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1 Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 2 Introdução Dietas da moda: • Dieta cetogênica; • Dieta hiperproteica; • Dieta hipolipídica; • Dieta do paleolítico; • Dieta do HCG. Dietas comerciais/populares Dr. Atkins, Dr. Dukan; “Carboidrato à noite engorda”; “Frutose engorda”. Conceitos básicos Taxa metabólica basal: Reflete a produção de calor pelo organismo. Determinada em condições bastante rigorosas: jejum de pelo menos 12h, sem atividade física, indivíduo precisa ficar em repouso (deitado) por 30min em temperatura controlada (25 a 26ºC) e então determinada por calorimetria indireta. TMB é a demanda energética mínima para manutenção da vida, representa aproximadamente 60 a 75% do GED. Conceitos e efeitos no metabolismo e redução de gordura corporal efeitos colaterais. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 3 Taxa metabólica de repouso: Medida com o indivíduo acordado, alerta, em repouso e jejum de aproximadamente 8 horas. TMR é medida em condições menos rigorosas. ~10% superior à TMB. • Qualquer mudança no gasto energético induzida pela dieta; • O maior aumento é aproximadamente 1h depois da refeição e dura aproximadamente 4h; • Depende da composição da refeição; • ETA representa aproximadamente 10% do GEDT; • Gasto energético depende do tipo, intensidade, duração e condicionamento do indivíduo; • Representa de 15 a 30% do GED. EFEITO TÉRMICO DOS ALIMENTOS (ETA) OU TERMOGÊNESE INDUZIDA PELA DIETA (TID) Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 4 Calorimetria indireta TMB: Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 5 TMR: Quociente respiratório C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2O Palmitoil-CoA + 23O2 + 108Pi + 108ADP CoA + 108ATP + 16CO2 + 23H2O QR para CHO = 1,00 QR para LIP = ~0,70 Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 6 Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 7 Déficit calórico e redução da gordura corporal Composição do Tecido adiposo COMPOSIÇÃO DO TA RENDIMENTO Triglicerídeos 80% a 83% (9 kcal/g) 7,3kcal/g Proteína 2 a 5% (4 kcal/g) 0,2kcal/g Água ~15% TOTAL 7,5kcal/g = 7.500kcal/kg PERDA DE GORDURA X DÉFICIT CALÓRICO Cálculo para perda de gordura: (kg x 7500) Tempo em dias Ex: reduzir 2 kg de gordura em 1 mês (30 dias): Déficit calórico diário. (7500 x 2) /30 = -500 kcal/dia. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 8 EQUAÇÕES PARA PREDIÇÃO DA TMB Harris & Benedict, 1919: P = peso em kg; E = estatura em cm; I = idade em anos. FAO/WHO/ONU (2004): Henry & Rees (1991): Homens: 66,5 + (13,8 x P) + (5 x E) – (6,8 x I) Mulheres: 655,1 + (9,6 x P) + (1,8 x E) – (4,7 x I) Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 9 Cunningham (1991): GEDR = 370 + 21,6 (MLG). Schofield: Comparação das equações de predição da taxa metabólica basal com a calorimetria direta n = 31 mulheres residentes em Brasília. Média aproximadamente 20% superior Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 10 A taxa metabólica basal é superestimada pelas equações preditivas em universitárias do Rio de Janeiro, Brasil. TMB por calorimetria indireta Harris & Benedict superestimou em 18,9%; FAO/WHO/ONU 12,5%; Henry & Rees 7,2%. As equações de predição da taxa metabólica basal são apropriadas para adolescentes com sobrepeso e obesidade? Comparação da TMB medida por 4 equações Estudo feito com 50 universitárias do Rio de Janeiro. Fórmulas. Meninos com sobrepeso: 12 a 17 anos de idade, Porto Alegre. Calorimetria indireta. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 11 FORMA DE CÁLCULO TRADICIONAL Usar uma fórmula para calcular a TMB; Multiplicar pelo fator atividade; Adicionar gasto energético com atividade física; Aumentar ou reduzir as calorias conforme objetivo do paciente. Fator atividade: Intensidade Valor Muito leve 1.3 Leve 1.55 Moderada 1.85 Intensa 2.2 Extremamente intensa 4.6 ~+9% Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 12 Gasto com atividade física: Adicionar gasto energético com atividade física. EFEITO DE DIETAS HIPOCALÓRICAS NA TMB Cálculos teóricos são muitas vezes diferentes dos resultados práticos. Redução de hormônios tireoidianos em até 66% * dietas muito baixas em calorias 400 a 800 kcal/dia. Ajustes metabólicos dietas de muito baixo valor calórico* podem reduzir a taxa metabólica de repouso em até 23%. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 13 Effects of a low-calorie diet on resting metabolic rate serum tri-iodothyronine levels in obese children: 6 semanas de dieta hipocalórica Reduziram o metabolismo em 10% e T3 em 23,4%. Considerações finais Perda de peso é diferente de perda de gordura; Cálculos matemáticos nem sempre são capazes de prever a redução de gordura corporal ajustes do metabolismo; Efeitos de diferentes macronutrientes no GED devem ser considerados. Em adolescentes com sobrepeso. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 14 Efeito dos macronutrientes e composição das refeições na TID Macronutrientes: Bruto X Líquido Nutriente Kcal Em 100 g TEF Líquido Carboidrato 4 kcal/g 400 kcal 6-8% = 24-32 kcal 376-368 kcal Gordura 9 kcal/g 900 kcal 2-3% = 18-27 kcal 882-872 kcal Proteína 4 kcal/g 400 kcal 25-30% = 100-120 kcal 300-280 kcal Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 15 Densidade calóricaX Saciedade Densidade calórica X Ganho de peso 400 calories of oil 400 calories of beef 400 calories of vegetables Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 16 Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 17 Composição e distribuição de macronutrientes e horário das refeições – efeitos na TMB e TID Diet induced thermogenesis measured over 24h in a respiration chamber: effect of diet composition Comparar o efeito da composição da dieta na TID (termogênese induzida pela dieta) durante 24h em uma câmara metabólica. Participantes receberam refeições isocalóricas com o mesmo volume e características sensoriais: • (1) 60:10:30 (ch:lip:ptn); • (2) 30:60:10 (ch:lip:ptn). Foram mensurados o gasto energético de 24h, taxa metabólica durante o sono, e TID. • TID 1 (ch e ptn) = 1295kJ/dia (14,6%); • TID 2 (lip) = 931kJ/dia (10%). Protein choices targeting thermogenesis and metabolismo. Objetivo: investigar o efeito de diferentes proteínas na termogênese induzida pela dieta (TID) em indivíduos eutróficos. • 50% ptn, 40% ch, 10% lip; 4 refeições isocalóricas: Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 18 • whey, soja ou caseína; • 95,5% ch. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 19 Omega-3 fatty acid supplementation for 12 weeks increases resting and exercise metabolic rate in healthy community-Dwelling older females. • Envelhecimento redução da massa muscular e TMB; • Aumento da massa gorda; • Redução da capacidade funcional e qualidade de vida. 3g EPA + DHA/dia ou placebo (azeite de oliva) 12 semanas 24 mulheres idosas (66 ± 1) Capacidade de exercício físico; TMB durante AF; Marcadores bioquímicos. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 20 No grupo ômega-3: Aumento: TMB (14%); Gasto energético durante AF em 10%; Oxidação de gordura em 19% (durante o repouso) e 29% durante AF; Massa magra em 4%; 7% na capacidade funcional. Redução: TG em 29%. Thermic effect of food at rest, during exercise, and after exercise in lean and obese men of similar body weight Foi avaliada a TID durante repouso, 30min de exercício em bicicleta ergométrica e após o exercício em indivíduos magros x obesos (mesmo peso e IMC). Sem qualquer mudança no grupo placebo. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 21 TMB após consumo de uma refeição de 750kcal: A área representa a TID em cada grupo de indivíduos. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 22 TMB durante 30min de atividade na bicicleta ergométrica: TMB após atividade física: A TID foi significativamente superior nos indivíduos magros no repouso, durante AF e na recuperação; Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 23 A TID teve associação negativa com o conteúdo de gordura corporal durante o repouso (r = -0,55), pós-exercício (r = -0,66) e durante exercício (r = -0,58); A resposta da TID no indivíduo obeso é menor em relação ao magro; Composição corporal (% de massa magra) é o principal responsável pela diferença na resposta metabólica. Role of palatability on meal-induced thermogenesis in human subjects. Comparação de duas refeições isocalóricas (710kcal) e com a mesma proporção de macronutrientes. Uma palatável e quente e a outra não (em aspecto, sabor e fria). Os participantes descreveram a refeição como não atraente e sem gosto. TID da palatável = 20%; TID da não palatável = 12% (p < 0,01); Refeição palatável: aumento da norepinefrina e ativação do SNC. Conclui-se que deve-se ter cuidado com o preparo da refeição, pois quanto mais saborosa melhor a resposta do organismo à refeição. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 24 Frequência do consumo alimentar e horário das refeições Eating frequency and overweight and obesity in children and adolescentes: a meta- analysis. Determinar o efeito da frequência alimentar no peso corporal de crianças e adolescentes. 10 estudos transversais e 1 caso – controle 18.849 participantes (entre 2 e 19 anos). Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 25 Effects of meal frequency on weight loss and body composition: a meta-analysis Metanálise de 15 estudos que investigaram a relação entre frequencia alimentar e gordura corporal. Autores concluíram que a frequência de consumo esteve associada a um menor percentual de gordura corporal mas que os dados positivos foram decorrentes de um único estudo colocando em cheque o quão representativos estes dados de fato são. Increased meal frequency does not promote greater weight loss in subjects who were prescribed na 8-week equi-energetic energy-restricted diet. Dietas isocalóricas: Dieta fracionada = 3 refeições principais + 3 lanches; Não fracionada = 3 refeições/dia. Perda de peso e gordura corporal Sem ≠ nos hormônios que regulam fome x saciedade Indivíduos obesos 2 grupos Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 26 Effect of meal frequency on glucose and insulin levels in women with polycystic ovary syndrome: a randomised trial 40 mulheres com SOP, IMC 27 ± 6 kg/m2 Dieta para manutenção do peso durante 24 semanas (40%ch, 25% ptn, 35%lip). 3 ou 6 refeições por dia. 6 refeições/dia redução da insulina e jejum (p = 0,014) e a sensibilidade à insulina medida pós OGTT; Após ajuste de variáveis decorrentes do tempo de intervenção somente a medida de insulina pós OGTT teve significância estatística (p = 0.012); Sem diferença na glicemia, HbA1c, perfil lipídico, enzimas hepáticas ou saciedade. Beneficial metabolic effects of regular meal frequency on dietary thermogenesis, insulin sensitivity, and fasting lipid profiles in healthy obese women. Sem mudanças no peso corporal. Estudo experimental cruzado com mulheres obesas (IMC 37,1 ± 4,8). Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Buyo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 27 Consumo de refeições regulares (6x/dia) durante 14 dias x refeições irregulares (entre 3 e 9) durante 14 dias. Refeições regulares aumento da termogênese pós-prandial; Redução do LDLc e menor consumo calórico. Irregular meal-pattern effects on energy expenditure, metabolism, and apetite regulation: a randomized controlled trial in healthy normal-weight women. Consumo de refeições regulares (6x/dia) durante 14 dias x refeições irregulares (entre 3 e 9) durante 14 dias. Refeições regulares tiveram maior TID (p < 0,05) e menor área sob a curva da glicose; Sem diferença em GLP-1, PYY e reposta de fome x saciedade. Estudo experimental cruzado com mulheres eutróficas. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 28 Increased meal frequency attenuates fat-free mass losses and some markers of health status with a portion-controlled weight loss diet. 2 ou 6 refeições por dia; Perda de peso foi similar nos dois grupos; Porém o grupo de 6 refeições/dia perdeu menos massa magra; Grupo 2 refeições: – 3,3% ± 2,6%; Grupo 6 refeições: – 1,3% ± 1,7%. Fracionamento das refeições, apesar de não ter efeito na perda de peso pode ter efeito de amenizar a perda de massa magra. EFEITOS POTENCIALMENTE BENÉFICOS EM LONGO PRAZO? Conclusão O consumo de refeições regulares (sempre o mesmo número e no mesmo horário) parece ter efeitos metabólicos benéficos (TID e resposta glicêmica). O número de refeições ao dia, em alguns estudos epidemiológicos parece ter efeito protetor contra o ganho de peso (possivelmente devido a um menor consumo calórico). 11 mulheres obesas (52 ± 7 anos, IMC = 39.1 ± 7.6 kg/m2) . 2 2 grupos, dietas isocalóricas Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 29 Entretanto, quando as dietas são isocalóricas o consumo de 3 ou 6 refeições dia tem efeitos similares no apetite e perda de peso. É possível que o consumo de mais refeições/dia tenha efeito benéfico para atenuar a perda de massa magra Distribuição e composição das refeições e emagrecimento DISTRIBUIÇÃO AO LONGO DO DIA INTERFERE NA PERDA DE PESO? Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 30 High caloric intake at breakfast vs. dinner differentially influence weight loss of overweight and obese women: Mulheres com sobrepeso ou obesidade com síndrome metabólica. 2 grupos de dieta isocalórica (1.400 kcal) durante 12 semanas. BF (breakfast): 700 kcal café da manhã, 500 kcal almoço, 200 kcal jantar. D (dinner): 200 kcal café da manhã, 500 kcal almoço, 700 kcal jantar. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 31 O grupo BF perdeu 5,1kg a mais que o grupo D. Outros achados: Grupo BF: Maior redução da pressão arterial (sistólica e diastólica); Melhora no perfil lipídico (CT, TG e HDL); Sem diferença para LDL; Maior redução da glicemia e insulinemia em jejum; Melhora dos índices HOMA-IR e HOMA-B. Um café da manhã hipercalórico com redução do consumo energético no jantar pode ser uma estratégia dietoterápica interessante no tratamento da obesidade e síndrome metabólica. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 32 Increased dietary protein consumed at breakfast leads to an initial and sustained feeling of fullness during energy restriction compared to other meal times: Avaliar se a refeição na qual é acrescida proteína (CM, almoço ou jantar) influencia a saciedade durante dietas eucalóricas ou hipocalóricas (-750 kcal/dia). Dieta normoproteica: 0,8g de PTN/kg de peso; Hiperproteica: adição de 0,6g de PTN/kg de peso à refeição. Exemplo: Em dietas com restrição de energia, o acréscimo de proteína ao café da manhã resultou em maior saciedade ao longo do dia que o acréscimo de proteína nas demais refeições (almoço ou jantar). Objetivo: Para um homem de 70 kg, café da manhã hiperproteico: Café da Manhã tradicional acrescido de 42g de proteína. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 33 The addition of a protein-rich breakfast and its effects on acute appetite control and food intake in “breakfast-skipping” adolescents Café da manhã hiperproteico: Menor apetite (em comparação ao normoproteico e sem café da manhã); Menor consumo calórico no café da manhã; Aumento do PYY (anorexígeno) com os dois cafés da manhã. Café da manhã aumenta a saciedade principalmente via aumento do PYY o que pode trazer efeitos benéficos resultantes de uma maior saciedade e menor consumo calórico ao longo do dia. Incluir café da manhã normo ou hiperproteico na dieta de adolescentes que pulavam o café da manhã. • PYY é um hormônio produzido pelo intestino delgado após as refeições e que tem efeito oposto à grelina; • Atua como supressor do apetite. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 34 Meal timing and composition influence ghrelin levels, appetite scores and weight loss maintenance in overweight and obese adults • Problema com as dietas é o reganho do peso; • 193 indivíduos obesos (IMC 32,2 ± 1 kg/m2). 2 intervenções durante 16 semanas: • Café da Manhã baixo em carboidrato (LCb); • Café da Manhã rico em carboidrato (HCPb). Café da Manhã baixo em carboidrato (LCb): Café da Manhã rico em carboidrato (HCPb): Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 35 Composição das dietas durante a fase de emagrecimento: Fase de manutenção 16 semanas seguintes • Participantes foram instruídos a manter os hábitos alimentares da fase 1, porém sem restrição calórica; Após 16 semanas: • Perda de peso similar nos 2 grupos • LCb: - 15,1 ± 1,9kg • HCPb: -13,5 ± 2,3kg Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 36 • Grupos deveriam comer café da manhã próximo ao inicial com consumo calórico durante o dia conforme o apetite. Composição do café da manhã e grelina: Um café da manhã rico em carboidratos pode prevenir a recuperação do peso perdido por meio de uma redução nos mecanismos compensatórios que levam a um aumento do consumo calórico. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 37 Para conseguir manter a perda de peso em longo prazo é necessário levar em consideração a composição e distribuiçãodas refeições ao longo do dia. OBSERVAÇÕES: apesar dos autores discutirem as refeições como “pobre em carboidrato” = 10g ou “rica em carboidrato” = 60g também houve diferença no consumo proteico: a refeição rica em carboidrato continha 45g de proteína e a pobre continha 30g. É possível que os resultados observados sejam resultantes do maior consumo de carboidratos + proteínas e não do carboidrato isoladamente. Carboidrato à noite engorda? Greater Weight loss and hormonal changes after 6 months diet with carbohydrates eaten mostly at dinner: Indivíduos (policiais) obesos (IMC > 30) foram divididos em 2 grupos de dietas hipocalóricas/isocalóricas: • Grupo controle: carboidrato distribuído ao longo do dia; • Grupo experimental: carboidrato concentrado à noite. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 38 ESCALA FOME SACIEDADE (H-SSc) Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 39 Adiponectina: Conclusão dos autores: consumo do carboidrato concentrado no jantar resultou em melhora da composição corporal (maior perda de peso) e melhor saciedade em comparação ao grupo controle Essa conclusão é possível a partir deste desenho experimental? Consumo do café da manhã pode ter efeitos benéficos no controle de peso, principalmente quando a dieta não é controlada (com controle de calorias). Um café da manhã hiperproteico parece ter efeitos benéficos superiores que um café da manhã normoproteico: aumento da TMB e melhor controle do apetite ao longo do dia. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 40 Papel dos açúcares no ganho de peso corporal Açúcares e ganho de peso Frutose x glicose; Sacarose x mel; Suco de frutas 100% natural; Adoçantes artificiais. Frutose: obesidade e síndrome metabólica Consumo da frutose aumentou aproximadamente 250% nos últimos 15 anos juntamente com aumento da epidemia da obesidade: 16 a 20g frutas; 85 a 100g produtos industrializados contendo frutose (xarope de milho rico em frutose, sucos adoçados, cereais matinais, refrigerantes). CONSUMO EXCESSIVO: Resistência à insulina; Dislipidemia; Hipertrigliceridemia; Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 41 Hipertensão arterial; Aumento do ácido úrico. Dietary fructose reduces circulating insulin and leptin, attenuates postprandial suppression of ghrelin, and increases triglycerides in women: Em dietas isocalóricas (ricas em frutose ou glicose) a frutose ocasionou: Elevação pós-prandial de TGs; Menor secreção de leptina; Menor supressão da grelina (orexígeno). HFCS (xarope de milho rico em frutose) Xarope extraído do amido de milho por ação de uma glicose isômeras (converte glicose em frutose). Aproximadamente 55% de frutose. FRUTOSE x GLICOSE Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 42 Dietary Sugar stimulate fatty acid synthesis in adults OBJETIVOS: Estudar o efeito do consumo de frutose x glicose pela manhã no estímulo da lipogênese imediatamente após o café da manhã e após o almoço. METODOLOGIA: Seis indivíduos (4H, 2M) consumiram bolus de açúcar (85g): Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 43 HFCS X FRUTAS Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 44 Changes intake of fruits and vegetables and wheight change in United States Men and Women followed for up to 24 years: analysis from three prospective cohort studies: Estudo avaliou a associação entre o consumo de vegetais e algumas frutas específicas em 3 estudos de coorte prospectivos com homens e mulheres durante 1986 e 2010 (seguimento de 24 anos) n = 133.468. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 45 Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 46 Fruit and vegetable consumption and changes in anthropometric variables in adult populations: a systematic review and meta-analysis of prospective cohort studies: 17 estudos incluindo 563.277 participantes; Maior consumo de fruas esteve inversamente associado com circunferência da cintura e adiposidade; Maior consumo de frutas efeito potencialmente protetor contra ganho de peso. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 47 The effect of two energy-restricted diets, a low-fructose diet versus a moderate natural fructose diet, on weight loss and metabolic syndrome parameters: a randomized controlled trial: 2 dias hipocalóricas durante 6 semanas: Baixa em frutose (<20 g/d); Moderada em frutose (50-70 g/d) a partir de fontes naturais (frutas). 131 pacientes obesos. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 48 A dieta com consumo moderado de frutose (de fontes naturais) levou à uma perda de peso superior à dieta pobre em frutose. Sem diferença para os outros parâmetros avaliados (pressão arterial, circunferência da cintura, perfil lipídico, HOMA, ácido úrico). Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 49 SUCO DE FRUTAS 100% NATURAL Consuma a fruta, nunca o suco (??) Sugar-sweetened beverages and weight gain in children and adults: a systematic review and meta-analysis: Metanálise de 32 estudos. 20 com crianças (n = 25.745). 12 com adultos (n = 174.252). Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 50 Consumo de bebidas adoçadas Association between 100% juice consumption and nutrient intake and weight of children aged 2 to 11 years: Estudo transversal para avaliar diferentes quantidades de consumo de suco de fruta 100% com sobrepeso e obesidade. Ganho de peso. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa raPa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 51 3.618 crianças entre 2 e 11 anos. Consumidores de suco: maior consumo de energia, carboidratos, vitaminas C e B6, potássio, riboflavina, magnésio, ferro e folato. Consumidores de suco: menor consumo de gordura saturada e açúcares adicionados. Não houve associação entre o consumo de suco e ganho de peso. Relationship between 100% juice consumption and nutrient intake and weight of adolescents: Estudo transversal para avaliar diferentes quantidades de consumo de suco de fruta 100% com sobrepeso e obesidade. Consumidores de suco: maior ingestão de carboidrato, fibra, vitaminas C e B6, folato, potássio, cobre magnésio e ferro e menor consumo de gordura e gordura saturada. Consumo de suco não teve associação positiva com o ganho de peso. 3939 adolescentes entre 12 e 18 anos. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 52 Normal or high polyphenol concentration in Orange Juice Affects Antioxidant Activity, Blood pressure, and Body Weight in Obese or Overweight Adults: Avaliação: Marcadores de estresse oxidativo; IMC; Circunferência da cintura; Leptina; Pressão arterial. Consumo de suco de laranja pasteurizado com teor normal ou alto teor de polifenóis (299mg/d ou 799mg/dia) durante 12 semanas (500 ml/dia). Experimental cruzado, 7 semanas de wash- out indivíduos com sobrepeso ou obesidade. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 53 Sacarose X Mel Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 54 Honey promotes lower weight gain, adiposity, and triglycerides than sucrose in rats Natural Honey and cardiovascular risk factor; Effects on blood glucose, cholesterol, triacylglycerol, CRP, and body weight compared with sucrose: Grupo controle 70g de sacarose/dia; Grupo mel 70g de mel/dia durante 30 dias. Animais foram divididos em 2 grupos com livre acesso a uma dieta com 20% de carboidrato: uma dieta com carboidrato fornecido pelo açúcar e na outra pelo mel. Os ratos que consumiram mel ganharam 14,7% menos peso (p < 0,05) e consumiram 13,3% menos energia. 55 pacientes com sobrepeso ou obesidade. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 55 Grupo mel: • Redução modesta do peso corporal (1.3%) e gordura corporal (1.1%); • Redução do CT (3%), LDL-C (5.8), TG (11%), e PCR (3.2%); • Aumento do HDL-C (3.3%). Legenda: S = sucrose; H = honey. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 56 ADOÇANTES ARTIFICIAIS: EMAGRECIMENTO X GANHO DE PESO Low-calorie sweeteners and body weight and composition: a meta-analysis of randomized controlled trials and prospective cohort studies: Autores chegaram à conclusão que o consumo de adoçantes possui um efeito modesto redução do peso corporal. Possíveis efeitos adversos? Revisão sistemática de 15 estudos clínicos e 9 estudos de coorte prospectivos. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 57 A substituição de açúcares por adoçantes artificiais teve efeito modesto na redução do peso corporal. Poder adoçante 600x superior ao açúcar. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 58 Efeitos potencialmente adversos dos adoçantes Simples sabor doce estimula o trato GI a liberar insulina e GLP-1 (de modo similar ao açúcar). Dados com animais demonstraram que os adoçantes com gosto doce podem aumentar a absorção passiva e ativa de glicose por meio de aumento da expressão dos transportadores de glicose sódio dependentes e maior translocação de GLUT2 para a membrana apical do intestino. Adoçantes e absorção de glicose Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 59 Sucralose affects glycemic and hormonal responses to na oral glucose load 17 indivíduos obesos (IMC 42,3 ± 1,6) que não faziam uso de adoçantes. Consumiram água ou água com sucralose 10min antes de um teste de resposta glicêmica/insulinêmica. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 60 Resultados mostram que o consumo de sucralose afeta a reposta glicêmica e insulinêmica (em indivíduos obesos que normalmente não consomem adoçantes). Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 61 SACAROSE X SUCRALOSE E PRAZER Apesar de revisões sistemáticas e metanálises sugerirem que o consumo de adoçantes é seguro e não contribui para o ganho de peso (pelo contrário, reduz), estudos clínicos e experimentais demonstraram que o sabor doce pode ocasionar reposta similar (ou mesmo exacerbada) em relação ao consumo de açúcares. Adicionalmente alguns estudos questionam a estabilidade dos adoçantes (sucralose) quando aquecidos formação de substâncias potencialmente carcinogênicas. Sucralose pode estar envolvida com mudanças da microbiota. Diversos adoçantes diferentes, porém todos tem em comum o “sabor doce” dados ainda controversos, mas parece prudente evitar o consumo ou pelo menos, o consumo excessivo. O efeito do consumo da frutose isolada e de fontes naturais é diferente: Frutose de produtos industrializados, em excesso, é potencialmente adipogênica, as frutas não; O suco de frutas 100% natural pode fazer parte de uma dieta balanceada; O consumo de mel possui efeitos bioquímicos e metabólicos superiores à sacarose; Efeito dos adoçantes ainda é controverso melhor evitar. Experimento feito com indivíduos saudáveis mostrou: • Sacarose e sucralose ativam receptores de sabor doce; • Mas somente sacarose ativa áreas da ínsula responsáveis pela sensação de prazer; • Apesar do sabor doce, a sucralose não traz a mesma sensação de prazer (comfort food) da sacarose. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 62 Carboidrato x Gordura Qual é o vilão? Gordura ou carboidrato? Fat/carbohydrate ratiobut not energy density determines snack food intake and activates brain reward areas: A razão gordura: carboidrato ativa áreas específicas do cérebro (relacionadas com mecanismo de recompensa) que induzem hiperfagia (mesmo em animais já saciados). Alimento que mais induz hiperfagia chips de batata - 35% lip: 65% carboidrato. Esta proporção de macronutrientes (mesmo isoladamente) induziu hiperfagia praticamente igual aos chips (modelo animal). Effects of low-carbohydrate diets versus low-fat diets on metabolic risk factors: a meta-analysis of randomized controlled clinical trials: Comparação do efeito de dietas low carb (≤ 45% de carboidrato) versus low fat (≤ 30% lip). 23 ensaios clínicos com total de 2.788 participantes. Redução do peso corporal e circunferência da cintura não foi diferente entre as dietas. Melhor efeito das dietas low carb na redução de TG e CT. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 63 Dietary intervention of overweight and obese adults: comparison of low-carbohydrate and low-fat diets. A meta-analysis: Baixo em carboidratos ≤ 120g carboidrato/dia; Baixa em lipídeos ≤ 30% das calorias/dia. Revisão sistemática e metanálise - PubMed (1966-2014). 1.797 pacientes de 17 estudos clínicos. Duração ≥ 8 semanas (de 8 semanas a 24 meses). Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 64 Dieta baixa em carboidrato resultados melhores! (Modestos porém significativos) Weight loss with a low-carbohydrate, Mediterranean, or low-fat diet: 322 indivíduos moderadamente obesos (IMC = 31) seguiram 3 dietas: • Dieta low-fat: 1500 kcal mulher; 1800 kcal homem, 30% lip • Dieta do mediterrâneo: 1500 kcal mulher; 1800 kcal homem, 35% lip (azeite de oliva e oleaginosas (< 20g/dia) • Dieta low-carb: sem restrição calórica durante 2 meses 20g/carboidrato dia e depois com aumento gradual até 120g/dia para manutenção do peso Intervenção de 2 anos. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 65 Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 66 Resultado após 4 anos: Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 67 Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 68 Systematic review of randomized controlled trials of low-carbohydrate vs. low-fat/low- calorie diets in the management of obesity and its comorbidities: Avaliação de 13 estudos. De modo geral, a preferência dos participantes foi pelas dietas baixas em carboidrato/ricas em proteína em comparação com as reduzidas em lipídeos. Dietas ricas em proteína/pobres em carboidrato foram significativamente mais eficazes que as hipolipídicas em 6 meses. Em 1 ano dietas hiperproteicas/pobres em carboidrato foram discretamente superiores. METANÁLISE DE 6 MESES DE DURAÇÃO: Tratamento = dieta hiperproteica/low carb; Controle = dieta hipolipídica. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 69 METANÁLISE DE 12 MESES DE DURAÇÃO: Tratamento = dieta hiperproteica/low carb; Controle = dieta hipolipídica. Efeitos das dietas low carb e low fat diferem principalmente em curto prazo (< 6 meses) favorecendo dietas low carb. Em longo prazo (> 12 meses) o efeito é muito pequeno ou não significativo. O efeito de dietas low fat depende do consumo calórico geralmente efeitos benéficos são observados quando ocorre perda de peso Dietas hipolipídicas Ênfase no carboidrato – restrição de gorduras; Dieta comercial Dieta Ornish; Efeitos metabólicos; Efeitos benéficos x adversos. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 70 Dieta Ornish Popularizada em 1995; Alimentação vegetariana baseada em frutas, cereais e fibras; Consumir quantidades mínimas de óleos vegetais, evitar frutas ricas em gordura (abacate) e oleaginosas – consumo de lipídeos aproximadamente 10%. Exemplo de cardápio: CAFÉ DA MANHÃ Cereal integral com iogurte desnatado Suco de laranja ALMOÇO Batata assada recheada com queijo cottage e espinafre Brócolis + salada de folhas Salada de batata com molho sem gordura Fruta fresca JANTAR Pão com tomate Massa integral com vegetais Pêssego BEBIDAS Água, chá, café, leite desnatado e suco de frutas Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 71 O plano alimentar de Ornish propõe que seja diminuída a ingestão de qualquer alimento de origem animal, passando também por derivados. Entenda melhor como funciona a dieta: Além da dieta, sugere uma combinação de exercícios de relaxamento e aeróbicos. Alimentos Permitidos: nesta dieta, pode consumir legumes e verduras, cereais integrais, vegetais e frutas (exceto as mais gordurosas) à vontade. Não há restrição específica de calorias. Estes incluem: leguminosas (lentilhas, ervilhas, soja, feijão); cereais (arroz, aveia, trigo, cevada, milho); legumes (brócolis, pimentas, tomates, pepinos, cenouras, abobrinha e outros verdes); bagas e frutas (laranja, melão, abacaxi, morango, pêssego, mirtilo, framboesa, maçã, cereja). Alimentos Com Moderação: por ter sua importância no funcionamento do organismo, o consumo de gordura não é completamente eliminado, devendo ficar em 10% da alimentação, com preferência para o azeite de oliva. Laticínios desnatados, clara de ovo, industrializados com baixo teor de gordura e iogurte também sem gordura. Alimentos Proibidos: carnes devem sair do cardápio por completo, incluindo também os peixes e frutos do mar. Gorduras, óleos, nozes, açúcar, azeitona, maionese, margarina, queijos ricos em gorduras e bebidas alcoólicas também estão proibidas. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 72 Pontos fortes: Pontos fracos: The role of dietary fat in the prevention and treatment of obesity. Efficacy and safety of low-fat diets O consumo de gordura tem um papel central no ganho de peso e obesidade? • Estimulo do consumo de frutas, suco natural, vegetais e cereais integrais; • Baixo consumo de industrializados (menor consumo de conservantes, gordura trans e sódio); • Consumo de cereais integrais, aveia e alimentos frescos em geral; • Não consumo de carnes processadas e embutidos. • Ver toda e qualquer gordura como prejudicial; • Consumo de gordura muito baixo (10%); • Melhor seria uma dietalow fat menos severa (< 25%) com adição de gorduras mono e poli-insaturadas (azeite de oliva, abacate, oleaginosas); • Possível deficiência de vitaminas lipossolúveis; • Possível deficiência de ômega-3; • Possível consumo insuficiente de proteínas. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 73 Dietas ricas em carboidrato possuem efeitos adversos no perfil lipídico? Revisar o efeito de dietas “ad libitum” low fat no controle e prevenção da obesidade. DIETAS HIPERLIPÍDICAS - DESVANTAGENS Consumo passivo alta densidade calórica; Indivíduos em dietas hiperlipídicas tendem a consumir mais energia devido à uma maior densidade calórica; TID é menor que a TID de carboidratos e lipídeos. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 74 Responses of inflammatory markers to a low-fat, high-carbohydrate diet: effects of energy intake: Dieta hipolipídica (15% lip) em 2 fases: Manutenção (fase eucalórica: que não ocorresse perda de peso); À vontade 8 meses sem controle calórico controle do teor de gordura. Separar o efeito do baixo consumo de gordura x emagrecimento x menor consumo calórico. Durante a fase eucalórica: Redução da adiponectina; Aumento do TG. Durante a fase à vontade: Perda de peso de 6 kg; Redução da PCR; Aumento da adiponectina. 22 mulheres pós-menopausa (sem TRH). Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 75 O efeito potencialmente benéfico de dietas hipolipídicas é decorrente da redução do peso/gordura corporal. Long-term effects of low-fat diets either low or high in protein on cardiovascular and metabolic risk factors: a systematic review and meta-analysis: Metanálise de estudos de longa duração (≥ 1 ano) de dieta low fat (< 30%) 15 estudos clínicos. Sem diferença significativa entre as dietas nas variáveis: Peso; Circunferência da cintura; Massa gorda; Perfil lipídico. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 76 Desistência do estudo: Dietas low-fat e efeitos adversos cardiovasculares Redução do consumo de gordura e aumento do carboidrato pode ter efeitos desfavoráveis no perfil lipídico? Aumento de TG e redução de HLD (?) Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 77 Redução do consumo de gordura de 35% para 15% (em condições isocalóricas); Manutenção do peso; Redução do LDL e HDL; Aumento significativo de TG (+47,3%); Aumento na razão TC/HDL (+14,6%). A substituição de carboidrato por gordura monoinsaturada pode ter efeitos favoráveis no perfil lipídico? SIM! Em dietas controladas isocalóricas nas quais não ocorre emagrecimento. Consumo da dieta “low fat” ad libitum: Perda de peso significativa (-3,63kg); Redução no LDL-c (-24,3%); Sem mudança na razão TC/HDL. O tipo de carboidrato e índice glicêmico também podem interferir de modo significativo nos fatores de risco CV. Mas, de um modo geral, as dietas hipolipídicas parecem ser benéficas somente quando levam a reduções da gordura corporal. Dietas low-fat podem ser uma alternativa auxiliar no emagrecimento. Se seguidas por períodos de tempo muito prolongados poderia causar efeitos prejudiciais Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 78 (mas depende do que é low-fat) <10%, <20%, <30%? Efeito depende também da escolha das fontes de carboidrato refinados ou ricos em fibra e fitoquímicos? Metabolismo nas dietas com baixo carboidrato Dietas baixas em carboidrato (low carb) O que é “low carb”? Cetogênicas (fase indução) < 20g/dia; Cetogênicas (intermediária) < 40g/dia; Low-carb ≤ 60g/dia; Alguns trabalhos: aproximadamente 40% do VET; Outros < 50% do VET. Is a calorie really a calorie? Metabolic advantage of low-carbohydrate diets: Biologicamente 1 caloria não é uma caloria rotas metabólicas distintas. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 79 BALANÇO ISOCALÓRICO BALANÇO CALÓRICO NEGATIVO BALANÇO CALÓRICO POSITIVO Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 80 ALIMENTAÇÃO E 1ª LEI DA TERMODINÂMICA A energia não pode ser criada nem destruída, apenas transformada de uma forma em outra. Mudança no armazenamento de energia = energia consumida – energia gasta. Mudança de armazenamento de energia q = produção de calor w = trabalho Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 81 Vias metabólicas dos macronutrientes Na prática não é tão simples assim, organismos não são sistemas fechados, mas sim sistemas ABERTOS e que estão longe do equilíbrio. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 82 As vias metabólicas que os macronutrientes seguem são influenciadas por atividade enzimática e ação hormonal. Calorias contam diferente dependendo do macronutriente Importante avaliar o efeito hormonal da composição de macronutrientes. Hiperinsulinemia pode levar a um aumento de massa gorda sem um acréscimo de consumo energético. Estudos com diabéticos mostram que a insulinoterapia (mesmo com a manutenção do consumo calórico) leva a um aumento da gordura corporal. Dietas low carb e/ou cetogênicas podem ter efeitos metabólicos benéficos em algumas condições específicas. Dados na literatura ainda são controversos e muitas vezes tendenciosos (conflito de interesse?). Evitar entrar para um grupo e ser contra ou a favor, mas avaliar os possíveis efeitos benéficos/ adversos para cada paciente individualmente. Redução de Carboidratos A Low Carb clássica consiste em apenas 20g de carboidratos totais/dia. A Low Carb liberada utiliza-se no máximo 100g de carboidratos/dia. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 83 A adesão à uma Low carb clássica é muito baixa. O paciente não consegue se manter por muito tempo, além dos sintomas colaterais como fraqueza, tontura, insônia, tremor, dor de cabeça, fadiga. A dieta Paleo também utiliza a restrição de carboidratos, porém, uma das vantagens é que ela preza por comida de verdade, mas libera gordura saturada (carne, queijo) gerando inflamação e alteração de microbiota. A Low carb de prática clínica é a Low carb moderadado tipo mediterrânea, utilizando menos carboidratos, porém com adição de gorduras boas (azeite de oliva, abacate, oleaginosas). Em dietas restritas de carboidratos, há estudos que mostram quando o paciente retira o carboidrato e após um tempo faz a reintrodução há uma maior tendência para acúmulo de gordura abdominal e fígado aumentando o risco para esteatose hepática. Dietas com restrição de carboidratos, independentemente da restrição calórica podem levar a uma maior perda de peso, pelo menos no curto prazo. Além de melhorar resistência à insulina, reduzindo a compulsão por doce e carboidratos. Um plano alimentar que envolva 15 a 30% de carboidrato para controlar a hiperinsulinemia. Primeiro deve-se estimar um valor calórico, a restrição da necessidade energética total de 10 a 20% até no máximo 30% e a partir daí o cálculo de 15 a 30% de carboidratos. Outra forma é o cálculo de carboidratos por quilo de peso, sendo de 1 a 3g de carboidratos por quilo de peso corpora. Sendo mais severa a restrição com 1g/kg de peso e menos severa com 3g/kg. Para pacientes que tem um alto consumo de carboidratos é interessante ir reduzindo o carboidrato gradativamente, pois o mesmo não conseguirá manter. Outro ponto importante é a escolha do carboidratos. Onde não gere resposta insulínica alta, de baixo índice glicêmico e combinado com fibras. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 84 Dieta cetogênica 1920: tratamento da epilepsia; 1972: popularizada pela dieta “Atkins”; Consumo de carboidratos < que 50g/dia; Aumento no consumo de proteína e gordura. 20 anos depois O livro sobre dietas mais vendido no mundo! 12 milhões de cópias. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 85 Histórico Dr. Atkins tinha problemas de peso e descobriu a dieta por acaso a dieta proibia qualquer tipo de carboidrato, mas permitia o consumo irrestrito de gorduras e proteína. Exemplo de cardápio da dieta Atkins CAFÉ DA MANHÃ Omelete Café com leite (100 ml) sem açúcar LANCHE DA MANHÃ Mix de castanhas (30g) Aproximadamente 5g de CHO. Aproximadamente 7g de CHO. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 86 ALMOÇO Peito de frango Brócolis e salada de folhas com tomate JANTAR Atum com molho de ervas Aspargos e salada verde 1 pera Carboidrato total = 40g Sem a pera = 27g Sem a pera e sem o iogurte = 17g AS CALORIAS DEVEM SER QUEIMADAS OU SENÃO SERÃO ARMAZENADAS. Para onde estão indo as calorias extras? Como é possível comer sem limite e emagrecer? LANCHE DA TARDE 1 iogurte sem açúcar 1 fatia de queijo Aproximadamente 4g de CHO. Aproximadamente 1g de CHO. Aproximadamente 13g de CHO. Aproximadamente 10g de CHO. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 87 Diferenças metabólicas? Obtenção de energia dos carboidratos Obtenção de energia das gorduras? Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 88 Cetose Perda de caloria? Teoria do Dr. Atkins a eliminação de cetonas pela urina seria uma forma de “eliminar calorias”. Um em dia cetogênica e o outro em dieta padrão. Era calculada a TMR (pela quantidade de O2 inspirado e CO2 exalado). Coleta de urina para análise de corpos cetônicos quantificar calorias eliminadas na urina Estudo feito na universidade Kansas com 2 gêmeos idênticos que ficaram em uma câmara metabólica (separados) durante 2 semanas. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 89 Gêmeo na dieta cetogênica queimou apenas 22 kcal a mais que a dieta padrão; Teoria do Dr. Atkins estava errada; Perda de calorias pela urina foi menos de 1 kcal; Ou seja, estar em cetose não traz vantagens metabólicas para a perda de peso em comparação a não estar em cetose. Outra teoria possível Maior custo metabólico da gliconeogênese; Custo calculado de aproximadamente 400 a 600 kcal/dia. Dados experimentais não comprovaram esta hipótese. Medium term effects of a ketogenic diet and a Mediterranean diet on resting energy expenditure and respiratory ratio: Estudo comparou dieta do Mediterrâneo muito baixa em carboidratos (cetogênica) Dieta do Mediterrâneo hipocalórica durante 40 dias (com uma avaliação intermediária em 20 dias). Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 90 Perda de peso foi superior na dieta cetogênica; Sem diferença na TMR entre as dietas. Randomized controlled trial of four commercial weight loss programmers in the UK: initial findings from the BBC “diet trials”: Dr. Atkins Slim-Fast Weight Watchers Rosemary Conley´s Ambas as dietas levaram a perda de peso significativa após 20 e 40 dias em comparação à condição basal. Estudo conduzido no Reino Unido. Comparar o efeito de 4 dias comerciais para perda de peso durante 6 meses de intervenção (60 participantes/grupo). Grupo controle Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 91 Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 92 12 meses depois: Por que os participantes da dieta Atkins emagreceram? Comeram menos calorias; O consumo calórico dos participantes da dieta Atkins foi similar aos grupos das demais intervenções. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 93 Por que os indivíduos comeram menos mesmo sem a necessidade de restringir calorias? Por que eles comeram menos calorias? Resposta está no controle fome x saciedade O que mata a fome? o Menos carboidratos? Mais gordura? Mais proteína? Consumo de gordura reduz o apetite? Estudo que forneceu refeições muito parecidas (mousses e espaguete à bolonhesa). Pobre em gordura ou rica em gordura. Voluntários comiam até ficar saciados (total foram 486 refeições) – desenho cego. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 94 Indivíduos que recebiam a refeição hiperlipídica consumiam mais alimentos e mais calorias. Gordura não teve efeito supressor do apetite. OPUS Supermarket intervention 2 dietas hipolipídicas à vontade.200 participantes. 6 meses. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 95 Grupo 1 Grupo 2 Dieta rica em carboidratos Dieta rica em proteínas magras Grupo da dieta rica em proteína perdeu aproximadamente 4,5kg a mais. O alto teor de PROTEÍNAS é o responsável pela maior saciedade e consequente menor consumo calórico na dieta Atkins. Existem outros mecanismos responsáveis pela perda de peso além da restrição calórica? Possível efeito supressor do apetite dos corpos cetônicos. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 96 Ketosis and appetite-mediating nutrients and hormones after weight loss A perda de peso induzida por dieta é acompanhada por mecanismos compensatórios que aumentam o apetite e ocasionam o ganho de peso. Durante 8 semanas seguidos de 2 semanas de reintrodução alimentar. Durante as 8 semanas cetogênicas: Perda de 13% do peso corporal; Β-hidroxibutirato (BHB) aumentou de 0,07 para 0,48 (na reintrodução reduziu para 0,19); Durante a cetose houve supressão do aumento da grelina induzido pela dieta; Escala de pontuação de fome menor que durante a reintrodução de alimentos. Estudar o efeito da cetose em hormônios responsáveis pela regulação do apetite. 50 indivíduos não diabéticos fizeram dieta cetogênica muito baixa em calorias. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 97 A dieta cetogênica teve efeito supressor do apetite e reduziu o aumento da grelina (hormônio orexígeno). Grelina: apetite e gasto energético A Grelina é produzida no intestino, nos rins, na placenta, na hipófise, no hipotálamo e, principalmente, no estômago. O aumento na secreção desse hormônio parece estar relacionado à obesidade, mas obesos, em geral, apresentam baixas concentrações de grelina quando comparados aos indivíduos normais. No entanto, uma dieta hipocalórica que induza a perda de peso está relacionada ao aumento da secreção desse hormônio, limitando o emagrecimento pelo aumento do apetite. Níveis elevados de grelina estão encontrados em indivíduos com bulimia nervosa, provavelmente devido à hiperatividade vagal afrente que estimula a liberação desse hormônio. A leptina é um hormônio já bastante conhecido quanto ao seu envolvimento no controle do peso corporal. Produzida principalmente nos adipócitos, informa o Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 98 hipotálamo a quantidade de reservas de gordura corporal, se responsabilizando assim pela redução do consumo alimentar e pelo aumento do gasto energético. A maioria dos indivíduos obesos apresentam níveis elevados de leptina, sugerindo resistência aos seus efeitos, ou por defeito no pós-receptor, falha na ativação dos mediadores neuroendócrinos reguladores do peso corporal. A randomized trial low-carbohydrate diet for obesity: Randomizados em: Low carb, hiperproteica; Hipocalórica, low fat, rica em carboidratos. Após 3 meses resultados melhores para a dieta low carb; Após 6 meses resultados iguais. Estudo com duração de 1 ano, 63 indivíduos obesos (ambos os sexos). Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 99 Metabolismo: o que acontece durante uma dieta cetogênica? Em humanos e na maior parte dos mamíferos, o acetil-CoA formado no fígado durante a oxidação dos ácidos graxos pode entrar no ciclo do ácido cítrico ou sofrer conversão a “corpos cetônicos”, acetona, acetoacetato e D-β-hidroxibutirato, para exportação a outros tecidos. A acetona, produzida em menor quantidade do que os outros corpos cetônicos, é exalada. O acetoacetato e o D-β-hidroxibutirato são transportados pelo o sangue para outros tecidos que não o fígado (tecidos extra-hepáticos), onde são convertidos a acetil-CoA e oxidados no ciclo do ácido cítrico, fornecendo a energia necessária para tecidos como o músculo esquelético e cardíaco, e o córtex renal. O cérebro usa preferencialmente glicose como combustível, pode se adaptar ao uso de acetoacetato ou D-β-hidroxibutirato em condições de jejum prolongado, quando a glicose não está disponível. A produção e exportação dos corpos cetônicos do fígado para tecidos extra-hepáticos permite a oxidação contínua de ácidos graxos no fígado quando acetil-CoA não está sendo oxidada no ciclo do ácido cítrico. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 100 Mudanças hormonais cetose Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 101 Corpos cetônicos Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 102 Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 103 Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 104 Formação de corpos cetônicos Depende da atividade de 3 enzimas: Lipase hormônio sensível (LHS) influencia a taxa de lipólise; Acetil CoA carboxilase determina a entrada de ácidos graxos nas mitocôndrias de hepatócitos; HMG-CoA sintase converte acetoacetil CoA em HMG CoA. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 105 Produção de acetil – CoA a partir de corpos cetônicos A formação de Acetil-CoA a partir de corpos cetônicos ocorre nas mitocôndrias de tecidos extra-hepáticos por ação de 3 enzimas diferentes. A etapa catalisada pela SCOT (succinil CoA oxoacido transferase) é a etapa passo limitante da velocidade da via. Adaptação à cetose Durante o jejum prolongado a produção de corpos cetônicos começa a aumentar a partir do 3º dia e atinge um platô após 5 a 6 semanas. Ocorre “down regulation” da SCOT fazendo com que o músculo passe a oxidar mais ácidos graxos (em vez de corpos cetônicos). O cérebro passa a utilizar corpos cetônicos como principal fonte energética. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 106 Qual a restrição de carboidrato necessária para induzir cetose? Dados muito controversos: De modo geral é considerada como cetogênica uma dieta com < 50g carboidrato /dia. Há dados na literatura com consumo de carboidrato entre 58 e 192g/diacom detecção de corpos cetônicos e também dados de consumo de apenas 29g/dia onde apenas 42% dos indivíduos tinham níveis de corpos cetônicos detectáveis após 24 semanas. Cetose depende muito da composição da dieta, não somente do carboidrato. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 107 Dietas ricas em proteína podem não gerar cetose: a partir de 100g de proteína é possível gerar até 57g de glicose (gliconeogênese). Em dietas cetogênicas para tratamento da epilepsia, por exemplo, é feita restrição de carboidrato e proteína. Para induzir cetose, razão gordura para carboidrato + proteína 3:1 a 4:1. Efeito poupador de proteína Para suprir o cérebro com aproximadamente 100 – 120g de glicose seria necessário degradar aproximadamente 160 a 200g de proteína aproximadamente 1 kg de músculo. O organismo limita o uso de glicose efeito poupador de proteínas e utiliza corpos cetônicos como energia. Efeito mediado principalmente pelo β-hidroxibutirato. 100g de glicose 8,7kg de ATP; 100g de 3-hidroxibutirato 10,5kg de ATP. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 108 “Fat burns in a flame of carbohydrates” Essa frase é verdadeira para o fígado e somente para o fígado. No músculo esquelético, o esqueleto carbônico de diversos aminoácidos podem fornecer intermediários do CK para que seja possível a oxidação completa do Acetil – CoA. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 109 EMAGRECIMENTO: Comparação de dietas cetogênica x low fat: • Estudos ≤ que 6 meses efeitos superiores na dieta cetogênica; • Estudos com duração ≥ 12 meses sem diferença significativa entre as 2 dietas. RISCO CARDIOVASCULAR: • Redução de TG; • Aumento de HDL; • LDL: aumento na proporção de LDL menos aterogênicas (maiores e menos densas); • Sem efeitos adversos no perfil lipídico ou pressão arterial. Spanish ketogenic mediterranean diet: Uma alternativa mais saudável? Resumo de achados de estudos clínicos: Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 110 Dieta cetogênica estilo mediterrâneo rica em azeite de oliva como principal fonte de gordura (≥ 30 ml); Consumo moderado de vinho tinto (200 – 400 ml/dia); Vegetais como principal fonte de carboidrato (consumo ≤ 30g/dia); Peixe como fonte principal de proteína; Sem contagem de calorias; Proibido uso de gordura trans (margarina e derivados) e carnes processadas. Possíveis deficiências nutricionais – longo prazo Baixo consumo de fibras; Tiamina, folato, K, Mg, vitaminas E e B6. Spanish ketogenic Mediterranean diet: a healthy cardiovascular diet for weight loss. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 111 Efeitos adversos mais comuns: Obstipação; Dores de cabeça; Halitose; Câimbras; Fraqueza generalizada; Piora em testes cognitivos. Efeitos adversos graves: Pancreatite aguda; Exacerbação de transtorno do pânico; Acidose metabólica severa; Hipocalemia severa. Metabolic responses of obese subjects to starvation and low-calorie ketogenic and nonketogenic diets: Comparar a composição da perda de peso em dieta de 1200 kcal seguida por períodos de dieta de 800 kcal cetogênica (10g de carboidrato). 800 kcal com maior proporção de carboidrato (dieta mista = 90g de carboidratos). Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 112 Perda de peso durante a dieta de 800kcal: • Cetogênica 466 ± 51,3g/dia; • Mista 277,0 ± 32,1g/dia. Composição da perda de peso, dieta de 800kcal: • Cetogênica 61% de água, 35% gordura, 3,8% PTN; • Mista 37,1% de água, 59,5% gordura, 3,4% PTN. As dietas cetogênicas levam a uma maior perda de peso (pelo menos em curto prazo) devido a uma maior perda de água e não de gordura corporal. Necessários estudos bem controlados de longa duração. Possíveis efeitos colaterais Metanálise de 22 artigos; Associação do consumo de gordura x risco de câncer gástrico. Dietary Fat intake and risk of gastric cancer: a meta-analysis of observational studies. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 113 Associação positiva com o consumo de gordura saturada. • Correlação não significa causa efeito; • De qualquer maneira, é prudente ter cautela com dietas com teor muito alto de gorduras saturadas por longos períodos de tempo. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 114 Associação negativa com o consumo de gordura poli-insaturada. Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 115 High-fat diet enhances stemness and tumorigenicity of intestinal progenitors: Dieta hiperlipídica (e também ácido palmítico isoladamente) estimula PPAR- δ aumenta o número de células tronco tumorais aumenta a formação de tumores (modelo animal e in vitro). Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 116 Possíveis efeitos colaterais: • Falta de estudos controlados de longa duração; • Risco de câncer de cólon – pouca fibra na dieta; • Baixo consumo de fitoquímicos e vitaminas do complexo B. Beyond weight loss: a review of the therapeutic of very-low-carbohydrate (ketogenic) diets Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 117 Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 118 Pro pri ed ad e d o I ns titu to An a P au la Pu jol by On iso ft Lic en cia do pa ra Pa tric ia Bu yo E-m ail: pa tric iab uy o@ uo l.co m. br 119 Cardápio Completo Dieta Atkins Alguns alimentos não devem ser consumidos na primeira e na segunda fase da dieta, mas passam a ser permitidos na fase de pré-manutenção. Veja os alimentos permitidos para cada fase: 1. Fase de Indução Nesta etapa a quantidade de carboidratos deve
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