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Endoscopia Digestiva Alta ✓ É um procedimento diagnóstico, embora exista endoscopia terapêutica também. É excelente para avaliar mucosa de esôfago, estômago e duodeno. ✓ Não substitui tomografia e nem manometria. São exames que se complementam. ✓ Se a intenção for avaliar câncer, pólipo, inflamação, gastrite, esofagite ou úlcera, a endoscopia é o exame adequado. ✓ Esôfago: Órgão tubular, com pregueado longitudinal ✓ Transição esôfago-gástrica, também chamada de linha Z. Há uma mudança de tecido (coloração diferente) OBS: Quando o pinçamento coincide com a linha Z não há hérnia de hiato. • Hérnia de hiato é quando o estômago está mais alto do que deveria, ou seja, quando a linha Z está 2 cm ou mais acima do pinçamento diafragmático. ❖ Quando o estômago está mais alto gera uma incapacidade de conter o refluxo, ou seja, gera mais refluxo gastroesofágico. ✓ Estômago: pregas longitudinais confluindo para o piloro. • O estômago deve ser insuflado durante a endoscopia, para abrir o pregueado e observa se há alguma alteração na mucosa entre essas pregas. • A imagem a seguir ainda é do estômago com as pregas abertas, pois está mais insuflado. • Para estudar o fundo do estômago, é feito uma manobra chamada retrovisão ou retroflexão. Os aparelhos (são flexíveis) dobram para observar o fundo do estômago. • Região antro-pilórica: Ausência de pregas ✓ Duodeno: • Segunda porção do duodeno: Pregueado circular Klerk Corpo do estômago Fundo do estômago Piloro Incisura angular Região antro- pilórica Canal pilórico Pinçamento diafragmático • A primeira porção é também chamada de bulbo duodenal. É onde ocorre muita úlcera duodenal. • A imagem a seguir mostra o pregueado circular de Klerk com papilas no duodeno ✓ Para realizar a endoscopia, é fundamental usar a sedação (leve), com objetivo de ansiólise, cooperação e amnésia. • Depressão mínima do nível de consciência que permite ao paciente manter ventilação independente e responder apropriadamente a estimulação física e comando verbal. • É preciso orientar o paciente sobre o procedimento. • Geralmente, é usado Dormonid e Dolantina. • O paciente fica sonolento, mas ao chamar ele desperta. ✓ Regras gerais: • Evitar sedação profunda; • Dose mínima para o conforto do paciente e sucesso do procedimento; • Doses fracionadas • Respeitar tempo de início do efeito: Esperar a sedação ter efeito. • Sempre respeitar os idosos e suas comorbidades; • Deve-se ter os antagonistas: do Dormonid é o Lanexat e o da Dolantina é o Naloxona; Hérnias Hiatais ✓ Anatomia: • Linha Z: mudança do epitélio escamoso esofágico para o epitélio colunar do estômago • Os pilares diafragmáticos repousam no esfíncter inferior, externalmente. • Se os pilares diafragmáticos e a linha Z estiverem organizados e coordenados há o controle do refluxo do ácido. • Quando a linha Z está 2-3 cm acima do pinçamento, temos a hérnia de hiato. • O paciente, provavelmente, terá refluxo. • Não há hérnia de hiato. • Há hérnia de hiato por deslizamento DRGE – Doença do Refluxo Gatroesofágico ✓ Classificação de Los Angeles: Esofagite (ácido que está voltando para o esôfago, agredindo a mucosa e causando feridinhas) • A: Uma ou mais erosões menores do que 5 mm. Primeira porção do duodeno Segunda porção do duodeno Linha Z Erosão menor do que 5 mm • B: Uma ou mais erosões maiores do que 5 mm em sua maior extensão, não contínuas entre os ápices de suas pregas esofágicas. • C: Erosões contínuas (ou convergentes) entre os ápices de pelo menos duas pregas, envolvendo menos do que 75% do órgão. • D: Erosões ocupando pelo menos 75% da circunferência do órgão. ✓ ESOFAGITE SE NÃO TRATADA PODE VIRAR ULCERAÇÕES (MAIS PROFUNDA) ✓ Com a cicatrização, pode depositar fibrina e formar estenose péptica (complicação de refluxo de longa data não tratado) ✓ Complicações: • Estenose (8-20%); • Evolução para Barrett (8-20%); • Ulcerações (5%); • Sangramento (2%); Hemorragia digestiva alta ✓ Requer endoscopia de urgência (em casos de corpo estranho também requer urgência) ✓ Varizes de esôfago podem sangrar e causar hemorragia digestivo. • Sangramento varicoso: Alta mortalidade (20- 70% no primeiro episódio; 20-30% em cada episódio de sangramento) • Casos de esquistossomose, cirrose Erosão longitudinal maior do que 5 mm Friabilidade de mucosa: quando tocou ficou sangrando Fibrina Fibrose Lúmen diminuído OBS: Na imagem a seguir, observa-se uma linha Z irregular ✓ Varizes de fundo gástrico: ✓ HDA não-varicosa • Úlceras pépticas - Classificação endoscópica quanto à atividade – Sakita: ❖ A: Úlcera ativa ❖ H: Úlcera cicatrizando ❖ S: Úlcera com tecido cicatricial A1: H1: S1: • Carcinomas: OBSERVAÇÃO: Malformações vasculares angiodisplásicas que podem levar a sangramentos digestivos de repetição. É comum em idosos Úlcera neoplásica – câncer de estômago A2: H2: S2:
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