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EXAMES LABORATORIAIS TÉCNICAS QUALITATIVAS • Sedimentação espontânea • Método de Hoffmann, Pons & Janer (1934) ou Lutz(1919) • Sedimentação por centrifugação • Sedimentação por centrifugação com éter • Método de Blagg ou MIFC e método de Richie • Flutuação com solução de sal • Método de Willis • Flutuação com solução de açucar • Método de Sheather • Flutuação em solução de Sulfato de Zinco • Método de Faust (Faust et al. 1938) DIAGNÓSTICO DE HELMINTOS INTESTINAIS TÉCNICA: - Colocar cerca de 2,5 g de fezes em um frasco de Borrel contendo 5 mL de água; - Triturar bem com um bastão de vidro. -Acrescentar aproximadamente 20 mL de água. - Filtrar a suspensão para um cálice de sedimentação de 100 mL através de gaze cirúrgica dobrada em quatro. - Os detritos contidos na gaze ou tela de nylon são lavados em mais 20 mL de água. -Deixar a suspensão do cálice em repouso por 1 a 24 horas. -Decantar o sobrenadante -Colher uma gota do sedimento, colocar entre lâmina e lamínula e examinar ao MO 10X a 40X. EXAMES PARASITOLÓGICOS DE FEZES SEDIMENTAÇÃO ESPONTÂNEA Método de Hoffmann, Pons & Janer (HPJ) ou Lutz EXAMES PARASITOLÓGICOS DE FEZES SEDIMENTAÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO SEDIMENTAÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO Método de Blagg ou MIFC e método de Richie EXAMES PARASITOLÓGICOS DE FEZES EXAMES LABORATORIAIS TÉCNICAS QUALITATIVAS • Sedimentação espontânea • Método de Hoffmann, Pons & Janer (1934) ou Lutz(1919) • Sedimentação por centrifugação • Sedimentação por centrifugação com éter • Método de Blagg ou MIFC e método de Richie • Flutuação com solução de sal • Método de Willis • Flutuação com solução de açúcar • Método de Sheather DIAGNÓSTICO DAS ENTEROPARASITOSES TÉCNICA: - Colocar 2 g de fezes num frasco de Borrel ou copo de plástico; - Misturá-las com uma solução saturada de NaCl, de maneira que a superfície do líquido atinja a borda superior do recipiente; -Colocar uma lamínula sobre a boca do tubo de ensaio e deixá-la nesta situação por 5 - 10 minutos. - Levantar a lamínula e coloca-la sobre uma lâmina; -Examinar em aumento médio todo o material obtido. (pode corar com lugol). FLUTUAÇÃO ESPONTÂNEA - MÉTODO DE WILLIS EXAMES PARASITOLÓGICOS DE FEZES ANIMAIS CRIADOS EXTENSIVAMENTE “A PASTO” DIAGNÓSTICO E CONTROLE DOS TRICOSTRONGILÍDEOS Filo Nematoda Classe Secernentea Ordem Strongylida Família Trichostrongylidae •Ovos de cápsula fina e expelidos segmentados. •A infecção ocorre pela ingestão de larvas infectantes. Gêneros: Haemonchus, Cooperia, Trichostrongylus e Ostertagia Responsáveis por alterações na absorção dos nutrientes, promovendo diarreia, desidratação e até morte CICLO DE ESTRONGILÍDEOS DE RUMINANTES Hemoncose DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: Exame de fezes: •Pesquisa de ovos por sedimentação e/ou flutuação fecal. •Contagem de ovos nas fezes => Técnica de Gordon e Whitilock (1939) => OPG Coprocultura •Método de Harada & Mori Concentração de Larvas: •Baermann-Moraes ou Rugai CLÍNICO Sinais clínicos, produtivos e epidemiológicos EXAMES LABORATORIAIS TÉCNICAS QUANTITATIVAS •Técnica de Gordon & Whitlock modificada (OPG) DIAGNÓSTICO DAS ENTEROPARASITOSES Fazer a contagem nas duas áreas da câmara de MacMaster e multiplicar por 100 = OPG Área da câmara de MacMaster = 1,0 cm2 x 1,5mm MÉTODOS QUANTITATIVO MÉTODO DE GORDON & WHITLOCK (OPG) Técnica: -Pesar 2 g de fezes (bovinos, ovinos e caprinos); -Colocá-las em um copo de vidro; -Adicionar 58ml de solução saturada de NaCl; -Homogeneizar com um bastão de vidro e passá-la por um tamis; -Retirar uma alíquota e preencher um lado da câmara de McMaster, retirar outra alíquota e preencher o outro lado; -Aguardar de 1 a 2 minutos; -Examinar ao microscópio (foco nas microbolhas); -Fazer a contagem nos 2 lados da câmara; -Multiplicar o resultado por 100; -Resultado dado em OPG (ovos por grama de fezes); -Contar separadamente os ovos dos gêneros: Strongyloides, Nematodirus, Capillaria, Trichuris e Neoascaris. MÉTODO DE GORDON & WHITLOCK (OPG) Pesar 2 gramas de fezes Solução saturada de NaCl Adicionar 15 ml de água 45 ml de sol. Saturada de NaCl Homogeneizar e coar em gase MÉTODOS QUANTITATIVO MÉTODO DE GORDON & WHITLOCK (OPG) Homogeneizar e encher a câmara Preencher os dois lados da câmara Aguardar de 2 a 3 minutos Examinar ao MO no aumento de 10 (100X) MÉTODOS QUANTITATIVO MÉTODOS QUANTITATIVO Interpretação do OPG em Ruminantes (Ueno & Gonçalves, 1998) Hipoproteinemia e edema de barbela - Hemoncose Verminose em bezerros http://www.uff.br/diagmsv/index.php?option=com_content&view=article&id=66%3Averminose-em-bezerros&catid=39%3Asinais-clinicos-e-patogenia&Itemid=66 TÉCNICA DE DIAGNÓSTICO PARASITOLÓGICO • Coprocultura (Roberts & O’Sullivan (1950) DIAGNÓSTICO DAS ENTEROPARASITOSES Pesar 10-20 gramas de fezes Misturar com vermiculita Guardar em estufa de 26oC a 28oC por 7 dias. EXAMES LABORATORIAIS TÉCNICAS DE CONCENTRAÇÃO DE LARVAS • Método de Baerman & Moraes • Método de Rugai DIAGNÓSTICO DAS ENTEROPARASITOSES Métodos de Baerman-Moraes (A e B) Métodos de Rugai (C) MÉTODO DE BAERMANN & MORAES Colher 10g de fezes ou coprocultura Colocar em gaze dobrada em quatro. Colocar em funil com água a 45ºC DIAGNÓSTICO DAS ENTEROPARASITOSES TÉCNICAS PARASITOLÓGICAS DE EXAMES DE FEZES MÉTODO DE BAERMANN & MORAES Larva L3 Trichostrongylus axei Trichostrongylus sp. Tipo de cauda: CURTA e obtusa. Características: Porção anterior arredondada. Srongyloides Larvas de Srongyloides são mais delgadas, não possuem bainha, apresentam um longo esôfago cilíndrico e cauda bífida. Haemonchus sp. Tipo de cauda: MÉDIA Características: Porção anterior afiladacom sombreamento Cooperia ps. Tipo de cauda: MÉDIA Características: Porção anterior quadrada com dois corpos refringentes CONTAGEM DE OPG 18 ovos X 100 = 1.800 opg fezes COPROCULTURA BAERMANN & MORAES Identificação de 100 larvas L3 50 => Haemonchus sp.=> 50% 30 => Cooperia sp.=> 30% 20 => Trichostrongylus sp.=> 20% CONVERTENDO OPG=>LPG 900 Haemonchus sp. 540 Cooperia sp; 360 Trichostrongylus sp. TÉCNICAS PARASITOLÓGICAS DE EXAMES DE FEZES IDENTIFICAÇÃO DE LARVAS (LPG) GORDON & WHITLOCK (1939) CÂMARA DE MAC MASTER Strongylidae Parascaris equorum Strongyloides westeri Oxyuris equi Anoplocephala spp. PROCESSAMENTO DAS AMOSTRAS DE FEZES DE EQUÍDEOS 8 CÉLULAS INTESTINAIS Strongylus vulgaris 28 A 32 CÉLULAS RETANGULARES Strongylus equinus 16 CÉLULAS E PROCESSO TRILOBADO ROBERT’S & O’SULLIVAN (1950) COPROCULTURAS -OBTENÇÃO DAS L3 BEVILAQUA (1988) DIFERENCIAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS L3 Cyathostominae Strongylus edentatus 18 A 20 CÉLULAS E PONTA DA CAUDA ROMBA PROCESSAMENTO DAS AMOSTRAS DE FEZES DE EQUÍDEOS Albendazol (10 mg/Kg VO). Doramectina (0,2 mg/Kg IM ou SC) Ivermectina (0,2 mg/kg SC) Levamisol (5 a 8 mg/Kg VO) TRATAMENTO Anti-helmíntico (injetável ou oral); Eficaz contra todas as formas (Larva ou adulto) Drogas empregadas no tratamento específico: •O risco de infecções clínicas pode ser reduzido com o uso do Sistema Integrado de Controle Parasitário (SICOPA), que inclui: •Conhecer o modelo de criação (intensiva ou extensiva); •Conhecer as condições climáticas locais; •Conhecer a epidemiologia dos parasitos presentes no ambiente; •Ajustar a lotação animal; •Avaliar individualmente os animais; •Adotar tratamento antiparasitário de maneira seletiva, quando possível; •Manter nutrição adequada; •Avaliar a necessidade de tratamento de bovinos (vacas) adultos. CONTROLE DOS TRICOSTRONGILÍDEOS O princípio de uma estratégia de controle é manter um nível suficiente de parasitismo no ambiente para que ocorra estímulo da imunidade em animais jovens, mantendo a saúde e o bem-estar dos animais. Controle Estratégico de Verminoses •Tratamento curativo •Tratamento tático Vermifugação dos animais: Final das chuvas, período de seca e início das águas), Curativo – Animais são vermifugados apenas quando ocorrem sinaisclínicos; Supressivo – Tratamento em intervalos pré- estabelecidos, durante todo o ano; Tático – Animais são vermifugados quando alguma condição favorece o desenvolvimento dos vermes (entrada em novas pastagens ou confinamento, rotação ou compras de animais); Estratégico – Prevenção de novas infestações com resultados a médio e longo prazo. Característica, a utilização racional de vermífugos e manutenção de cargas parasitárias compatíveis com a produção animal => o melhor custo benefício. Tratamentos e Controle de Verminoses