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FISIOPATO I - NEOPLASIAS PULMONARES 2 ROBBINS E COTRAN CAP 13 - PULMÃO BOGLIOLO - CAP 14 PULMÃO 1- EPIDERMÓIDE / Carcinoma de Células Escamosas - Perda de expressão do gene supressor de tumor de RB -Mais associado ao TABAGISMO -Acomete mais HOMENS -CENTRAL - Grandes Brônquios -Crescimento mais lento que os demais -Metástase ocorre nos linfonodos regionais -Disseminação hematogênica é tardia 1-Porção Condutora Carcinoma de células escamosas / EPIDERMÓIDE / Carcinoma Espinocelular CEC / Não Pequenas Células -Mais comum em homens e relacionados ao tabagismo HISTOLOGIA - Pérola córnea ou Pérolas de queratina (são compostos de queratina que se formam no tecido), células pequenas com distanciamento e pontes intercelulares a neoplasias mal diferenciadas -Abundante citoplasma, núcleo pleomórfico com padrão de cromatina grosseiro, nucléolo frequentemente proeminente, arquitetura glandular ou escamosa Metaplasia → Displasia escamosa do epitélio brônquico → carcinoma in situ -Mutações nas células basais e epiteliais -Acontece nos brônquios principais e brônquios lobares, se espalham por linfonodos hilares -Metaplasia escamosa, surgem de lesões progressivas -Região mais superior - porção condutora do ar -Se deriva a partir de células basais -Causados por hidrocarbonetos aromáticos policísticos IMUNO-HISTOQUÍMICA -Positivo para P63 e Negativo para TTF-1 - marcador do câncer em células escamosas -Positivo para P63 - muito presente em células tronco e as células basais tem características de uma célula tronco -Negativo para TTF-1 - fator de transcrição da tireoide, muito presente em pneumócitos do tipo 1 -Mutações em supressores de tumor (P53 e proteína do retinoblastoma PRB) -Tipo de não pequenas células, é o mais associado ao tabagismo, mais frequente em homens -Segue uma linearidade entre as alterações, se consegue perceber de maneira nítida -Surge nos grandes brônquios, chance maior de se causar metástase em linfonodos regionais e de maneira tardia pela via hematogênica devido a dupla circulação pulmonar -Macroscopicamente - 1-tumor central que cresce do epitélio tomando a luz, 2-crescimento lento, comum necrose frequente e se encontra pequenas hemorragias (hemoptise), 3-Aspecto esbranquiçado devido a reação desmoplásica (aumento de matriz extracelular) 4-Pequenas tumefações endobrônquica obstrutiva (tendem a surgir no centro dos brônquios principais) -Surge a partir de alterações crônicas no epitélio, metaplasia (bronquite crônica) → displasia escamosa do epitélio brônquico → carcinoma in situ -Microscopicamente - células juntas umas das outras e pontes intercelulares (adesão de uma célula a outra) formando uma massa densa, queratinizações individuais (célula disceratótica), pérola córnea (queratina em camadas) as células morreram e ficaram em uma estrutura formada por queratina em camadas, se não consegue diferenciar se diz que o tumor é pobremente indiferenciado então se pede os marcadores, células com a cromatina granulomatosa e não se encontra de forma nítida o nucléolo, citoplasma bastante eosinofílico TRATAMENTO -Os câncer de células não pequenas são tratados com cirurgia, uma vez que respondem pobremente à quimioterapia, com ou sem radioterapia 2- ADENOCARCINOMA - Mutações com ganho de função oncogênicas: receptores do fator de crescimento - MET, RET, K-RAS -Mais prevalente -MULHERES F -Tabagismo menos evidente -PERIFERIA PULMONAR, envolve muitas vezes a pleura visceral -A maioria se origina a partir de CÉLULAS CALICIFORMES ou PNEUMÓCITOS tipo 2 (células de clara) 2-Porção Respiratória -ADENOCARCINOMA pulmonares / Não Escamosas / Não Pequenas Células -Mais comum em mulheres, em não fumantes e em pessoas abaixo dos 45 anos HISTOLOGIA -Glândula se fechando -Citoplasma escasso, núcleos pequenos hipercromáticos com padrão de cromatina fina, nucléolos indistintos -Mais periférico, mas podem ocorrer próximos ao hilo, muitas vezes exibem cicatriz central -Células de clara e pneumócitos tipo II, tipo I e células de clara -Em brônquios principais e alvéolos -Principais mutações em fatores de crescimento (RAS, OLK), se usa inibidores químicos por serem mutações com ganho de função -Associação com o tabagismo menos evidente -Tumor que tem aumentado seu índice nas mulheres -Mutações com ganho de função oncogênicas: receptores do fator de crescimento -Crescimento lento que tende a formar massas menores, porém tende a ter metástase nos estágios iniciais de desenvolvimento, como acontece na periferia a pleura tende a ser acometida, disseminação hematogênica e linfonodal, assume variedade de padrões de crescimento -Lesão de hiperplasia adenomatosa atípica - massa pequena (5mm) que é identificada no início, lesão pré neoplásica, se identificar é acidentalmente —> depois há um Adenocarcinoma in situ (sítio) não invasivo, tem que ter até 3 cm —> pode ser minimamente invasivo quando tem 3cm e invade até 5mm —> Adenocarcinoma invasivo, os marcadores serão positivos para TTF-1 e negativo para P63 IMUNO-HISTOQUÍMICA Adenocarcinoma invasivo, os marcadores serão positivos para TTF-1 e negativo para P63 ADENOCARCINOMA IN SITU - AIS -Adenocarcinoma bem diferenciado com crescimento ao longo dos septos alveolares e disseminação aérea, sem invasão do estroma, vasos ou pleura (padrão lepídico) -Suas principais características são: Diâmetro menor que 3 cm, crescimento ao longo de estruturas preexistentes e preservação da arquitetura alveolar -Quando o tumor é invasivo, constitui o adenocarcinoma de padrão lepídico. Há 5 tipos de Adenocarcinoma invasivo: 1-Padrão lepídico - o septo alveolar fica mais espesso, maior de 3cm e não invade 4mm, padrão de crescimento revestindo o alvéolo, pode ser invasivo ou minimamente invasivo, pode ser mucoso ou não mucoso -As células tumorais que podem ser não mucinosas, mucinosas ou mistas, crescem em uma monocamada ao longo dos septos alveolares, que serve como um andaime (chamado de padrão de crescimento lepídico) 2-Padrão Acinar - a massa tumoral cresce formando glândulas formadas por células tumorais 3-Padrão papilar - cresce formando papilas, tem um centro fibrovascular e em volta desse centro há as células tumorais 4-Padrão micropapilar - forma projeções pequenas que lembram uma papila que são mal definidas que não se encontra um centro fibrovascular, células tumorais ficam em volta como se fossem pequenas papilas 5-Padrão Sólido - positivo para TTF-1, -Requer a demonstração de mucina intracelular por colorações especiais para estabelecer sua origem glandular CARCINOMA BRONCOPULMONAR -Carcinoma originado do tecido epitelial -95% dos cânceres de pulmão CAUSAS 1-Os carcinógenos presentes no cigarro são os mais comuns 2-Também há os asbestos (telha de amianto) 3-Radônio - composto químico a partir do decaimento do urânio 4-Radicais livres - queima de combustíveis fósseis, processo inflamatório 5-Poluição - também é um indutor de câncer de pulmão, hidrocarbonetos aromáticos policísticos ETIOPATOGÊNESE -Os agentes agem em receptores específicos, uma única mutação nesse oncogênese específico. -Ocorre uma transversão de uma guanina para uma timina -O fumo são indutores em proto oncogenes e supressores de tumor. Receptor ou na RAS 3- CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS - Intersecção de Brônquios para bronquíolos - Perda de função envolvendo TP53, RB / Amplificação dos genes MYC -HOMENS -TABAGISMO forte associação -CENTRAL -Formada por células pequenas e uniformes, com núcleo denso, redondo ou oval e cromatina difusa, nucléolo de difícil visualização e citoplasma escasso -Neoplasia altamente maligna e a que tem o pior prognóstico entre os tumores pulmonares. -Ao diagnóstico, frequentemente já existem metástases linfonodais e na medula óssea -O tumor pode produzir e secretar ACTH, serotonina, hormônio antidiurético, calcitonina, estrógenos e hormônio de crescimento, resultando em diversas manifestações paraneoplásicas 3-Intersecção de Brônquios para bronquíolos Histologia - A célula é tão pequena que não se vê citoplasma, "aparência de sal e pimenta", fica muito escuro a coloraçãoem H & E a cromatina é muito forte que fica extremamente marcada -Células tumorais relativamente pequenas, com formato redondo a fusiforme, citoplasma escasso e cromatina finamente granular com aparência de sal e pimenta -Pode ocorrer a Síndrome Paraneoplásica -Células neuroendócrinas -Extremamente agressivo -Região média do pulmão, brônquios segmentares -Associação mais forte com o tabagismo, acomete mais homens -É um câncer mais agressivo -Marcadores: TIF-1 positivo e CD56 positivo -Perda de função envolvendo o TP53, RB, deleção no cromossomo 3p -Amplificação dos genes da família MYC SÍNDROME PARANEOPLÁSICA -Atinge as células neuroendócrinas -Se começa a se estimular glândulas paralelas que começam a liberar hormônios em grande quantidade do nada, isso se chama SÍNDROME PARANEOPLÁSICA, é uma alteração hormonal que veio por conta de uma neoplasia de uma célula neuroendócrina -Pode ser um segundo tumor primário, ocorre uma transcrição do de não pequena célula para o de pequena célula, às vezes pode ocorrer por conta da radioterapia ETIOPATOGENIA 1-Epitélio respiratório com células normais, sofre a primeira mutação por conta do cigarro. sofre mutação no gene RB e P53 2-Ocorre hiperplasia e metaplasia, o tabaco continua e se tem uma alteração epigenética, inibição de sinalizações celulares e mais alterações genéticas 3-Ocorre o carcinoma in situ, com um tumor delimitado 4-Ocorre um carcinoma invasivo, com as variantes dos carcinomas e disseminação pelas metástases -Metástase para linfonodo ou mediastino, são os mais comuns -É uma transdiferenciação do de não pequenas células, o que pode ocasionar um segundo primário de não pequenas células Primeiro primário -Há 5 anos se tratou um CEC de pulmão, depois de um tempo aparece um outro câncer no pulmão que é o carcinoma de pequenas células. -Dois tipos de displasias diferentes em um mesmo órgão, são 2 primeiras vezes de coisas diferentes em um mesmo órgão -Se usa apenas quando se tem o segundo primário Segundo primário -É a mesma coisa em um local diferente -Duas primeiras vezes de coisas diferentes no mesmo local ou locais diferentes -Marcadores neuroendócrinos - Sinaptofisina, cromatina e CD56 e epiteliais de origem pulmonar TTF-1 TRATAMENTO -Todos os câncer de pulmão de pequenas células apresentam metástase no momento do diagnóstico e por isso não são curáveis por cirurgia. -São tratados por quimioterapia, com ou sem radioterapia FASES PARA O DESENVOLVIMENTO DA NEOPLASIA PULMONAR - NO CEC - Carcinoma Espinocelular 1-MUTAÇÃO -A carcinogénese é a capacidade de gerar mutação celular 2-METAPLASIA / HIPERPLASIA -Ainda é reversível, a célula se modifica para proteção ao tecido ao qual ela pertence. Ela se modifica para manter a função e proteger o órgão. Porém chega uma hora na displasia que a célula começa a se modificar para ela mesma se proteger, se torna uma célula anárquica e não obedece mais ordens de crescimento e apoptose. 3-DISPLASIA -Desordem do tecido -Crescimento desordenado, perda da uniformidade e orientação da arquitetura das células -Pode ir direto das células normais direto para a displasia -Esôfago de Barrett Displasia de baixo grau -Baixo grau de Atipia celular Displasia de alto grau -Alto grau de atipia celular -Dependendo do local já se classifica como um carcinoma in situ -Está a um passo da modificação para se tornar 100% autônoma do ponto de vista genético 4-CARCINOMA IN SITU -As chances de cura são muito altas -É um câncer maligno, porém delimitado -A carcinogénese é a capacidade de gerar mutação celular 5-CÂNCER INVASIVO -Ocorre metástase GENOMA -Compreender qual é o gene alterado, a imunoistoquímica mais adequada -Na imuno histoquímica é detectado o tipo de carcinoma ONCOGENE MYC -Peça central -Controla ciclo -Faz apoptose -Controla angiogênese PULMÃO ENQUANTO ALVO DE METÁSTASE -O pulmão é altamente vascularizado e toda pequena circulação passa por ele -Por via hematogênica -Células cancerígenas do corpo todo podem vir para o pulmão -O fígado também é muito acometido, por ser um local muito irrigado -Macroscopicamente se observa os tumores em todo o pulmão, diferente do primário que é em apenas um local -Quimioterapia para pulmão não resolve MESOTELIOMA -Neoplasia primária da pleura -Sua causa é o amianto TUMORES CARCINOIDES -Menos de 5% -Carcinoma raro que acomete pessoas com menos de 40 anos de idade -Não apresenta relação com o tabagismo -Relação genética muito forte SÍNDROME PARANEOPLÁSICA -Encontrada no câncer de pequenas células -A célula neuroendócrina que se diferenciou começa a liberar substâncias que vão até a hipófise ou tireoide e atrapalha o funcionamento glandular -É uma manifestação em paralelo -Excreção inapropriada de ADH, perde muito sódio por conta que se libera muito ADH SÍNDROME PARANEOPLÁSICA -Tumor de Pancost -Tumor de pulmão que se desenvolve no ápice do pulmão que tem muita chance de se estrangular a veia cava -Há uma alteração de retorno venoso muito grande