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Oclusão: Conceitos e Definições

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Oclusão
Conceito e definição
· Posição ideal da articulação ortopedicamente estável
O termo relação concêntrica (RC) vem sendo utilizado na odontologia por muitos anos. É utilizado para designar a posição da mandíbula quando os côndilos estão numa posição ortopedicamente estável.
É considerado uma posição fisiológica segura e confiável 
Não depende dos dentes
Está relacionada a osso e músculos
A posição é onde o côndilo está mais antero superior em relação a vertente posterior da eminência articular, com o disco devidamente interposto (independente dos contatos dos dentes)
Cada articulação móvel possui uma posição músculo-esqueleticamente estável (ME) 
Os principais músculos que estabilizam a ATM são os elevadores. 
A definição completa dessa posição articular é: quando os côndilos estão em suas posições mais supero-anterior na fossa articular, apoiados nas vertentes posteriores das eminências articulares com os discos articulares interpostos corretamente.
Nesta posição ME, as superfícies articulares e os tecidos da articulação estão alinhados de tal maneira que as forças exercidas pelas musculaturas não criam dano algum 
A posição RC e ME são as mesmas
· Máxima intercuspidação habitual
Posição onde ocorre o maior número de contatos dentários independente da posição do côndilo
Os contatos são gerados por perceptores neurológicos de estruturas do ligamento periodontal
Posição pode ser alterada facilmente 
· MIH x RC
Cerca de 90% dos indivíduos apresenta a posição de RC diferente de IMH, pela presença de contato permanente, geralmente na região anterior
· Contatos funcionais ideais dos dentes
A condição ideal de oclusão durante o fechamento da mandíbula seria determinada pelo contato simultâneo e homogêneo de todos os dentes possíveis. Os critérios então para a oclusão funcional ideal são descritos como contatos homogêneos e simultâneos de todos os dentes possíveis quando os côndilos mandibulares estão em sua posição mais supero-anterior, apoiados contra as vertentes posteriores das eminências articulares, com os dois discos apropriadamente interpostos.
· Direção de força aplicada aos dentes
O ligamento periodontal é capaz de converter uma força destrutiva (pressão) em uma força aceitável (tensão) é considerado um amortecedor natural que controla as forças de oclusão no osso.
A tensão (tração) estimula a formação óssea.
O clínico deve se lembrar de que forças verticais criadas
pelos contatos dentários são bem aceitas pelo LPD, mas forças
horizontais não podem ser efetivamente dissipadas
O processo de direcionar as forças oclusais através do longo eixo do dente é conhecido como carga axial e pode ser alcançada por dois métodos:
- Se dá pelo estabelecimento de contatos dentários ou sobre as pontas das cúspides ou em superfícies relativamente planas, que estão perpendicular ao longo eixo do dente
- Através da tripodização: requer que cada cúspide ao contatar uma fossa oposta estabeleça três contatos ao redor da verdadeira ponta da cúspide.
· Quantidade de força aplicada aos dentes
As forças excêntricas danosas devem ser aplicadas aos dentes anteriores.
· Oclusão da relação central
Quando o maior n° de contato entre os dentes posteriores acontece quando os côndilos se encontram na posição de RC
RC + MHI = ORC, condição rara na dentição natural (está presente em apenas 10% da população mundial)
· Resumo
Com base nos conceitos apresentados neste capítulo, um
resumo das condições oclusais funcionais mais favoráveis
pode ser estabelecido. As seguintes condições parecem ser
as menos patogênicas para o maior número de pacientes
durante o período mais longo:
1. Quando a boca fecha, os côndilos estão na sua posição
mais súpero-anterior (i.e., posição ME), apoiados nas vertentes
posteriores das eminências articulares com os discos
interpostos apropriadamente. Nesta posição existem
contatos homogêneos e simultâneos de todos os dentes
posteriores. Os dentes anteriores também contatam, porém
mais suavemente do que os dentes posteriores.
2. Todos os contatos dentários exercem carga axial a partir
das forças oclusais.
3. Quando a mandíbula realiza movimentos laterotrusivos,
as guias adequadas do lado laterotrusivo (de trabalho)
estão presentes para desocluir o lado mediotrusivo (de
não-trabalho) imediatamente. A guia mais desejável é
fornecida pelos caninos (guia canina).
4. Quando a mandíbula realiza movimento protrusivo, as
guias adequadas estão presentes nos dentes anteriores
para desocluir todos os dentes posteriores imediatamente.
5. Na posição de cabeça ereta e na posição alerta de alimentação,
os contatos dentários posteriores são mais
fortes do que os contatos dentários anteriores.
Determinantes da morfologia Oclusal
Para manter a harmonia da condição oclusal os dentes posteriores, não devem contatar os dentes opostos durante os movimentos mandibulares.
ATMs são consideradas, os fatores de controle posteriores (FCPs) e os dentes anteriores são considerados os fatores de controle anterior (FCAs)
· Fatores de controle posterior (guia condilar)
À medida que o côndilo sai da posição de relação cêntrica, ele descende ao longo da eminência articular da fossa mandibular. A proporção na qual ele se movimenta inferiormente enquanto a mandíbula está sendo protruída depende da angulação da eminência articular. Se a superfície for muito angulada, o côndilo irá descrever um trajeto inclinado verticalmente. Se ela for mais plana, o côndilo irá descrever um trajeto que é menos inclinado verticalmente.
Ângulo no qual o condilo se afasta do plano horizontal de referência é chamado de ângulo da guia condilar
A guia condilar é considerada um fator fixo porque o paciente saudável ela permanece inalterada
· Fatores de controle anterior (guia anterior)
Os dentes anteriores determinam como a porção anterior se movimenta. Quando a mandíbula protrui ou se movimenta, lateralmente, as bordas incisais dos dentes inferiores ocluem com as superfícies palatinas dos dentes anteriores superiores.A inclinação dessa superfície palatina determina a quantidade de movimento vertical da mandíbula. Se essas superfícies forem muito inclinadas, a porção anterior da mandíbula irá fazer um trajeto bem inclinado. Se os dentes anteriores tiverem pouco traspasse vertical, eles irão fornecer pouca guia vertical durante o movimento mandibular.
Não é considerada um fator fixo mas um fator variável
· Entendendo os fatores de controle
O movimento da mandíbula é determinado pelas características anatômicas tanto das ATMS, como dos dentes anteriores.
A morfologia exata do dente é influenciada pelo trajeto que ele descreve em relação ao dente ou dentes opostos
A relação dos dentes posteriores com os fatores de controle influencia o movimento exato do dente. Isto significa que quanto mais perto da ATM o dente está, mais a anatomia articular irá influenciar seus movimentos excêntricos e menos a anatomia dos dentes anteriores irá influenciar seu movimento. Da mesma forma, quanto mais perto um dente específico está dos dentes anteriores, mais a anatomia dos dentes anteriores irá influenciar seu movimento e menos a anatomia da ATM irá influenciar aquele movimento
 O mov mandibular tem tanto um componente vertical, como o horizontal e é a relação ou a razão entre esses componentes que é significativa no estudo do movimento mandibular. O componente vertical é 
uma função do movimento súpero-inferior e o componente horizontal uma função do movimento ântero-posterior.
· Determinantes verticais da morfologia oclusal
Os fatores que influenciam as alturas das cúspides e a profundidade da fossa são os determinantes verticais da morfologia oclusal. A altura da cúspide e a distancia que ela se estende para dentro da fossa oposta são determinadas por três fatores; o fca do mov. mandibular, o fcp do mov. mandibular e a proximidade das cúspides a estes fatores.
· Efeito da guia condilar (ângulo da eminência articular)
Quando a mandíbula é protruída, os côndilos descendem pela eminência articular. Sua descida em relação a um plano dereferência horizontal é determinada pela inclinação da eminência. Quanto mais inclinada a eminência, mais o côndilo é forcado a se movimentar inferiormente, á medida que ele se move anteriormente. Isso resulta num maior movimento vertical do côndilo, mandíbula e dentes inferiores 
· Efeitos da guia anterior na altura da cúspide
A guia anterior é uma função do relacionamento entre os dentes anteriores superiores e inferiores.
Como o movimento mandibular é determinado em grande extensão pela guia anterior, alterações nos traspasses vertical e horizontal dos dentes anteriores causam mudanças nos padrões de movimento vertical da mandíbula.
· Efeitos do plano de oclusão na altura das cúspides
O plano de oclusão é uma linha imaginária que toca as bordas incisais dos dentes anteriores superiores e as cúspides dos dentes posteriores superiores. A relação do plano de oclusão com o ângulo da eminencia influencia a angulação das cúspides
· Efeito da curva de spee na altura da cúspide
Quando observada no plano lateral, a curva de spee é uma curva antero-superior que se estende da ponta do canino inferior ao longo das ponstas das cúspides vestibulares dos dentes posteriores inferiores. Sua curvatura pode ser descrita em termos de comprimento do raio da curva. Com um raio curto, a curva será mais aguda do que com o raio mais longo
 O grau de curvatura da curva de spee influencia a altura das cúspides posteriores que vão funcionar em harmonia com o movimento mandibular
O afastamento dos dentes posteriores superiores irá variar dependendo da curvatura da curva de spee. Sendo o raio curto, o ângulo no qual os dentes inferiores se afastam dos dentes superiores será maior do que como raio longo
A orientação da curva de spee, conforme determinada pelo relacionamento do seu raio com o plano horizontal de referência, também irá influenciar o quanto a altura da cúspide de um dente posterior será afetada
· Efeito do movimento de translação lateral mandibular na altura da cúspide
O movimento de translação lateral mandibular é um movimento lateral do corpo da mandíbula que ocorre durante os movimento laterias (anteriormente chamado de movimento de bennet)

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