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Manuela Pérez Metrossístole: Contração uterina. Metro (grego: METRA) - útero. Relaciona com METER - mãe. OIEA: occipito ilíaca esquerda anterior. QIE: quadrante inferior esquerdo. Será o melhor ponto de ausculta se o bebê estiver na posição cefálica. Quando pélvico QS será melhor. Taquisfigmia: aceleração do pulso > 100 bpm. Bradisfigmia: < 60 bpm Cesariana Indicações: Absolutas: placenta prévia ou acreta, malformações genitais, tumor prévio, desproporção cefalopélvica com feto vivo. Relativas: Maternas. Cardiopatias (Marfan), pneumopatias (guillain-barré), dissecção aórtica, história de fístula retovaginal, associação a pressão intracaniana. Fetais. sofrimento, prolapso de cordão, pélvica ou córnica, gêmeos um não cefálico, HIV, herpes genital, macrossomia, gemelidade monoamniótica. Maternofetais. cesárea prévia, DPP, placenta baixa. 1) Anestesia: bloqueio raquidiano-peridural (BCRP) 2) Posição de Trendelenburg moderada: inclina o tronco e as pernas de 35 a 45 graus, possibilitando a incisão dentro do monte púbico, facilita descolamento aponeurótico e retirada do feto. 3) Obstetra à esquerda promove aertura transversal da pele e tc conjuntivo frouxo subcutâneo. Ligeiramente encurvada no nível das espinhas ilíacas. 4. Abertura da aponeurose. 7. abertura do pertônio visceral. 5. Descola a aponeurose. Surge o 8. histerotomia no segmento inf. septo mediano tendinoso que é seccionado com a tesoura. 6. Incisão do peritônio parietal 9. abertura do útero. (longitudinal ou transversal). 10) Ao se extrair o concepto, retira-se a valva de Doyen, utilizam a manobra de Geppert: cabeça do feto com ccipital voltado paa a incisão. O auxiliar faz uma pressão no fundo do útero. Deve-se aguardar 1 a 2 min a resposta uterina à injeção ocitócica intravenosa, auxiliando dequitadura com manobra de Credé e traçõ controlada do cordão. 11. Histerorrafia em chuleio. 12 Aproxima os músculos retos 13. Sutura aponeuroses, plano singular. em “U”. Categute cromado 0. A placenta pode ser extraída espontaneamente ou manualmente ( + casos de endometrite, perda sanguínea e tempo de internação). Histerorrafia: sutura em duas camadas é melhor. Não fechamento peritoneal: reduz tempo operatório, febre puerperal, analgesia, tempo hospitalar e infecção da parede abdominal. No entanto, maior aderência uterina. Antibioticoterapia profilática: útil para prevenir endometrite pós-parto e infecção de parede. (Cefazolina 2g IV antes de abrir e estendida com azitromicina 500mg em 250 ml salina IV). Tempos cirúrgicos DIÉRESE: significa dividir, cortar ou separar os planos anatômicos ou tecidos para possibilitar a abordagem de um órgão ou região (cavitária ou superfície), é o rompimento da continuidade dos tecidos. Classificada em: Incruenta (com laser, criobisturi, bisturi Manuela Pérez eletro-cirúrgico) e Cruenta (Arranamento, Curetagem Debridamento, Divulsão ou deslocamento) HEMOSTASIA: “Hemo” significa sangue; “stasis” significa deter, logo a hemostasia é o processo pelo qual se utiliza um conjunto de manobras manuais ou instrumentais para deter ou prevenir uma hemorragia ou impedir a circulação de sangue em determinado local em um período de tempo. Sendo feito por meio de pinçamento de vasos, ligadura de vasos, eletrocoagulação e compressão. As hemorragias podem ser de origem arterial, venosa, capilar ou mista. Podem trazer ameaça à vida do paciente ou a sua pronta recuperação; retardam a cicatrização; favorecem a infecção e podem dificultar a visualização das estruturas durante a cirurgia. EXÉRESE: Tempo cirúrgico em que é realizada a remoção de uma parte ou totalidade de um órgão ou tecido, visando o diagnóstico, o controle ou a resolução da intercorrência. SÍNTESE CIRÚRGICA: Refere-se ao momento da junção/união das bordas de uma lesão, com a finalidade de estabelecer a contiguidade do processo de cicatrização, é a união dos tecidos. O resultado da síntese será mais fisiológico quanto mais anatômica for a diérese (separação). Pós- operatório Sinais vitais: observados a cada 30 min durante a primeiras 4h e a cada hora até 8h pós. Passa a ser de 4 em 4 h (principalmente as com morfina). Terapia IV: durante as primeiras 12 manter hidratação venosa de no mínimo 2.000 ml. (contra cefaleia pós-raque e perdas hidreletrolíticas). Além da infusão venosa de ocitocina 5 a 10 UI em cada soro para garantir a contração uterina. Dieta: zero por 6 h e depois introduz dieta líquida/ pastosa. Após 12h libera dieta sólida. Estimula-se líquidos e alimentos laxativos para retorno da função intestinal. Função versical: a sonda deve ser retirada 12h pós. A micção espontânea deve ser observada e caso necessário colocar sonda de alívio. Deambulação: estimulada e assistida logo após retirar a sonda vesical. Geralmente após 12h. Ferida: curativo retirado após 24h e limpa com álcool a 70% ou clorexidina. Mamas: aleitamento estimulado logo, mesmo antes de levantar. Após 4 h de cirurgia. Alta: após 72h e em alguns casos é abreviado para 48h. Deve ser orientada sobre a dieta, os cuidados com a cicatriz e mamas. Primeira consulta puerperal agendada após 7 a 10 dias. Trabalho de parto Tempos INSINUAÇÃO: passagem da maior circunferência da apresentação através do anel do estreito superior. Nas apresentações córmicas isso não ocorre, devido a grande dimensão dos diâmetros, por isso o parto pela via vaginal é impossibilitado. Partos transpélvicos espontâneos só ocorrem nos fetos mortos ou de pequenas dimensões. DESCIDA: ocorre desde o início do trabalho de parto até a expulsão total do feto. Rotação interna da cabeça - ao forçar a distensão do assoalho pélvico, a cabeça desliza nas paredes laterais e roda para acomodar seus maiores diâmetros aos mais amplos da fenda vulvar. Insinuação das espáduas - simultaneamente verifica-se penetração das espáduas através do estreito superior da bacia. DESPRENDIMENTO: ocorre por movimento de deflexão. A nuca apoia-se na arcada púbica e a cabeça oscila em torno desse ponto (movimento de bisagra). Rotação externa da cabeça - Rotação interna das espáduas - Desprendimento das espáduas. Premunitório Descida do fundo uterino. Metrossístoles intermitentes. Acentua o amolecimento do colo. Dolores praeparantes (preparatórias) Fase latente é o final do pré-parto ou início do trabalho, quando as contrações ainda não determinam a dilatação progressiva do colo. Diagnóstico do trabalho de parto Contrações dolorosas, rítmicas (mínimo de 2 em 10 min) com duração de 50 a 60 s. A fase ativa do parto pode não iniciar com 5 cm em multíparas e até com mais em nulíparas. Formação da bolsa das águas. Perda do tampão mucoso que denuncia o apagamento do colo. Manuela Pérez Fase de dilatação (1o período) Contrações dolorosas finalizando com 10 cm. Dor no hipogástrio em 70% das parturientes, na região sacra em 20% e ambos em 10%. Dolores praesagiantes (presságio ou sinalização). Apagamento do colo e dilata cérvice. 80% amniotomia ocorre no final da dilatação ou início da expulsão. Ruptura quando não há trabalho de parto; precoce no início; oportunas ao final da dilatação e tardias com a expulsão do feto (envola pelas membranas - feto empelicado). Pode ser espontâneas ou provocadas/ artificiais - parteiro. Fase de expulsão (2o período) Início - dilatação completa e final - saída do feto. Metrossístoles da força contrátil do diafragma e parede abdominal. Cada vez mais intensas e frequente - 5 a cada 10 min. Na parede vagina;, por via reflexa, ocorrem contrações voluntárias da prensa abdominal - vontade de espremer - puxos. Sístole involuntária do útero + contração voluntária da prensa abdominal. Duração normal Primíparas: 20h de fase latente, fase ativa de 12h e expulsão 50 min. Multíparas: 14h, 7h e 20 min. Sem analgesia, é normal a duração do período espulsivo de até 2 h em primíparas e 1 h em multíparas. Sob analgesia peridural, se eleva 1h. Secundamento Desprendimento da placenta e seus anexos para fora das vias genitais. DESCOLAMENTO:retração do músculo uterino em consequência das contrações do parto. Forma-se o hematoma retroplacentário no ponto do descolamento. Ocorre de acordo com mecanismos de Baudelocque-Schultze em 75% quando a placenta da parte superior inverte e deprende pela face fetal e forma de guarda-chuva ou de Baudelocque-Duncan em 25% dos casos, quando localizada na parede lateral do útero e desinsere pela borda inferior. DESCIDA: as contrações uterinas e ação da gravidade condicionam a migração da placenta que passa ao segmento inferior, percorre o cérvice e cai na vagina. EXPULSÃO: na vagina, provoca sensação de puxo.. No entanto, há casos que fica retida, sendo necessária a intervenção do obstetra. 4o PERÍODO (Greenberg) Primeira hora após a saída da placenta. MIOTAMPONAGEM: após expulsão da placenta, o útero contrai e fica palpável em ponto entre o púbis e o umbigo. A retração inicial indica laqueadura viva dos vasos uterinos que é defesa contra hemorragia. TROMBOTAMPONAGEM: forma trombos nos grandes vasos uteroplacentários, constituindo hematoma intrauterino que recobre a ferida no local placentário.. INDIFERENÇA MIOUTERINA: útero apático com fases de contação e relaxamento e perigo de encher de sangue. CONTRAÇÃO UTERINA FIXA: após 1 h o útero adquire maior tônus e assim permanece. Assistência DILATAÇÃO Toque uni ou bidigital com luvas e dedos untados em vaselina ou sabão líquido. Explora o colo, a bolsa e a apresentação além detalhes como flexão e assinclitismo. As secreções que tingem a luva ajudam a identificar líquido meconial ou sangue com odor diverso, possibilitando diagnóstico de sofrimento fetal, infecção ou síndrome hemorrágica. Nas primíparas a apresentação está no nível das espinhas ciáticas e nas multíparas a insinuação ocorre no fim da dilatação ou início da expulsão. VITALIDADE FETAL: BCF indispensável na fase de dilatação, 30s após o término da contração, a cada 30 min - 110 a 160 bpm. ALIMENTAÇÃO: no trabalho de parto os alimento sólidos ficam proibidos devido aos riscos inerentes às anestesias em tais condições. Nas de baixo risco, ingesta de pequenas quantidades de líquidos claros é permitida em acordo com os médicos. Mas em caso de risco para a cesariana, o jejum é a melhor opção e são utilizadas soluções glicosadas a 5 ou 10% por via venosa. DEAMBULAÇÃO: poderá se locomover durante o período de dilatação, após isso é prudente permanecer no leito em decúbito lateral para melhora das contrações e oxigenação fetal. CATETERISMO VESICAL OCITOCINA: 1U em 500 ml, 10 gotas por min. Deve ser iniciada com 1mU/min e se necessário para 2mU/min (20gotas) e até 8. Observa-se o número e duração das contrações para avaliar perfusão e evitar taquissistolia. MEPERIDINA: 50mg IM com intervalo de 2h. Manuela Pérez BLOQUEIO COMBINADO RAQUIDIANO-PERIDURAL: Injeção de opioide subaracnóideo com passagem de cateter peridural. Inicia-se com 4 a 5 cm de dilatação. EXPULSÃO Decúbito dorsal com flexão máxima das coxas sobre o abdome e absução dos joelhos - postura de Laborie-Duncan. Antissepsia da região perineal (polivinil). ANESTESIA LOCORREGIONAL: usada para episiotomia e reparo de lacerações. Bloquia-se o nervo pudendo interno, na extremidade da espinha ciática - 10 ml de anestésico. BCRP: feito no período de dilatação, anestesia do período expulsivo. EPISIOTOMIA: função de impedir ou diminuir o trauma dos tecidos do canal de parto de maneira seletiva. MANOBRA DE KRISTELLER FÓRCEPS DE ALÍVIO DESPRENDIMENTO DOS OMBROS EPISIORRAFIA: reparo da episiotomia, realizada após o secundamento. SECUNDAMENTO Administração de ocitocina (10 UI) IM após deprendimento do ombro anterior. Pode-se adm 5 UI de ocitocina por injeção intravenosa lenta em cesariana. Como 2a linha há metilergonovina 0,2mg IM em não hipertensas ou misoprostol 400 a 800 ug ORAL. Executa-se então a tração prolongada do cordão, extração placentária e massagem do útero. Essas ações reduzem em até 2/3 casos de hemorragia pós-parto. RECEPÇÃO DA PLACENTA: com cuidado para não romper membranas com movimento de torção páreas (manobra de Jacob-Dublin). Certificar que o útero não ficou amolecido após masssagem e se está formado o globo de segurança de Pinard, indicando boa retração uterina. Após a saída da placenta, se deve fazer a antissepsia dos genitais externos, inspecionando-os. EXAME DE PLACENTA: coloca-se sobre a mesa com a face materna para cima e afasta-se membranas e coágulos da superfície. FACE MATERNA - aspecto brilhante, decídua compacta que saiu aderida aos cotilédones e as sem brilho decorrem da ausência de decídua que ficou no útero. Retenção de um ou mais cotilédones traduz falha na massa placentária. FACE FETAL - verificar a inserção do cordão e a integridade do âmnio. Síndrome de Torch Surgiu o acrônimo TORCH para definir uma série de doenças infecciosas com aspecto clínico semelhante, e representado por infecções causadas pelo Toxoplasma gondii, vírus da rubéola, citomegalovírus e herpes vírus. Posteriormente, houve acréscimo de um “S” final para incluir a sífilis congênita e, ao “O”, atribuiu-se o significado de “outros” para designar uma série de doenças infecciosas que poderiam acometer o feto/recém-nascido no ambiente intrauterino. Entre estas incluem-se as produzidas por vírus da varicela-zoster, hepatites B e C, imunodeficiência humana, parvovírus, tuberculose, malária congênitas, entre outros. Toxoplasmose Fisiopatologia: Toxoplasma gondii é um protozoário intracelular obrigatório e se apresenta de diversas maneiras, como oocisto, taquizoíto e cisto. A infecção primária antes da gravidez não afeta o concepto, exceto em mulher imunodeprimida, mas é aconselhado que a mulher espere 6 meses. Durante a gestação, pode ser transmitida ao feto pela via transplacentária. Diagnóstico: Sorologia para IgG e IgM. (ELISA) Soronegativas deverão fazer a sorologia mensal. Soropositiva para IgG são imunes. Soroconversão para IgG e IgM preenche requisitos para diagnóstico. Soropositivas IgG/ IgM fazem teste de avidez IgG+ e IgM- a infecção é antiga. O diagnóstico de infecção fetal ocorre pela PCR-LA, oferecido após 18 semanas e decorridas 4 semanas da infecção materna (soroconversão) Pode ser feito pela ultrassonografia que mostra calcificações intracerebrais, ventriculomegalia, microcefalia, hepatoesplenomegalia e CIR acentuado. No RN é feito a dosagem do IgM que não atravessa placenta para diagnosticar. Complicações: Pode determinar abortamento, malformação fetal com repercussões graves no RN. Coriorretinite, hidrocefalia e calcificações intracerebrais. Em RN: retardo mental, convulsões, esplenomegalia, febre, anemia, icterícia e lifadenopati.a Tratamento: Imediatamente após soroconversão com espiramicina (3g/dia) se iniciado dentro de 3 semanas. Caso seja confirmado com ultra ou pela PCR-LA, tratamento com pirimetamina (50mg/dia) / sulfadiazina (3g/ dia) e ácido fólico (15mg/dia) (a partir do segundo trimestre de 3 em 3 semanas).Obs: espiramicina não é interrompida (mesmo com PCR-LA negativa, permanecendo por toda gestação). Evitar Manuela Pérez pirimetamina no 1 trimestre. Clinda, azitro e claritro podem substituir sulfa (esse não pode utilizar antes da 20 semanas). Profilaxia: Não deve comer carnes cruas ou malcozidas, ao manipular carnes não deve tocar mucosas, lavar bem frutas e verduras, evitar gatos, luvas ao manuseiar terra. Sífilis Fisiopatologia: Causada pelo Treponema pallidum. Há a incubação primária, secundária, latente inicial, tardia e terciária. A primária é caracterizada pelo cancro duro indolor na genitália e linfadenopatia, após 3 semanas do contato e desaparece até 12 semanas. A secundária ocorre de 6 semanas 8 semanas após fase primária. Espiroquetemia determina exantema maculopapular envolvendo todo o corpo. Na fase terciárias ou tardia, ocorre destruição tecidual em 3 a 12 anos após primária. As manifestações mais graves afetam a aorta ou o SNC (demência) e a morte. Diagnóstico: Testes não específicos (VDRL- veneral disease research laboratory) e testes específicos (treponêmicos) como: o FTA-Abs (fluorescenttreponemal antibody absorption - absorção de anticorpos) e teste rápido. VDRL títulos maiores de 1/4 ou aumento em 4 vezes em sorologias sequenciais.. Falsos-positivos em doenças do colágeno, cirrose hepática, tuberculose, neoplasias e drogas e falsos-negativos em cargas excessivas de treponemas inibem reação de floculação (efeito prozona). Conduta: VDRL positivo - tratamento, solicitar teste do parceiro, pesquisar HIV. Negativo- repetir trimestralmente e com 37 semanas, possível infecção quando títulos aumentarem 4x após tratamento. Complicações: 30% abortamento, prematuridades e óbito fetal (quando não tratadas), 10% óbito neonatal, 40% retardo mental, lesões hepáticas, pulmonares, pancreáticas, no baço. Tratamento: Penicilina benzatina - 2,4 milhões de unidades IM/ semana em 3 doses. Em casos de alergia - doxiciclina - 100mg 12/12h VO (30 dias). HIV Fisiopatologia: menos que 200 células não dá para tratar, é necessário eperar aumentar esses níveis. Diagnóstico: ELISA no pré-natal (com consentimento) e antes do parto (obrigatório). Positivos - repetir ELISA e Western-Blot. Conduta: No parto- cesariana de rotina 38 a 39 semanas, administra zidovudina 3 horas antes do parto (2mg/kg EV perfundidos em 1h) e após início da cesariana até clampeamento do cordão (1mg/kg/h EV). Clampear cordão imediatamente e fazer a cirurgia com o mínimo de sangramento. Antibiótico profilático - cefazolina 2g EV hora antes da cesárea. RN receberá até 6 semana - 2mg/kg VO 6/6 h (xarope). Pós-parto - inibir lactação bromoergocriptina (2,5 mg VO 12/12h por 10 dias) ou carbegolina 1mg VO em dose única ou benzoato de estradiol 5mg IM em dose única. Enfaixar as mamas e colocar gelo. Tratamento: TARV está indica para toda gestante infectada. Esquema preferencial para início de tratamento: TDF (tenofovir) +3TC (lamivudina) +RAL. (raltegravir). Esquema alternativo em casos de contraindicação de TDF/3TC: AZT(zidovudina)/3TC ou ABC(abacavir)/3TC. Não pode utilizar DTG (dolutegravir) em gestantes. Profilaxia: O tratamento do recém-nascido deve começar preferencialmente nas duas primeiras horas de vida com AZT solução oral, dose de 2mg/kg 6/6 h mantido por 6 semanas. Rubéola Fisiopatologia: Diagnóstico: PCR do líquido amniótico, US morfológico. Mas não é mais indicado no pré-natal. Complicações: 90% nasce com malformação grave, 1/3 das infecções agudas em gestantes, primeiras 12 semanas com 80% de risco de transmissão e 20% de abortamento. Tratamento: medicações para sintomas, pois não tem tratamento. Profilaxia: vacinação. Citomegalovírus Fisiopatologia: da família herpes vírus. Diagnóstico: Sorologia IgM - infecção aguda? E caso seja, não pode faltar avidez de IgG. Ambos positivos e IgG negativos: aguda? Ambos negativos: repetir trimestralmente. Só IgG positivo: infecção passada. Cultivo viral ou PCR após 21a semana de gestação, carga viral no líquido amniótico, pois houve início da diurese fetal. USG (Microcefalia, calcificações intracraneanas, hidropsia, crescimento intra-uterino restrito, ascite, dilatação ventricular, polidrâmnio ou oliodrâmnio, calcificações hepáticas, peritonite meconial, íleo meconial, hipoplasia cerebral e de cerebelo, espessamento placentário.) Complicações: Maioria dos RN são assintomáticos. Pode provocar surdez, coriorretinite, retardo mental, hipotonia, parestesias e maior gravidade na primoinfecção materna - 90% dos sintomáticos. Manuela Pérez Herpes Diagnóstico: clínico, sob forma de vesículas cutâneas e mucosas que se rompem formando úlceras rasas, dolorosas, dispensando laboratório. A cultura viral é padrão ouro. IgM específica solicitada 5 dias após surgimento das vesículas. Tratamento: no risco de vida materno - aciclovir injetável 5 a 10mg/kg EV 8/8h durante 21 dias. Surto primário grave - aciclovir VO 400mg 8/8 por 7 dias. Surtos recorrentes - aciclovir pomada ou creme local 4/4h. Cesariana quando lesões estiverem visíveis. Parto vaginal permitido em situações com menos de 6h de rotura de membranas. Hepatites Sintomas inespecíficos, aminotransferases aumentadas, bilirrubinas aumentadas, quadro some de 1 a e meses, pode causar necrose hepática fulminante, não causa malformações e diagnóstico diferencial com colestase da gravidez e com síndrome de HELP. A) RNA vírus de transmissão oro-fecal, incubação 14-45 dias de forma benigna, transmissão vertical rara, prematuridade presente, vacina indicada para susceptíveis e há não tratamento. B) DNA vírus, transmissão parenteral, sexual e vertical, abortamento e prematuridade, transmissão vertical (HBsAG+) faz feto doente crônico em 80% das vezes. Com risco de carcinoma ou cirrose hepática. PREVENÇÃO COM VACINA - PACIENTES HBsAG- Medicações sintomáticas, repouso sem alcool, lamivudina C) RNA vírus, transmissão parenteral e pouco sexual, 70 a 80% torna-se crônicas, transmissão vertical rara. Apresentações anômalas Crânio: constituído de dois ossos frontais, parietais, temporais, um occipital, esfenoide e etmoide. Ossos da abóbada craniana são separados por sutura e fontanelas (tc membranosos), possibilitando redução do volume durante o parto. SUTURA: sagital (entre parietais), metópica (interfrontal ou frontal média), coronária (entre frontais e parietais), lambdoide (entre parietais e occipital), temporal (entre parietais e temporais). FONTANELAS: bregmática (anterior/grande, losangular, lados frontais e parietais, vértices saem suturas sagital - metópica - coronária e é referência para diagnosticar posição); lambdoide (posterior/pequena, limitada pelo occipital e parietais, triangular, dos vértices saem sagital e lambdoide); astéricas (lateroposteriores, duas, limites occipital, temporal e parietal). BP: biparietal, BT: bitemporal, SOF: suboccipital, SOB :suboccipitobrgmático, SMB: submentobrgmático, OM: occipitomentoniano e OF: occipitofrontal. Tronco: diâmetro biacromial - 12 cm; circunferência biacromial - 35 cm; diâmetro bitrocanteriano - 9,5 cm ; pernas estendidas - 27 cm e flexionadas - 35 cm (pélvica). Pélvica completa - pelvipodálica Incompleta (modo nádegas) - pélvica simples A) Fletida; B) Bregma; C) Fronte; D) Face. A) Sinclitismo; B) Assinclitismo posterior (obliquidade de Litzmann - sagital perto do púbis e parietal posterior); C) Assinclitismo anterior (obliquidade de Nagele - sagital próximo ao sacro e parietal anterior). Esquema de DeLee para avaliar altura da apresentação. Manuela Pérez Sangramentos na 2 metade 1) Púbis 2) Eminência iliopectínea 3) Extremidade do diâmetro transversal 4) Sinostose sacroilíaca 5) Sacro OP: occipitopúbica. OEA: occipito esquerda anterior OET: transversa OEP: posterior OS: occipitossacra ODP: occipito direita posterior ODT: transversa ODA: anterior A) Lambda e sutura sagital B) Extremidade anterior do bregma e sagitometópica C) Glabela e metópica D) Mento e linha facial E) Sacro e sulco interglúteo F) Gradeado costal e acrômio Manuela Pérez Placenta Prévia Descolamento Prematuro de PlacentaA) TOTAL B) PARCIAL C) MARGINAL D) BAIXA PLACENTA ACRETA Mais risco para mãe e após cesarianas. Adere ao miométrio. Increta. invade o miométrio. Percreta. perfura peritônio. VASA PRÉVIA Relaciona-se com bilobada e sucenturiada. Vasos umbilicais cursam através das membranas sobre orifício interno do colo. Tipo 1: da inserção velamentosa do cordão. Tipo 2: vasos entre lobos de uma placenta. A) Hemorragia oculta B) Hemorragia externa A) Sangue materno derramado na cavidade amniótica. B) Hematoma retroplacentário descola membranas, prolapso de placenta. Manuela Pérez DPP E PP DESCOLAMENTO PRÉVIO DE PLACENTA: 1. Instalação súbita 2. Dor forte no local placentário 3. Hemorragia interna, sangue escuro 4. Primeira hemorragia grave 5. Hemorragia única 6. Comumente vinculada a toxemia ou trauma 7. Anemia sem relação com perdas de sangue 8. Continua após amniotomia, p/a com metrossístoles. 9. Útero hipertônico, lenhoso 10. Útero engrandecido, contorno diferente 11. Apresentação e altura sem significado 12. Batimento presente ou não e anormal. 13. Ultra mostra coágulo retroplacentário 14. EAS com proteinúriaPLACENTA PRÉVIA: 1. Instalação insidiosa, gravidade progressiva 2. Hemorragia indolor, exceto durante contrações 3. Hemorragia externa, vermelho-rutilante 4. Primeira hemorragia moderada 5. Hemorragia de repetição 6. Hemorragia de surgimento inesperado, sem causa. 7. Sinais de anemia por causa da perda de sangue 8. Cessa com amniotomia e piora com metrossístoles 9. Útero mole, tônus normal 10. Contorno uterino preservado durante o trabalho 11. Situações anômalas comuns 12. Batimentos cadiofetais presentes e normal 13. Ultra abona diagnóstico 14. EAS normal
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