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Universidade Nove de Julho Maria Lívia Hérnia inguinal: • Nas crianças são hérnias indiretas; • Persistência total ou proximal do conduto peritônio vaginal que permite a saída de conteúdo intrabadominal pra região inguinal ou inguinoescrotal; • Incidência - 3% no termo e 8% prematuro; • Mais comum em meninos. 1. Embriologia: • 3º mês de vida fetal - evaginação do peritônio em direção a região inguinal; • 7º mês - migração testicular para o escroto penetrando no conduto; Sexo feminino - ligamento redondo do útero fixado junto aos grandes lábios. 2. Exame Físico - Diagnóstico: • Exame Físico - sinal da seda: Quando a hérnia não é evidente por ocasião do exame, pode-se palpar um espessamento do cordão espermático; Ou sentir, ao movimentar dedos indicador e médio sobre o cordão, a sensação do roçar de duas lâminas de seda entre si. 3. Quadro Clínico: • Abaulamento inguinal aos esforços; • Normalmente os pais possuem fotos desse abaulamento; • Pode sofrer encarceramento: Dor, náuseas e vômitos; Parada da eliminação de gases e fezes; Abaulamento fixo. 4. Tratamento: • Sempre cirúrgico ao diagnóstico; • Cirurgia eletiva de pequeno porte; • Retirada do saco herniário. 5. Hérnia Encarcerada: • Operar até 6 horas do início do quadro clínico - na tentativa de evitar isquemia; • No PS é possível tentar reduzir a hérnia mesmo que encarcerada; Depois disso mantem internada 48h para acompanhar; E marca uma cirurgia eletiva se resolvido o encarceramento - já que o encarceramento dificulta a cirurgia. Doenças de Tratamento Abulatorial Doencas de Tratamento Ambulatorial Universidade Nove de Julho Maria Lívia • Em sinais de estrangulamente e peritonite - cirurgia imediata; • Pode ter como complicação a necrose do testículo ou de alça intestinal. Hidrocele: 1. Introdução: • Conteúdo líquido em quantidade exagerada no interior da túnica vaginal. 2. Tipos: • Comunicante - aparece após o nascimento; Tratamento cirúrgico. • Não Comunicante - desde o nascimento; Regride até o final do 1ª ano. • Cisto de Cordão - obliteração proximal e distal do conduto; Na menina chamado de cisto de Nück; Pode regredir espontaneamente. 3. Diagnóstico - Exame Físico: • Aumento do volume escrotal; • Transluminação - iluminar com uma lanterna o escroto; Fica iluminado e “transparente”. 4. Tratamento: • Comunicante - tratamento cirúrgico; • Não Comunicante - regride até o final do primeiro ano; Não precisa de tratamento. Fimoses: 1. Introdução: • Dificuldade ou impossibilidade de expor a glande; • Classificação: GI - não vemos a glande; GII - vemos parte da glande; GIII - anel comprime a glande após sua retração. 2. Tratamento: • Pode ser clínico ou cirúrgico; • Clínico - pomada (Postec - Hialuronidase), valerato de betametasona; • Cirúrgico - retirada do anel prepucial. 3. Complicações: • Balanopostite - infecção em decorrência da higiene prejudicada; • Parafimose - edema; Manobra para reduzir. Hérnia na menina - visível aos esforços, também pode encarcerar. Em meninas menores de 1 anos - encarceramento do ovário ao invés da alça intestinal. USG faz diagnóstico. Hérnia Inguinal Encarcerada - principal causa de abdômen agudo obstrutivo na criança até 3 meses de idade.
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