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Vulvovaginites

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Vulvovaginites
As vulvovaginites são afecções do epitélio estratificado vulvo-
vaginal causadas por inflamação infecção ou desequilíbrio da
flora vaginal normal.
Candidíase
O agente causador mais
comum é a Candida albicans;
São classificadas em
complicadas e não
complicadas;
candidíase complicada inclui
qualquer uma das seguintes
características: infecção
O quadro clínico da
candidíase inclui:
formas não-complicadas incluem
aquelas com todos os seguintes
critérios: esporádica ou
infrequente; leve a moderada;
cujo provável agente é a Candida
albicans e em pacientes não-
imunocomprometidas;
recorrente por cândida (4 ou
mais surtos em um ano); infecção
grave; candidíase não-albicans,
diabetes não controlado,
imunossupressão, debilidade ou
gravidez;
• Prurido
• Ardência
• Corrimento geralmente
grumoso, inodoro, com aspecto
de queijo “cottage” e aderente à
parede vaginal
• Dispareunia de introito vaginal
• Disúria externa
Os sinais característicos são: eritema
pH ácido < 4,5
TRATAMENTO PARA A CANDIDÍASE NÃO-
COMPLICADA
Quando a candidíase é complicada, não se
trata com doses e esquemas curtos como
os da candidíase não-complicada;
ATENÇÃO! É contraindicada terapia azólica
oral em gestantes, preferindo-se creme
vaginal de nistatina por 14 dias ou
clotrimazol 1% por 7 dias.
e fissura vulvares, corrimento grumoso com
placas aderidas à parede vaginal, de cor branca
edema vulvar, escoriações e lesões satélites.
VIA ORAL
Fluconazol Dose única de 150mg
Itraconazol 200mg – 12h/12h por 1 dia 
Cetoconazol 200mg – 12h/12h por 5 dias 
Nistatina oral
CREMES E ÓVULOS VAGINAIS
Butoconazol a 2% em creme, 5g dose única
Clotrimazol em 3 esquemas – 3, 7 e 14 dias
Miconazol em 4 esquemas
Tioconazol dose única
Isoconazol dose única ou 7 dias
Fenticonazol, Terconazol Ou Nistatina creme –
14 dias;
No mínimo, usa-se um esquema vaginal de 7
dias ou múltiplas doses de fluconazol (150mg a
cada 72h, em 3 doses).
Vaginose bacteriana
É a desordem mais frequente do trato genital inferior em mulheres de idade
reprodutiva e a causa mais comum de odor fétido no corrimento;
Sua patogênese está relacionada ao desequilíbrio na flora vaginal, com
perda de lactobacilos e aumento de bactérias com a Gardenerella vaginalis;
Outras bactérias podem também estar em supercrescimento, como a
Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum e Mobiluncus spp;
Seu quadro clínico é caracterizado por corrimento de odor fétido – o odor
piora após coito e na menstruação, bolhoso e branco a acinzentado;
Os achados de clue cells e whiff teste positivo são patognomônicos da
doença, mesmo em pacientes assintomáticas;
Vários desfechos ginecológicos adversos podem ocorrer em decorrência da
VB: vaginite, endometrite, doença inflamatória pélvica não associada à
Neisseria ou Chlamydia e infecções pélvicas agudas pós-cirurgias pélvicas;
TRATAMENTO PARA VAGINOSE BACTERIANA PRINCIPAIS ESCOLHAS
 Metronizadol 500mg, VO, 2x ao dia, por 7 dias;
 Metronidazol gel a 0,75% 5g, intravaginal, 1x ao dia, por 5 dias;
 Clindamicina creme a 2%, 5g, intravaginal, antes de deitar, por 7 dias
 OUTRAS ALTERNATIVAS
 Tinidazol 2g por via oral, diariamente, durante 3 dias
 Clindamicina 300mg por via oral durante 7 dias.
Tricomoníase 
A tricomoníase é considerada a doença sexualmente transmissível não-viral
Sua manifestação clínica é constituída por corrimento, por vezes abundante, de fluido a
espesso, amarelado
Ao exame ginecológico, há vulvite discreta, hiperemia difusa da vagina, secreção
amarelada ou esverdeada abundante e colo com aspecto de
O diagnóstico pode ser obtido pelo próprio exame citológico a fresco, com visualização
de protozoários em exame microscópico do conteúdo vaginal;
SE LIGA! A tricomoníase é considerada uma infecção sexualmente transmissível,
devendo o parceiro ser tratado. Das principais vulvovaginites que vemos,essa é a única
na qual o tratamento do parceiro está indicado;
mais comum no mundo;
ou esverdeado e com odor fétido, a vagina, uretra, ectocérvice e bexiga podem ser afetadas;
Disúria, dispareunia, prurido vulvar e dor podem também estar presentes;
framboesa ou morango. Pode haver, além da leucorreia, hemorragias subepiteliais ou
“manchas vermelhas” na vagina e no colo uterino;

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