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MÁSCARA - AVALIAÇÃO DE PRÁTICA JURÍDICA NOT alunos 8º SEMESTR

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CURSO	DE	DIREITO	
AVALIAÇÃO	DE	PRÁTICA	JURÍDICA	
8º	semestre	Noturno	
 
Data:	03/12/2018.		
Nome	do	Aluno:																																																																						_________________RA:______________________	
Professor:	______________________________________________________________________________	
Unidade:	________________Semestre:________ºTurma:___________Período:______________________	
	
	
	
INSTRUÇÕES	GERAIS	PARA	A	PROVA	
	
	
I.	 A	presente	 avaliação	é	 INDIVIDUAL	e	 terá	duração	máxima	de	3h	 (três	horas),	 sendo	 composta	por	 1	
(uma)	peça	prático-profissional.	 Encerrado	o	prazo,	 a	prova	 será	 recolhida	ou,	havendo	 resistência,	 será	
atribuída	nota	zero	ao	aluno.	
II.	Leia	atentamente	o	enunciado,	utilize	caneta	de	TINTA	AZUL	ou	PRETA.	Respostas	a	lápis,	rasuradas	ou	
com	 letra	 ilegível	não	serão	objeto	de	revisão	de	nota.	Além	disso,	erros	de	grafia	e	concordância	serão	
descontados	na	nota.	
III.	Não	é	permitido	o	uso	de	doutrinas	ou	códigos	comentados,	modelos	práticos	ou	modelos	dos	meios	
eletrônicos,	nem	empréstimo	de	material	 (tais	como	 leis,	caneta,	corretivo,	etc.).	É	permitido,	apenas,	o	
uso	da	legislação	seca,	ou	seja,	sem	comentários	ou	anotações.	
IV.	 Será	 atribuída	 nota	 zero	 ao	 aluno	 que	 for	 visto	 pelo	 professor	 falando,	 sussurrando,	 gesticulando,	
olhando	em	outra	prova,	 respondendo	e/ou	abrindo	telas	de	aplicativos	de	mensagens	virtuais	ou	outra	
página	virtual	que	não	seja	a	página	da	avaliaçãoou	desrespeitando	qualquer	outra	regra	estabelecida	para	
disciplinar	a	prova	e	sua	realização.	
	
	
Peça	Prático-Profissional	
	
	
Zilda	 Duarte,	 professora,	 solteira,	 era	 correntista	 do	 Banco	 do	 Valor	 desde	 o	 ano	 de	 2015;	 no	 entanto,	 a	 conta	
corrente	de	sua	 titularidade	era	utilizada	apenas	para	o	 recebimento	de	seu	salário.	Acontece	que,	num	belo	dia,	
Zilda,	como	fazia	todos	os	meses,	acessou	o	serviço	de	Internet	Banking	para	transferir	seu	salário	para	outra	conta	
bancária	de	 sua	 titularidade,	ocasião	em	que	descobriu	que	alguns	valores	haviam	sido	 retirados	desta	conta	que	
possuía	no	Banco	Valor.	Verificando	o	que	poderia	ter	ocorrido,	detectou	que	havia	sido	contratado	um	empréstimo	
em	seu	nome,	que	ela	desconhecia	por	completo,	e	pelo	 fato	de	 ter	 ficado	 inadimplente	com	relação	às	parcelas	
deste	 empréstimo	 contraído,	 o	 banco	 foi	 efetuando	 os	 descontos	 em	 sua	 conta	 para	 saldar	 esse	 débito.	 Nessa	
oportunidade,	Zilda	notou	que	seu	prejuízo	totalizava	15.000,00	(quinze	mil	reais).		
Como	 não	 conseguiu	 resolver	 sua	 situação	 extrajudicialmente,	 pois	 o	 Banco	 Valor	 não	 atendeu	 Zilda	 de	maneira	
satisfatória,	fazendo	com	que	ela	se	dirigisse	várias	vezes	à	ouvidoria,	mediante	o	envio	de	cartas	explicativas	de	sua	
situação,	 sem	 nenhuma	 resposta	 após	 3	 meses	 do	 ocorrido,	 além	 de	 não	 ter	 fornecido	 as	 gravações	 dos	
atendimentos	 realizados	e	 solicitados,	 Zilda	moveu,	em	 face	do	Banco	Valor,	Ação	declaratória	de	 inexistência	do	
empréstimo	 realizado,	 cumulada	 com	 pedido	 de	 indenização	 por	 danos	 materiais	 e	 morais,	 no	 qual	 solicitou	 a	
devolução	do	valor	que	havia	retirado	de	sua	conta,	ação	que	tramitou	perante	o	Juízo	da	5ª	Vara	Cível	da	Comarca	
de	Auriflama/SP.	
Em	 contestação,	 o	 Banco	Valor	 alegou	que	 as	 operações	 foram	 realizadas	 pelo	 Internet	 Banking,	 via	 computador	
cadastrado,	 com	 uso	 de	 senha	 de	 login	 de	 acesso	 e	 da	 conta,	 dados	 estes	 que	 somente	 o	 titular	 da	 conta	 deve	
possuir,	sendo	esta	questão	de	sua	inteira	responsabilidade,	não	tendo,	inclusive,	o	sistema	de	segurança	detectado	
irregularidades,	não	havendo,	portanto,	nenhuma	responsabilidade	de	sua	parte,	pois	o	ato	foi	praticado	mediante	
culpa	exclusiva	do	cliente.	
Pelo	fato	de	o	processo	estar	todo	instruído	por	documentos,	não	havendo	a	necessidade	de	outras	provas	a	serem	
produzidas,	 o	 juiz	 prolatou	 sentença	 de	 julgamento	 antecipado	 do	 mérito,	 nos	 termos	 do	 artigo	 355	 do	 CPC,	
julgando	 improcedentes	os	pedidos	formulados	pela	autora,	 levando	em	consideração,	em	sua	fundamentação,	as	
alegações	 feitas	 pela	 ré	 em	 sua	 contestação,	 deixando	 claro	 em	 sua	motivação	 que	 se	 não	 há	 erro	 por	 parte	 da	
Instituição	Ré,	não	há	que	se	falar	em	indenização	ou	em	qualquer	tipo	de	responsabilidade.	
Na	qualidade	de	advogado	(a)	de	Zilda,	elabore	a	peça	processual	adequada	à	tutela	integral	do	seu	direito,	visando	
o	 questionamento	 da	 decisão	 proferida,	 excluindo-se	 a	 hipótese	 de	 embargos	 de	 declaração.	 Obs.:	 a	 peça	 deve	
abranger	 todos	 os	 fundamentos	 de	 Direito	 que	 possam	 ser	 utilizados	 para	 dar	 respaldo	 à	 pretensão.	 A	 simples	
menção	ou	transcrição	do	dispositivo	legal	não	confere	pontuação.

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