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A1 de psicopedagogia UVA

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Segundo Piaget, é óbvio que as crianças não raciocinarão como os adultos, mas apenas gradualmente se integrarão às regras, valores e símbolos da maturidade psicológica. Essa inserção ocorre por meio de dois mecanismos: assimilação e adaptação. O primeiro é incorporar objetos do mundo externo em planos mentais pré-existentes. Por outro lado, adaptação refere-se a mudanças no sistema de assimilação devido à influência do mundo externo.
Piaget acredita que existem quatro estágios básicos de desenvolvimento cognitivo. A primeira é a fase sensório-motora, que dura até 2 anos. Nesse estágio, as crianças têm a capacidade de gerenciar os reflexos básicos para produzir ações prazerosas ou benéficas. No período anterior ao advento da linguagem, os bebês desenvolverão percepções de si mesmos e dos objetos ao seu redor. A fase pré-operatória varia de 2 a 7 anos, e é caracterizada pelo surgimento da capacidade de dominar a linguagem e expressar o mundo por meio de símbolos. Essa criança ainda é egocêntrica e não tem capacidade moral para se colocar no lugar de outra pessoa. A fase específica de operação é de 7 a 11 ou 12 anos, caracterizada pela reversibilidade das ações. A lógica aparece no processo mental e tem a capacidade de distinguir objetos por meio de semelhanças e diferenças. As crianças já podem dominar o conceito de tempo e números. Aos 12 anos, iniciou-se a fase formal de operação. Do ponto de vista cognitivo, esta fase marca o início da idade adulta. O adolescente possui um campo de pensamento lógico e dedutivo, o que lhe permite realizar experimentos psicológicos. Entre outras coisas, isso implica ligar conceitos abstratos ao raciocínio sobre hipóteses.
Quando falado em escola e família percebe-se que elas contribuem e influenciam a formação dos cidadãos, elas assumem funções sociais, políticas e educacionais. Ambos são responsáveis ​​pela disseminação e construção do conhecimento da organização cultural, além de modificar a forma de funcionamento mental de acordo com as expectativas de cada ambiente. Portanto, a família e a escola tornaram-se as duas instituições básicas desencadeadoras do processo evolutivo das pessoas, atuando como promotoras ou obstáculos ao seu desenvolvimento físico, intelectual, emocional e social. Nas escolas, o conteúdo curricular garante a aquisição do ensino e do conhecimento e está intimamente relacionado com o processo de ensino. Na família, os objetivos, conteúdos e métodos são diversos, o que favorece o processo de socialização, as condições básicas de proteção, sobrevivência e o desenvolvimento social, cognitivo e emocional de seus membros.
Referências
DESSEN, Maria Auxiliadora; POLONIA, Ana da Costa. A família e a escola como contextos de desenvolvimento humano. Paidéia (Ribeirão Preto),  Ribeirão Preto ,  v. 17, n. 36, p. 21-32,  Apr.  2007 .  
FERREIRA, Márcio. Jean Piaget, o biólogo que colocou a aprendizagem no microscópio. Nova Escola, 2008. Disponível em:< https://novaescola.org.br/conteudo/1709/jean-piaget-o-biologo-que-colocou-a-aprendizagem-no-microscopio.>. Acesso em: 01/05/2021.

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