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resumo PSICODIAGNÓSTICO ESTACIO

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FUNDAMENTOS DO PSICODIAGNÓSTICO
1. Distinção entre avaliação psicológica e psicodiagnóstico
· Avaliação psicológica -> + ampla, aplicação em várias áreas – org. escolar, etc.
· Psicodiagnóstico -> enfoque clínico 
· Testes estão presentes na avaliação psicológica e psicodiagnóstico
· Psicodiagnóstico - outros instrumentos além dos testes
2. Definição da avaliação psicológica abordar dados psicológicos de forma sistemática e científica orientada para a resolução de problemas.
3. Origem psicologia clínica e tradição médica – Lighter Witmer – 1896
4. Demanda de psicodiagnóstico instituições, escolas, clínicas e consultórios particulares
· Também podem ser encaminhados por médicos, escolas, juizados, advogados, ou ainda buscar espontaneamente
5. Solicitação de quem encaminha É feito a solicitação da avaliação psicológica e então o psicólogo faz a avaliação. 
· Muitas vezes devolve dados que não são pertinentes devido a dificuldade do psicólogo de entender a demanda
6. Definição do psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo utiliza técnicas e testes psicológicos – ind. ou grupal – para:
· entender problemas sob pressupostos teóricos
· identificar e avaliar aspectos específicos 
· classificar o caso e prever o curso possível e comunicar os resultados
7. É Científico levantamento prévio de hipóteses confirmadas ou inferidas através de passos pré- determinados com objetivos precisos.
8. Limitado no tempo contrato de trabalho é estabelecido entre o psicólogo e o cliente ou responsável a partir do momento que os dados inicialmente coletados possibilitem estabelecer um plano de avaliação – estabelecer o n° de sessões necessárias.
9. Plano de avaliação estabelecido com base nas hipóteses iniciais o psicólogo saberá a metodologia que vai empregar
10. Preparo e conhecimento do psicólogo 
· instrumentos necessários para a avaliação;
· levantamento de hipóteses e seleção de técnicas
· atender objetivos que dependem das hipóteses levantadas. Que podem ser um ou + de um.
11. A partir dos testes selecionados (dados que devem ser inter relacionados com as informações da história clínica, história pessoal, ou outros dados):
· Permitirá a seleção e integração conforme os objetivos do psicodiagnóstico – nível de inferência que deve ser alcançado.
· Resultados – comunicados a quem de direito para subsidiar decisões ou recomendações
12. Objetivo de classificação simples ex: medir inteligência. Resultados quantitativos classificados sumariamente.
13. Objetivo descritivo identificar e explicitar o funcionamento das funções do ego – realizado em clínicas psiquiátricas
14. Objetivo de classificação nosológica psiquiatras sozinhos ou em conjunto com psicólogos -- facilitar a comunicação entre os profissionais.
15. Objetivo de diagnóstico diferencial investigar inconsistências/ irregularidades do quadro sintomático e/ou dos resultados dos testes para diferenciar categorias nosológicas, níveis de funcionamento etc. Ex: determinar se é uma psicose ou neurose, ou ainda se é borderline, grau de psicose etc.)
· Conhecimento de psicopatologia e das técnicas de psicodiagnóstico.
16. Objetivo da avaliação compreensiva + global, para determinar o nível de funcionamento da personalidade, as funções do ego e a capacidade de insight
· indicação terapêutica, prognóstico e indicação terapêutica. 
17. Objetivo de entendimento dinâmico analisar as dificuldades do sujeito em profundidade, a história do desenvolvimento, fatores psicodinâmicos, identificar conflitos para compreender o caso com base em um referencial teórico.
· Requer: Entrevistas psicológicas muito bem realizadas
· Uma combinação – com objetivos de classificação nosológica e de diagnóstico diferencial 
18. Objetivo de prevenção identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer estimativas da força e fraqueza do ego e da capacidade de enfrentar situações novas , difíceis, conflituosas ou ansiogênicas. Pode servir de base para triagem e para programas preventivos de saúde mental.
19. Objetivo de prognóstico Classificação nosológica
· Psicólogo pode contribuir para indicar condições que influenciem o curso da “doença”.
20. Objetivo de perícia forense resolver questões relacionadas a “sanidade” ou competência para o exercício de funções, avaliação da incapacidade por comprometimento psicopatológico e etiologia podem propiciar atos ilícitos (contra a lei).
21. Psicólogo perceber se o que surge nos testes pode se estender para a vida cotidiana; bastante ansiógeno para o psi.
· Os objetivos podem variar de acordo com a simplicidade ou complexidade das questões propostas - hipóteses
22. Psicólogo clínico - realizar levantamentos simples (medida de inteligência)
· psicometrista – não deve todavia perder a pessoa e portanto não se restringe a um papel tão simples – identificar forças e fraquezas no funcionamento intelectual do sujeito – 
23. Exame do estado mental do paciente não requer grandes avaliações – realizados não somente por psicólogos em clínicas psiquiátricas – dados resultantes deste exame mais a história clínica, e história pessoal – classificação nosológica – paciente não é testável – julgamento clínico – presença ou não de sintomas que configuram doença mental
24. Psicodiagnóstico – não se restringe a conferir quais os critérios diagnósticos que são identificáveis no caso.
25. O psicodiagnóstico pode ser realizado:
· Pelo psicólogo, pelo psiquiatra, com vários objetivos. Mas só o psicólogo pode excecutar o da classificação simples
· Psicólogo clínico – exclusivamente – modelo psicológico – instrumentos privativos do psicólogo
· Equipe multiprofissional – desde que cada profissional use seu próprio modelo 
OBJETIVOS E ETAPAS DO PSICODIAGNÓSTICO
· Estudo profundo da personalidade ((Clínico))
· Concepção de personalidade
· Aspecto consciente e inconsciente
· Dinâmica interna
· Ansiedades básicas mobilizam 
· Mecanismos de defesa + primitivas ou mais evoluídas 
· Cada indivíduo possui uma configuração única e inconfundível de personalidade
· Nível ou tipo de inteligência que pode ou não estar comprometida pelos aspectos emocionais 
· Emoções e impulsos mais intensos ou mais moderados – controle mais ou menos adequados 
· Eros e tanatos lutam por uma primazia no ser humano 
· Sadismo e masoquismo estão sempre presentes 
· Narcisismo pode ser: baixo demais, adequado ou alto demais – grau de submissão, maturidade ou onipotência demonstrado.
· As qualidades depressivas e esquizóides base da personalidade podem ser razoáveis – sofrer aumento - conflito – atrapalha ou altera o desenvolvimento do indivíduo 
· As defesas usadas podem ou não ser benéficas – dependendo do contexto, sem o serem em si mesmas
· Sobre a estrutura esquizóide ou depressiva se instalam estruturas defensivas de tipo obsessivo, fóbico ou histérico.
· fatores hereditários e constitutivos – papel importante – abrir-se à outras possibilidades além da história do ind. 
· Contexto sócio-cultural e familiar – lugar importante no estudo da personalidade de um indivíduo
· Estudo da personalidade – estudo de pelo menos três gerações – contexto étnico-sócio-cultural
· Este é o enfoque atual para todas as patologias. 
· Importante – saber para que,
· Qual é o objetivo do psicodiagnóstico que será realizado
· Analisar a demanda – “me mandaram”
· “Estou curioso”
· Esclarecer com quem consulta qual o motivo manifesto e mais consciente para poder intuir qual o motivo latente
· Dedicar a isto o tempo necessário e não iniciar o psicodiagnóstico para atender a curiosidade 
1ª etapa - Entrevistas iniciais
· Objetivos (“o problema”, motivos explícitos e implícitos da procura de atendimento que justificam a avaliação)
· Sinais e sintomas evidentes
· Contrato; enquadre, normas, papéis, tempo, lugar 
· Rapport (vínculo de confiança)
· Anamnese (Informações de história de vida, história médica e contexto atual )
· Formulação das perguntas iniciais (a partir da história de vida)
· Levantamento de hipótese inicias 
2ª etapa - Planejamento
· Escolha das técnicas (entrevistas, testespsicológicos) a serem aplicadas: de acordo com a idade, o histórico, os objetivos e com as hipótese iniciais,
· Seqüência, tempo, materiais e espaço físico necessários
· Outros exames a serem solicitados: neurológico, fono, pedagógico, psiquiátrico, clinico, etc.
3ª etapa - Administração das Técnicas
· Realização do planejamento
4ª etapa - Estudo do material coletado
· Levantamento, análise, interpretação e integração dos dados;
· Conclusões (respostas as perguntas iniciais, resposta aos objetivos iniciais, confirmação, ou não, das hipóteses iniciais) ;
· Diagnóstico e prognóstico; Classificação diagnóstica (quando necessário) produção do laudo;
5ª eptapa - Comunicação dos resultados
· Entrevista devolutiva;
· Documentos escritos;
· Laudos, pareceres, atestados (se necessário, depende dos objetivos 
 
PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO
PSICODIAGNÓSTICO
· Paciente busca auxílio em um momento muito particular de sua vida, quando foi rompido seu status quo psíquico e, sozinho, não consegue mais lidar com a situação que pode ser sua ou de outra pessoa (filho)-> Momento de crise -> Ele ou alguém (escola/médico) já percebeu -> deve ser observado antes de se iniciar uma pesquisa exaustiva sobre toda a história do paciente: ele está em crise!
· O equilíbrio psíquico que a pessoa tinha era mantido por certas crenças acerca de si mesmo ou do mundo -> agora algo está em desacordo com elas -> esse desacordo pode ser acompanhado de sentimentos de dor e ansiedade, que tendem a despertar temores antigos e tornar ainda mais difícil sua condição interna atual(Ancona-Lopez,1995) => Daí a atitude continente e empática do diagnosticador, com disposição para escutar e incluir o paciente no processo, estimulando-o a participar ativamente do trabalho.
· Visa identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico, com foco na existência ou não de psicopatologia ou na tentativa de resolução do problema apresentado.
· Sem fantasias de onipotência do psicólogo e impotência do paciente.
· Psicodiagnóstico X Psicoterapia
· Recupera-se de época de crise e descrédito.
· Surge ancorado no modelo médico: derivado da psicologia clínica, introduzida por D. Witmer (1896) e criada sob a tradição da psicologia acadêmica e da tradição médica.
· Paternidade atribuída a Galton (introduziu o estudo das diferenças individuais), Cattell (criador dos primeiros testes mentais), Binet (propôs utilização do exame psicológico como coadjuvante da avaliação pedagógica.
· No modelo médico, o cliente era considerado como objeto e tudo que não tivesse a ver com a aplicação do teste “afetava” o trabalho => prestação de contas a outro profissional.
· Continua ligado ao modelo médico até o início do século passado ganhando força com o desenvolvimento da psicometria, da biologia e da divisão dos transtornos psiquiátricos em orgânicos e funcionais (ênfase nas classificações nosológicas).
· Com a difusão da psicanálise, busca-se nela sua identidade: transferindo a dinâmica do processo psicanalítico para o processo do psicodiagnóstico => aproxima mais do cliente, mas supervaloriza a técnica da entrevista, deixando os testes para 2º plano e aumentando o tempo de avaliação.
· O processo psicodiagnóstico tem características específicas: tempo limitado para entrevista e aplicação de técnicas e testes que facilitem o diagnóstico, que é feito embasado num modelo teórico específico.
Finalidades do Psicodiagnóstico:
· Diagnóstico(sem rótulos): primeira e principal finalidade => envolve testes e entrevistas => permite extrair conclusões para prever o vínculo terapêutico, momentos mais difíceis do tratamento, riscos de deserção.
· Avaliação do tratamento: o andamento do tratamento (re-testes), observando os avanços, impasses ou prevendo altas.
· Como meio de comunicação: favorece a tomada de insight, contribuindo para que aquele que consulta adquira a consciência de seu sofrimento para aceitar cooperar na consulta, ou perca certas inibições, possibilitando um comportamento natural.
· Na investigação: para criar novos instrumentos de exploração da personalidade, planejar a investigação para o estudo de uma determinada patologia, algum problema trabalhista, educacional ou forense.
Visa objetivar o subjetivo e envolve:
· Diagnóstico: base de um bom trabalho em qualquer área psicológica => imprescindível para se saber o que ocorre e suas causas (queixa) e pode ser realizado apenas com entrevistas. O psicodiagnóstico é diferente de um diagnóstico psicológico pois envolve um estudo mais profundo da personalidade e a utilização de técnicas e testes psicológicos => esclarece-se o motivo manifesto e intui-se o latente.
· Prognóstico
· Direcionamento ou Encaminhamento Terapêutico
Aplicações
· O psicodiagnóstico é um estudo profundo da personalidade do ponto de vista clínico.
O Processo
· Da solicitação da consulta ao 1º encontro
· Entrevista Inicial => Enquadramento 
· Planejamento dos instrumentos diagnósticos
· Aplicação das técnicas => sem rigidez
· Estudo do material colhido => correlacionar os diferentes instrumentos utilizados entre si e com a história de vida do indivíduo e da família => buscar convergências e recorrências dentro do material.
· Devolução Oral: cuidado com a onipotência do psicólogo e com a ansiedade dos integrantes do processo, dando espaço para o cliente e para suas reações.
· Informe escrito, devolvido caso seja solicitado. 
Enquadramento:
1. Varia de conforme profissional, suas características pessoais e também conforme características do consultante => adapta-se a cada caso => não deve ser feito sobre as bases dos aspectos infantis do terapeuta e cliente
2. Esclarece papéis, objetivos e limites
3. Lugar e horário, freqüência dos encontros e duração do processo
4. Honorários
5. Tempo de duração do psicodiagnóstico: Longo(insegurança do psicólogo) / Curto (onipotência)
PSICODIAGNÓSTICO
· Conceito de saúde e normalidade em psicopatologia – grande controvérsia
· Doenças psicopatológicas de casos extremos – fronteira entre normal e patológico é bastante evidente
· Casos limítrofes – dificuldade de estabelecer os limites entre normal e patológico 
· Conceito de normalidade em psicopatologia – implica definir o que seja saúde e doença mental. 
· Assim saúde e doença mental apresentam desdobramentos em várias áreas da saúde mental tais como: 
· psiquiatria legal ou forense - 
· Epidemiologia psiquiátrica-
· Pesquisa cultural e etnopsiquiatria
· Planejamento sem saúde mental e políticas de saúde
· Orientação e capacitação profissional 
· Prática clínica
· O que é uma patologia mental? O que a constitui?
· Isso é importante porque uma proposta de tratamento parte de um conceito de doença
· O diagnóstico não responde a essa pergunta
· Ele insere manifestações em tipologias, para orientar intervenções
· Tipologias construídas com base em critérios
· Foucault: a legitimação de intervenções em saúde mental depende do conjunto de valores que prevalecem na sociedade em determinado momento histórico
· O reconhecimento do louco: limiar de tolerância à loucura em cada cultura 
· Definição situada no tempo e espaço
· Como garantir que os critérios são os melhores?
· Foucault e Canguilhem: história da psiquiatria e medicina, conceitos de saúde e doença
· Critério valorativo, legitimação social
· Lugar ético das diversas vertentes 
· Psicologia: poder normalizador?
· Canguilhem: norma é construída por valores sociais
· Mutação: pode significar uma evolução no sentido de garantir a vida
· Normatividade biológica
· O patológico não seria um desvio da norma, e sim uma norma diferente, valorada como inferior
· Converte as descrições de regularidade em ideais normativos, orientando a terapêutica
· Estatística: média, frequência – descritivo
· Curva normal, saudável x patológico
· Não é qualquer diferença em relação à frequência estatística que caracterizaria o patológico, e sim quando é negativamente valorizada
· Mas a vida já é atividade valorativa, pois valora negativamente o que impossibilita ou impede sua conservação
· Normatividade x normalidade
· Normalidadeelege um modo como melhor e requer adequação, adaptação
· Normatividade: capacidade do vivente de organizar-se para interagir com o meio
· Cura: expandir a normatividade restringida pela doença
· A boa saúde seria, então, poder ficar doente e se recuperar
· O processo saúde-doença é intrínseco à vida
· Plasticidade; perda ou restrição seria a doença
· Uma diferença em si não caracterizaria uma doença, porque a variação é condição de possibilidade da vida
· A normatividade ultrapassa a ideia de adaptação
· Não é só adaptar-se ao meio; é encontrar novas formas em situações novas
· Da menor para a maior estabilidade
· Sempre passível de modificações
· Caráter não-natural da patologia
· Não há ciência do normal, e sim das condições e situações biológicas consideradas normais (Canguilhem)
· Média: descreve constantes funcionais, que podem variar pela maleabilidade humana
· Faz-se disso um regulamento, que visa unificar a diversidade de modos de vida inventados
· Coloca os valores médios como expressão de normas coletivas
· A norma fixa possibilidades
· A norma fica sendo a melhor maneira de existir, hierarquia de valores que determina os possíveis
· A essa terapêutica interessa não só a cura, como a produção de modelos de existência pelo Estado
· Reger relações físicas e morais do indivíduo e da sociedade em que vive (Foucault, Nascimento da Clínica)
· O médico passa a não apenas descrever, mas a comparar o que vê com o que deveria ser
· Na saúde mental, a moralidade é fundamental para a nosografia
· Na medicina do corpo, o caráter moral está presente, mas pode desvincular-se por conta das descrições e demonstrações nos órgãos e tecidos, no corpo
· É possível separar história do saber médico e do saber popular sobre determinada doença (ex: tuberculose)
· Na doença mental, os valores morais a julgam e a delimitam
· História da Loucura, Foucault: as concepções de loucura vão mudando de acordo com as mudanças ocorridas nos critérios de racionalidade que a determinam e estes variam conforme o discurso do poder
· Ao final do século XVIII, a medicina do corpo tentará impor às questões mentais a sua racionalidade
· A loucura é tomada de um ponto de vista naturalizante - causas no sujeito doente, história individual, sua constituição
· A ideia é que sua verdade se enunciaria por si mesma nos fenômenos observáveis
· Classificação a partir da observação atenta
· A psicologia (clínica) então só é possível a partir de uma nova organização da loucura, separada e encerrada
· O conceito de anormalidade na psiquiatria: justiça convoca o psiquiatra para se pronunciar sobre a anormalidade considerada causa do crime
· Julga não apenas o que o sujeito fez, mas porque ele o fez e o que ele pode vir a fazer
· Anormalidade não como oposições, mas como gradações
· Punir=corrigir, curar
· Poder de normalização: olhar hierárquico, grau de adequação do indivíduo ao esperado
· Objetivo normalizador, usando a disciplina
· E exame, avaliar o processo de normalização
· A partir do fim do século XIX, a psiquiatria passa a se interessar pelas minúcias do cotidiano
· Entra para o campo da anormalidade psiquiátrica tudo o que desvia de uma regularidade funcional
· Ancoragem na medicina somática; normal como regularidade funcional
· Cura: readaptação às normas
· Poder diluído de assujeitamento e disciplinas
· Mas o objetivo normalizador nunca acontece por completo
· Há sempre resíduos inassimiláveis, que faz com que existam novos mecanismos para englobá-los
· A questão da norma se estende do indivíduo para a população: Biopolítica
· Controle que passa a incidir sobre os movimentos populacionais
· Mortalidade, natalidade, adoecimentos: intervir no “como”da vida
· Loucura: produto de relações de poder que o conhecimento engendra
· Quais seriam então os possíveis papéis da saúde mental?
· A loucura resiste à normalização, escapes
· Risco: psicólogo polícia, vigilante
· Agarrar-se aos vocabulários especializados mascara o caráter arbitrário dos critérios
· A psicologia precisa refletir sobre o fundo moral de sua prática
· Aceitar a diferença para além dos ideais normalizadores
· Questão do diagnóstico; hierarquia de valores, adaptabilidade
· Sempre reavaliar a prática terapêutica, refletir sobre os impasses.
O PROBLEMA
1. Geralmente o psicodiagnóstico decorre da existência de um problema prévio que cabe ao psicólogo identificar e avaliar – psicodiagnóstico.
2. Desde os primeiros sinais e sintomas precoces até a procura do psicólogo - surgir – dúvidas, fantasias procura de resolução e de explicações – retardar a ajuda ou agravar o problema – interferem na objetividade do relato do caso.
3. Sintomas presentes – qdo limites da variabilidade normal – ultrapassados. Variabilidade determinada pelas condições da vida – emoção, rotina, ajustamentos, estresse, etc – torna difícil avaliar o que configura um problema - avaliação clínica
4. Dificuldade sentida por todos os atores que estão envolvidos com o paciente – até os cuidadores de sua saúde.
5. Pais evitam considerar alguns comportamentos das crianças como problemáticos – muitas crianças os apresentam - 
6. O que ocorre com maior frequencia – falta de distinção entre desajustes ocasionais e prolongados – confiar no tempo para que desapareçam – ex. Enurese
7. Certa tolerancia quanto a comportamentos que deveriam ser superados – diversas razões – idade, desproporção, normas mais flexíveis do ambiente, fimiliar com problema semelhante.
8. Adulto – enfrentamento sem ajuda - explicar como circunstancial – procura de resolver por meio de mudanças externas
9. Desde o surgimento até a busca do profissional – problema – a natureza e forma de expressão dos sintomas e sinais sofrem alterações profundas, - recursos pessoais, capacidade de enfrentamento, defesas psicológicas.
10. Pré-história – importante – percepação da dificuldade, gravidade atribuida aos sintomas(um ou mais),dúvidas sobre a patologia, confiabilidade da indicação, preconceito, etc – interferem na dinâmica da interação do psi com o paciente – atitude mais ou menos colaborativa do paciente. Caso a consulta tenha sido precedida de – tumulto, crítica, sobrecarga emocional – possibilidade de mais fantasias e defesas acionadas.
11. O psicólogo é que precisa examinar – os precedentes da consulta, as formas de percepção do problema – atribuir a sinais e sintomas – significados adequados – tarefa difícil para o inciante 
12. Sinais e sintomas – termos derivados da medicina – sinais – comportamentos observáveis, achados objetivos, - sintomas – experiências do sujeito – é o que é sentido - diferenciação vaga difícil de estabelecer em se tratando de doença mental – estados internos, psicopatologia subjetiva – descrição difícil – não podem ser compreendidos sem – avaliação completa e compreensão do contexto total do paciente.
13. Ex. Medos podem ser sentidos mas também são observáveis
14. Sentido amplo – distinção entre sinais e sintomas é questão de ponto de vista.
15. Sintoma é um sinal – evidencia uma perturbação – sinal de perturbação – servir de alerta cedo – sem queixa explícita – mesmo que não se identifique um sintoma - sinal 
16. Prática – sintoma – possível de ser atribuido uma significação maispa clínica. Os sintomas estão presentes – quando o limite da variabilidade normal foram ultrapassados.
17. Critérios – definição de problema
18. Problema existe – alterações ou mudanças nos padrões de compartamento comum – percebidos – natureza quantitativa ou qualitativa
19. Maioria dos transtornos psiquiátricos – variações de diferentes graus de um continuum entre saúde mental e psicopatologia – natureza quantitativa
20. Alterações autolimitadas – exagero ou diminuição de e padrão de comportamento “normal” - podem ser observadas – atividades (motora, fala, pensamento), humor (euforia ou depressão) outros afetos - (embotamento, excitação) etc.
21. Alterações aparecem – resposta a eventos da vida – perturbação proporcional à causa – caso intensidade for desproporcional às causas ou persistir além do que seria normal para o evento –significação clínica – considerar a possibilidade de outras variações – alteração que pareceu autolimitada – reaparece sobre outras formas – tais critérios – intensidade e persistência – considerados também para o desenvolvimento – limites de variabilidade do aprendizado – certos comportamentos serem superados – faixas etárias – ex. Controle esfincter – por volta dos três anos – um fato isolado sob condições estressoras não teria muito significado – persistência da falta de controle – indicativo de perturbação – justifica avaliação clínica. Utilização do pensamento clínico – no desenvolvimento a variabilidade - senso comum e conhecimento científico muitas vezes coincide – entretanto aquilo que é considerado socialmente como aceitável varia muito de família para família – critérios mais rígidos ou mais protecionistas.
22. Assim um comportamento pode parecer sintomático para uma família e o mesmo comportamento não ser considerado sintomático para outra – também – comportamentos ditos sintomáticos pelo família podem não ser os clinicamente a serem considerados pelo psi. 
23. Alterações qualitativas – chamam atenção por seu cunho estranho, bizarro, idiossincrásico, inapropriado, esquisito – até os leigos tendem a ligá-los com dificuldades mais sérias - todavia deve-se considerar que podem ser também vistas como decorrentes de questões culturais ou subculturais e ser por isto explicáveis – comportamento ou experiência subjetiva podem ser vistos e sentidos como problemáticos em uma cultura e aceitos em outra. Manifestação inusitada – ponto de vista qualitativo – julgada também em funçao do contexto em que o indivíduo se encontra – será tanto mais grave se for originada de mais por questões interiores e menos pelos campos da realidade que nestes casos é praticamente ignorada
24. Sintoma único não tem valor diagnóstico por si – nenhum sintoma é patognomico de uma síndrome.
25. Relatividade dos critérios usuais para identificar e diagnosticar um problema – uso de critérios operacionais – paciente apresente – características sintomatológicas em um determinado espaço de tempo – chegar a uma decisão diagnóstica
26. Critérios operacionais – problemas psicossociais e ambientais – acontecimentos da vida
27. Estresse – originário da II guerra – serviu para explicar determinadas reações diante de eventos – noção de crise
28. Crise – reação à especificidade de uma situação ou fase, envolve uma perturbação relacionada com a dificuldade de manejá-la de forma usual. 
29. Enfase no estresse – fator potencial para conseqüências futuras, podem variar em termos: poder do estressor e vulnerabilidade do sujeito 
30. Apesar dos estudos que se realizaram durante a segunda Guerra e mesmo posterior a ela não se atribui mais atualmente o mesmo caráter psicopatológico ao estresse embora ainda perdurem no DSM duas categorias psicopatológicas relativas ao estresse.
31. Efeitos socio-econômicos em si não são considerados cientificamente como causa de psicopatologias, mas se reconhece que tais fatores têm um papel significativo nas psicopatologias. 
32. Psicodiagnóstico – consiste – identificação de forças e fraquezas no funcionamento psicológico e se distingue de outros tipos de avaliação psicológica de diferenças individuais por seu foco na existência ou não de uma psicopatologia.
33. Modelos de psicopatologia: a) modelo categórico e b) modelo dimensional.
34. Modelo categórico – enfoque qualitativo – julgamento clínico para identificar presença ou não de uma configuração de sintomas significativos;
35. Modelo dimensional – enfoque quantitativo – medida da intensidade sintomática.
36. Psicólogo – utiliza os dois modelos – estratégias diagnósticas: entrevistas, instrumentos psicométricos, técnicas projetivas, e julgamento clínico – chegar ao diagnóstico. 
37. O psicodiagnóstico de acordo com seus objetivos – variará – mais quantitativo ou qualitativo – as estratégias também variação em número e abrangência.
38. Transtornos mentais e classificação nosológica – transtorno mental = perturbação mental – todavia implica divisão entre mental e físico – reducionismo da questão mente/corpo.
39. Transtorno mental – síndrome ou padrão comportamental ou psicológico clinicamente importante que ocorre no indivíduo – associado a sofrimento u incapacidade ou com risco significativamente aumentado de sofrimento atual, morte, dor, deficiênciaou perda importante da liberdade. Não deve ser a resposta usual e previsível culturalmente a um determinado evento (morte de um ente querido). Comportamentos socialmente desviantes não são considerados transtornos mentais a menos que se caracterizem como sintoma de uma disfunção como descrito anteriormente 
40. Para conceituar transtorno mental é claramente necessário que haja associaçao com sofrimento ou incapacidade, comprometimento ou perda de um aspecto vital importante
41. Sintomas devem ser comportamentais ou psicológicos – não descartando possível disfunção biológica
42. Descaracteriza o controle social dos membros da comunidade de saúde mental – conflito entre indivíduo e sociedade – desvio condenável pelos padrões sociais – por si não é tido como transtorno mental – ao menos que ao mesmo tempo o sintoma se caracterize como constituindo uma disfunção.
43. DSM IV – classificação nosológica passou a se basear em critérios operacionais – lista de características que devem estar presentes para que o diagnóstico seja feito.
44. Trabalhar com psicodiagnóstico – essencial a familiaridade com os sistemas de classificação nosológica
45. Utilidade na comunicação entre profissionais e documentos(atestados e laudos) exigir o código do transtorno de um paciente
46. Psicólogo precisa:
47. Conferir cuidadosamente todos os critérios a partir das suas hipóteses diagnósticas.
48. Ponderar muito bem todas as características do caso.
49. Examinar o que diferencia um caso de outros transtornos.
50. Ter em mente critérios usados para exclusão de outros diagnósticos
51. Consultar capítulo sobre Uso do Manual – DSM e Sadock & Kaplan. 
O contato com o paciente
· No psicodiagnóstico o papel do psi é o de investigar através da angústia, do sofrimento e da desconfiança da pessoa que solicita ajuda. É lidar com as resistências ao processo, os sentimentos ambivalentes e situações desconhecidas.
· Reconhecer toda a trajetória do paciente, bem como o desconhecimento da função do psicólogo.
· A pessoa em sofrimento chega – necessidade de ajuda, necessidade de rendição e entrega.
· Atitude de respeito do psicólogo, livre de críticas, menosprezo e desvalia é a base para que a confiança se estabeleça. 
· Disposição e abertura do psicólogo – proximidade necessária para demonstrar ao paciente que a solução só poderá ser conseguida se houver abertura e entendimento.
· Motivos conscientes e inconscientes da consulta – admissão da existência de problemas e dificuldades que necessitam de algum tipo de ajuda. Tendência a que o motivo apresentado seja o menos ansiogênico ou mais tolerável para o paciente. Geralmente não é o real motivo,
· Cabe ao psicólogo observar, perceber, escutar com tranquilidade - não ser coercitivo, inquiridor etc. 
· Observar como o paciente se mostra – linguagem verbal e não verbal, modo de vestir, etc. Movimento corpóreo deve ser considerado indicativo do intrapsíquico,
· Criança ou adolescente – podem não saber o motivo – terceiro excluído – verificar – pode não estar incluído por várias razões – motivo pode estar oculto e menos explícito
· Se a realidade estiver distorcida – representar um fator complicador adicional – conflito pode estar deslocado e levar o psicólogo a investigar o motivo explícito e não o implícito ou latente.
· Outra dificuldade do psicólogo – pode ocorrer aliança com os aspecto patológicos do paciente -
· A Importância e a complexidade para o psicólogo de abarcar o continuum de consciência/inconsciência do paciente em relação aos seus conflitos.
· O psicólogo precisa analisar todos os dados sob diferentes aspectos até que façam sentido na dinâmica do paciente.
· É fundamental– esclarecer o mais amplamente possível as motivações conscientes e as inconscientes presentes no pedido de ajuda.
· Quanto mais o paciente pareça menos consciente ou mais fora da realidade mais se faz necessário obter informações de terceiros
· O esclarecimento dos motivos aparentes e ocultos não só permite a determinação dos objetivos do psicodiagnóstico como também fornece dados sobre a capacidade de vinculação e de concretização da tarefa pelo paciente e/ou responsável. 
· Identificação do paciente 
· Discriminar – motivo explícito do implícito – colabora para identificar quem é realmente o paciente – tarefa fundamental – definir quem é o paciente – indagações possíveis em torno do paciente e de todo contexto e grau de consciência das dificuldades – geralmente o sujeito trazido com paciente é o menos doente 
· Dinâmica da interação clínica
· As pessoas envolvidas(psi e paciente) interagem em dois planos – atitudes e motivações 
· Atitudes – psi – examinador e clínico e paciente sintomatologia e necessidade de ajuda
· Motivações – ambos estão presentes com seus aspectos conscientes e inconscientes – assumir os papéis com sentimentos primitivos e fantasias. Transferência e contratransferência.
· Tanto aspectos da relação positiva e de confiança quanto aspectos negativos de resistência são formas de podem ser caracterizados como transferência – formas de resistência à avaliação
· Outras formas de resistência – espera de ser aliviado de seus sintomas magicamente – silêncio prolongado e sistemático ou falar sem parar. Paciente fala somente dos sintomas ou fala sobre banalidades – evitar os motivos mais profundos. Atuação – faltas, atrasos, pedidos frequentes de troca de horário – todas estas condutas devem ser analisadas sensivelmente pelo psicólogo – buscar o significado na relação vincular com aquele paciente em sua história e no aqui e agora do psicodiagnóstico.
· Contratransferência – dependência do afeto do paciente – deixar-se envolver – alterações de horário, exibir conhecimentos, proteger o paciente de sentimentos agressivos, prolongar o vínculo,etc. 
· Psicólogo deve estar sempre atento para os aspectos contra-transferenciais – está presente – não atuar no processo de psicodiagnóstico – podem ser instrumentalizados. Também estar atento – manifestações ocultas e aparentes – paciente está se sentindo e se percebendo no processo.
· Atitude do psicólogo – estímulo, apoio, encorajamento – influência do rapport inclusive na administração dos testes.
· Fundamental ao psicólogo – conhecimento de si mesmo – seus aspectos inconscientes – sua dimensão como pessoa. 
· Definição de problemas e necessidades do psicólogo
· Pressões – família, paciente, ambiente, de quem encaminhou e de si mesmo.
· Paciente – quer ser ajudado e quer respostas
· Psicólogo – auto-imagem, percepção de como exerce o trabalho.
· Quem encaminhou – aguardar respostas específicas - confiança no trabalho do psicólogo
· Psicólogo – espera – paciente colaborador, dócil – atenda suas pp. necessidades – isto decorre da onipotência e do desejo de satisfazer suas necessidades internas e externas
· Variáveis psicológicas do psicólogo e do paciente
· Constantes – presentes independentemente de aspectos pessoais ou circunstanciais e de reações que o profissional – frente ao paciente.
· voyeurista – ver com diversos olhos enquanto se mantém preservado pela neutralidade e curta duração do vínculo.
· autocrático – poder do psicólogo – o que fazer, quando de que forma etc.
· oracular – tudo soubesse, tudo previsse, etc. afinal é ele quem vai fornecer as respostas 
· Santificado – papel de salvador do paciente
· estes aspectos se opõem à contratransferência que é um fenômeno específico que irrompe da e na relação paciente/psicólogo
· constantes do paciente:
· auto-exposição, ausência de confiança, intimidade violada – paciente se sente exposto, vulnerável ao psicólogo
· perda de controle da situação - paciente fica à mercê do do psicólogo – postura defensiva – cumprir ordens, manejar situações e dificuldade impostas
· perigo de autoconfrontação: testagem implica ataque aos processos defensivos que vem utilizando 
· tentação de reagir de forma agressiva – dificuldade de aceitar as próprias dificuldades.
· ambivalência diante da liberdade – enfrentar os riscos de se expor – liberdade relativa no caso dos testes
· constantes provocam ou reforçam – transferências e defesas – cuidadoso exame para ampliação entendimento do paciente.
· Importância para o psicodiagnóstico
· tarefa do psicólogo – não é um mero psicometrista – não pode perder de vista – dimensão global da situação de avaliação – considerar todos os padrões estabelecidos na relação.
· Psicólogo – estar atento, consciente, alerta sobre si mesmo – do mesmo modo dos aspectos do paciente – estar atento ao tipo de vínculo estabelecido com o paciente.

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