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Nome: Mariana Ribeiro de Amorim Cabral Matéria: Organização do Estado e Poderes Matrícula: 20201105024 Professor: Mariana de Freitas Rasga Curso: Administração Segundo art. 24, VIII, da CF/88, a lei estadual que estabelece regras para a cobrança em estacionamento de veículos não se trata sobre Direito Civil, mas sim sobre Direito do Consumidor, assunto que é de competência concorrente entre União e Estados/DF. À vista disso, o Estado-membro poderia legislar sobre o tema. Verifica-se que a supradita lei estabelece um controle de preços, logo viola o princípio constitucional da livre iniciativa (art. 170). A princípio, tantos as leis estaduais como as municipais que estabeleçam regras de cobrança fracionada em estacionamentos são consideradas inconstitucionais. Dessa forma, não muda nada o fato de a lei ser municipal ou estadual, entretanto, a lei citada anteriormente é constantemente questionada por muitos consumidores e cidadãos brasileiros. Com efeito, não é a primeira vez que Unidades da Federação aprovam projeto de lei proibindo ou limitando cobrança de estacionamento em áreas particulares como: shopping centers, supermercados, hospitais e até em estabelecimentos de ensino. Entretanto, o problema a ser enfrentado pelos operadores do Direito reside na análise do sistema de competência constitucional de todos os entes da federação brasileira. De acordo com a União nos termos do art. 22, I, da CF/88, a lei é formalmente inconstitucional, isso uma vez que, as regras sobre estacionamento de veículos inserem-se no campo do Direito Civil e a competência para legislar sobre este assunto. Portanto, foi declarado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a inconstitucionalidade de lei paranaense que estabelecia regras para a cobrança em estacionamentos. A decisão foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4862, ajuizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Para a confederação, a lei questionada pretende ainda legislar sobre matéria de direito civil que, nos termos do artigo 22, inciso I, da Constituição Federal, é de competência privativa da União.