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JUSTA CAUSA AVA 2

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
ADMINISTRAÇÃO
MARILYZE RIBEIRO MONTEIRO
DIREITO APLICADO Á GESTÃO
Despedida por justa causa
DUQUE DE CAXIAS – RJ
2021
MARILYZE RIBEIRO MONTEIRO
DIREITO APLICADO Á GESTÃO
Despedida por justa causa
Trabalho apresentado à Universidade Veiga de Almeida, como requisito para o recebimento de avaliação em Administração. 
Orientador (a): Fatima Cristina Santoro
DUQUE DE CAXIAS – RJ
2021
DESPEDIDA COM JUSTA CAUSA
Uma demissão pode ser um acontecimento delicado, sobretudo quando acontece por justa causa. 
A situação pode ser entendida como a pior penalidade que um empregador pode aplicar a seus funcionários.
Essa penalização, como o próprio termo “demissão por justa causa” indica, não acontece sem motivo, lembrando que a justa causa é a forma de dispensa, e a falta grave é a conduta irregular do empregado.
Assim, tanto patrões quanto trabalhadores precisam conhecer as circunstâncias que podem levar a esse tipo de desligamento.
Ainda, é importante saber quais direitos precisam ser respeitados.
Isso porque, diferentemente do que se pode imaginar, a justa causa não implica que o funcionário deva deixar a empresa de mãos vazias.
A demissão por justa causa é um recurso previsto como direito do empregador garantido pelo artigo 482 da Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT.
Esse recurso deve ser utilizado quando o funcionário comete uma falta grave.
Em geral, as leis trabalhistas existem para pautar a relação entre patrões e seus contratados, para proteger especialmente os funcionários, que são entendidos como o lado mais fraco.
Porém, essa proteção não abre brecha para que empregadores sejam prejudicados.
Por isso, a CLT também se encarrega de indicar quando eles podem demitir sem ter que arcar com vários dos custos desse processo.
Isso porque não seria justo que um funcionário que cometesse uma falta grave pudesse ser dispensado da empresa levando consigo os benefícios que uma demissão sem justa causa garante.
Certamente, a definição do que seria ou não uma falta grave não cabe ao empregador.
A própria lei indica em quais situações a justa causa se aplica.
Esse tipo de desligamento costuma gerar muitas dúvidas para empregadores e empregados.
O que pode acarretar em uma demissão por justa causa?
A lei permite que esta forma de desligamento ocorra apenas nas situações de gravidade extrema. Ou então, naquelas que representem uma falta reiterada do funcionário para com suas obrigações.
O que importa é que, sendo esta a medida de punição máxima, os motivos para aplicá-la devem ser proporcionais. 
Para se ter idéia, muito do que está previsto em lei como justificativa configura alguma forma de crime ou contravenção.
Outro detalhe é que ao elencar os motivos para demissão, a justiça evita que ocorram arbitrariedades.
Desonestidade no local de trabalho.
Espera-se que qualquer trabalhador no exercício de sua função tenha idoneidade para com clientes, colegas e a própria empresa. Nos casos de desonestidade, o funcionário comete um ato deliberado de má fé.
Exemplo: quando o colaborador rouba algo que é de outro funcionário ou adultera propositalmente os registros da empresa.
Maus hábitos e comportamentos inadequados no trabalho
Além de atuar de forma idônea, há também uma postura esperada por parte do profissional. Em razão disto, existem certas atitudes e hábitos que não podem ser tolerados no ambiente de trabalho. Geralmente são condutas que ofendem a dignidade.
Exemplo: um funcionário que assiste pornografia nas dependências da empresa ou que durante o serviço usa palavras de baixo calão.
Condenação criminal
Este é um dos casos mais extremos e mais fáceis de compreender, pois é evidente que, se o funcionário for preso, o cumprimento da pena impede o exercício da função.
Não obstante, deve se tratar de condenação em julgado, portanto, na qual não caiba recurso. O crime não precisa ter qualquer relação com a empresa.
Exemplo: o funcionário é acusado de homicídio e julgado culpado.
Desídia
Por desídia entendemos um acúmulo de faltas menores que vão se repetindo ao longo do tempo. Como vimos, se a falta é caso isolado, não justifica dispensa. E é apenas quando se torna recorrente que configura desídia.
Exemplo: o funcionário acumula faltas sem justificativa e suas tarefas nunca são terminadas dentro do prazo estipulado.
EMBRIAGUEZ
Outro exemplo de grau extremo para justificar uma demissão é a embriaguez, ou seja, quando o funcionário chega ao local de trabalho alcoolizado ou embriaga-se durante o expediente. A condição deve ser comprovada por exame médico pericial.
É importante notar que o quadro pode ser encarado como doença (alcoolismo), o que não configura justa causa.
AGRESSÃO
As agressões físicas são mais um tipo de causa grave. Podem levar ao desligamento tendo ou não alguma relação com o vínculo empregatício, desde que tenham ocorrido no trabalho.
Agora, se a lesão for contra superiores hierárquicos, mesmo fora do local de serviço, há justificativa para a demissão.
Exemplo: descontente com a avaliação de seu superior hierárquico, um funcionário o agride ao encontrá-lo na rua.
CONCLUSÃO
A justa causa é um assunto complexo e quando mal compreendido pode ser um prato cheio para controvérsias.

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