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TECNOLOGIA DE ALIMENTOS I Profa. Ludmilla Gomes de Angelis ludangelis@yahoo.com.br TÉCNICAS DIETÉTICAS BÁSICAS ◼ Os alimentos são a matéria-prima primordial para a elaboração das preparações; ◼ O preparo seguro: atenção no tocante às condições de higiene,utensílios, equipamentos e áreas específicas para o desenvolvimento das receitas; ◼ A mão-de-obra a ser empregada deve ser qualificada e treinada para o trabalho e não apresentar enfermidades OPERAÇÕES PRÉ-PREPARO ◼ Consiste em operações de limpeza,divisão, ou mistura, para serem consumidos crus ou submetidos a cocção; ◼ Podem ser utilizados métodos secos (escolher arroz ou feijão) ou métodos úmidos (lavar frutas e hortaliças) OPERAÇÕES PREPARO ◼ Compreende as operações fundamentais, por meio de energia mecânica (divisão ou união), energia térmica (calor ou frio), ou pela associação de ambas; ◼ Geralmente usa-se a cocção para possibilitar o consumo dos alimentos (ex: cocção de arroz) MÉTODOS DE COCÇÃO Objetivos da cocção ??? OBJETIVOS DA COCÇÃO ◼ Manter ou melhorar o valor nutritivo; ◼ Aumentar a digestibilidade; ◼ Aumentar a palatabilidade, diminuindo, acentuando ou alterando a cor, sabor, a textura ou a consistência dos alimentos; ◼ Inibir o crescimento de organismos patogênicos ou o desenvolvimento de substâncias prejudiciais à saúde VALOR NUTRITIVO ◼ Perda de componentes hidrossolúveis; ◼ Retenção destes nutrientes: quantidade de água utilizada, tempo de duração da cocção; ◼ Destruição de vitaminas (tiamina, ácido ascórbico) pode acontecer pelo uso do calor SABOR ◼ Por meio da cocção pode-se manter a palatabilidade dos alimentos e acentuar seu sabor natural: ◼ Para manter sabor original: breve processo de cocção (vegetais frescos em pouco tempo, com mínimo de água); ◼ Alimentos cozidos juntos: processo de cocção mais longo permite a combinação desejada dos sabores; ◼ Cozinhar desnecessariamente: prejuízo do sabor, alimentos rijos ou extremamente moles PROCESSOS BÁSICOS DE COCÇÃO ◼ CALOR ÚMIDO ◼ CALOR SECO ◼ CALOR MISTO CALOR ÚMIDO ◼ Cocção através de líquido quente ou vapor ◼ Cocção lenta na qual o vapor hidrata o alimento abrandando as fibras CALOR ÚMIDO COCÇÃO EM LÍQUIDO: cozinhar os alimentos em água ◼ Fervura em fogo lento: longa duração, com líquido suficiente para cobrir o alimento, a temperatura não deve ultrapassar 95 oC ◼ Ideal para alimentos duros e para aquisição de sabor (doces e molhos) Fervura em ebulição: cozinhar os alimentos em água abundante, a temperatura de 100 oC (ex: caldos, batatas, leguminosas secas, massas, legumes) CALOR ÚMIDO ◼ Pode haver perdas por dissolução de componentes hidrossolúveis, alterando valor nutritivo do alimento; ◼ Recomenda-se menor quantidade de água e menor tempo para minimizar perdas BANHO-MARIA: calor úmido?????? Usado para cozinhar molhos e preparações que não podem ir diretamente no calor intenso, ou que não devem ferver CALOR ÚMIDO COCÇÃO A VAPOR: cozinhar por meio do vapor que envolve os alimentos Realça a aparência, reduz perdas por dissolução ◼ Sem pressão: os alimentos são cozidos pelo calor do líquido em ebulição ◼ Sob pressão: quanto maior a pressão, mais rápido será o cozimento CALOR SECO ◼ Ocorre, quando, no método de cozimento, a ação é a desidratação do alimento ◼ Pode ser aplicado no alimento com ou sem gordura CALOR SECO Calor seco com gordura Transmite calor de forma indireta ao alimento ◼ Saltear: pouca gordura, bem quente, frigideira em constante movimento (ex: batata sauté) ◼ Frigir: pouca gordura, bem quente, sem movimentar a frigideira (ex: ovos) ◼ Fritar com gordura: gordura suficiente, temperatura elevada, sem imersão (ex: bife à milanesa) ◼ Fritar por imersão: mergulhar completamente o alimento em grande quantidade de gordura (ex: batata frita) CALOR SECO Calor seco sem gordura Aplicação apenas do ar seco, sem adição de gordura Meio indireto ou direto ◼ Assar no forno: ar quente e calor indireto ◼ Assar no espeto: ar quente e calor indireto ◼ Grelhar: exposição ao calor seco e forte, utilizando-se grelha (indireto) CALOR MISTO ◼ É a cocção realizada em 2 etapas, inicia- se com o calor seco, em gordura, para formar capa protetora em volta do alimento para impedir a saída dos sucos; posteriormente, submete-se o alimento a calor úmido, adicionando-se pequenas quantidades de líquido CALOR MISTO ◼ BRASEAR: dourar o alimento em pequena quantidade de gordura, em seguida acrescenta-se o líquido, mantendo-se o ponto de fervura, até que o alimento fique macio. Ex: carne de panela ◼ REFOGAR: o alimento é frito em pouca gordura e termina de cozinhar no vapor, que se desprende na cocção. Ex: cebola, chuchu, abobrinha e arroz ◼ ENSOPAR: o alimento é refogado em gordura quente, em seguida acrescenta-se líquido suficiente para cozinhar, até que o alimento esteja macio e o molho encorpado. Ex: frango com batata COCÇÃO NO MICROONDAS ◼ Ocorre por meio de ondas eletromagnéticas; ◼ O aquecimento se dá à medida que as microondas penetram no alimento, causando fricção entre as moléculas de água e assim produzindo calor; ◼ Permite melhor preservação do valor nutritivo dos alimentos, quando da cocção de vegetais sem a presença de água FIM!!!
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