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Caso Clínico - Imunização

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Arlinda Marques Moitinho Dourado – Medicina 2021 1 
 
Caso Clínico- Imunização 
Vamos queridos o PINESC III já começou!!!!!! 
E os alunos de medicina do segundo ano não perderam tempo e iniciaram suas atividades práticas em Unidade de 
Saúde. O seu primeiro desafio do ano de 2021 foi entender sobre imunidade e qual a importância dos 
imunobiológicos para população. Chegou o grande dia de vacinar Alana!! Ao chegar na USF São Judas Tadeu 
encontraram os pais de Alana. que levaram a RN para vacinar com o cartão da criança que recebeu na maternidade, 
eles foram acolhidos por uma aluna de medicina da Unime que os encaminhou para Sala de Vacina. Na sala de 
vacina a médica orientou que no primeiro momento serão administradas duas vacinas, BCG e a Hepatite B, explica 
que no decorrer de sua infância até 6a 11m e 29d serão administradas várias outras doses de diversas vacinas. E que 
precisa contar com o empenho dos pais da pequena Alana. para que esse calendário vacinal seja completado. O ideal 
é que toda dose seja administrada na idade recomendada. Diz ainda que se eles perderem o prazo para alguma dose 
é importante voltar à unidade de saúde para atualizar as vacinas. A pequena foi crescendo e em seu primeiro ano de 
vida várias doses de vacinas foram administradas e seus pais levaram a criança para USF nos prazos previstos no 
calendário vacinal. Voltaram ainda a USF quando a criança completou 15 meses, nesse momento foi informado que 
a próxima vacina do calendário vacinal será administrada no quarto ano de vida, mas que a criança deverá participar 
de todas as campanhas que ocorrem nesse período que esteja contemplada a idade da criança. Aos onze anos Alana 
voltou a unidade para tomar vacinas, mas a mãe ficou em dúvida se ela deveria tomar essa vacina que protege ela 
contra a infecção de uma doença transmitida pela relação sexual. Porque ela é tão nova, acho que não tem 
necessidade, e ouvi dizer que pode tomar meninos e meninas, me explicar melhor sobre isso? Ah! Vi na televisão 
que também está vacinando contra uma meningite cheia de letras qual a idade que ela vai tomar essa? Alana 
cresceu e agora com 17 anos e precisa voltar a unidade porque ela foi aprovada no vestibular de medicina da Unime 
e as atividades práticas iniciam no primeiro semestre sendo necessário apresentar o cartão de vacina como pré-
requisito para participar dessas atividades. Quais as vacinas serão cobradas? O cartão de criança deve ser 
apresentado? Agora essa menina virou mulher e Alana aos 25 anos constitui sua família e está na 20ª semana de 
gestação do seu primeiro filho e na consulta do pré-natal levou seu cartão de vacina. O médico da família recebeu 
seu cartão. Quais vacinas devem ser administradas? E as vacinas que foram administradas previamente servirão? Ou 
iniciaremos o esquema novamente? 
 
Perguntas norteadoras: 
 
1. O que é imunidade? Quais são os agentes imunizantes? Como ocorre a resposta imunológica? Qual a 
importância das vacinas para a população? 
 
A imunização é um conjunto de métodos terapêuticos destinados a conferir ao organismo um estado de resistência, 
ou seja, de imunidade, contra determinadas doenças infecciosas. 
Existem 2 tipos de imunização: passiva e ativa 
Tipos de vacinas – Imunização Passiva: 
É o chamado soro, ou Imunoglobulina Humana. 
A imunização passiva é conseguida pela administração de anticorpos previamente formados (imunoglobulinas). 
O soro dá uma proteção emergencial e passageira para uma situação de risco, não oferece uma memória de 
imunidade. 
Se depois a pessoa voltar a ter contato com aquele agente infeccioso, ela poderá se infectar e adoecer. 
Tipos de vacinas – Imunização Ativa 
São as chamadas vacinas. Elas podem proteger contra uma ou mais de uma doença e podem ser feitas a partir de: 
Pedaços de micro-organismos, 
Micro-organismos mortos, 
Micro-organismos vivos atenuados (enfraquecidos), 
Micro-organismos vivos inativados, 
Proteínas do micro-organismo. 
Arlinda Marques Moitinho Dourado – Medicina 2021 2 
 
As vacinas visam simular o que seria uma “doença fraquinha” para que o nosso organismo tenha tempo de fabricar 
os anticorpos e já ter a defesa construída caso algum dia entre em contato com o verdadeiro agente infeccioso, 
impedindo-o de nos deixar doentes. 
Essa imunidade, sim, traz uma memória que pode ser para toda a vida ou diminuir com o tempo precisando de 
reforços vacinais, dependendo da vacina. 
 
 
2. Quais as vacinas que Alana aos 11 anos deve tomar? 
 
 
 
3. Quais as vacinas serão cobradas a Alana agora com 17 anos, e cursando medicina? O cartão de criança deve 
ser apresentado na USF quando for tomar vacina? 
 
3 doses de Hepatite B 
1 reforço Meningocócica C (conjugada) 
1 dose Febre Amarela 
2 doses de Tríplice Vira 
2 doses HPV 
Dupla Adulto (Reforço a cada 10 anos) 
 
4. Quais vacinas devem ser administradas a nossa gestante? E as vacinas que foram administradas previamente 
servirão? Ou iniciaremos o esquema novamente? 
HEPATITE B : Se não foi vacinada antes de engravidar (ou se não completou todo o esquema), a gestante precisa 
receber a vacina hepatite B o mais cedo possível. No total, são três doses, com intervalo de um mês entre a primeira 
e a segunda, e de seis meses entre a primeira e a terceira. A vacina não contém vírus vivo, portanto não causa 
doença. 
dTpa: Gestante com esquema de doses incompleto para o tétano e a difteria, após receber a vacina dTpa, deve 
receber duas doses de dT: a primeira, dois meses após a dTpa e, a segunda, 4 a 6 meses após a primeira dT. A 
recomendação do Ministério da Saúde é que a gestante receba duas doses da vacina contra difteria e tétano e mais 
uma dose da vacina dTpa. A vacina não contém bactérias vivas, portanto não causa doença. 
DT: Previne contra difteria, tétano e coqueluche. Deve ser repetida a cada gravidez, a partir da 20ª semana de 
gestação. A recomendação do Ministério da Saúde é a de que a gestante não adequadamente vacinada contra o 
tétano e a difteria receba duas doses da vacina dT e mais uma dose da vacina dTpa, com o objetivo de possibilitar a 
transferência de anticorpos contra a coqueluche para o bebê. No entanto, se ela não se vacinou, deve se imunizar no 
pós-parto, o mais cedo possível, para evitar transmitir a infecção. A vacina não contém bactérias vivas, portanto não 
causa doença. 
Influenza : Protege contra os principais tipos de vírus influenza, que provocam a gripe. A vacina não contém vírus 
vivos, portanto não causa doença. 
Arlinda Marques Moitinho Dourado – Medicina 2021 3 
 
Uma dose anual, durante qualquer fase da gestação e a cada gestação, o mais cedo possível, inclusive no primeiro 
trimestre de gravidez. 
 
Em situações específicas, as vacinas Hepatite A, Hepatite A e B, Pneumocócicas, Meningocócica conjugada ACWY, 
Meningocócica B e Febre Amarela podem ser recomendadas. 
QUANDO SÃO INDICADAS 
Quando a gestante apresenta determinadas doenças crônicas, como doença cardíaca ou pulmonar, diabetes, entre 
outras, ou quando ela está em áreas de risco para a infecção, durante surtos ou não, algumas vacinas adicionais 
podem ser prescritas pelo médico.

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