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Treinamento Brigada de Incêndio 2 SUMÁRIO 01 – INTRODUÇÃO E ATRIBUIÇÕES..........................................................3 02 – RISCOS DE INCENDIO, CAUSAS FREQUENTES....................................4 03 – TEORIA DO FOGO ...........................................................................5 04 – PONTOS E TEMPERATURAS IMPORTANTES DO FOGO......................7 04 – PROPAGAÇÃO DO FOGO ................................................................8 05- CLASSES DE INCÊNDIO ...................................................................10 07 -MÉTODOS DE EXTINÇÃO .................................................................11 08 – AGENTES EXTINTORES ..................................................................15 10 – UTILIZAÇÃO DOS EXTINTORES........................................................17 11 – EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO 2 – HIDRANTES, MANGUEIRAS E ACESSÓRIOS ...............................................................18 12 – GLP................................................................................................20 13 – ABANDONO DE ÁREA ...................................................................22 14 – PREVENÇÃO DE INCÊNDIO...................................................23 15 - NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS ..............................................28 16 –OS 10 MADAMENTOS DO SOCORRISTA...........................................29 17- INTRODUÇÃO .................................................................................30 18-ANÁLISE DE VÍTIMAS........................................................................31 19- MANIPULAÇÃO E TRANSPORTE DE VÍTIMAS....................................43 20-FRATURAS........................................................................................44 21-REFERÊNCIAS ...................................................................................45 3 Introdução Brigada de Incêndio A Brigada de incêndio é um grupo organizado de pessoas voluntárias ou não. São treinadas e capacitadas para atuar em situações de emergências tais como: • Evacuação, • Isolamento de área, • Na prevenção e combate a princípios de incêndios, • Prestarem os primeiros socorros e • Conter sinistros ambientais. ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA DE INCÊNDIO Ações de Prevenção: • Conhecer o plano de emergência contra incêndio da planta; • Avaliar os riscos existentes; • Inspecionar os equipamentos de combate a incêndio, • Primeiros-socorros e outros existentes na edificação; • Inspecionar as rotas de fuga; • Elaborar relatório das irregularidades encontradas; • Encaminhar o relatório aos setores competentes; • Orientar a população fixa e flutuante; • Participar dos exercícios simulados; Ações de Emergência: · Aplicar os procedimentos básicos estabelecidos no plano de emergência contra incêndio da planta até o esgotamento dos recursos destinados aos brigadistas. · Acionar o Corpo de Bombeiros; · Identificação da situação; · Resgate de vitimas; · Combate ao princípio de incêndio; · Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros; · Corte de energia; 4 · Controle de vazamento de gás. Risco de incêndio • O trabalho de prevenção contra incêndio é o melhor caminho para promover uma edificação segura. • Podendo ser realizada através do controle: Ø Da quantidade de material combustível armazenado (acúmulo de papéis, materiais de madeira e objetos inflamáveis) guardados em almoxarifados e depósitos. Ø Controle das fontes de calor, tendo especial atenção com a cozinha e o manuseio de gás GLP. Causas mais frequentes • As causas de incêndios podem ser internas, quando decorrem de fontes internas ao edifício (curto-circuito, fogo em papéis etc.); ou externas, quando são transmitidos por ocorrências exteriores ao edifício, tais como raios, explosões ou por radiação de incêndios próximos. • Os principais fatores de causas de incêndios são provocados por instalações elétricas irregulares, atos incendiários e displicência ao cozinhar. • Com referência aos problemas elétricos, é necessária uma fiscalização periódica nas instalações elétricas para haver uma diminuição considerável nesse tipo de ocorrência 5 TEORIA DO FOGO Lavoisier, um cientista francês, afirmou e demonstrou que o fogo é resultado de uma reação química entre o combustível e o oxigênio. A essa reação química deu o nome de COMBUSTÃO. Mas o que é reação química? Em linguagem bem simples: quando duas substâncias diferentes são misturadas e dessa mistura se formam outras substâncias totalmente diferentes, aí temos a reação química. ü FOGO: Resultado de uma reação química denominada combustão, onde ocorre a decomposição de uma substância sólida, líquida ou gasosa, em presença de um gás comburente (oxigênio), liberando energia em forma de luz e calor. ü INCÊNDIO: é o fogo que foge ao controle do homem, queimando tudo aquilo que a ele não é destinado queimar; capaz de produzir danos ao patrimônio e à vida por ação das chamas, do calor e da fumaça. A existência do fogo só é possível se houver a combinação de quatro elementos essenciais: • Fonte de ignição: representa a energia térmica (fagulha, calor, faísca) necessária para ativar a reação química entre um material combustível (papel, madeira) e o comburente (oxigênio). • Comburente: é qualquer substância que mantém uma combustão (queima). comburente mais comum é o oxigênio, pois é o mais abundante. • Material Combustível: é toda e qualquer substância sólida, líquida e gasosa que arde com formação de calor e luminosidade, após atingir a temperatura de ignição. Como exemplo: gasolina, álcool • Reação em Cadeia: se observarmos o fogo depois de iniciado, o mesmo passa a alimentar a si próprio, ou seja, o fogo se mantém aceso. • Esse quarto elemento, também denominado transformação em cadeia, vai formar o quadrado ou tetraedro fogo. Combustível: É todo material que queima. · Sólidos, · Líquidos · Gasosos. COMBUSTÍVEL SÓLIDO: Queima sua superfície e em sua profundidade, ou seja, a queima acontece por fora e por dentro do material. Quando todo o combustível for consumido, restarão resíduos (cinzas). Ex: Madeira, papel, é qualquer substância que mantém uma combustão (queima). comburente mais comum é o oxigênio, pois é o mais abundante. é toda e qualquer substância sólida, líquida e gasosa que arde com formação de calor e luminosidade, após atingir a temperatura de ignição. Como exemplo: gasolina, álcool, madeira, papel etc. se observarmos o fogo depois de iniciado, o mesmo passa a alimentar a si próprio, ou seja, o fogo se mantém aceso. Esse quarto elemento, também denominado transformação em cadeia, vai formar o quadrado ou tetraedro do fogo, substituindo o antigo triângulo do É todo material que queima. Se classificam em: ueima-se em sua superfície e em sua profundidade, ou seja, a queima acontece por fora e por dentro do material. Quando todo o combustível for consumido, restarão Madeira, papel, 6 é qualquer substância que mantém uma combustão (queima). O é toda e qualquer substância sólida, líquida e gasosa que arde com formação de calor e luminosidade, após atingir a temperatura de se observarmos o fogo depois de iniciado, o mesmo passa a Esse quarto elemento, também denominado transformação em cadeia, vai do fogo, substituindo o antigo triângulo do tecido, algodão, etc. COMBUSTÍVEL LÍQUIDO: A combus acontece na superfície. Assim se colocarmos fogo num copo contendo álcool ou outro líquido combustível qualquer, o fogo irá consumindo o líquido, de cima para baixo, até que o combustível se acabe. Dentro do copo não sobrará nenhum resíduo. • Voláteis – são os quedesprendem gases inflamáveis à temperatura ambiente. Ex.: álcool, éter, benzina, etc. Não Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperaturas maiores do que a do ambiente. Ex.: óleo, graxa, etc. COMBUSTÍVEL GASOSO: PONTOS E TEMPERATURAS IMPORTANTES DO FOGO No processo de combustão, os materiais combustíveis atingem pontos diferentes de temperatura à medida que se vão aquecendo, ou seja, à medida que sofrem pirólise. Esses são conhecidos como pontos de temperatura combustão só acontece na superfície. Assim se colocarmos fogo num copo contendo álcool ou outro líquido combustível qualquer, o fogo irá consumindo o líquido, de cima para baixo, até que o combustível se acabe. Dentro do copo não sobrará nenhum resíduo. são os que desprendem gases inflamáveis à temperatura álcool, éter, benzina, etc. são os que desprendem gases inflamáveis à temperaturas maiores do que a do ambiente. Ex.: óleo, graxa, etc. : Butano, propano, etano, etc. PONTOS E TEMPERATURAS IMPORTANTES DO FOGO No processo de combustão, os materiais combustíveis atingem pontos diferentes de temperatura à medida que se vão aquecendo, ou seja, à medida que sofrem pirólise. Esses são pontos de temperatura. 7 são os que desprendem gases inflamáveis à temperaturas No processo de combustão, os materiais combustíveis atingem pontos diferentes de temperatura à medida que se vão aquecendo, ou seja, à medida que sofrem pirólise. Esses são 8 • Ponto de Fulgor: É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis, os quais, combinados com o oxigênio do ar em contato com uma chama, começam a se queimar, mas a chama não se mantém porque os gases produzidos são ainda insuficientes. • Ponto de Combustão: É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar e ao entrar em contato com uma chama, se inflamam, e, mesmo que se retire a chama, o fogo não se apaga, pois essa temperatura faz gerar, do combustível, vapores ou gases suficientes para manter o fogo ou a transformação em cadeia. • Ponto de Ignição: É aquela em que os gases desprendidos dos combustíveis entram em combustão apenas pelo contato com o oxigênio do ar, independente de qualquer fonte de calor. PROPAGAÇÃO DO FOGO O fogo pode se propagar: • Pelo contato da chama em outros combustíveis; • Através do deslocamento de partículas incandescentes; • Pela ação do calor. O calor é uma forma de energia produzida pela combustão ou originada do atrito dos corpos. Ele se propaga por três processos de transmissão: Condução: É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio material, de molécula a molécula ou de corpo a corpo. Um corpo sólido (como uma barra de metal, por exemplo),sendo aquecido em uma de suas extremidades sofrerá 9 condução. O calor será transportado da extremidade mais quente em direção à extremidade mais fria. Convecção: É quando o calor se transmite através de uma massa de ar aquecida, que se desloca do local em chamas, levando para outros locais quantidade de calor suficiente para que os materiais combustíveis aí existentes atinjam seu ponto de combustão, originando outro foco de fogo. Irradiação: A radiação é a única forma de transferência de calor que não depende de meio material para se propagar e pode aquecer até mesmo os objetos mais distantes em um ambiente. Um exemplo clássico é o sol, que aquece a terra apesar da distância entre os dois. 10 CLASSES DE INCÊNDIO Os incêndios são classificados de acordo com as características dos seus combustíveis. Somente com o conhecimento da natureza do material que está se queimando, pode-se descobrir o melhor método para uma extinção rápida e segura. CLASSE A • Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos; • Queimam em superfície e profundidade; • Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas; • Esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de resfriamento, e as vezes por abafamento através de jato pulverizado • CLASSE B • Caracteriza-se por fogo em combustíveis líquidos inflamáveis; • Queimam em superfície; • Após a queima, não deixam resíduos; • Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento. • CLASSE C • Caracteriza–se por fogo em materiais/equipamentos energizados (geralmente equipamentos elétricos); • A extinção só pode ser realizada com agente extintor não- condutor de eletricidade, nunca com extintores de água ou espuma; • O primeiro passo num incêndio de classe C é desligar o quadro de força, pois assim ele se tornará um incêndio de classe A ou B. • Caracteriza antimônio, magnésio, etc.) • São difíceis de serem apagados; • Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento; • Nunca utilizar extintores de água ou espuma para extinção do fogo. A norma americana, NFPA, prevê incêndios Classe K, que representam a queima de óleos e gorduras de cozinha. envolver líquidos inflamáveis, incorrendo naturalmente na Classe B, essa classificação ocorre com o objetivo de enfatizar os riscos e a necessidade da prevenção de incêndios por meio de campanhas educativas específicas e desenvolvimento de agente adequados, uma vez que é causa comum de incêndios nos Estados se faz da mesma forma que os de Classe B e essa oficialmente no Brasil. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO • Partindo do princípio de que, p comburente e o calor, formando o triângulo do fogo ou, mais modernamente, CLASSE D Caracteriza-se por fogo em metais pirofóricos (alumínio antimônio, magnésio, etc.) São difíceis de serem apagados; Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento; Nunca utilizar extintores de água ou espuma para extinção do CLASSE K A norma americana, NFPA, prevê incêndios Classe K, que representam a queima de óleos e gorduras de cozinha. Apesar de envolver líquidos inflamáveis, incorrendo naturalmente na Classe essa classificação ocorre com o objetivo de enfatizar os riscos e a necessidade da prevenção de incêndios por meio de campanhas educativas específicas e desenvolvimento de agentes extintores adequados, uma vez que é causa comum de incêndios nos Estados Unidos. O combate se faz da mesma forma que os de Classe B e essa classificação não é adotada MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o combustível, comburente e o calor, formando o triângulo do fogo ou, mais modernamente, 11 alumínio, Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento; Nunca utilizar extintores de água ou espuma para extinção do A norma americana, NFPA, prevê incêndios Classe K, que Apesar de envolver líquidos inflamáveis, incorrendo naturalmente na Classe essa classificação ocorre com o objetivo de enfatizar os riscos e a necessidade da prevenção de incêndios por meio de campanhas s extintores Unidos. O combate classificação não é adotada ara haver fogo, são necessários o combustível, comburente e o calor, formando o triângulo do fogo ou, mais modernamente, 12 o quadrado ou tetraedro do fogo, quando já se admite a ocorrência de uma reação em cadeia, para nós extinguirmos o fogo, basta retirar um desses elementos. • Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes métodos de extinção: extinção por retirada do material, por abafamento, por resfriamento e extinção química. Extinção por retirada do material (Isolamento) Esse método consiste em duas técnicas: Ø Retirada do material que está queimando, Ø Retirada do material que está próximo ao fogo. Exemplos de retirada de material: • Remover a mobília ainda não atingida do ambiente em chamas; • Afastar a mobília da parede aquecida para que não venha a ignir os materiaispróximos ; • Retirar o botijão de GLP de dentro do ambiente sinistrado. Exemplos de controle de material: • Fechar portas de cômodos ainda não atingidos pelas chamas; • Deixar fechadas as janelas do pavimento superior ao incêndio – isso impedirá ou dificultará o contato entre o material combustível destes pavimentos com a fonte de calor proveniente da fumaça; e • Fechar o registro da central de GLP da edificação. ü Em todos os casos, a retirada de material é um método que exige bastante cuidado, pois implica na atuação próxima ao combustível ainda preservado pelo incêndio, que pode vir a ignir se houver aproximação de uma fonte de calor apropriada. 13 Extinção por retirada do comburente (Abafamento) Este método consiste na diminuição ou impedimento do contato de oxigênio com o combustível. Exemplo de ações de abafamento: • Tampar uma panela em chamas; • Lançar cobertor sobre um material incendiado; • “bater” nas chamas com um abafador. Extinção por retirada do calor (Resfriamento) Este método consiste na diminuição da temperatura e eliminação do calor, até que o combustível não gere mais gases ou vapores e se apague. Extinção Química • Ocorre quando interrompemos a reação em cadeia. Este método consiste no seguinte: o combustível, sob ação do calor, gera gases ou vapores que, ao se combinarem com o comburente, formam uma mistura inflamável. Quando lançamos determinados agentes extintores ao fogo, suas moléculas se dissociam pela ação do calor e se combinam com a mistura inflamável (gás ou vapor mais comburente), formando outra mistura não– inflamável. 14 EXTINTORES DE INCÊNDIO • Destinam-se ao combate imediato e rápido de pequenos focos de incêndios, não devendo ser considerados como substitutos aos sistemas de extinção mais complexos, mas sim como equipamentos adicionais. Recomendações • Instalar o extintor em local visível e sinalizado; • O extintor não deverá ser instalado em escadas, portas e rotas de fuga; • Os locais onde estão instalados os extintores, não devem ser obstruídos; • O extintor deverá ser instalado na parede ou colocado em suportes de piso; • O lacre não poderá estar rompido; • O manômetro dos extintores de AP (água pressurizada) e PQS (pó químico seco) deverão indicar a carga. 15 AGENTES EXTINTORES • Trata-se de certas substâncias químicas sólidas, líquidas ou gasosas, que são utilizadas na extinção de um incêndio. Os principais e mais conhecidos são: Água Pressurizada • É o agente extintor indicado para incêndios de classe A. • Age por resfriamento e/ou abafamento. • Podem ser aplicado na forma de jato compacto, chuveiro e neblina. Para os dois primeiros casos, a ação é por resfriamento. Na forma de neblina, sua ação é de resfriamento e abafamento. ATENÇÃO: Nunca use água em fogo das classes C e D. Nunca use jato direto na classe B. Gás Carbônico (CO2) • É o agente extintor indicado para incêndios da classe C, por não ser condutor de eletricidade; • Age por abafamento, podendo ser também utilizado nas classes A, somente em seu início e na classe B em ambientes fechados. Pó Químico • É o agente extintor indicado para combater incêndios da classe B; • Age por abafamento, podendo ser também utilizados nas classes A e C, podendo nesta última danificar o equipamento. Pó Químico Especial • É o agente extintor indicado para incêndios da classe D; • Age por abafamento. Espuma • É um agente extintor indicado para incêndios das classes A e B. • Age por abafamento e secundariamente por resfriamento. • Por ter água na sua composição, não se pode utilizá-lo em incêndio de classe C, pois conduz corrente elétrica. 16 Pó ABC (Fosfato de Monoamônico) • É o agente extintor indicado para incêndios das classes A,B e C; • Age por abafamento. Outros Agentes • Além dos já citados, podemos considerar como agentes extintores terra, areia, cal, talco, etc. 17 Utilização dos extintores Os seguintes passos devem ser observados na utilização dos aparelhos extintores, independente de sua classificação quanto à mobilidade. • Transporte o extintor até o local próximo do foco do incêndio na posição vertical utilizando, para isso, a alça de transporte ou estacionando-o sobre a base, quando extintor sobre rodas. • Rompa o lacre e retire o pino de segurança, para os extintores de pressurização direta. • Posicione-se sempre a favor do vento. • Empunhe a mangueira e aproxime-se do foco do incêndio cuidadosamente. • Aperte o gatilho e movimente o jato em atacando a base do fogo, procurando cobrir toda a área em chamas de forma seqüencial e progressiva • Ao final, assegure-se que não houve reignição das chamas. 18 EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO: HIDRANTES, MANGUEIRAS E ACESSÓRIOS Hidrantes O sistema de proteção por hidrantes é uma rede hidráulica que facilita o combate ao incêndio. Destina-se à proteção dos bens materiais contidos na área onde estão instalados e protegem vidas humanas, uma vez que controlam o incêndio em seu estágio inicial, evitando que se desenvolva e comprometa a segurança dos ocupantes do local. O sistema de hidrante é composto de um reservatório que pode ser elevado ou subterrâneo, bombas de incêndio tubulações hidráulicas, peças hidráulicas registro de manobra com adaptação de engate rápido para acoplar as mangueiras (juntas storz), abrigo de mangueiras, acessórios (mangueiras, esguichos e chave de mangueira) e registro de recalque. Os hidrantes são exigidos, obrigatoriamente, nos edifícios residenciais multifamiliares, comerciais, industriais e demais ocupações, conforme determinação de norma específica. Os hidrantes são acionados manualmente e estão instalados nos edifícios para utilização pelo Corpo de Bombeiros e/ou brigadas de incêndio, mas nada impede que os próprios ocupantes, em situações de emergência, os utilizem, bastando para tal o treinamento adequado. - Abrigo: local destinado ao acondicionamento da mangueira de incêndio e do esguicho para que fiquem protegidos contra intempéries e danos mecânicos e em condições de serem utilizados. - Bomba de pressurização: equipamento destinado a fornecer ao sistema de hidrantes de parede a pressão necessária para o combate ao incêndio. O reservatório de um sistema de hidrantes, geralmente, fica na parte superior da edificação, admitindo-se sua localização na parte inferior, desde que o autor do projeto esclareça o motivo da impossibilidade da utilização do reservatório superior e que tal alteração seja apresentada ao Corpo de Bombeiros e seja devidamente aprovada. É no reservatório superior que está contida a Reserva Técnica de Incêndio (RTI), a qual é uma parte da capacidade do reservatório de água da edificação, exclusiva para uso em caso de incêndio. Mangueiras As mangueiras são peças que servem para transportar água. Podem ligar corpo de bombas da viatura (ou o hidrante o manancial até a viatura. São formadas por um duto flexível de lona de fibras naturais ou sintéticas na parte externa, revestidas por borracha na parte interna,pa que a água extravase durante o transporte.Nas extremidades de cada lance de mangueira são fixadas (ou empatadas), sob pressão, peças metálicas denominadas juntas de união, as quais servem tanto para conectar lances de mangueiras,quanto para ligá aos outros equipamentos hidráulicos. Esguichos Os esguichos são equipamentos conectáveis nas mangueiras, regular e direcionar o fluxo de água nas ações de combate a incêndio. Por isso mesmo, são indispensáveis para a utilização do agente extintor. de resistência a choques mecânicos e, no mínimo, às mesmas pressões estáticas e dinâmicas que suportam as mangueiras. (RTI), a qual é uma parte da capacidade do reservatório de água da edificação, exclusiva parauso em caso de incêndio. As mangueiras são peças que servem para transportar água. Podem ligar corpo de bombas da viatura (ou o hidrante de parede) à cena do incêndio quanto ligar o manancial até a viatura. São formadas por um duto flexível de lona de fibras naturais sintéticas na parte externa, revestidas por borracha na parte interna,pa que a água extravase durante o transporte.Nas extremidades de cada lance de mangueira são fixadas (ou empatadas), sob pressão, peças metálicas denominadas , as quais servem tanto para conectar lances de mangueiras,quanto para ligá-las às viaturas ou aos outros equipamentos hidráulicos. Os esguichos são equipamentos conectáveis nas mangueiras, responsáveis por regular e direcionar o fluxo de água nas ações de combate a incêndio. Por isso mesmo, para a utilização do agente extintor. Devem possuir características de resistência a choques mecânicos e, no mínimo, às mesmas pressões estáticas e dinâmicas que suportam as mangueiras. 19 (RTI), a qual é uma parte da capacidade do reservatório de água da edificação, As mangueiras são peças que servem para transportar água. Podem ligar tanto o de parede) à cena do incêndio quanto ligar o manancial até a viatura. São formadas por um duto flexível de lona de fibras naturais sintéticas na parte externa, revestidas por borracha na parte interna,para evitar responsáveis por regular e direcionar o fluxo de água nas ações de combate a incêndio. Por isso mesmo, Devem possuir características de resistência a choques mecânicos e, no mínimo, às mesmas pressões estáticas e Chave de mangueira Peça metálica utilizada para conectar e desconectar juntas de polegadas (63 mm) ou de 1½ polegadas (38 mm). Divisor Peça metálica destinada a canalizar a água que vem da viatura linhas de ataque (mangueiras estabelecidas para o denominada boca de admissão e duas expulsão. GASES LIQUEFEITOS DE PETRÓLEO (GLP) • O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) é um combustível composto de carbono e hidrogênio. • É incolor e inodoro e, para que vazamentos, é adicionado um produto químico que tem odor penetrante e característico (mecaptana, etilmercaptan). • O GLP é muito volátil e se inflama com facilidade. conectar e desconectar juntas de união tipo storz de 2½ polegadas (63 mm) ou de 1½ polegadas (38 mm). Peça metálica destinada a canalizar a água que vem da viatura ou do hidrante até as linhas de ataque (mangueiras estabelecidas para o combate). Possui uma entrada, denominada boca de admissão e duas ou três saídas denominadas de bocas de EFEITOS DE PETRÓLEO (GLP) de Petróleo (GLP) é um combustível composto de carbono e É incolor e inodoro e, para que possamos identificá-lo quando ocorrem vazamentos, é adicionado um produto químico que tem odor penetrante e característico (mecaptana, etilmercaptan). O GLP é muito volátil e se inflama com facilidade. 20 união tipo storz de 2½ ou do hidrante até as ate). Possui uma entrada, ou três saídas denominadas de bocas de de Petróleo (GLP) é um combustível composto de carbono e quando ocorrem vazamentos, é adicionado um produto químico que tem odor penetrante e 21 • No caso de vazamento, por ser mais pesado que o ar se deposite em lugares baixos, e em local de difícil ventilação o gás fica acumulado, misturando-se com o ar ambiente, formando uma mistura explosiva ou inflamável, dependendo da proporção. • Utilizar mangueira certificada pelo INMETRO com data de validade; • A mesma não deve passar pela parte traseira do fogão; • Regulador certificado validade de cinco anos; • Manter sempre o botijão na posição vertical; • Guardar sempre os botijões fora de uso em locais abertos e ventilados, mas protegidos do sol, chuva e umidade; • Não usar martelo ou objeto semelhante para apertar a válvula de abertura dos botijões; • Não abrir o gás para depois riscar o fósforo. O QUE FAZER EM CASO DE VAZAMENTO SEM FOGO: 1 - Desligar a chave geral de eletricidade pelo lado de fora da residência; 2 - Afastar as pessoas do local; 3 - Não acionar interruptores de eletricidade; 4 - Fechar o registro de gás/retirar o botijão; 5 - Não fumar nem acender fósforos ou isqueiros; 6 - Se ocorrer em ambiente fechado, abrir as portas e janelas; 7 - Chamar a empresa distribuidora ou, em caso grave, os Bombeiros. O QUE FAZER EM CASO DE VAZAMENTO COM FOGO: 1 – Fechar o registro de gás se for possível; 2 – Afastar as pessoas do local; 3 – Desligar a chave geral de eletricidade; 4 – Retirar do local todos os materiais combustíveis; 5 – Vedar a saída do gás; 6 – Jamais deitar o botijão. 22 ABANDONO DE ÁREA Consiste em uma das primeiras e principais ações da equipe de brigada em uma situação em que tenha que atuar. Crianças, pessoas acamadas ou com dificuldades de locomoção, doentes e deficientes mentais e idosos são mais propensos a serem vítimas de incêndios. É útil ter um plano de evacuação da casa ou escritório, indicando duas saídas de cada local, para o caso de uma delas estar impedida. Se houver barras nas portas, adultos e crianças devem saber abri-las em caso de ser necessário escapar de um incêndio. Se for apanhado por um incêndio em estágio adiantado, o indivíduo terá melhores chances de sobreviver se observar os seguintes conselhos: INSTRUÇÕES GERAIS EM CASO DE EMERGÊNCIAS • Manter a calma, evitando o pânico, correrias e gritarias; • Acionar o Corpo de Bombeiros no telefone 193; • Usar extintores ou os meios disponíveis para apagar o fogo; • Acionar o botão de alarme mais próximo, ou telefonar para o ramal de emergência, quando não se conseguir a extinção do fogo; • Fechar portas e janelas, confinando o local do sinistro; • Isolar os materiais combustíveis e proteger os equipamentos, desligando o quadro de luz ou o equipamento da tomada; • Comunicar o fato à chefia da área envolvida ou ao responsável do mesmo prédio; • Armar as mangueiras para a extinção do fogo, se for o caso; • Existindo muita fumaça no ambiente ou local atingido, usar um lenço como máscara (se possível molhado), cobrindo o nariz e a boca; • Para se proteger do calor irradiado pelo fogo, sempre que possível, manter molhadas as roupas, cabelos, sapatos ou botas. • Em caso de confinamento pelo fogo Recomenda-se: • Procure sair dos lugares onde haja muita fumaça; • Mantenha-se agachado, bem próximo ao chão, onde o calor é menor e ainda existe oxigênio; 23 • No caso de ter que atravessar uma barreira de fogo, molhe todo o corpo, roupas e sapatos, encharque uma cortina e enrole-se nela, molhe um lenço e amarre-o junto à boca e ao nariz e atravesse o mais rápido que puder. OUTRAS RECOMENDAÇÕES • Não suba, procure sempre descer pelas escadas; • Não se afastar dos outros e não parar nos andares; • Não respire pela boca, somente pelo nariz; • Não corra nem salte, evitando quedas, que podem ser fatais. Com queimaduras ou asfixias, o homem ainda pode salvar–se; • Não tire as roupas, pois elas protegem seu corpo e retardam a desidratação. Tire apenas roupas de nylon; • Se suas roupas se incendiarem, jogue–se no chão e role lentamente. Elas se apagarão por abafamento; • Ao descer escadarias, retire sapatos de salto altos e meios escorregadias. Ponto de encontro dos brigadistas Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro (local seguro e protegido dos efeitos do sinistro) dos brigadistas, para distribuição das tarefas. PREVENÇÃO DE INCÊNDIO TÉCNICAS DE PREVENÇÃO Prevenindo incêndios no dia a dia Incêndios acontecem quando menos se espera, e a noite. Eles também se propagam rapidamente, a morte ou danos às pessoas. Mas o maior vilão dos incêndios é a fumaça, que sufoca rapidamente e pode matar antes que as chamas atinjam as pess dormindo. Apesar de haver medidas que podem e devem sertomadas por pessoas presentes no ambiente quando um incêndio ocorre, a prevenção. E são necessárias medidas simples e fáceis Na cozinha A maior parte dos incêndios em residência acontece na cozinha, por descuido enquanto a pessoa cozinhava ou por negligência dos de prevenção de incêndio. Sempre que utilizar o fogão, deve de assegurar-seque todas as bocas e o foram desligados. Da mesma forma, que todas as bocas ligadas estejam acesas. Ao utilizar o fogão, acenda o fósforo antes de abrir o gás da boca ou do forno. Após o uso, certificar se que o registro do botijão está desligado ü Durante a troca do botijão de gás confira se não há vazamento usando um pouco de sabão e água. ü Posicione o cabo da panela para que não fique para fora nem ao chama. ü Não deixe panos sobre o fogão. ü Não utilize nada metálico no forno Prevenindo incêndios no dia a dia Incêndios acontecem quando menos se espera, e frequentemente ocorrem durante Eles também se propagam rapidamente, destruindo o patrimônio e causando Mas o maior vilão dos incêndios é a fumaça, que sufoca rapidamente e pode matar antes que as chamas atinjam as pessoas que Apesar de haver medidas que podem e devem ser tomadas por pessoas presentes no ambiente quando um incêndio ocorre, a melhor ação é a de prevenção. E são necessárias medidas simples e fáceis para se obter isso. A maior parte dos incêndios em residência por descuido enquanto a pessoa cozinhava ou por negligência dos cuidados Sempre que utilizar o fogão, deve-se ter o cuidado seque todas as bocas e o forno foram desligados. Da mesma forma, assegure-se que todas as bocas ligadas estejam acesas. Ao utilizar o fogão, acenda o fósforo antes de abrir Após o uso, certificar- se que o registro do botijão está desligado. e a troca do botijão de gás confira se usando um pouco de sabão Posicione o cabo da panela para que não fique para fora nem ao alcance da Não deixe panos sobre o fogão. Não utilize nada metálico no forno microondas. 24 ocorrem durante destruindo o patrimônio e causando Mas o maior vilão dos incêndios é a fumaça, que sufoca oas que estão todas as melhor ação é a de alcance da ü Mantenha sempre o forno, o fogão, o tostador e o grill limpos de pode entrar em combustão quando aquecida. ü Ao fazer uma fritura em uma panela comum, encha um terço de seu volume. ü Quando o óleo começa a situação começa a oferecer perigo. Desligue o fogo e naturalmente. ü Cuidado com churrasqueiras e fogueiras: fagulhas podem voar queimá-la. Com as crianças ü Jamais deixe fósforos, isqueiros, cigarros, velas ou acendedores alcance das crianças. Isso vale também para vidros de álcool produto de limpeza. ü Não deixe crianças sozinhas na cozinha. ü Envolva as crianças no planejamento da rota de fuga e asse se,regularmente, de que elas se lembram do que fazer em caso de ü Muitos pais evitam conversar com seus filhos sobre incêndios assustá-los. Entretanto, na ausência de um adulto, as de agir em prol de sua pr ü Converse com as crianças sobre os riscos de um incêndio, como que podem causar às pessoas, bem como sobre as manual.Assim elas saberão como agir corretamente em caso de um acidente. ü Jovens também devem ser o cigarro e por velas. Ainda que não fumem, podem ter situação de risco em festas comuns a esta faixa etária. Mantenha sempre o forno, o fogão, o tostador e o grill limpos de gordura. Esta pode entrar em combustão quando aquecida. Ao fazer uma fritura em uma panela comum, encha-a de óleo em, no máximo, Quando o óleo começa a liberar fumaça, é sinal de que está muito quente e a situação começa a oferecer perigo. Desligue o fogo e espere esfriar Cuidado com churrasqueiras e fogueiras: fagulhas podem voar até sua roupa e fósforos, isqueiros, cigarros, velas ou acendedores em locais ao alcance das crianças. Isso vale também para vidros de álcool ou qualquer Não deixe crianças sozinhas na cozinha. Envolva as crianças no planejamento da rota de fuga e asse se,regularmente, de que elas se lembram do que fazer em caso de incêndio. Muitos pais evitam conversar com seus filhos sobre incêndios com receio de los. Entretanto, na ausência de um adulto, as crianças têm condições de agir em prol de sua própria segurança. Converse com as crianças sobre os riscos de um incêndio, como acontecem e o que podem causar às pessoas, bem como sobre as orientações deste Assim elas saberão como agir corretamente em caso de um acidente. Jovens também devem ser orientados quanto aos incêndios causados por cigarro e por velas. Ainda que não fumem, podem ter contato com uma situação de risco em festas comuns a esta faixa etária. 25 gordura. Esta em, no máximo, muito quente e a espere esfriar até sua roupa e em locais ao ou qualquer Envolva as crianças no planejamento da rota de fuga e assegure- incêndio. com receio de crianças têm condições acontecem e o ientações deste Assim elas saberão como agir corretamente em caso de um acidente. causados por contato com uma Com cigarro ü Certifique-se sempre que o cigarro foi completamente apagado. ü Não abandone um cigarro aceso. Ele pode cair em um tapete, jornal ou outro material e iniciar um incêndio. ü É necessário um cuidado maior por parte do fumante quando estiver cansado, tiver ingerido alguma medicação ou bebida alcoólica. Facilmente, nestas condições, o fumante adormece sem ter apagado o direito. ü Não fume na cama. ü Utilize um cinzeiro para acomodar as cinzas, nunca a lixeira. E cinzeiros vazios. Isso vale também para os visitantes da receber atenção redobrada nas ocasiões de festa. ü Não jogue as pontas de cigarro pela janela de casas ou do carro. Com velas ü Mantenha velas longe do alcance de crianças e animais. ü Coloque a vela em um recipiente que garanta que esta esteja de pé, firmemente posicionad e que não derrame a cera derretida para lugar. ü Jamais deixe a vela sobre superfícies que podem queimar ou derreter (plásticos, tecidos, madeiras, papéis, etc.). Deixe sempre uma distância mínima de 10 centímetros entre uma vela e outra. ü Não brinque com velas, nem mesmo com o pavio ainda fumegante. ü Sempre apague a vela antes de movê lugar para outro. Certifique completamente apagada antes de deixá algum lugar sem supervisão. Com fogos de artifício ü Antes de usar fogos de artifício, leia atentamente e siga todas as fabricante. se sempre que o cigarro foi completamente Não abandone um cigarro aceso. Ele pode cair em um tapete, jornal ou outro material e iniciar um incêndio. É necessário um cuidado maior por parte do fumante cansado, tiver ingerido alguma medicação ou bebida alcoólica. nestas condições, o fumante adormece sem ter apagado o Utilize um cinzeiro para acomodar as cinzas, nunca a lixeira. E mantenha os cinzeiros vazios. Isso vale também para os visitantes da casa, que devem redobrada nas ocasiões de festa. Não jogue as pontas de cigarro pela janela de casas ou do carro. Mantenha velas longe do alcance de crianças e Coloque a vela em um recipiente que garanta pé, firmemente posicionada e que não derrame a cera derretida para outro Jamais deixe a vela sobre superfícies que derreter (plásticos, tecidos, madeiras, papéis, etc.). Deixe sempre uma distância mínima de 10 centímetros entre Não brinque com velas, nem mesmo com o Sempre apague a vela antes de movê-la de um ertifique-se de que ela foi completamente apagada antes de deixá-la em algum lugar sem supervisão. Antes de usar fogos de artifício, leia atentamente e siga todas as instruções do 26 cansado, tiver ingerido alguma medicação ou bebida alcoólica. nestas condições, o fumante adormece sem ter apagado o cigarro mantenha os casa, que devem ü Não faça uso de bebida alcoólica ao acender fogos de artifício. ü Acenda um por vez e, de preferência, utilizando luvas. ü Mantenha-seafastado quando outra pessoa ü Não permita que crianças acendam fogos de artifício e ao acendê-los. ü Não se aproxime do dispositivo, nem tente reacendê deflagrado. Ele ainda pode estourar e, se você estiver próximo, lesões graves. Com equipamentos ü Após o uso, desligue aparelhos elétricos de suas tomadas. Deixe somente os equipamentos destinados ao uso contínuo, tais como refrigerador, freezer, rádio ü Não utilize vários equipamentos elétricos mesma tomada. Se for necessário, utilize extensões do tipo régua, adequadas à equipamentos e, preferencialmente, com fusível. Aquecedores elétricos devem ser posicionados de frente para o quarto e de costas para a parede, nunca próximos a cortinas ou móveis. ü Não deixe luzes decorativas (como as natalinas, por exemplo) for dormir ou sair de casa. Também não deixe que estejam material que possa se queimar facilmente, como papéis coloque nada sobre luminárias, aquecedores ou outros sofrem aquecimento. • Procure conhecer todas as saídas que existem no seu local de trabalho, inclusive as rotas de fuga; • Participe ativamente dos treinamentos teóricos, prático lhe forem ministrados; • Conheça e pratique as Normas de Proteção e Combate ao Incêndio, quando necessário e possível, adotado na Empresa • Comunique imediatamente aos membros da Equipe de Emergência, qualquer tipo de irregularidade. Não faça uso de bebida alcoólica ao acender fogos de artifício. Acenda um por vez e, de preferência, utilizando luvas. se afastado quando outra pessoa acende o dispositivo. Não permita que crianças acendam fogos de artifício e mantenha-as afastadas Não se aproxime do dispositivo, nem tente reacendê-lo caso ele não tenha deflagrado. Ele ainda pode estourar e, se você estiver próximo, podend Após o uso, desligue aparelhos elétricos de suas somente os equipamentos destinados ao uso contínuo, tais como refrigerador, freezer, rádio-relógio, etc. Não utilize vários equipamentos elétricos em uma tomada. Se for necessário, utilize extensões do tipo régua, adequadas à amperagem dos equipamentos e, preferencialmente, com fusível. Aquecedores elétricos devem ser posicionados de quarto e de costas para a parede, s a cortinas ou móveis. Não deixe luzes decorativas (como as natalinas, por exemplo) acesas quando for dormir ou sair de casa. Também não deixe que estejam em contato com material que possa se queimar facilmente, como papéis ou tecidos. bre luminárias, aquecedores ou outros equipamentos que DEVERES E OBRIGAÇÕES • Procure conhecer todas as saídas que existem no seu local de trabalho, inclusive as rotas de fuga; • Participe ativamente dos treinamentos teóricos, práticos e reciclagens que • Conheça e pratique as Normas de Proteção e Combate ao Princípio de Incêndio, quando necessário e possível, adotado na Empresa; • Comunique imediatamente aos membros da Equipe de Emergência, qualquer 27 as afastadas não tenha podendo causar acesas quando em contato com ou tecidos. Não equipamentos que • Procure conhecer todas as saídas que existem no seu local de trabalho, s e reciclagens que Princípio de • Comunique imediatamente aos membros da Equipe de Emergência, qualquer 28 NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS OMISSÃO DE SOCORRO 1. Segundo o Código Penal Brasileiro, qualquer indivíduo, mesmo o leigo na área da saúde (pertencente a qualquer outra área de trabalho, ocupação ou estudo), tem o dever de ajudar um necessitado ou acidentado ou simplesmente chamar ajuda para estes. Do contrário, sofrerá complicações penais. "Artigo 135 2. Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública: 3. Pena, detenção de um a seis meses, ou multa. 4. Parágrafo único. “A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte. 29 OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA: 1. Mantenha a calma. 2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro: - PRIMEIRO EU (o socorrista). - DEPOIS MINHA EQUIPE (Incluindo os transeuntes). - POR ÚLTIMO A VÍTIMA. Isto parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar novas vítimas. 3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospital de imediato ao chegar ao local do acidente, discar para o Bombeiro ou SAMU. 4. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no acidente. 5. Mantenha sempre o bom senso. 6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos. 7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar lhe ajudarão e se sentirão mais úteis. 8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa) 9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência àquelas que correm maior risco de vida como, por exemplo, vítimas em parada cardiorrespiratória ou que estejam sangrando muito. 10. Seja socorrista e não herói! 30 Introdução Os primeiros socorros é um atendimento pré-hospitalar, que deve representar medidas realizadas à vítima antes da chegada ao Hospital, é parte fundamental das atividades exercidas pelo integrante da brigada de incêndio, como forma de assegurar, por meio de procedimentos conhecidos como suporte básico da vida, a integridade do acidentado, garantindo-lhe sobrevida ou evitando o agravamento das lesões até a chegada de equipe especializada, ou até a possibilidade do socorro definitivo no hospital. É fundamental que o brigadista esteja primeiramente preparado para o atendimento de emergências que envolvam trauma nas situações típicas de intervenção e, acessoriamente, que possua algum conhecimento para as situações atípicas que seriam representadas pelos casos clínicos, como convulsões, desmaios, crises diabéticas etc., reconhecidamente mais freqüentes nos ambientes de trabalho ou residenciais, porém sem a previsão legal para o atendimento ao conteúdo que habilite o socorrista a essa modalidade de emergência médica. Além do conhecimento sobre avaliação da vítima, liberação de vias aéreas, técnicas de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e hemorragias (todos os assuntos incluídos na legislação vigente), nos parecem fundamental que o brigadista tenha uma noção sobre a segurança de cena, ponto de partida para qualquer atendimento e possa também intervir nas queimaduras (físicas, químicas e elétricas); e, principalmente, que domine as técnicas de manipulação e transporte de vítimas que, a nosso ver, tem estreita ligação com as funções das brigadas de incêndio, quer seja nos atendimentos efetivamente prestados, quer seja no suporte preventivo, nos casos de acionamento de plano de abandono (idosos, crianças ou incapacitados). Os primeiros socorros inseridos nas brigadas de incêndio * Segurança de cena (riscos e biossegurança) Devemos como medida inicial e antes do atendimento a possíveis vítimas, observar o local, eliminar riscos potenciais para o Socorrista, vítima e terceiros, já que não se quer o surgimento de novas vítimas, inclusive brigadistas. Para tanto, a observação das seguintes medidas são fundamentais: 31 • Sinalizar e isolar adequadamente o local do atendimento. • Verificar a utilização de EPI adequado. • Solicitar sempre apoio ao corpo de bombeiros (telefone de emergência 193). • Liberar a via trafegável o mais rápido possível e com segurança. • Cuidado com a contaminação e outros riscos, tais como explosão, agressões vindas de terceiros, etc. Feito isso, podemos nos concentrar no atendimento às vítimas por meio de: *Análise da vítima Iniciar a análise primária: Perigo: Segurança de cena e do Socorristajá descrita. Responsividade: Nível de consciência (chamar a vítima por meio de estímulo tátil e verbal por pelo menos três vezes), colocando as mãos no ombro e verbalizando “Ei, você está bem?”. Deve-se imobilizá-la imediatamente (foto abaixo) ou colocar o colar cervical. Liberação das vias aéreas: Manobra de desobstrução de vias aéreas (para trauma, usar a elevação da mandíbula ou a tração do mento e, para casos clínicos, a extensão cervical); verificar se não há pequenos objetos no interior da boca da vítima. Respiração: Observação visual (Movimentação do abdômen e tórax); Se não houver movimentação, chamar o SAMU/BOMBEIROS solicitando o DEA (desfibrilador ) e inicie imediatamente as compressões no centro do tórax (100 a 120 vezes por minuto) com os braços totalmente esticados. 32 Circulação: O leigo não precisa verificar presença de pulso (palpação carotídeo no adulto e criança ou braquial no bebê); Incapacidade: Distúrbios neurológicos verificados por meio de estímulo doloroso (compressão pinçada no músculo do trapézio), abertura ocular espontânea e simetria das pupilas (tamanhos e formas). Essas observações podem trazer diagnóstico de Acidente vascular cerebral (AVC), uso de drogas, traumas de crânio, etc. Exposição: expor, retirando vestes para diagnóstico de ferimentos e fraturas severas que possam, por meio de perda de sangue, levar a vítima ao estado de choque e à morte, ou, ainda, retirar de exposição vítimas que estejam sobre o efeito de frio intenso (hipotermia) ou calor excessivo. Lembrar que nesses casos o brigadista Socorrista deve preservar a vítima de exposições desnecessárias, desde que isso não interfira no atendimento. Essas são consideradas medidas de análise primária, que consistem na sequência ordenada de procedimentos, levadas a efeito para evitar problemas que levem a vítima a óbito, de forma imediata, desde que não sejam tratados. *Liberação de vias aéreas (posicionamento) Se a vítima está consciente, a liberação por posicionamento pode ser apenas com finalidade preventiva; entretanto, se houver perda de consciência, a perda de tônus muscular pode levar a vítima à obstrução. Para tanto, manter a extensão da cabeça, ou elevação da mandíbula no caso de trauma (caso que não permite alteração da posição da porção cervical da coluna para evitar agravamento das lesões), pode ser a garantia de permeabilização das vias aéreas. No caso de obstrução de vias aéreas por corpo estranho, aplicar a técnica de compressão abdominal, mais conhecida como manobra de Heimlich: • Para vítimas conscientes, em pé ou sentadas: posicionar-se atrás da vítima com a mão fechada com a face do polegar encostada na parede abdominal, entre o apêndice xifóide e a cicatriz umbilical, espalmar a outra mão sobre a primeira e comprimir o abdome num movimento rápido direcionado para trás e para cima – movimento em “J” – até a vítima expelir o objeto ou até a inconsciência. 33 *Desmaio Embora não seja considerado um choque, o desmaio caracteriza-se por uma perda repentina de consciência. Ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido. Muitas são as causas que geram esta interrupção. Sinais e Sintomas O desmaio pode ocorrer repentinamente ou precedido de sinais de aviso, que pode ser um ou todos os seguintes: · Tontura; · Ver pontos escuros; · Náuseas; · Palidez; · Sudorese. *Convulsão É a perda da consciência brusca e temporária acompanhado de movimentos involuntários de braços e pernas. Causas: · Traumatismo craniano; · Choque; · Intoxicações ou absorção de produtos químicos (envenenamento); · Epilepsia; · Febre alta; 34 Conduta: - No caso de traumatismo craniano, evitar mexer com a cabeça da vítima, verificar possível hemorragia e encaminhar o mais breve possível para o hospital mais próximo. - No caso do epiléptico: proteger a cabeça da vítima e o local para que a mesma não se machuque quando cair ou se debater, principalmente lugares perigosos. - Retirar próteses e eventuais detritos que possam estar na boca. *Engasgamento • Para vítimas inconscientes, obesos ou gestantes: deitar a vítima em uma superfície plana e rígida – decúbito dorsal horizontal – e iniciar as compressões torácicas (similar ao RCP). 35 Ressuscitação cardiopulmonar (RCP) Após constatar inconsciência e ausência de respiração, devem verificar o pulso central (abaixo de um ano – braquial, acima de um ano – carotídeo). Se for constatada a parada cardiorrespiratória, a vítima deverá ficar na posição de decúbito dorsal horizontal, sobre uma superfície rígida e plana, a fim de que sejam iniciadas as compressões, em ritmo de cem compressões por minuto, sem ventilações (até a chegada da equipe de resgate), parando a RCP somente quando chegar a um DEA, caso a vítima recupere os sinais vitais (respiração e circulação) ou com a chegada do suporte avançado de vida (SAV). Os ciclos de 30 x 2 não são mais aplicados, alterando somente o posicionamento do Socorrista (para recém-nascidos utilizar os dedos indicadores e médios para as compressões, e, na ventilação, utilizar a técnica do boca/nariz; para crianças até doze anos, utilizar somente uma das mãos para a compressão). 36 Hemorragia e estado de choque • Hemorragia externa: Nesses casos, o Brigadista deverá expor o ferimento, executar compressão manual direta sobre o ferimento com uma compressa de gaze até parar o sangramento, fixar a compressa utilizando uma atadura de crepe ou bandagem triangular (nunca remover as compressas de gaze após a aplicação sobre o ferimento). Importante lembrar que, caso o sangramento continue, elevar o membro (nos casos de hemorragia em extremidades e na ausência de fraturas) e comprimir os pontos arteriais. Sempre prevenir o estado de choque, aquecendo a vítima. Nunca oferecer líquidos. Caso a hemorragia seja no crânio, não efetuar compressão. Nas hemorragias pelo ouvido e nariz, não obstruir. Avaliar a quantidade de sangue perdido (perda hipovolêmica) e considerar sempre o tipo de piso (terra, areia) e as roupas grossas de inverno (jaquetas) que podem mascarar o sangramento em virtude da absorção. A hemorragia abundante e não controlada, pode causar a morte em 3 a 5 minutos. 37 Para estancar uma hemorragia é importante que se conheça a localização das principais artérias e veias do corpo. *Hemorragia nasal Dentre todas as hemorragias, a nasal, (botar sangue pelo nariz) é a mais comum. É causada por esforço físico, excesso de sol, altas temperaturas, etc. Atendimento recomendado: 1. Tranqüilizar a vítima; 2. Afrouxar a roupa próxima ao pescoço; 3. Sentar a vítima em local fresco, verificando o pulso; 4. Comprimir a narina com os dedos (5 a 10 minutos); 5. Se não cessar a hemorragia, encaminhar a vítima ao médico; 38 6. Pedir à vítima para respirar pela boca; 7. Não deixar que assoe o nariz. Inalação: Remova a vítima para local ventilado e a mantenha em repouso numa posição que não dificulte a respiração. Caso sinta indisposição, contate um CENTRO DE INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA ou um médico. * Hemorragia interna A identificação ocorre analisando o mecanismo de trauma e na avaliação da vítima (presença de manchas, enrijecimento dos tecidos em cavidades. Prevenir o estado de choque, afrouxando as vestes e oferecendo O2 (oxigênio) se disponível. Importante que essa vítima tenha acesso rápido para o hospital mais próximo. Como nós não vemos o sangramento, temos que prestar atenção a alguns sinais externos, para podermos diagnosticar e encaminhar ao tratamento médico imediatamente e evitar o estado de choque. Deve-se verificar: 1-Pulsação : se o pulso está fraco e acelerado; 2-Pele –: se está fria, pálida e se as mucosas dosolhos e da boca estão brancas; 3-Mãos e dedos (extremidades) : ficam arroxeadas pela diminuição da irrigação sanguínea. As providências que devem ser tomadas são as seguintes: 1. Deitar o acidentado, com a cabeça num nível mais baixo que o corpo, mantendo-o o mais imóvel possível; 2. Tranquilizar o acidentado, se ele estiver consciente; 3. Suspender a ingestão de líquido; 4. Observar rigorosamente a vítima para evitar parada cardíaca e respiratória; e 5. Providenciar auxílio médico imediato. 39 * Estado de choque O estado de choque representa a falência do mecanismo hemodinâmico, portanto os sinais e sintomas que apresenta são semelhantes aos encontrados nas hemorragias, uma vez que, ainda que sejam comuns as diversas origens para o estado de choque, é na forma do choque hemorrágico ou hipovolêmico que ele mais se manifesta no pré- hospitalar. Portanto, a forma de atendimento e cuidados muito se assemelha às medidas adotadas nas hemorragias. *Queimaduras Queimadura é a lesão causada por ação de calor ou de outras radiações sobre o organismo. As queimaduras, além de provocarem intensa dor local, podem causar choque e levar a vítima à morte, dependendo do estado e da extensão da área atingida. Os seguintes agentes podem causar queimaduras: Líquidos ferventes, contato direto com chama, sólidos superaquecidos ou incandescentes, vapores quentes, substâncias químicas, radiações infravermelhas e ultravioletas naturais, emanações radiativas e eletricidade. Classificação: 1ºGRAU: Caracteriza a lesão superficial da pele, sem formação de bolhas. Forma-se somente eritema, isto é, vermelhidão. A dor é suportável. E o caso das queimaduras causadas pelos raios solares e por radioatividade. 2º GRAU: Caracteriza a lesão das camadas mais profundas da pele, com formação de flictenas (bolhas). Por vezes extensas, por desprendimento das camadas superficiais. 3 º GRAU: Neste nível, as lesões atingem todas as camadas da pele, tecido celular Subcutâneos, em certos casos, os músculos profundos, podendo chegar à carbonização da área atingida. 40 Tipos (físicas químicas e elétricas) • Conduta geral: Interromper o contato da vítima com o agente lesivo, realizar a análise primária, identificar o tipo de queimadura (térmica, química ou elétrica), questionar testemunhas ou verificar indícios no local. • Queimaduras térmicas: 41 – Se a vítima estiver com fogo nas vestes, rolá-la no chão ou envolver um cobertor em seu corpo a partir do pescoço em direção aos pés. – Interromper a propagação de calor para tecidos mais profundos, resfriando a vítima com soro fisiológico ou água limpa à temperatura ambiente. – Retirar as vestes com delicadeza, sem arrancá-las, cortando-as com tesoura. Não arrancar o tecido se ele estiver aderido à queimadura, apenas resfriá-lo com soro fisiológico ou água limpa à temperatura ambiente, deixando-o no local. – Retirar das extremidades anéis, pulseiras, relógios ou joias antes que o membro edemacie e a retirada fique impossibilitada e comprometa a circulação. – Avaliar as regiões do corpo acometidas, a profundidade da lesão (1º, 2º ou 3º grau) e sua extensão por meio da porcentagem da área corpórea atingida (regra dos nove). – Caso haja acometimento da face (queimadura de pele, cabelos ou pelos do nariz e das pálpebras ou fuligem na região orofaríngea) ou possibilidade de que a vítima tenha inalado fumaça ou gases, dar especial atenção às vias aéreas e respiração. Cobrir os olhos da vítima com gaze umedecida em soro ou água limpa. – Proteger as áreas queimadas com compressa de hidrogel ou plástico de queimaduras estéril ou ainda com gaze umedecida e bandagens limpas. – Se a área afetada envolver mãos ou pés, separar os dedos com pequenos rolos de gaze umedecida em soro fisiológico antes de cobri-los ou utilizar a compressa de hidrogel para essa finalidade, porém não utilize de forma circular, e sim em escamas. – Prevenir a hipotermia, envolvendo a vítima com plástico estéril, prevenindo, assim, o estado de choque. – Em caso de queimadura por choque elétrico, observar atentamente a qualidade do pulso, pois nessas situações podem ocorrer arritmias cardíacas. - Verificar os pontos de entrada e saída do choque elétrico. – Tratar as áreas queimadas conforme orientações para atendimento de vítimas de queimaduras. 42 Queimaduras químicas: – Antes de manipular qualquer vítima que ainda esteja em contato com o agente agressor (no ambiente, nas vestes ou na pele), proteger-se de sua exposição (luvas, óculos e vestimenta de proteção). Se possível, identificar o agente agressor. – Retirar as vestes da vítima que estiverem impregnadas pelo produto e lavar a pele com água corrente, abundantemente. – Se o produto for seco (na forma granulado ou pó), retirá-lo manualmente sem friccionar (com pano seco ou escova). Em seguida lavar o local com água corrente abundante. *Derrame ( AVC) Um derrame ocorre quando um vaso sanguíneo cerebral rompe, privando parte do cérebro de receber o fluxo sanguíneo necessário. Derrames é uma das causas principais de incapacitação física. *Imobilizações Faz-se necessário um cuidado especial no sentido de não praticar manobras que possam agravar a lesão da medula; coloca-se o paciente estendido no solo em posição horizontal, com o ventre para cima; o choque também pode ocorrer numa fratura dessas. Obs: Jamais alinhe uma fratura. *Manipulação e transporte de vítimas Essa é uma das principais funções a ser desenvolvida pela brigada de incêndio, e deve, entre outras ações, garantir o plano de abandono de uma edificação. Assim, utilizar técnica adequada para a manipulação de vítimas e o transporte de feridos é fundamental. Algumas recomendações importantes devem ser observadas, como: • Estabilizar a vítima antes de iniciar qualquer transporte. • Fixar a vítima à prancha longa, se disponível, p • Fixar a cabeça da vítima para impedir movimentação lateral, principalmente quando houver mecanismo de trauma associado ao atendimento. • Prender a prancha longa à maca de rodas, se disponível, e fixá viatura. • Estar preparado para a ocorrência de vômitos e prevenir hipotermia. Manipulação e transporte de vítimas Essa é uma das principais funções a ser desenvolvida pela brigada de incêndio, e deve, entre outras ações, garantir o plano de abandono de uma edificação. adequada para a manipulação de vítimas e o transporte de Algumas recomendações importantes devem ser observadas, como: stabilizar a vítima antes de iniciar qualquer transporte. ixar a vítima à prancha longa, se disponível, por meio de, no mínimo, três tirantes. ixar a cabeça da vítima para impedir movimentação lateral, principalmente quando houver mecanismo de trauma associado ao atendimento. render a prancha longa à maca de rodas, se disponível, e fixá-la na ambulância star preparado para a ocorrência de vômitos e prevenir hipotermia. 43 Essa é uma das principais funções a ser desenvolvida pela brigada de incêndio, e deve, adequada para a manipulação de vítimas e o transporte de or meio de, no mínimo, três tirantes. ixar a cabeça da vítima para impedir movimentação lateral, principalmente quando la na ambulância ou 44 • Transportar com velocidade moderada e com segurança, escolhendo o melhor trajeto até o hospital. • Manter observação contínua da vítima, incluindo sinais vitais e nível de consciência. • Se não houver recursos materiais, substituir a prancha pela presença de vários socorristas que, posicionados lado a lado e realizando movimentos em bloco, poderão transportar uma vítima com a garantia da manutenção da posição de decúbito dorsal (de barriga para cima). • Quando a vítima estiver deitada em decúbito ventral (de barriga para baixo), a sustentaçãoda cabeça e o giro constante, ordenado e em bloco, é recomendado. • Para a acomodação da vítima na prancha longa, as manobras podem ser por meio do giro de 90 graus, e a colocação da prancha retornando a vítima na posição inicial, giro de 180 graus que consiste no giro a partir da posição de decúbito ventral, ou pegada em bloco quando houver múltiplas fraturas. Os procedimentos descritos nessa abordagem devem ser treinados exaustivamente para evitar. Fraturas Há dois tipos de fratura: a fechada, quando o osso se quebra, mas a pele não é perfurada; e a exposta, quando o osso está quebrado e a pele é rompida. Dor intensa e impossibilidade de movimentar a região são os principais sinais de fratura. Como proceder: 1. Imobilize o local da fratura e as articulações próximas, acima e abaixo da fratura; 2. Improvise telas com o material que estiver à mão: papelão, cabo de enxada, galhos de árvore, etc.; e 3. Encaminhe o acidentado para um Hospital. 45 REFERÊNCIAS NBR 14276 – BRIGADA DE INCÊNDIO APOSTILA BRIGADA DE INCÊNDIO CBMMG <https://image.slidesharecdn.com/primeirossocorrosbackup-140602192020- phpapp02/95/primeiros-socorros-queimaduras-12-638.jpg?cb=1401736945> <https://corpodebombeiros.wordpress.com/2012/09/15/primeiro-socorros-para- brigada-de-incendio/>
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