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Monitoria – CTBMF e Implantodontia Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens ORIENTADORA: CLARICE MAIA SOARES DE ALCÂNTARA PINTO MONITORAS: INÊS ARIANE GOMES DA SILVA / CARLA NATIARA RABELO MESQUITA PRINCÍPIOS DE SUTURA EM ODONTOLOGIA OBJETIVOS DA SUTURA Reposicionar e manter firme o retalho; Aproximar as bordas da ferida; Reestabelecer a continuidade dos tecidos; Hemostasia; Diminuir espaços anatômicos. CICATRIZAÇÃO Por 1° intenção (desejável) → Bordas aproximadas com o mínimo espaço; → Redução da reepitelização; → Redução da deposição de colágeno; → Redução da contração e da remodelação. Por 2° intenção → Grande migração epitelial; → Espaço maior entre bordas; → Maior quantidade de tecido fibroso; → Cicatrização mais lenta; → Maior contração e remodelação. FATORES PREJUDICIAIS ▪ Presença de corpos estranhos; ▪ Tecido necrótico; ▪ Tensão sobre os tecidos; ▪ Isquemia. PRINCÍPIOS ▪ Devem estar apoiadas em tecido ósseo sadio; ▪ Não deve ser realizada tensão sobre os tecidos ▪ Deve ser iniciada pela parte móvel; ▪ 1º ponto deve ser no vértice do retalho; ▪ A sutura deve ser realizada de vestibular para lingual; ▪ Nó fora da incisão. INSTRUMENTOS UTILIZADOS ▪ Porta Agulha Mayo; ▪ Pinça Adson; ▪ Tesoura Íris; ▪ Agulha e fio de sutura. Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Monitoria – CTBMF e Implantodontia AGULHAS DE SUTURA ▪ As agulhas de suturas, quanto a forma, dividem- se em ponta, corpo e fundo. Ponta: Parte ativa de penetração no tecido. Apresenta secção transversal cônica, triangular, ovaladas e quadradas. ▪ Quanto ao trauma causado, há agulhas traumáticas, que provocam trauma ao tecido por conta da diferença de diâmetro entre a ponta, corpo e o fio; e as agulhas atraumáticas, em que o fio vem pré-montado de mesmo diâmetro da agulha. ▪ Quanto a curvatura, existem agulhas retas e curvas, na odontologia usamos as curvas (semicírculo). CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS DE SUTURA Origem ▪ Mineral (ex: Fio de Aço) ▪ Animal (ex: Seda) ▪ Sintético (ex: Nylon) ▪ Vegetal (ex: algodão) Absorvível e não-absorvível ▪ Mais utilizados em suturas internas; ▪ ABSORVÍVEIS: Catgut simples, Catgut cromado, Vicryl; ▪ NÃO ABSORVÍVEIS: Seda, Algodão, Nylon. Número de filamentos ▪ Monofilamentar: Nylon; ▪ Multifilamentar: Catgut, Algodão, Seda; Diâmetro ▪ Classificados por numeração. “Quanto mais zeros, mais fino” – 12.0, 6.0, 5.0, 4.0, 3.0, 2.0, 1.0, 1, 2, 3. ▪ Em cirurgias bucais os fios recomendados são: 5.0, 4.0, 3.0. Resistência à tração ▪ Capacidade de resistir a “quebra” do fio; ▪ Ligada ao diâmetro – quanto maior o diâmetro, maior será a resistência. Plasticidade ▪ Capacidade de manter nova forma no pós tracionamento; ▪ Fios multifilamentares apresentam melhor plasticidade. TIPOS DE SUTURA Pontos interrompidos Ponto simples ▪ Indicado para exodontias de poucos elementos; ▪ Mais utilizada; ▪ 2 laçadas no sentido horário e 1 no sentido anti horário; ▪ Desvantagem: Técnica considerada demorada. Fo n te : G o o gl e Im ag en s Fo n te : G o o gl e Im ag en s Fonte: Google Imagens Monitoria – CTBMF e Implantodontia Ponto um “U” ▪ Utilizada quando há risco de comunicação buco- sinusal; ▪ Passa-se a agulha em uma extremidade, puxa-se o fio, pega a outra extremidade e puxa para o outro lado, repete do outro lado e finaliza o nó com 2 laçadas no sentido horário e 1 no sentido anti horário. Ponto em “X” ▪ Indicada para alvéolos que cicatrizam por segunda intenção ▪ Deve-se atentar para explorar toda a extensão do alvéolo (mesial e distal). ▪ Pode ser feita com dois nós simples cruzados, ou insere-se a agulha pelo lado vestibular, e ao inseri- la no retalho lingual faz-se uma angulação. Pontos Contínuos Intradérmica ▪ Proporciona o melhor resultado estético, dessa forma, indica-se para situações em que a estética é imprescindível; ▪ A agulha passa horizontalmente através da derme superficial, paralelo à superfície da pele, aproximando as bordas; Contínuo Simples ▪ Indicado para exodontias múltiplas; ▪ Fácil de ser realizado, porém, se soltar um ponto, solta toda a sutura feita. ▪ Nó simples no início e continua-se a sutura (como se estivesse costurando) e finaliza com nó simples. Contínua Festonada ▪ Semelhante a contínua simples, porém, passa-se a agulha por entre a sutura, formando uma amarria, deixando a sutura mais firme. TÉCNICA DE SUTURA Apreensão da agulha longe da ponta; Penetração da agulha no tecido em 90°, apenas girando o pulso, com força moderada e estabilizando o tecido apenas com o número de pontos necessários (varia de acordo com o tamanho da ferida a ser suturada); Os pontos não devem ser fortemente apertados, para não impedir a circulação sanguínea na região; Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Monitoria – CTBMF e Implantodontia Quanto maior o número de nós, maior o acúmulo de bactérias; Remoção da sutura 7 dias após a cirurgia. REFERÊNCIAS 1. HUPP, J. R.; ELLIS, E. TUCKER, M. R. Cirurgia Oral e Maxilofacial Contemporânea. Elsevier, 5ed. 2009. 2. Lee H.S. Princípios de Sutura em Odontologia – Guia completo para fechamento cirúrgico. Livraria Santos Editora Ltda., 2003.
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