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PINESC - EIXO 1

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Arlinda Marques Moitinho Dourado – Medicina 2021 1 
 
EIXO 1: SAÚDE DA CRIANÇA 
01. Descrever as diretrizes e os objetivos da Política Nacional de Atenção à Saúde da Criança; 
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC), foi instituída por meio da portaria número 1.130, 
de 5 de agosto de 2015, tem por objetivo promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, 
mediante a atenção e cuidados integrais e integrados da gestação aos 9 anos de vida, com especial atenção á 
primeira infância e ás populações de maior vulnerabilidade, visando á redução da morbimortalidade e um ambiente 
facilitador á vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento. 
População alvo: Gestante e crianças até 9 anos de vida. 
A PNAISC considera: 
- Criança: pessoa na faixa etária de 0 a 9 anos; 
- Primeira infância: pessoa na faixa etária de 0 a 5 anos. 
Princípios: 
1. Direito a vida; 
2. Prioridade absoluta da criança; 
3. Acesso universal a saúde; 
4. Integralidade do cuidado; 
5. Equidade em saúde; 
6. Ambiente facilitador a vida; 
7. Humanização da atenção; 
8. Gestão participativa e controle. 
Diretrizes: 
1. Gestão interfederativa; 
2. Organização das ações e serviços em Redes de Atenção á Saúde; 
3. Promoção a saúde; 
4. Fomento á autonomia do cuidado e da correspondência da família; 
5. Qualificação da força de trabalho do SUS; 
6. Planejamento e desenvolvimento de conhecimento; 
7. Monitoramento e avaliação; 
8. Intersetorialidade. 
 
Eixo 1- atenção humanizada e qualificada á gestação, ao parto, ao nascimento e aos recém-nascido: consiste na 
ampliação do acesso a cobertura da qualidade e humanização da atenção obstétrica e neonatal, integrando as 
ações do pré-natal; acompanhamento da criança na atenção básica com aquelas desenvolvidas nas 
maternidades, conformando-se uma rede articulada de atenção. Estratégias – Rede cegonha, Método canguru, 
QualiNEO, triagens neonatais. 
Eixo 2- Aleitamento materno e alimentação complementar saudável – estratégia ancorada na promoção, 
proteção e apoio ao aleitamento materno, iniciando na gestação, considerando-se as vantagens da 
amamentação para a criança, a mãe, a família e a sociedade, bem como a importância de estabelecimento de 
hábitos alimentares saudáveis. Objetivo – aumentar a prevalência do aleitamento maternos exclusivo nos 
primeiros seis meses e do aleitamento materno por 2 anos de vida ou mais. 
Eixo 3 – Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral : consiste na vigilância e 
estímulo do pleno crescimento e desenvolvimento da criança, em especial o desenvolvimento da primeira 
infância, pela atenção básica a saúde, conforme as orientações da caderneta de saúde da criança, incluindo as 
ações de apoio ás famílias para o fortalecimento de vinculo familiares. Estratégias – disponibilidade da caderneta 
de saúde da criança com atualização periódica do seu conteúdo; qualificação do acompanhamento do 
crescimento e desenvolvimento da primeira infância pela atenção básica; comitê de especialistas de mobilização 
social para o desenvolvimento integral da primeira infância no âmbito do SUS; apoio a implementação do plano 
nacional pela primeira infância. 
Eixo 4 – Atenção integral á criança com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas – consiste na 
estratégia para o diagnóstico precoce e a qualificação do manejo de doenças prevalentes na infância e ações de 
prevenção de doenças crônicas e de cuidados dos casos diagnosticados, com fomento da atenção e internação 
Arlinda Marques Moitinho Dourado – Medicina 2021 2 
 
domiciliar sempre que possível. Estratégias – atenção integrada ás doenças prevalentes na infância; construção 
de diretrizes de atenção e linhas de cuidado; fomento da atenção e internação domiciliar. 
Eixo 5 – Atenção integral á criança em situação de violências, prevenção de acidentes e promoção da cultura de 
paz: consiste em articular ações e estratégias da rede de saúde para a prevenção de violência, acidentes e 
promoção da cultura de paz, além de organizar metodologias de apoio aos serviços especializados e processos 
formativos para a qualificação da atenção á criança em situação de violência de natureza sexual, física, e 
psicológica, negligência e/ou abandono, visando á implantação de linhas de cuidado na rede de atenção á saúde 
e na rede de proteção social no território. 
Eixo 6 – Atenção á saúde da criança com deficiência ou em situações especificas de vulnerabilidade: consiste na 
articulação de um conjunto de estratégias intra e intersetoriais, para a inclusão dessas crianças nas redes 
temáticas de atenção á saúde, mediante a identificação de situação de vulnerabilidade e risco de agravos e 
adoecimento, reconhecendo as especificidades deste público para uma atenção resolutiva. 
Eixo 7 – Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno: consiste na contribuição para o monitoramento 
e investigação da mortalidade infantil e fetal e possibilita a avaliação de medidas necessárias para a prevenção 
de óbitos evitáveis. 
 
02. Discutir as linhas de cuidado da atenção integral da saúde da criança e redução da 
mortalidade infantil; 
 
1 - Ações da saúde da mulher: atenção humanizada e qualificada; 
2 - Atenção humanizada e qualificada à gestante e ao recém nascido; 
3 - Triagem neonatal: teste do pezinho; 
4 - Incentivo ao aleitamento materno; 
5 - Incentivo e qualificação do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento (CD); 
6 - Alimentação saudável e prevenção do sobrepeso e obesidade infantil; 
7 - Combate à desnutrição e anemias carenciais; 
8 – Imunização; 
9 - Atenção às doenças prevalentes; 
10 - Atenção à saúde bucal; 
11 - Atenção à saúde mental; 
12 - Prevenção de acidentes, maus-tratos/violência e trabalho infantil; 
13 - Atenção à criança portadora de deficiência. 
 
Considerando-se as principais causas de morbidade e mortalidade infantil no país, apresentamos as linhas de 
cuidado que devem ser priorizadas nas ações de saúde dirigidas à atenção à criança: 
1 - PROMOÇÃO DO NASCIMENTO SAUDÁVEL; 
2 - ACOMPANHAMENTO DO RECÉM-NASCIDO DE RISCO; 
3 - ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO E IMUNIZAÇÃO; 
4 - PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: ATENÇÃO AOS DISTÚRBIOS 
NUTRICIONAIS E ANEMIAS CARENCIAIS; 
5 - ABORDAGEM DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS E INFECCIOSAS. 
 
03. Compreender como o ocorre o desenvolvimento e crescimento infantil; 
 
 
 
 
 
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04. Utilizar os instrumentos de registro dos marcos de crescimento e desenvolvimento infantil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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05. Reconhecer os fatores que interferem no crescimento e no desenvolvimento da criança. 
Fatores que influenciam o desenvolvimento infantil: Saúde; Nutrição; Educação; Cuidados e Contexto 
socioeconômico. 
Os riscos para o desenvolvimento infantil incluem: determinantes biológicos e determinantes circunstanciais. 
Fatores biológicos: 
- Fatores intrauterinos = nutrição materna, infecção materna, uso materno de substância, restrição de crescimento 
intrauterino. 
- Parto = prematuro e complicações no parto. 
- Infecções na infância = parasitoses, infecção pelo HIV, malária e diarreia crônica. 
- Nutrição da criança = amamentação insuficiente, desnutrição proteico-calórica, carência de micronutrientes (iodo, 
ferro, zinco). 
Fatores circunstanciais: 
- Exposição ambiental ao longo da vida = metais pesados (chumbo e mercúrio), toxinas ambientais (arsênio, 
desreguladores endócrino, pesticidas, bifelinas policloradas), poluição do ar doméstica. 
- Comunidade = violência na comunidade, má qualidade nos ambientes de cuidados iniciais fora do lar, falta de 
serviço de saúde e sociais, falta de acesso á alimentos nutritivos, falta de acesso á saneamento ou água potável, 
estigmatizaçãosocial de crianças com deficiências do desenvolvimento. 
- Pais = depressão e saúde precária, baixa escolaridade, altos níveis de estresse. 
- Família = oportunidades insatisfatórias de aprendizagem no lar, ambiente doméstico superlotado ou caótico, uso 
indevido de álcool e substâncias pelo cuidados, limitações econômicas, pobreza, exposição á violência. 
- Condição da criança = cuidados insensíveis ou não responsivos, maus-tratos, orfanidade e situação de refugiado. 
Intervenções efetivas para a promoção de desenvolvimento na primeira infância: 
Oferecer programas de educação voltados para os pais; desenvolver ações voltadas á alimentação e nutrição de 
crianças na primeira infância; oferecer acesso á creche, pré-escola e atividade de leitura/contação de histórias; 
realizar visitas domiciliares visando ao desenvolvimento infantil; estruturas ações voltadas á promoção do 
desenvolvimento infantil na atenção básica. 
 
06. Descrever as atividades preventivas e educativas no cuidado à criança nas diferentes fases 
de crescimento e desenvolvimento, realizando as ações; 
 
07. Acompanhar a equipe da ESF na consulta de crescimento e desenvolvimento da criança, 
interpretando os registros; 
 
08. Aplicar, com supervisão, às vacinas do calendário nacional; 
 
Ao nascer 
– BCG (dose única) 
– Hepatite B 
2 meses 
– Pentavalente 1ª dose (Tetravalente + Hepatite B 2ª dose) 
– Poliomielite 1ª dose (VIP) 
– Pneumocócica conjugada 1ª dose 
– Rotavírus 1ª dose 
3 meses – Meningocócica C conjugada** 1ª dose 
4 meses 
– Pentavalente 2ª dose (Tetravalente + Hepatite B 2ª dose) 
– Poliomielite 2ª dose (VIP) 
– Pneumocócica conjugada 2ª dose 
– Rotavírus 2ª dose 
5 meses – Meningocócica C conjugada 2ª dose 
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6 meses 
– Pentavalente 3ª dose (Tetravalente + Hepatite B 3ª dose) 
– Poliomielite 3ª dose (VIP) 
– Influenza (1 ou 2 doses anuais; de 6 meses a menores de 
6 anos) 
9 meses – Febre Amarela**** 1ª dose 
12 meses 
– Pneumocócica conjugada reforço 
– Meningocócica C conjugada reforço 
– Tríplice Viral 1ª dose 
15 meses 
– DTP 1º reforço (incluída na pentavalente) 
– Poliomielite 1º reforço (VOP) 
– Hepatite A (1 dose de 15 meses até 5 anos) 
– Tetra viral (Tríplice Viral 2ª dose + Varicela) 
– Influenza (1 ou 2 doses anuais; de 6 meses a menores de 
6 anos) 
4 anos 
– DTP 2º reforço (incluída na pentavalente) 
– Poliomielite 2º reforço (VOP) 
– Varicela atenuada (1 dose) 
– Febre amarela reforço 
5 anos – Pneumocócica 23: 1 dose para população indígena 
9-14 anos 
– HPV 2 doses* 
– Meningocócica C (reforço ou dose única)** 
Adolescentes, Adultos e Idosos 
– Hepatite B (3 doses a depender da situação vacinal) 
– Febre Amarela (1 dose a depender da situação vacinal) 
– Tríplice Viral (2 doses até os 29 anos ou 1 dose em > 30 
anos. Idade máxima: 49 anos) 
– DT (Reforço a cada 10 anos) 
– dTpa (para gestantes a partir da 20ª semana, que 
perderam a oportunidade de serem vacinadas)*** 
– Pneumocócica 23: 1 dose a depender da situação vacinal 
anterior (indicada para população indígena e grupos-alvo 
específicos)***** 
 
 
09. Identificar a rede de referência (média e alta complexidade) de atenção à saúde da criança; 
 
10. Utilizar os pressupostos da alimentação saudável, de acordo com a faixa etária da criança; 
 
11. Descrever as atribuições comuns e específicas de cada membro da equipe de saúde em 
relação ao acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil, 
 
12. Identificar os critérios e objetivos da visita domiciliar no atendimento ao recém-nato; 
Com a aproximação da equipe de saúde do contexto de vida das famílias, a visita domiciliar torna-se um instrumento 
importante para a troca de informações vinculadas às necessidades particulares de cada indivíduo, favorecendo, 
desta forma, atividades educativas e mais humanizadas. Visitas domiciliares são recomendadas às famílias de 
gestantes e de crianças na primeira semana pós-parto e, posteriormente a esse período, a periodicidade deve ser 
pactuada com a família a partir das necessidades evidenciadas e considerando-se os fatores de risco e de proteção. 
Cabe lembrar que a visita domiciliar não é apenas uma atribuição do agente comunitário, pois toda a equipe faz uso 
dessa prática, podendo a primeira consulta do RN e da puérpera ocorrer em domicílio, conduzida pelo(a) médico(a) 
e/ou enfermeiro(a). 
Os principais objetivos da primeira visita domiciliar ao recém-nascido e à sua família são os seguintes: 
• Observar as relações familiares; 
• Facilitar o acesso ao serviço de saúde; 
• Possibilitar ou fortalecer o vínculo das famílias com as equipes de saúde; 
https://pebmed.com.br/veja-novas-recomendacoes-para-vacinacao-contra-influenza-em-criancas/
https://pebmed.com.br/veja-novas-recomendacoes-para-vacinacao-contra-influenza-em-criancas/
https://pebmed.com.br/sarampo-saiba-mais-sobre-prevencao-diagnostico-e-tratamento-dessa-doenca/
Arlinda Marques Moitinho Dourado – Medicina 2021 8 
 
• Escutar e oferecer suporte emocional nessa etapa de crise vital da família (nascimento de um filho); 
• Estimular o desenvolvimento da parentalidade; 
• Orientar a família sobre os cuidados com o bebê; 
• Identificar sinais de depressão puerperal; 
• Promover o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida; 
• Prevenir lesões não intencionais; e 
• Identificar sinais de perigo à saúde da criança. 
 
13. Realizar busca ativa dos recém-natos, para cadastrar, iniciar esquema vacinal, verificar a 
higiene e processo de mumificação do coto umbilical, realizar a pega no aleitamento 
materno e crescimento e desenvolvimento; 
Ao nascer, o bebê precisa tomar duas vacinas, extremamente importantes para a saúde e desenvolvimento. Falamos 
aqui da vacina BCG e da vacina da Hepatite B. 
Vacina BCG 
A BCG é uma vacina com dose única, que protege o recém-nascido do Bacilo Calmette-Guerin que causa a 
tuberculose, uma doença altamente infecciosa e transmissível. Essa vacina normalmente é aplicada na via 
intradérmica, ainda na maternidade, deixando aquela conhecida cicatriz no braço direito, que pode formar-se até os 
6 meses. Contra indicada para bebês prematuros ou com menos de 2kg, a BCG pode apresentar alguns efeitos 
colaterais como, por exemplo, úlcera no local da aplicação com diâmetro maior que 1cm, abscesso subcutâneo frio e 
linfadenite regional supurada. 
Vacina da Hepatite B 
 Esta possui diversas doses e a primeira deve ser aplicada no músculo da coxa do bebê, nas primeiras 12 horas após 
o nascimento da criança. Ela evita a infecção causada por um vírus que afeta o fígado, muito conhecida por causar o 
amarelamento da pele. “A administração precoce, ou seja, nas primeiras 12 horas de vida, evita a transmissão 
vertical da infecção”. Os eventos adversos são muito raros com a vacina da Hepatite B, contudo, ainda pode causar 
algumas reações locais e febre baixa. A sua segunda dose da vacina da Hepatite B deve ser tomada com um intervalo 
de 1 mês da primeira dose e a terceira, aos seis meses. 
 
COTO UMBILICAL: 
Inicialmente gelatinoso, ele seca progressivamente, mumificando-se perto do 3º ou 4º dia de vida, e costuma 
desprender-se do corpo em torno do 6º ao 15º dia. Habitualmente o cordão umbilical apresenta duas artérias e uma 
veia. A presença de artéria umbilical única pode estar associada a anomalias renais ou a problemas genéticos, 
principalmente trissomia do 18. É importante pesquisar a presença de secreções na base do coto umbilical ou de 
eritema da pele ao redor da implantação umbilical. 
Todos os dias, depois do banho e após trocar a fralda, o cuidador deve limpar o coto umbilical do bebê. Para isso, se 
usa álcool 70% e um algodão, fralda de pano ou cotonete. 
01. Lave bem as suas mãos, higienizando das unhas aos punhos. Dê preferência a sabão neutro; 
02. Molhe o algodão ou a toalha com o álcool 70%; 
03. Passe por toda a região em volta do umbigo; 
04. Você pode levantar o coto para limpar por todas as partes; 
05. Seque o umbigo muito bem; 
06.Não use faixas, moedas ou qualquer outro objeto sobre o umbigo. 
O cordão umbilical deve cair entre uma e duas semanas de vida. Os cuidados na hora de limpar e secar bem vão 
ajudar nesse processo. 
 
PEGA NO ALEITAMENTO MATERNO: 
 
Pontos-chave do posicionamento adequado: 
1. Rosto do bebê de frente para a mama, com nariz na altura do mamilo. 
2. Corpo do bebê próximo ao da mãe. 
3. Bebê com cabeça e tronco alinhados (pescoço não torcido). 
4. Bebê bem apoiado. 
 
Arlinda Marques Moitinho Dourado – Medicina 2021 9 
 
Pontos-chave da pega adequada: 
1. Mais aréola visível acima da boca do bebê que embaixo. 
2. Boca bem aberta. 
3. Lábio inferior virado para fora. 
4. Queixo tocando a mama. 
 
Os seguintes sinais são indicativos de técnica inadequada de amamentação: 
01. Bochechas do bebê encovadas a cada sucção. 
02. Ruídos da língua. 
03. Mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada. 
04. Mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas quando o bebê solta a 
mama. 
05. Dor na amamentação. 
 
 
14. Identificar a importância da aplicação do teste de Denver como um método de triagem em 
crianças entre seis meses e os seis anos de idade, para confirmação de suspeitas na 
avaliação subjetiva do desenvolvimento e para sua monitorização em crianças com risco de 
apresentar alterações. 
O Teste de Denver é uma escala utilizada por profissionais de saúde para avaliar e identificar crianças 
entre 0 e 6 anos de idade com risco para atraso no desenvolvimento. 
O teste baseia-se principalmente na observação da execução dos itens, e no relato dos pais, 
comparando o desempenho de uma determinada criança com o desempenho de outras crianças da 
mesma idade. É dividido em 4 áreas: 
 Pessoal-social – envolve aspectos da socialização da criança dentro e fora do ambiente 
familiar; 
 Motricidade fina – coordenação olho-mão, manipulação de pequenos objetos; 
 Linguagem – produção de som, capacidade de reconhecer, entender e usar a linguagem; 
 Motricidade ampla – sentar, caminhar, pular e os demais movimentos realizados pela 
musculatura ampla. 
É importante ressaltar que o Teste de Denver não determina de forma definitiva um atraso da criança. 
Ele serve de alerta para um risco no desenvolvimento, que pode ser confirmado ou não por uma 
avaliação mais específica. 
 
https://www.medicina.ufmg.br/observaped/atraso-do-desenvolvimento-neuropsicomotor-adnpm/

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