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EMERGÊNCIA CIRURGICAS PEDIÁTRICAS URGÊNCIAS CIRÚRGICAS: Tórax, abdômen, cirurgia oncologica, urogenital, metabólicas, mal formações congênitas... ABDOME AGUDO -Dor abdominal súbita e intensa que leva o paciente a procurar assistência médica; -É uma condição que necessita de diagnóstico rápido e específico, pois costuma evoluir com deterioração clinica do doente TIPOS OBSTRUTIVO-> miscelânea INFLAMATÓRIO-> apendicite aguda VASCULAR-> volvo de “midgut” –raro. Ex: coractação da aorta que dificulta o fluxo mesentérico; o intestino acaba sendo perfurado e levando a pneumoperitoneo PERFURATIVO-> raro (fluxo mesentérico) -Principal: Diferenciar abdômen obstrutivo e inflamatório DOR DO OBSTRUTIVO -a dor não é sentida de forma localizável, e sim apenas como um desconforto intenso. -Não tem posição antálgica. -Como essa dor está relacionada a fibras nervosas do sistema nervoso autônomo, muitas vezes desencadeia outros sintomas associado a esse sistema -> (além da dismenorreia- cólica) Náusea, sudorese, sensação de morte iminente... identificado no pronto socorro, muitas vezes, como uma descompesação. DOR DO INFLAMATÓRIO -dor relacionada ao sistema nervoso somático -> através da propriocepcao consegue-se identificar o local exato da dor. -tem posição antálgica OBSTRUÇÃO DO TGI NO LACTENTE ALTAS: -Estenose hipertrófica do piloro -obstrução duodenal – volvo de “midgut” BAIXAS: -intussuscepção intestinal -hérnia encarcerada CASO CLINICO 1-> obstrucao intestinal -criança de 4 anos, autista, com episódios de dor abdominal em cólica e vômitos intermitentes há 2 meses, associado a empachamento e perda de peso de aproximadamente 2kg neste período -EF: REG, massa palpável em epigástrio, móvel, indolor, depressivel de contornos regulares e lisos -RX: Mostra uma obstrução alta com -> Estomago espessado, massa no interior do estomago radiopaca -Ao abrir o estomago, terá dentro dele uma massa de cabelos (=tricobezoar com cauda de Rapunzel que acaba causando a obstrucao intestinal) ESTENOSE HIPERTRÓFICA DO PILORO =doença do primogênito -pico de incidência: 3-4ª semana -4 M: 1 F -vomito em jato, alimentares -bebê faminto DIAGNÓSTICO -Exame físico: • tenta palpar também a coluna vertebral, e então sentirá um sobressalto do tamanho de uma azeitona/oliva –>que é o piloro hipertrofiado • Ondas peristálticas-> estomago se contraindo TRATAMENTO -compensação clinica (reidratar o pct e ver se ele não tem nenhum distúrbio hidroeletrolitico, já que vomitou mto) seguida de piloromiotomia -Bom passar sonda orogastrica também para esvaziar o estomago, evitando que o pct vomite e broncoaspire na cirurgia NA USG-> canal pilórico alongado e espesso -Sinal do bico de seio/rabo de rato (ao lado da USG) 1. Estomago distendido 2 estomago de contraindo 2. Rosareos raquíticos na região do tórax sec a desnutricao, pois o bebe já vem vomitando e com dificuldade de se alimentar -Piloromiotomia—> secciona a musculatura do piloro sem machucar a mucosa q se encontra abaixo-> cirurgia de hansted e fredeth Piloroplastia-> abre o piloro e depois da pontos no sentido contrario que foi aberto CASO CLINICO 2-> Estenose hipert. piloro -menino de 1 mês de vida com vômitos há 1 semana (pensa em estenose hipert. Pilorica, se fosse obstrucao congênita era de se esperar que vomitasse desde o nascimento ou não conseguisse ingerir a dieta desde o nascimento). Os vômitos são em jato, não biliosos, 20 min após a mamada INTUSSUSCEPÇÃO INTESTINAL -pico de incidência: 5-9 meses (+ nos 6 meses de vida, que é quando introduz papas, frutas.. antes disse so havia amamentacao e formulas) -etiologia: • idiopática até 18/24 meses • após os 2 anos: Diverticulo de Meckel, pólipo, cisto enterogeno, linfoma. -invaginação do íleo terminal no ceco -Quadro clínico: • apatia intensa, queda do EG, distensão abdominal • dor em cólica, massa palpável, fezes em geléia de morango -USG: imagem em alvo -TRATAMENTO -Reducao incruenta com enema -contraste, soro, ar CASO CLINICO 3-> Intrussuscepcao intestinal -lactente de 6 meses, com episódios de dor abdominal em cólica e vômitos há 1 dia, alem de apatia intensa. Não evacua há 1 dia -EF: REG, massa malpavel em FID -Toque retal: com fezes/muco misturado com sangue -> em geléia de morango -USG pode ser desnecessário, já que alguns só tem hist clinica e ex fisico RX-> alças de delgado distendidas e empilhamento de moedas -> ou seja, não especifico, so define que é obstrucao intestinal baixa por meio disso. Mas associada a anamnese e ex físico -> diagnostico de intuscep. intestinal Redução incruenta com enema: pouco tempo de hist sem peritonite, não tem perfuração, bom estado geral...-> injeta contraste pelo reto e visualiza imagem em taça no lugar que está a massa palpável, e vai fazendo rx de tempo em tempo. Leva sonda ->insufla balão->deixa o soro com contraste equilibrar a pressão, e ai gradativamente a própria pressão do liquido do soro vai empurrando a cabeça de volta p posição anatômica. Taça desfeita-> contraste descendo pelo colon ate o reto Se não conseguir realizar a redução incruenta Faz cirurgia-> comprime a alça do colon transverso, que terá uma massa dentro, entao vai desfazendo a obstrução- atenção: não pode puxar a alça do outro lado porque pode se romper; o melhor é empurrar. Depois de desfazer a invaginacao vai visualizar o ceco, o íleo terminal e o apêndice. Em seguida aquece a alça do ceco e visualiza se não há nenhuma área de necrose ou de perfuração -Em certas situações tem que ressecar a alça do intestino que está necrosado e fazer anastomose DIVERTICULO DE MECKEL -malformacao congênita mais comum do TGI- 2% da população -complicacoes: diverticulite, obstrucao, sangramento e intussucepcao -mais freqüente em crianças ->pre- escolares e escolares -complicacao é mais freqüente no adulto -DD: apendicite aguda -Resquício do conduto onfalomesentérico, que pode ser pérvil em contato com o instestino; seio em contato c umbigo; cordão fibroso ou ter cistos O Divert de meckel-> Pode conter tec gástrico qUE pode produzir HCL, mas o local não é especifico para receber o acido e ai acaba formando ulcerações que sangram e quando sangram causa a enterorragia. CASO CLINICO 4-> divert de meckel -criança de 2 anos e 6 meses, com dor abdominal em cólica de inicio súbito de forte intensidade e evacuações com sangue vivo (2 episódios) -EF: REG, pálido, sudoreico, mal perfundido, fralda com sangue vivo sem fezes -Hemograma: Hb 7,3g/dl, HTC 22%, plaquetas 200.000/mm³ -Coagulagrama: INR 1,1; AP 97% Enterorragias-> podem estar relacionadas a doenças orificiais (fissuras, hemorróidas...) ou em casos mais graves: diverticuo de meckel sangrante -Um dos sinais q levanta suspeita é a anemia com necessidade de transfusão de sangue Cintolografia-> mostrando o estomago colorado. Embaixo há marcação FID ( o menor) APENDICITE AGUDA -principal causa de AA na criança -4-15 anos -crianças pequenas: diagnostico tardio. Quanto menor a criança-> mais tardio o diagnostico-> mais grave o diagnostico DIAGNOSTICO CLINICO -característica da dor, localizacao, febre, vomito, anorexia, exame físico... -Observação clinica: sintomas urinários, diarréia. -Exames complementares: pouco úteis.-sinal de Blumberg: descompressão brusca -olhar a fácies, se tem PE (tensiona a musc da perna..) -tenesmo: sentir vontade de defecar e não conseguir evacuar. É diferente de diarreia CASO 5-> apendicite aguda -crianca de 3 anos, com dor abd e febre há 2 dias. Esta inapetente, vomitou 1x há 1 dia e não evacuou desde o inicio do quadro -EF: BEG, febril (38ºc), dor difusa a alpacao do andar inf do abd -urina I com 100.000 leucocitos *Sintomas urinarios-> leucocituria (piuria) à diferente de infec urinaria *Nem toda piuria é infecção urina
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