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cirurgia pré-prótetica

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-após a perda dos dentes naturais, alterações 
ósseas na maxila e na mandíbula começam a 
ocorrer imediatamente. Devido ao osso alveolar 
não receber o estimulo local na área do dente e do 
ligamento periodontal, então esse osso começa a 
ser reabsorvido 
-em muitos pacientes o processo de reabsorção 
tende a estabilizar após um período, enquanto em 
outros a continuação do processo eventualmente 
resulta na total perda do osso alveolar e osso basal 
subjacente 
-os resultados dessa reabsorção são acelerados 
pelo uso de prótese total e tendem a afetar a 
mandíbula mais severamente do que a maxila, 
devido a diminuição da área de suporte e á 
distribuição de forças oclusais menos favoráveis 
-fatores sistêmicos gerais e locais podem são 
responsáveis pela variação em quantidade e 
padrão de reabsorção óssea alveolar 
-os fatores locais que afetam a reabsorção do 
rebordo alveolar incluem técnicas de 
alveoloplastia usadas no momento da remoção de 
dentes e traumatismo localizado associado a perda 
do osso alveolar 
-o uso de prótese total também pode contribuir 
para a reabsorção do osso alveolar devido a 
inadequada adaptação da prótese ao rebordo ósseo 
ou pela inadequada distribuição de forças oclusais 
-variações da estrutura facial podem contribuir 
para o padrão de reabsorção de duas maneiras: 
 
 
 
 
 
 
 
 
-o resultado a longo tempo da combinação dos 
fatores gerais e locais é a perda óssea do rebordo 
ósseo alveolar, (aumentando a distancia do 
espaço interarcos, aumentando a influência do 
tecido mole circundante, diminuindo a 
estabilidade e a retenção da prótese, e 
aumentando o desconforto devido a inadequada 
adaptação da prótese) 
-em muitos casos de reabsorção mais severa há 
um significativo aumento do risco de ocorrer 
fratura espontânea da mandíbula 
-a reposição protética de perda ou ausência 
congênita de dentes envolve freqüentemente 
preparação cirúrgica do tecido oral remanescente 
para melhor suportar a possível prótese 
-freqüentemente estruturas orais como inserção de 
freio e exostoses, tornam-se um obstáculo para a 
adequada confecção de próteses após a perda do 
dente. 
-o desafio da reabilitação protética inclui restaurar 
as melhores funções mastigatórias possíveis, 
combinadas com a restauração ou melhoria da 
estética dental e facial 
-a máxima preservação do tecido duro e mole 
durante a preparação cirúrgica tão bem é 
importante. Visto que, os tecidos orais 
dificilmente são repostos quando são perdidos 
-o objetivo da cirúrgica pré-protetica é criar uma 
adequada estrutura de suporte para a colocação e 
uma prótese 
 
 
 
 
 
Primeira: o volume real do osso presente no rebordo ósseo 
alveolar varia de acordo com a forma facial 
Segunda: indivíduos com plano angular mandibular baixo e 
ângulo goniano mais agudo são capazes de gerar maior força de 
mordida, promovendo maior pressão sobre a área do rebordo 
alveolar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-antes de qualquer tratamento cirúrgico ou 
protético, por meio da avaliação, devem-se 
observar os problemas a serem resolvidos e 
detalhar o plano de tratamento a ser desenvolvido 
para cada paciente, formulado um plano de 
tratamento com os problemas orais do paciente 
-o tratamento cirúrgico pré-protético deve iniciar-
se por meio da anamnese e obter a a clara idéia da 
queixa principal do paciente e a expectativa do 
tratamento cirúrgico e protético 
-a avaliação do estado de saúde geral do paciente 
é especialmente importante quando consideramos 
técnicas cirúrgicas pré-proteticas mais avançadas 
-atenção especifica deve ser dada a possíveis 
doenças sistêmicas que podem ser responsáveis 
pelo grande aumento e reabsorção óssea 
-fatores psicológicos de adaptabilidade do 
paciente são importantes determinantes da 
habilidade deste para receber adequadamente 
tratamentos com prótese total ou parcial 
-o exame intraoral e extraoral do paciente deve 
incluir uma avaliação da: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-o exame do osso de suporte deve incluir a 
inspeção visual, palpação, exame radiografico, e, 
em alguns casos, avaliação de modelos 
 -muitas anormalidades ósseas podem ser 
mascaradas devido a reabsorção óssea e 
localização de músculos ou inserção de tecido 
mole 
-a palpação de todas as áreas da maxila e 
mandíbula, incluindo a área de suporte da prótese 
e a área vestibular é necessária 
- nenhuma evidência de condição patológica intraoral 
ou extraoral 
-adequada relação interarcos na dimensão Antero-
posterior, transvesal e vertical 
-processo alveolar o mais largo possível e com 
adequada configuração (sua forma ideal é o rebordo 
largo em forma de U, com componentes verticais os 
mais paralelos possíveis) 
-nenhuma protuberância óssea ou de tecido mole ou 
ainda irregularidades 
-ina 
 -adequada abóbada palatina 
-adequada chanfradura na tuberosidade posterior 
-adequada mucosa inserida queratinizada na área de suporte da 
prótese 
-adequada profundidade vestibular para extensão da prótese 
-força adicional onde a fratura mandibular pode ocorrer 
-proteção do feixe vasculonervoso 
-adequado suporte ósseo e tecido mole inserido de cobertura para 
facilitar a instalação de implantes quando necessário 
-relação oclusal existente se houver algum remanescente 
-a quantidade e o contorno do remanescente ósseo, 
-a quantidade do tecido mole sobrejacente, 
-a profundidade vestibular 
-a localização da inserção muscular 
-a relação intearcos e a presença de condição patológica no 
tecido mole ou ósseo 
 
-a avaliação da área de suporte da prótese da 
maxila inclui avaliação total da forma do rebordo 
ósseo 
-inserções musculares e mucosas próximas a crista 
do rebordo podem mascarar a anatomia óssea 
subjacente, particularmente na região posterior da 
mandíbula 
-irregularidades do rebordo alveolar encontradas 
no momento da extração dentária ou após o 
período inicial de cicatrização necessitam de 
recontorno antes da reconstrução protética final 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-alveoloplastia simples associada a remoção de múltiplos 
dentes: 
-alveoloplastia imediata: 
 
 
 
 
 
 
 
-sua forma mais simples consiste na compressão 
das paredes laterais do alvéolo dentário após a 
remoção de um dente 
-a alveoloplastia conservadora em combinação 
com múltiplas extrações é realizada após todos os 
dentes do arco ter sido removido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-alveoloplastia intrasseptal: 
-também conhecida como técnica de Dean 
envolve a remoção do osso intrasseptal e o 
reposicionamento do osso cortical vestibular, em 
vez da remoção de áreas irregulares excessivas ou 
do córtex vestibular 
-essa técnica é mais bem utilizada em áreas nas 
quais o rebordo é de contorno relativamente 
regular e altura adequada, porém apresenta uma 
depressão no fundo do vestíbulo, devido a 
configuração do rebordo ósseo 
-essa técnica pode ser concluída no momento da 
remoção dos dentes ou no período pós-operatório 
de cicatrização inicial precoce 
-a principal desvantagem dessa técnica é a 
diminuição da espessura do rebordo, que 
obviamente ocorre com esse tipo de procedimento 
-Exodontia com prótese Imediata: 
-as áreas ósseas que necessitam de recontorno devem ser 
expostas usando-se um retalho tipo envelope 
-onde a adequada exposição não é possível, pequenas 
incisões relaxantes verticais podem ser necessárias 
-dependendo do grau de irregularidade da área de 
rebordo alveolar, o recontorno pode ser realizado com 
piça-goiva, lima óssea, ou com broca para osso em uma 
peça de mão, isoladas ou combinadas 
Obs!! Irrigação com água salina deve ser usada 
durante o procedimento para evitar o superaquecimento 
e a necrose óssea 
 
 
-alveoloplastia imediata 
-exodontia com prótese imediata 
-alveoloplastia tardia 
-exostoses 
-tórus 
-freio labial 
-remoção de hiperplasia-aprofundamento de vestíbulo 
-é feita concomitantemente com as exodontias 
-sua incisão é sulcular 
-inicialmente se faz as exodontias necessarias 
-limpeza da ferida cirúrgica 
-reposição de tecido mole e controle de sangramento 
-palpação e remoção de espículas 
(o dentista deve ser conservador e remover somente as áreas em excesso) 
-resultado estético imediato 
-melhor controle de sangramento pós-operatório 
-Redução da Tuberosidade Maxilar (tecido duro) 
-o excesso horizontal e vertical da área de 
tuberosidade maxilar pode ser resultado de um 
excesso ósseo, de um aumento na espessura do 
tecido mole que recobre o osso, ou devido a 
ambos 
-o recontorno da área da tuberosidade maxilar 
pode ser necessário para remover irregularidades 
do rebordo alveolar ou para criar espaço adequado 
interarcos, permitindo posterior confecção de uma 
prótese total apropriada na área posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-caso ocorra exposição da membrana sinusal, o 
uso de antibióticos pós-operatórios e 
descongestionante sinusal é recomendado 
(amoxicilina e pseudoefedrina) 
-Exostose Vestibular e Irregularidades Ósseas Excessivas 
-é o crescimento ósseo, sem significado 
patológico 
-excessivas protuberâncias ósseas e áreas de 
irregularidades são mais comuns na maxila do que 
na mandíbula 
-nessa técnica se as áreas de irregularidades são 
pequenas, o recontorno ósseo pode ser realizado 
totalmente com lima para osso 
-áreas maiores podem necessitar de uso de pinça-
goiva ou instrumentos rotatórios 
-nessa técnica a moldagem para confecção da 
prótese total pode ser realizada 4 semanas de pós-
operatório 
-Exostose Palatina Lateral: 
-o aspecto lateral da abobada palatina pode ser 
irregular devido à presença de exostose palatina 
lateral, levando a problemas na confecção da 
prótese total devido a depressões criadas pela 
exostose e pela estreita abóbada palatina 
-nessa técnica é usado instrumento rotatório ou 
lima para osso para remover o excesso de projeção 
óssea nessa área 
-Redução do Rebordo Milo-hiodeo: 
-a área do rebordo milo-hiodeo é uma das áreas 
mais comuns que interferem em uma adequada 
confecção da prótese total na mandíbula 
-após o descolamento do músculo, um 
instrumento rotatório com cuidadosa proteção do 
tecido mole ou lima para osso pode ser utilizado 
para remover as proeminências pontiagudas do 
rebordo milo-hióideo 
-é desejável a recolocação imediata da prótese 
total, devido a isso poder ajudar facilmente a 
recolocação mais inferior da inserção muscular 
-Redução dos Tubérculos Genianos: 
-nessa técnica é feito o aplainamento com uma 
broca ou uma pinça-goiva, seguida por uma lima 
para osso, para a remoção dos tubérculos 
genianos. Que servem de prateleira contra a qual a 
dentadura pode ser confeccionada 
 
-esse tipo de cirurgia pode ser realizada com anestesia local 
infiltrativa ou alveolar póstero-superior e bloqueio do nervo 
palatino maior 
-o acesso a tuberosidade maxilar para a remoção ossea é realizado 
através de incisão no rebordo que se estende para a porção 
superior da área da tuberosidade maxilar 
-incisão geralmente realizada com o bisturi numero 12 
-o osso pode ser removido utilizando pinça-goiva ou instrumentos 
rotatórios, com cuidado para não perfurar o assoalho do seio 
maxilar 
Obs!!! Se o seio maxilar for inadvertidamente perfurado, 
nenhum tratamento especifico é necessário, contanto que a 
membrana sinusal não tenha sido violada 
 -Toros: 
 
-Torus Palatino: 
 
 
 
 
 
 
 
-os toros consistem em formação de exostose na 
área do palato 
-os toros freqüentemente interferem no adequado 
desenho e na função das próteses, tendo 
geralmente que ser removidos 
-quando o toros com uma base pendiculada estão 
presentes, um osteótomo e um martelo podem ser 
usados para remover a massa óssea 
-para toros grandes é preferível usar broca de mão 
-uma atenção cuidadosa deve ser tomada para 
profundidade do corte, para evitar a perfuração do 
assoalho da cavidade nasal 
-após a secção, porções individuais do toros 
podem ser removidas com o uso de osteótomo e 
martelo ou com pinça-goiva 
-Tórus Mandibular: 
 -é um crescimento ósseo na mandíbula, ao longo 
da superfície mais próxima á língua 
-estão habitualmente presentes perto aos pré-
molares 
-em 90% dos casos, há um toro em ambos os 
lados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Frenectomia Labial: 
-as inserções de freios geralmente não apresentam 
problemas quando a dentição está presente. 
Porem, a confecção de próteses pode ser 
complicada quando é necessária a acomodação da 
prótese na área de inserção do freio 
-muitas técnicas cirúrgicas são efetivas para 
remover a inserção do freio: 
 
 
 
 
 
 
-a técnica com excisão simples e de plastia em Z 
são efetivas quando a faixa de tecido mucoso e 
fibroso é relativamente estreita 
-as técnicas preferencialmente utilizadas são a de 
excisão simples e a técnica da pinçagem dupla 
- Técnica de excisão simples: 
 
 
 
-técnica de excisão simples 
-técnica de plastia em Z (Zetaplastia) 
-vestibuloplastia localizada com epitelização 
secundaria 
-frenectomia a laser 
-a técnica cirúrgica para sua remoção é a 
incisão em Y duplo 
-após a incisão se faz o descolamento 
Obs!!! Grandes tórus podem ser divididos 
com alta rotação e broca 
 
-a técnica de incisão é a intra-sulcular ou em cima do 
tórus 
-seguida de descolamento para visualizar o tórus 
-se faz uso de um afastador para proteger o retalho 
-a clivagem do tórus é realizada com um cinzel 
-por fim, sutura 
 
 
 
 
 
 
 
-Zetaplastia: 
 
 
 
 
 
 
 
-Epitelização secundária: 
 
 
 
 
 
 
-Técnica de dupla pinçagem: 
 
 
 
 
-Frenectomia Lingual: 
- Após a perda dos dentes, essa inserção do freio 
interfere na estabilidade da prótese, pois a todo 
momento que a língua é movimentada, a inserção 
do freio é tensionada e a prótese é deslocada 
-neste procedimento para a imobilização da língua 
é colocada uma pinça a base do freio, junto ao 
assoalho bucal 
-a incisão é feita com o uso de lâmina ou tesoura 
-e por fim é realizada a sutura 
 
-Remoção de hiperplasia: 
-sabe-se que as hiperplasias são resultados de 
próteses mal adaptadas 
-deve ser removida cirurgicamente 
-a partir do auxilio da pinça Allis, se delimita o 
tecido a ser removido 
-para a remoção da hiperplasia realizam-se duas 
incisões na base da lesão 
-disseca o tecido ao redor e sutura 
-em caso de lesões grandes, pode se realizar a 
cirurgia em duas etapas 
-Hiperplasia por câmara de sucção: 
-a lesão deve ser removida, deixando cicatrizar 
por segunda intenção 
-deve ser confeccionada uma nova prótese 
-Aprofundamento do vestíbulo: 
-a partir desse procedimento, cria-se uma maior 
área chapeável, possibilitando melhor retenção e 
estabilidade da prótese 
-indicada para rebordos rasos 
-faz uma incisão a nível de sulco e sutura, 
deixando uma área cruenta 
-a ferida cicatriza por epitelização secundária 
-é uma técnica muito pouco usada 
 
 
-é indicada para freios de base estreita 
-o tipo de incisão usado é a incisão elíptica ao redor 
do freio, até o periosteo 
-a partir do uso do descolador, divulsiona as bordas 
para suturar 
-a técnica de incisão usada é a incisão central 
-em seguida, realizam-se duas incisões paralelas, uma 
superior e outra, inferior, formando um Z 
-Gira as duas pontas e sutura 
-indicada para freio com grande inserção e com base larga 
-faz incisão somente em mucosa e submucosa, deixando o 
periósteo intacto 
-sutura-se o retalho superiormente 
-consistem na pinçagem dupla em ambas as inserções do freio, 
com auxilio de pinças hemostáticas

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