença de edema Histopatologia > inflamação em pequenas artérias e veias, inflamação leve vascular e intersticial nos rins, coração, cérebro e pulmões. Tratamento: Oxitetraciclina 7mg/kg, SID ou BID Tratamento suporte Linfangite Linfangite ulcerativa – evolui para abcessos (Corynebacterium sp.) Mais comum no membro posterior – edema, dor, evolui para fibrose rapidamente (7 dias) Tratamento: Hidroterapia, massagem, bandagem, movimentar, AINE, corticoide, DMSO. Ulcerativa > ATB Transfusão de Sangue Total Sangue ideal: negativo para tipos Aa e Qa 7 sistemas (A, C, D, K, P, Q e U) Cada um possuindo vários subgrupos Os antígenos Aa e Qa são potencialmente imunogênicos Um doador deve, portanto, não ser apenas negativo para estes antígenos, como também não possuir anticorpos coootnra estes (não ter sido sensibilizado). Sumarizar Numerar Analisar Perguntar Planejar Selecionar