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1 JORDANA HONORATO – 75D INERVAÇÃO E VASOS DO MMII PLEXO LOMBOSSACRAL É dividido em um plexo lombar e um plexo sacral É formado pelos nervos espinhais, que emergem através dos forames intervertebrais O nervo espinhal é formado por duas raízes: uma raiz ventral e uma raiz dorsal → A ventral é uma raiz motora → A dorsal é uma raiz sensitiva → Todo nervo espinhal é um nervo misto, portanto. → Emite um ramo dorsal e continua com um ramo ventral, que é o mais calibroso e responsável pela formação do plexo lombossacral PLEXO LOMBAR É formado por raízes de L1, L2, L3, L4, ramos ventrais dos nervos espinhais Recebe também um ramo de T12, que é o nervo subcostal O L5 pertence ao plexo sacral T12 se une a L1, formando os nervos ílio-hipogástrico e o nervo ílio-inguinal, que vão inervar a pele da região inguinal e hipogástrica L1 se une a uma raiz de L2 para formar o nervo genito femoral, que irá inervar a região genital, músculo cremaster e grandes lábios 2 JORDANA HONORATO – 75D L2 com ramo de L3 vai formar o nervo cutâneo lateral da coxa, que é um nervo sensitivo para a pele da região lateral da coxa L2 juntamente com L3 e L4 vão formar o nervo obturatório L2 com L3 e L4 vão formar o nervo femoral, para a musculatura da região anterior da coxa, que continua como nervo safeno, um nervo cutâneo para a pele da região medial da perna O NERVO FEMORAL é o maior nervo do plexo lombar → Nasce posteriormente ao musculo psoas maior, segue anterior e passa por baixo do ligamento inguinal, juntamente com a artéria e com a veia femoral → É um nervo cutâneo e muscular → Vai inervar a musculatura da região anterior da coxa e vai dar alguns ramos cutâneos anteriores para a pele anterior da coxa → O nervo cutâneo lateral ou é um ramo direto de L2 e de L3 ou é um ramo do próprio nervo femoral, chamando de cutâneo femoral lateral e vai inervar a pele da região lateral da coxa → Segue pra região da perna como um nervo cutâneo, que é o nervo safeno, que inerva a pele da região medial da perna, que seria um ramo terminal do nervo femoral O NERVO OBTURATÓRIO é um nervo formado por raízes de L2, L3, L4 e algumas vezes por um ramo de L5 → Nasce posteriormente ao músculo psoas maior e passa pela borda medial do musculo psoas para entrar na pelve → Através do forame obturado esse passa para entrar na coxa, na região medial dessa → Se divide em dois ramos, um anterior e um posterior, o ramo anterior vai inervar os músculos (parte do) pequitineo, grácil e adutor curto. Já o ramo posterior vai inervar o adutor magno (musculo de dupla inervação – inervado pelo ramo posterior do obturatório e por um ramo do nervo tibial, sendo esse último parte do isquiático) → O ramo posterior do nervo obturatório tem um trajeto descendente até a articulação do joelho e a inerva → O ramo anterior do nervo obturatório da alguns ramos cutâneos para a pele da região da coxa 3 JORDANA HONORATO – 75D PLEXO SACRAL Formado pelas raízes anteriores dos nervos sacrais, S1, S2, S3 e S4 (até S3 principalmente) e também pelas raízes de L4 e L5 O primeiro nervo é formado por uma raiz de L4, L5, S1, S2, formando o nervo fibular comum As raízes de L4, L5, S1, S2 e S3 irão formar o nervo tibial, o segundo nervo. Os nervos fibular comum e tibial são envolvidos por uma mesma bainha, formando assim o nervo isquiático, que vai emergir da pelve pelo forame isquiático maior O nervo isquiático é conhecido por nervo ciático popularmente Formado pelas raízes de L4, L5 e S1, o nervo glúteo superior Pelas raízes de L5, S1 e S2 temos o nervo glúteo inferior, que vai inervar a musculatura da região glútea Os nervos do plexo sacral se dirigem para a região posterior para inervar os músculos da região glútea, a coxa e a perna O nervo glúteo superior irá inervar os músculos glúteo médio e glúteo mínimo O nervo glúteo inferior ira inervar o musculo glúteo maximus Abaixo do musculo piriforme, emerge o nervo isquiático, sendo que em alguns casos esse pode emergir atravessando esse músculo O NERVO ISQUIÁTICO é formado pelo nervo tibial e fibular comum e irá inervar os músculos isquio tibiais, que são os músculos da região posterior da coxa. A mais ou menos 4 cm da região poplítea torna a se dividir em nervo tibial e nervo fibular comum. → Inerva, através principalmente do nervo tibial, os músculos da região posterior da coxa 4 JORDANA HONORATO – 75D A pele da região posterior da coxa é inervada pelo nervo cutâneo femoral posterior, que é um ramo do plexo sacral A pele da região da nádega é inervada pelos nervos clúnios – médio, superior Na fossa poplítea (região posterior do joelho), o nervo isquiático irá se dividir em nervo tibial e nervo fibular comum 5 JORDANA HONORATO – 75D → O nervo tibial segue na região posterior da perna e inerva os músculos posteriores (ex: gastrocnêmio, sólium), fazendo esse trajeto em direção ao pé → O trajeto do nervo tibial ocorre inferiormente aos músculos superficiais da perna. Removendo esse músculos, vê-se também as fibras musculares e esse nervo tibial dá uma fibra também para a articulação do joelho e vai em direção ao pé. 6 JORDANA HONORATO – 75D → No pé encontramos os dois ramos terminais do nervo tibial, o nervo plantar medial (maior) e o nervo plantar lateral, inervando a musculatura e a região plantar → O nervo tibial vai inervar os músculos da região posterior da perna (gastrocnêmio, sólium, tibial posterior, flexor longo dos dedos, flexor longo do halux...) → O musculo fibular comum vai se dividir e inervar os músculos do compartimento lateral (nervo fibular superficial que inerva os músculos fibular longo e fibular curto) e anterior da perna (nervo fibular profundo inervando os músculos tibial anterior, extensor longo dos dedos, extensor longo do hálux) A inervação da pele é feita pelo nervo sural, um nervo puramente sensitivo, formado a partir de ramos cutâneos do nervo tibial e do nervo fibular → O nervo cutâneo sural lateral do nervo fibular e nervo cutâneo sural medial do nervo tibial unidos formam o nervo sural → Inerva a região da pele da fossa poplítea, lateral da perna e superfície lateral do pé e calcanhar 7 JORDANA HONORATO – 75D 8 JORDANA HONORATO – 75D NERVOS CUTÂNEOS A região posterior da perna é inervada pelo nervo cutâneo posterior da coxa, do plexo sacral A região lateral da perna até o calcanhar é inervada pelo nervo sural, que vem do nervo tibial e do nervo fibular comum A região anterior da coxa é inervada pelos ramos cutâneos anteriores do nervo femoral A região medial da perna é inervada pelo nervo safeno, que é um ramo do nervo femoral A região lateral da coxa é inervada pelo nervo cutâneo lateral da coxa que pode ser um ramo do nervo femoral ou sair diretamente do plexo lombar A pele da região lateral da perna é inervada pelo nervo sural. A região entre o hálux e o segundo dedo é inervado pelo nervo fibular comum A pele da região plantar também é dividida em regiões e é inervada pelo nervo tibial, plantar medial e lateral, nervo safeno (vem do nervo femoral) e pelos nervos do calcâneo (vem do nervo tibial). 9 JORDANA HONORATO – 75D SISTEMA VENOSO É dividido em um sistema venoso profundo (azul mais escuro) e um sistema venoso superficial (azul claro). O sistema venoso profundo é formado por veias que acompanham as artérias correspondentes, ou seja, a veia tibial acompanha a artéria tibial, a veia femoral, a artéria femoral, a veia poplítea acompanha a artéria poplítea. → Iniciam no arco plantar (veias digitais plantares) e desembocam nas veias metatarsais(4), que vão formar um arco plantar profundo, em que as veias seguem por um sistema profundo (veias fibulares e veias tibiais) e desembocam na veia poplítea, de onde seguem para a veia femoral profunda, que quando ultrapassa o ligamento inguinal passa a se chamar veia ilíaca externa O sistema venoso superficial é formado pela veia safena magna e parva, que se originam no arco venoso dorsal → A safena magna é medial e ascende para desembocar na veia femoral próxima a região inguinal → A veia safena parva é lateral e normalmente desemboca na veia poplítea → A veia safena magna passa medialmente na perna e é anterior ao maléolo medial (ponto de referência para identificação dessa). Próximo ao joelho, torna- se posterior, passando atrás dos côndilos mediais da tíbia e do côndilo medial do fêmur, sobe medialmente a coxa, depois trona-se anterior, e na região inguinal perfura a fáscia lata para desembocar na veia femoral, do sistema profundo. Ao atravessar o ligamento inguinal passa a se chamar veia ilíaca externa, que juntamente a veia ilíaca interna desemboca na veia cava inferior 10 JORDANA HONORATO – 75D → A veia safena parva passa posteriormente ao maléolo lateral. Segue lateral ao tendão do calcâneo (de Aquiles) e próximo a fossa poplítea penetra a fáscia para encontrar a veia poplítea do sistema venoso profundo. Em alguns casos, a veia poplítea pode ascender em direção medial da coxa para encontrar e desembocar na veia safena magna ou, em outros casos, perfurar a fáscia e desembocar em alguma outra veia do sistema profundo. O sistema venoso superficial não é formado apenas pelas veias safena parva e safena magna, existem diversas outras veias nesse sistema, que são veias inominadas e comunicam a veia safena magna com a veia safena parva em vários pontos. Existem também veias comunicantes entre o sistema venoso superficial e profundo. 11 JORDANA HONORATO – 75D A veia safena magna é acompanhada, normalmente, pelo nervo safeno durante seu trajeto. A veia safena parva é acompanhada pelo nervo sural A maior parte da drenagem venosa dos membros inferiores é realizada pelo sistema profundo Tanto as veias do sistema profundo quanto as veias do sistema superficial apresentam válvulas que são importantes para manter o fluxo unidirecional em direção ao coração e contra a gravidade. Se por algum motivo há uma dilatação dessas veias ou uma insuficiência dessas válvulas o fluxo é retrogrado, o que promove uma dilatação das veias, que passam a ser chamadas de veias varicosas. DRENAGEM LINFÁTICA O sistema linfático forma um sistema de drenagem auxiliar e é também uma barreira contra a penetração de toxinas e bactérias na corrente sanguínea É formado por uma série de vasos (linfáticos), que em alguns pontos são intercalados pelos linfonodos, onde a linfa é filtrada → Encontra-se linfócitos nos linfonodos → Os linfonodos poplíteos recebem os vasos linfáticos do sistema profundo e os 2 troncos laterais da perna. Os vasos linfáticos podem ser divididos em um sistema superficial e um sistema profundo Os vasos superficiais normalmente acompanham as veias safenas e os vasos linfáticos profundos acompanham as veias profundas (tibial, poplítea, femoral) Existem dois conjuntos de linfonodos, os da região inguinal, que podem ser divididos em superficiais e profundos, e os linfonodos da região poplítea (região posterior do joelho) Tem-se vasos linfáticos mediais e laterais da perna → Os mediais, em grupo de 3 a 7 troncos principais, costumam subir até a região dos linfonodos inguinais superficiais → Os laterais (2 troncos normalmente) ou encontram com os troncos mediais acima do joelho ou vão em direção aos linfonodos poplíteos, de onde vasos eferentes vão em direção ao grupo de linfonodos inguinais profundos.
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