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Apostila - WorkShop 4 - Gestao AutoGestao

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Desenvolvendo Habilidades Socioemocionais - Aula 4: Autogestão
 Workshop Gestão 
DESENVOLVENDO 
HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS
Aula 4: Autogestão
2
Workshop Gestão
 INTRODUÇÃO
Docente: Anita Lilian Zuppo Abed
Psicóloga (USP), Psicopedagoga (PUC), Mestre em Psicologia (São Marcos), Neuroeducadora (CEFAC), 
Consultora da UNESCO sobre o tema “O desenvolvimento das habilidades socioemocionais como caminho 
para a aprendizagem”. Doutoramento pela UNIFESP, com pesquisa sobre a utilização de jogos para o desen-
volvimento de habilidades socioemocionais e a construção do conhecimento. Atuação profissional: psicote-
rapeuta de adultos, adolescentes e crianças (30 anos); psicopedagoga clínica (20 anos); psicopedagoga insti-
tucional no Núcleo Psicopedagógico Integração (10 anos) e na Mind Lab (14 anos), desenvolvendo projetos 
para aplicação em escolas e outros espaços de aprendizagem; docente em cursos de Pós-graduação em 
Psicopedagogia em várias instituições de ensino do Brasil, nas disciplinas “O jogo como recurso pedagógico” 
e “Psicopedagogia da Educação Matemática”; palestrante sobre vários temas relacionados à interface Educa-
ção e Saúde; elaboração de conteúdos didáticos e de análises técnicas de materiais voltados ao desenvolvi-
mento de habilidades e à utilização de recursos lúdicos e artísticos em Educação. 
 Apresentação
Parte integrante do Programa de Desenvolvimento dos Estudantes, o Workshop “Desenvolvendo 
Habilidades Socioemocionais” tem o objetivo de prover os alunos dos cursos de graduação com conhe-
cimentos teóricos sobre o que são habilidades socioemocionais e a sua importância na vida e no mundo 
do trabalho, oferecendo dicas práticas de como os estudantes podem desenvolver essas competências 
em si mesmos e nas pessoas que integram seus grupos sociais. 
Neste Workshop, vamos estudar uma competência essencial para que tomemos a vida e o destino 
em nossas próprias mãos: a Autogestão. 
 1 Competências Socioemocionais: uma breve retomada
No Workshop, iremos estudar uma macrocompetência essencial no dia a dia: a Autogestão. Extrema-
mente relacionadas com as Funções Executivas do funcionamento cerebral, essa competência é composta 
por uma série de habilidades que precisamos desenvolver para que possamos ser responsáveis por nossas 
ações, reações e decisões, pela forma como nos colocamos nas nossas relações pessoais e profissionais, 
pelo modo como vamos construindo e organizando o nosso “eu-no-mundo” no transcorrer da nossa his-
tória.
Um aspecto importante a considerar quando administramos nossas vidas é o contexto onde as ex-
periências que vivemos se inserem. Compreender o “todo” ajuda a entender melhor “as partes”. Esse é mais 
um motivo pelo qual é importante retomar rapidamente as linhas gerais, antes de nos debruçarmos no 
tema de hoje.
A Psicologia não é uma ciência exata, é uma área do conhecimento que está na interface entre as 
ciências humanas e biológicas. Não lidamos com verdades absolutas e universais - a construção do conhe-
cimento sobre o humano se sustenta sempre em concepções filosóficas que lhe dão sustentação, ou seja, 
na visão de homem, de mundo, de realidade e de conhecimento que formam o solo em que as teorias são 
edificadas.
Neste Workshop, estamos ancorados na abordagem interacionista, que pensa o ser humano como 
dinâmico e em eterna “construção/desconstrução/reconstrução” no decorrer de suas interações com o 
mundo e consigo mesmo. A pós-modernidade e o pensamento complexo, proposto por Edgar Morin, sus-
tenta filosoficamente o posicionamento e as referências teóricas defendidas neste Workshop.
3
Desenvolvendo Habilidades Socioemocionais - Aula 4: Autogestão
Com base nesses pressupostos, consideramos as competências socioemocionais como um conjunto 
de habilidades relacionadas com a forma como lidamos com as emoções (nossas e dos outros) e com as 
interações sociais nos diferentes âmbitos em que elas ocorrem, sejam profissionais ou pessoais. 
Essas habilidades não são inatas, todos nós podemos desenvolvê-las ao longo da vida. Não defende-
mos um “jeito certo” de ser e de estar no mundo, acreditamos em processos reflexivos e de autoconheci-
mento, no esforço consciente para “sermos os melhores de nós mesmos a cada dia”. 
Na estruturação, adotamos o modelo “Big Five”, que organiza as competências socioemocionais em 
cinco grandes domínios:
Openness (Abertura ao Novo): interesse e motivação para passar por novas experiências, entrar em 
contato com novos saberes
Conscientiousness (Autogestão): administração e responsabilidade pelas próprias atitudes nas situa-
ções do dia a dia.
Extraversion (Engajamento com os Outros): disponibilidade para estabelecer relações interpessoais 
em diferentes ambientes sociais.
Agreeableness (Amabilidade): qualidade das relações pessoais; colaboração, cooperação, empatia, 
respeito.
Neuroticism (Resiliência Emocional): lidar com as emoções de maneira resiliente, buscando construir 
aprendizagens a partir das experiências vividas e aumentar a estabilidade e previsibilidade nas reações emo-
cionais.
As iniciais em inglês dos nomes das cinco macrocompetências do Big Five formam a palavra “ocean” 
- oceano, uma metáfora que usamos para refletir sobre a profundidade, imensidão, variedade e força das 
emoções. Uma metáfora que evidencia a importância de aprendermos a “navegar” nos diferentes mares com 
que nos deparamos no dia a dia, desde a mais tranquila “marola” até o mais devastador “tsunami”.
O Instituto Ayrton Senna propôs, a partir de estudos realizados por sua equipe de pesquisadores, a 
subdivisão das cinco macrocompetências do Big Five em 17 facetas. Esta referência está organizando a ela-
boração deste material, que traz releituras e reflexões integrando as contribuições de grandes autores da 
Psicologia, como Winnicott, Gardner e Piaget, entre outros, e das neurociências, especialmente no que diz 
respeito às funções executivas. 
 2 Macrocompetência “Autogestão”
A palavra autogestão é formada pelo prefixo grego “auto”, que significa “de si para si mesmo”, e a 
palavra “gestão”, que se relaciona com administração, direção e comando. Em síntese, a macrocompe-
tência Autogestão se refere a uma série de habilidades necessárias para comandarem a nós mesmos, 
para sermos os capitães e assumirmos a direção do barco da nossa própria vida. O desenvolvimento 
dessas habilidades nos torna mais aptos a alcançarmos nossos objetivos pessoais e metas profissio-
nais, aumentando as chances de conquistarmos maior bem estar psíquico, físico e profissional.
No modelo do Instituto Ayrton Senna, essa macrocompetência compreende cinco facetas: 
 » Determinação: Esforço para alcançar objetivos; motivação para ir em frente, para bus-
car conquistas.
 » Persistência: Manter a determinação ao longo do tempo; continuar seguindo em frente 
mesmo diante de dificuldades.
 » Responsabilidade: comprometimento com a tarefa (e com o grupo, quando for o caso); 
assumir e cumprir compromissos.
4
Workshop Gestão
 » Foco: Colocar o objetivo como principal destino no direcionamento da energia psíquica.
 » Organização: Usar com eficiência os recursos e tempos disponíveis.
 2.1 Responsabilidade
Um aspecto importante da autogestão é assumir a responsabilidade pelas próprias ações e ta-
refas, organizando-se de modo a cumprir os compromissos assumidos perante si mesmo e os outros. 
Envolve agir de forma confiável e consistente, assumindo as consequências das próprias atitudes. 
As crianças inicialmente são regidas por orientações externas (heteronomia), elas precisam ser 
ensinadas a reconhecer e a pensar sobre as consequências de suas ações. De acordo com os estudos 
de Jean Piaget, a criança pequena ainda não desenvolveu as estruturas cognitivas necessárias para 
perceber e apreender outros pontos de vista que não os seus. 
Assim, cabe aos pais e responsáveis estabelecer os limites, as regras pelas quais as crianças vão 
construindo sua forma de estar no mundo. Conforme crescem, aos poucos a responsabilidade porsi 
mesmas vai se tornando cada vez mais possível, sendo importante que os adultos as acompanhem 
nesse processo, aumentando paulatinamente a sua autonomia e senso de responsabilidade. Metafo-
ricamente, primeiro o adulto carrega a criança no colo (dando-lhe a direção a seguir), depois lhe dá a 
mão (ora direcionando, ora sendo direcionado) e por fim a libera para que caminhe com suas próprias 
pernas.
Uma boa estratégia para desenvolver a competência “Responsabilidade” é a construção conjun-
ta das regras de convivência, seja na família, na escola, no trabalho ou em outros meios sociais. Quan-
do nos sentimos “co autores” das diretrizes que norteiam o funcionamento do grupo, há uma maior 
tendência a nos responsabilizamos pela convivência social dentro dessas normas que ajudamos a es-
tabelecer. Portanto, saber refletir sobre regras, limites e valores, conseguir negociar de maneira ética 
os deveres e direitos de cada um é fundamental na construção da responsabilidade.
No ambiente de trabalho, estabelecer combinados e responsabilidades nas equipes é essen-
cial para a eficiência e o bem estar de cada membro e do grupo como um todo. Cabe às lideranças 
administrar essa divisão de funções de maneira justa e viável, e a cada membro da equipe, assumir a 
responsabilidade e entregar o que ficou combinado. 
Somos seres sociais, e como tal vamos construindo a nossa responsabilidade pessoal diante do 
mundo, da natureza, das outras pessoas. É importante refletir sobre os limites externos da respon-
sabilidade, tanto do ponto de vista das relações com as pessoas mais próximas como das normas, 
regras e leis da sociedade em que vivemos. Somos “uma andorinha” de um “grande bando” chamado 
sociedade. Podemos e devemos nos responsabilizar pela nossa parte de contribuição na construção 
da vida social, mas com a consciência de que há limites para a nossa possibilidade de atuação, ou seja, 
nossa responsabilidade coexiste com a responsabilidade dos outros. 
 2.2 Determinação 
Primeiramente, vamos diferenciar “determinação” e “persistência”: a determinação está relacio-
nada com ter “iniciativa” e a persistência, com ter “acabativa”.
Uma pessoa determinada identifica o que é importante para si mesma e estabelece metas para 
a sua vida, sejam pessoais, escolares, profissionais. A determinação nos leva a perseguir o que dese-
jamos, a ir atrás do que é necessário para atingir nossos objetivos, a tentar realizar nossos desejos.
Todos nós já ouvimos muitas vezes que “o que é importante para uma pessoa pode não ser 
para outra”. A determinação, a automotivação para estabelecer metas e lutar por elas está, portanto, 
estreitamente relacionada ao autoconhecimento, ao olhar para si mesmo com sinceridade e respeito.
5
Desenvolvendo Habilidades Socioemocionais - Aula 4: Autogestão
Quando identificamos nossos desejos e necessidades, quando assumimos nossos potenciais e 
aceitamos nossas limitações, sejam internas ou externas, podemos decidir com maior autonomia e 
consciência em que iremos investir nossas energias. E o quanto de esforço que estamos dispostos a 
investir, varia de acordo com o grau de facilidade ou de dificuldade que está implicado na empreitada 
escolhida.
“Olhar no espelho”, portanto, é fundamental. Qual é o meu estilo? Sou do tipo mais metódico 
ou mais flexível? Sou mais aventureiro ou me saio melhor na rotina? Meu estilo é mais introvertido 
ou extrovertido? Quais são as inteligências mais fortalecidas em mim? Quais são mais fragilizadas? 
Minhas motivações são internas ou externas? Se forem externas, como encontrar um motivo interno 
que me ligue a esse motivo externo? Se desejo algo que toca bem no meu “ponto fraco”, estou dispos-
to a encarar um desafio desse tamanho? Essas são reflexões essenciais para fazer escolhas e perseguir 
os sonhos... Escolhas que incluem o que “vou terceirizar, pelo menos nesse momento da vida não irei 
investir nisso...”.
 
O conhecido
”zona de conforto”
O desconhecido:
“desa�o e conquista”
 
 2.3 Foco
Na atualidade, vivemos em um mundo extremamente veloz, repleto de muitos e muitos es-
tímulos simultâneos. Não só externos, mas também dentro de nós. Há inúmeros elementos que 
precisamos gerenciar, muitas decisões a tomar. É preciso escolher em que iremos direcionar nossas 
energias, o que fazer agora e o que deixar para depois. Na ânsia de fazer tudo, corremos o risco de 
não fazer nada!
É necessário escolher o foco é eliminar aquilo que nos afasta do foco escolhido, os chamados 
“distratores”. Reconhecer, controlar, administrar impulsos e atitudes (resiliência emocional), con-
centrar-se naquilo que é preciso para atingirmos a meta desejada, cumprirmos as responsabilida-
des assumidas, nos organizarmos e planejarmos nossas ações. 
Estar focado não significa fechar os olhos para todo o resto, mas reconhecer as prioridades. 
Também não significa que não podemos alterar o foco. Pode parecer paradoxal, mas uma forma 
eficiente de manter o foco é reconhecer o limiar da nossa capacidade de atenção, respeitar esse 
limite e “dar um tempo”, focando em outra coisa (ou em nada!). 
O cérebro cansa, descansar e se distrair é fundamental para a nossa saúde física e mental, para 
que nosso corpo funcione de maneira eficiente e produtiva. Administrar os momentos de manu-
tenção de foco e reconhecer a necessidade de uma pausa sã o ações essenciais em uma autogestão 
eficiente. Mais uma vez, o autoconhecimento é muito importante nessa empreitada, pois o limiar 
da atenção varia com a idade, com o tipo de tarefa e com as características pessoais de cada um.
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Workshop Gestão
 2.4 Organização
A competência Organização refere-se a uma série de habilidades que ampliam a possibili-
dade de realização eficiente de tarefas. Envolve estabelecer prioridades, compreender e planejar 
etapas de ações considerando os tempos e os recursos necessários, o cuidado e a organização 
de objetos e de espaços (selecionar, classificar, agrupar) de modo a localizar facilmente aquilo 
de que se precisa. Está intimamente implicada com as funções executivas “Planejamento” e “Or-
ganização”, que iremos estudar com um pouco mais de profundidade na aula de hoje, elencando 
algumas dicas de como podem ser desenvolvidas.
A competência “Organização” relaciona-se, portanto, ao cuidar de si mesmo e de seus per-
tences, planejando e otimizando o tempo e o espaço na gestão das próprias atividades. Mais uma 
vez, é fundamental identificar, desenvolver, construir um estilo pessoal, deixar a “sua marca” na 
maneira como você se organiza. Alguns princípios podem até ser universais (servirem para todo 
mundo), mas deixar a “sua digital”, organizar-se “do seu jeito” ajuda na apropriação e manutenção 
dessa organização, tanto externa quanto interna. (Aliás, cabe pensar que uma reflete a outra...)
Vamos ilustrar com um exemplo: como guardar as roupas. Algumas pessoas preferem usar 
critérios classificatórios lógicos (por exemplo, separar as blusas em “regata”, “manga curta”, “man-
ga longa”), outras são outras mais perceptivas (separam por cores ou tecido), há quem separe por 
tipo de uso (para trabalhar, para passear, para ficar em casa) ou ainda por critérios bem subjetivos 
(gosto mais, gosto médio, nem gosto tanto...). Não há uma escolha melhor ou pior, desde que 
seja feita uma organização que possibilite encontrar a roupa desejada sem que isso demande um 
grande esforço.
É fundamental ter cuidado com os extremos: uma organização muito rígida não ajuda a li-
dar com as mudanças, as novidades, os imprevistos; uma organização muito “desorganizada” não 
colabora com a eficiência e a economia de tempo e de energia psíquica diante da necessidade 
de encontrar algo. 
 2.5 Persistência
Essa competência socioemocional relaciona-se com as habilidades necessárias para lidar com 
os obstáculos que surgem ao longo da vida, tentando superá-los para manter-se no caminho da 
busca das metas desejadas. Há quem chame de “garra”, no sentido de “agarrar a meta até atingi-la”. 
A persistênciaimplica nas ideias de perseverança, de esforço, de não desistir.
Ou pelo menos, não desistir facilmente...
Quando procuramos na internet frases sobre persistência, encontramos alguns pensamentos 
do tipo “O que separa os bem-sucedidos dos outros é a persistência”, “A persistência é o caminho 
do êxito”, ou ainda “A persistência realiza o impossível”. É fundamental refletirmos sobre os limites 
da persistência, tomando cuidado com o pensamento mágico de que “tudo é possível”. Isso não é 
verdade, por vezes há obstáculos que são intransponíveis, que não dependem da nossa vontade, 
esforço ou perseverança.
É essencial reconhecer e aceitar os nossos limites e os limites da realidade que se impõem, 
desenvolver a tolerância à frustração, lidar de maneira resiliente diante de uma impossibilidade ou 
de um fracasso. 
Administrar o “esforço” e o “descanso” também é um aspecto importante da persistência e 
da autogestão: nosso corpo tem seus limites, é preciso aprender a respeitá-los para tirar o melhor 
proveito possível dos nossos potenciais.
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Desenvolvendo Habilidades Socioemocionais - Aula 4: Autogestão
 3 Funções Executivas
A macrocompetência Autogestão, tema da aula de hoje, está muito relacionada ao desenvolvimento 
das funções executivas no cérebro. Vamos relembrar o que são essas funções e como elas se desenvolvem. 
O cérebro humano funciona em rede, ou seja, várias regiões com funções específicas são acionadas 
simultaneamente e de maneira interligada para que possamos pensar, sentir, agir. As Funções Executivas, 
localizadas no lobo frontal (mais ou menos na região da testa) são responsáveis por convocar as diferentes 
partes do cérebro e organizar o seu funcionamento em relação às tarefas a serem realizadas. São como os 
“executivos” da nossa empresa “cérebro”. 
O lobo frontal é a última área do cérebro a completar o processo de maturação biológica (mieliniza-
ção), o que ocorre por volta dos 21 anos nas mulheres e 25 anos nos homens. 
Há uma grande aceleração da maturação dessa região cerebral a partir da adolescência, o que significa 
que não se pode esperar de uma criança ou de um jovem o nível de organização cerebral de um adulto. Mas 
mesmo que o cérebro ainda esteja imaturo, é importante estimular as funções executivas desde cedo, pois 
os primeiros anos de vida são cruciais para a formação da “arquitetura cerebral”.
Não há consenso sobre a definição de funções executivas, nem tampouco quantas e quais são elas. 
Muriel Lezak, neurocientista que cunhou o termo na década de 1980, propôs a compreensão dessas funções 
em quatro grandes eixos: motivação (para entrar e assumir a tarefa), planejamento (organizar-se previa-
mente para a tarefa), execução (efetivar as ações necessárias) e avaliação ou automonitoramento (revisitar 
o planejamento e as ações, refletindo sobre os processos, aprendendo com eles, aprimorando-os). 
Em um levantamento básico, e sem pretensão de esgotar o rol de funções executivas estudadas pelos 
neurocientistas, elencamos abaixo algumas delas:
MEMÓRIA DE TRABALHO
ATENÇÃO SELETIVA
IDENTIFICAÇÃO DE OBJETIVOS
LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES
GESTÃO DE TEMPO
ESTABELECIMENTO DE METAS
PLANEJAMENTO
ORGANIZAÇÃO
Motivação
Controle Inibitório (intelectual, social, afetivo)
antecipação de possibilidades
Fluência verbal
Programação motora
Controle e monitoramento (interno e externo) Flexibilidade
Selecionamos as funções executivas destacadas em vermelho para propor alguns questionamen-
tos que nos ajudam a pensar nas possíveis relações com a Autogestão:
Identificação de objetivos: ter clareza dos objetivos com os quais iremos nos comprometer pode 
ser considerado como o primeiro passo (e às vezes, o mais difícil...) para gerirmos a nós mesmos. O que 
quero? Quais são minhas necessidades? Meus desejos? Meus sonhos?
8
Workshop Gestão
Estabelecimento de metas: a partir da identificação dos desejos e necessidades, o próximo pas-
so é estabelecer as metas futuras, levando em conta os tempos previstos (curto, médio e longo prazos). 
Onde quero chegar? Quais são as prioridades? Em que investir energia nesse momento? O que vai pre-
cisar esperar um pouco? O que vai esperar ainda mais?
Atenção seletiva: Para alcançar essas metas, no que é preciso prestar atenção? Em que focar? 
Quais distrações evitar?
Levantamento de informações: O que é preciso saber? Quais são os dados que devem ser le-
vantados? Que saberes são fundamentais? As informações são recursos importantes - como fazer para 
consegui-las, onde e como encontrá-las?
Planejamento: Com a clareza da meta desejada e de posse das informações relevantes, é hora de 
trabalhar na organização das ações futuras, nos tempos e prazos previstos, estabelecendo as submetas, 
identificando possíveis obstáculos e preparando-se para lidar com eles.
Organização: No caminho da execução do planejado, o que é preciso ter acesso fácil? Como se 
organizar interna e externamente, como guardar e acessar o que será necessário?
Memória de trabalho: Não se esquecer do que já foi feito e do que ainda há para se fazer. Esco-
lher e usar recursos para não se perder durante a execução do que foi planejado.
Gestão de tempo: Ficar atento aos prazos e tempos, para poder administrá-los. Tempos externos, 
objetivos: o relógio, os dias, as semanas, os meses.... Tempos internos, subjetivos: quanto tempo levo 
para realizar determinada ação e quanto tempo preciso de intervalo, de descanso. E também os tempos 
disponíveis de outras pessoas, em aspectos nos quais precisarei de apoio.
Diante dessas Funções Executivas e das cinco facetas da macrocompetência Autogestão (Deter-
minação, Persistência, Foco, Responsabilidade, Organização), um exercício que vale a pena é olhar para 
essas referências como se fossem um espelho: Quais são os aspectos que tenho mais fortalecidos? Quais 
são os meus “pontos fracos”? O que vou escolher desenvolver, o que priorizar neste momento da minha 
vida? São escolhas que podem organizar a autogestão do nosso desenvolvimento pessoal.
Em uma escala de 0 a 10, que notas eu atribuiria a mim mesmo em cada uma dessas habilidades? 
Lembrando que a ideia é usar notas de 1 a 9, pois nunca somos “zero” e sempre podemos melhorar! 
MACROCOMPETÊNCIA
AUTOGESTÃO
Reponsabilidade
Determinação
Foco
Organização
Persistência
FUNCÕES EXECUTIVAS
Identificação de objetivos
Estabelecimento de metas
Atenção seletiva
Levantamento de Informações
Planejamento
Memória de trabalho
Gestão de tempo
Dentre as funções executivas, vamos nos aprofundar em duas delas: organização e planejamento.
9
Desenvolvendo Habilidades Socioemocionais - Aula 4: Autogestão
 4 Função Executiva “Planejamento”
No dicionário, planejamento é definido como “serviço de preparação de um trabalho, de uma 
tarefa, com o estabelecimento de métodos convenientes”. Planejar é uma forma de atuar sobre o 
futuro, preparando-se para ele.
O que está envolvido em um planejamento? Primeiro, a clareza do “ponto de chegada”. Saber 
onde se quer chegar, o que se quer alcançar, possibilita a organização dos tempos futuros, o esta-
belecimento de prioridades, a identificação de metas e submetas, a visualização dos caminhos a 
serem percorridos para atingi-las.
Um bom planejamento ajuda a nortear (“dar um norte”) para as ações que realizaremos no 
presente com vistas às realizações pretendidas no futuro. Entretanto, por mais que um plano 
tenha sido super bem preparado, não é possível controlar o futuro, imprevistos podem acontecer. 
Diz o ditado que “o futuro a Deus pertence.” Nesse sentido, é importante que o planejamento seja 
o mais completo e detalhado possível, mas ao mesmo tempo que seja flexível, permitindo as adap-
tações que se fizerem necessárias diante do desenrolar dos acontecimentos. Muitas vezes, precisa-
mos traçar o plano A, mas também o plano B, o plano C...
O ciclo “PDCA” é um método de gestão em quatro passos que vem sendo aplicado no mundo 
do trabalho para o controle e melhoria contínua de processos e produtos. As letras que nomeiamo método são as iniciais em inglês de Plan (planejar), Do (fazer, executar), Check (checar, verificar, 
mensurar) e Act (agir). Tem um caráter cíclico, uma vez que os processos que são colocados em prá-
tica implicam em novos planejamentos que, quando executados, possibilitam novas informações 
que implicam em novas ações, e assim por diante.
Planejar
Executar
Checar
Agir
No mundo empresarial, utilizam-se os adjetivos “estratégico”, “tático” e “operacional” para se re-
ferir aos diferentes níveis de um planejamento. O planejamento estratégico estabelece as grandes 
metas da empresa, com foco nos objetivos gerais, nos valores e missões que se pretende atingir a 
longo prazo. O planejamento tático tem foco no médio prazo, é estabelecido por setores da empre-
sa e detalha a forma como cada área irá colaborar para atingir os objetivos gerais determinados no 
plano estratégico. Por fim, o planejamento operacional explicita os métodos e processos que serão 
utilizados, estabelecendo os planos de ação a curto prazo, os profissionais envolvidos (divisão de ta-
refas, responsabilidades de cada um), os recursos necessários, os prazos e cronogramas de entregas.
Para nosso planejamento do dia a dia, ajuda muito pensar em dois níveis de planejamento: o 
estratégico – a identificação do “ponto de chegada” desejado – e o tático – a visualização do passo a 
passo de ações para “chegar lá”.
10
Workshop Gestão
Um recurso muito interessante e eficiente para estabelecer os tempos e prazos das ações que 
compõem o “passo a passo” do plano tático é raciocinar a partir do prazo final, caminhando para trás 
até chegar na primeira ação. 
Por exemplo, vamos imaginar que eu fui contratada para escrever um livro didático que será 
adotado em escolas municipais de uma rede de ensino no ano que vem. Sabendo que no início de 
fevereiro os livros devem estar na escola e conhecendo quais são as etapas do processo e os tempos 
previstos para cada uma delas, é possível localizar o “deadline” (o prazo final) para que eu conclua a 
minha obra. O quadro abaixo resume esse procedimento, e deve ser lido “da direita para a esquerda”, 
ou seja, “do final para o princípio” na linha do tempo. Note que a primeira previsão de prazo estabe-
lecia a entrega dos livros na rede de ensino em primeiro de janeiro, mas pensando nas festas de final 
de ano foi alterada para o dia 20 de dezembro – antes do Natal. 
13/AGOSTO
03/SETEMBRO
20/OUTUBRO
20/DEZEMBRO
01/FEVEREIRO
01/JANEIROPrazo para o autor
enviar os originais
para a diagramação
Diagramação:
20 dias
Revisões: 45 dias
Grá�ca: 2 meses
para impressão
Rede: 1 Mês
para distribuição
Entrega aos alunos
Receber os
originais
Planejamento de prazos e tempo
Para encerrar este tema, algumas dicas práticas que ajudam a aprimorar a função executiva “planejamento”:
 » Preparar e consultar “checklists”, ou seja, listas de procedimentos
 » Pensar em termos de sequências temporais (o que vem antes do quê)
 » Registrar o planejamento por escrito, de forma esquemática, usando palavras-chave, 
códigos de cores e/ou formas e outros recursos visuais
 » Usar organizadores externos: agenda e alarme do celular, blocos de anotações, post 
its, recados espalhados em pontos estratégicos da casa
 » Preparar calendários com planejamento anual, mensal, semanal, diário
 » Planejar o dia seguinte na véspera 
 » Nos primeiros minutos do dia, rever mentalmente o planejamento daquele dia
11
Desenvolvendo Habilidades Socioemocionais - Aula 4: Autogestão
 5 Função Executiva “Organização”
Já trouxemos vários aspectos importantes da organização quando discutimos essa faceta da ma-
crocompetência Autogestão. Vamos nos aprofundar em algumas reflexões importantes e oferecer algu-
mas dicas de como desenvolver essa função executiva que pode facilitar muito a nossa vida.
A primeira ação importante para desenvolver a organização é construir uma motivação (um moti-
vo) para arrumar e para manter arrumadas as suas coisas. Faça a si mesmo(a) essas (e outras) perguntas, 
procure e encontre os seus motivos: O que eu preciso deixar organizado? Para que me organizar? Quais 
são as vantagens? No que vai facilitar a minha vida, o meu dia a dia? Quanto tempo eu vou economizar 
tendo as minhas coisas em ordem? O que poderei fazer com esse tempo extra que vou ganhar? Que 
tipos de ansiedades e dissabores vou conseguir evitar?
Se não localizar um motivo, pense neste: estudos indicam que a bagunça pode aumentar o nível 
de estresse, interferindo inclusive na saúde, tanto física como mental. A sua saúde já é um motivo e 
tanto!
Na década de 1960, o psicólogo social e professor universitário Philip Zimbardo conduziu um ex-
perimento no estado de Nova York (Estados Unidos) em que dois carros idênticos foram abandonados 
em dois bairros da cidade, um rico e um pobre. O carro que estava no bairro pobre logo foi depredado. 
O carro que estava no bairro nobre permaneceu intocado até que o professor Philip quebrou, proposi-
talmente, os vidros do carro. Resultado: em poucas horas, o carro estava totalmente depredado.
O autor do estudo propôs o que ficou conhecido como “teoria dos vidros quebrados”: o sentimen-
to de falta de cuidado e a ausência de pessoas que zelem pelo bem e pela ordem geram um crescente 
sentimento de “tanto faz” que provoca um aumento da degradação social. Zimbardo concluiu que a 
violência não estaria associada à condição econômica dos moradores, mas à mensagem que as “janelas 
quebradas” transmitem: uma mensagem de indiferença, desprezo, desinteresse e deterioração. 
Transpondo o ensinamento do experimento para o tema da organização, temos algo que está 
comprovado pelo senso comum e pelas experiências que vivemos no dia a dia: bagunça gera bagunça, 
sujeira chama mais sujeira, descuido provoca ainda mais descuido. Essa sensação de “tanto faz” tem um 
efeito dominó no aumento da desorganização, tornando cada vez mais trabalhoso e difícil a tarefa da 
organização, que é adiada cada vez mais, gerando mais e mais desorganização.
Nesse sentido, é preciso pensar na necessidade de dois esforços que são interligados, mas diferen-
tes entre si: primeiro, arrumar; segundo, manter arrumado. O primeiro passo, “organizar”, exige tempo e 
esforço; o segundo, “manter organizado”, exige disciplina e atenção. 
De que maneira arrumar as coisas? Há uma forma correta? Como já foi dito anteriormente, são 
escolhas pessoais que dependem de vários aspectos, como por exemplo: 
 » O que está sendo organizado
 » Qual é o tipo e a frequência de uso
 » Qual é o grau de facilidade de acesso que mais convém 
 » Qual é o espaço disponível
 » Seguem algumas dicas para o primeiro passo, o “organizar”:
 » Estudar o que precisa ser organizado: analisar, classificar...
 » Escolher como irá organizar. Que tipo de critérios combina mais com você: Lógicos? Percep-
tivos? Afetivos? Relacionais? No mais das vezes, é preciso um movimento de “negociação” 
entre o estilo pessoal e as necessidades objetivas. Quanto mais consciente forem as esco-
lhas, maiores são as chances de “dar certo”.
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Workshop Gestão
 » Preparar-se: providenciar caixas organizadoras, estantes, gavetas, envelopes, saquinhos... 
 » Desapego: “menos é mais!” É fundamental não ter dó nem medo de se desfazer de coisas 
que não vale a pena guardar.
 » Começar separando em três blocos: “guardar”, “tirar”, “decidir depois”.
 » Trabalhar com a ideia de “começo, meio e fim”: ter “iniciativa” (Determinação) e “acaba-
tiva” (Persistência).
 » Estabelecer metas viáveis, dividir a tarefa em partes, estabelecer tempos e submetas, fa-
zer um pouco por vez, no seu tempo... Mas fazer! Não desistir! Pode levar tempo, mas com 
certeza é possível.
 » Reservar um espaço, de preferência pequeno, para o “arrumar depois”. Isso ajuda a lidar 
com o cansaço e com as indecisões que fazem parte do caminho. 
Seguem agora algumas dicas para o segundo passo, o “manter organizado”:
 » Controle de impulsos: não deixe para depois o que pode ser deixado em ordem agora!
 »Construa hábitos: Há estudos que mostram que repetir uma ação 21 vezes (há contro-
vérsias sobre a quantidade) constrói um hábito, ou seja, um automatismo que diminui o 
esforço de atenção consciente. Por isso, essa é uma grande dica: imprima um esforço subs-
tancial na criação de hábitos do tipo “sempre pendurar a chave no lugar quando chegar 
em casa”, ou “guardar algo no lugar imediatamente após o uso”. Depois de um tempo, essa 
regularidade será recompensada pelo automatismo com que você deixará seus pertences 
mais organizados.
 » Desapego: Mais uma vez, escolha o que guardar e o que não guardar. Nas suas coisas e 
dentro de você...
 » Olhe-se no espelho: muitas vezes, quando estamos desorganizados internamente, essa 
“bagunça” transparece na desordem externa. Converse com sua desordem, veja o que ela 
tem a dizer para você.
 Encerrando esta aula, mais uma reflexão... 
Todas as competências socioemocionais estão interligadas entre si. Quanto mais desenvolve-
mos a Autogestão, mais seremos senhores de nós mesmos, o que contribui para investirmos de ma-
neira mais consciente no autoconhecimento, no desenvolvimento da nossa Resiliência Emocional 
que nos torna mais aptos para convivermos melhor com a gente mesmo e com os outros, colabo-
rando para que possamos um bom Engajamento com os Outros e construir relações interpessoais 
calcadas na Amabilidade. E vivermos a aventura da vida com Abertura para o Novo, tema da nossa 
próxima e última aula.
A Autogestão salienta o quanto cada um de nós é responsável por si mesmo, pela construção 
da própria vida, pelas aprendizagens que nos preenchem dia a dia. Tenha consciência de que tudo é 
processo, podemos sempre progredir mais e mais e mais. 
Como já afirmei anteriormente, estar vivo é permanecer em desenvolvimento sempre, em qual-
quer idade. Cada conquista e cada novo desafio deve ser comemorado, até os fracassos são ensina-
mentos valiosos, afinal é impossível vencer sempre. Ayrton Senna, um piloto brasileiro campeão de 
Fórmula 1, era exímio corredor em pista molhada porque errou muito e treinou muito, até dominar 
todas as técnicas para o enfrentamento da adversidade da chuva na pista. E assim é a vida.
Repetindo o convite. Vamos juntos pensar em como sermos os melhores de nós mesmos a cada dia? 
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Desenvolvendo Habilidades Socioemocionais - Aula 4: Autogestão
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ABED, Anita. O desenvolvimento das habilidades socioemocionais como caminho para a apren-
dizagem e o sucesso escolar de alunos da educação básica. São Paulo: 2014. Disponível em: www.
recriar-se.com.br (site da autora).
 IMAGENS:
ARTE DESCONHECIDO. Adaptação de: https://www.freepik.com/free-vector/iceberg-illustration-con-
cept_9907609.htm
ARTE MOTIVAÇÃO. Adaptação de: https://www.freepik.com/free-photo/bearded-young-self-confiden-
t-male-with-pleasant-appearance-dressed-blue-shirt-looks-directly-isolated-white-wall-handsome-
-man-freelancer-thinks-about-work-indoor_10421148.htm
ARTE FUNÇÃO ADAPTIVA. Adaptação de: https://www.flaticon.com/free-icon/analytics_4072847?ter-
m=brain&related_id=4072847
ARTE PDCA. Adaptação de: https://www.freepik.com/free-vector/modern-productivity-concept-with-
-flat-design_3290586.htm
ARTE PLANEJAMENTO. Adaptação de: https://www.freepik.com/free-vector/infographic-templa-
te-design_975318.htm e https://www.freepik.com/free-vector/graphic-designer-workspace-con-
cept_4324809.htm

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