Trabalho em Equipe na Área da Saúde

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Profa. Ma. Cristiane Veloso
UNIDADE II
Gerenciamento de Pessoas
e Serviços na Área da Saúde
O trabalho em equipe:
 Na enfermagem está implícito que o trabalho para ser desenvolvido junto aos 
pacientes/clientes deve ser em conjunto com outras pessoas e profissionais. Não 
temos como desenvolvê-lo sozinhos, isso nos remete ao “trabalho coletivo”, em 
que os profissionais estão envolvidos para o alcance de objetivos em comum.
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
Fonte: 
https://gestaodesegura
ncaprivada.com.br/trab
alho-em-equipe-
conceito-importancia-
e-caracteristicas/
 Nos Estados Unidos, a partir da década de 50, surge a proposta do trabalho em 
equipe através de estudos realizados em Columbia, por Eleonor Lambertsen que 
tinha por objetivos organizar os Serviços de Enfermagem (SE) com base na 
utilização do pessoal de enfermagem com a máxima economia e eficácia, pois o 
país passava por problemas econômicos após a II Guerra Mundial. A proposta de 
trabalho apresentado por esta estudiosa era centrado nas tarefas. 
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
 No Brasil em 1966, por influência dos resultados deste trabalho, a Associação 
Brasileira de Enfermagem (ABEn) publica e divulga o livro “Equipe de 
Enfermagem: organização e funcionamento”. Nesta época a realidade brasileira 
também passava por escassez de profissionais de enfermagem e foi uma forma de 
melhor estruturar e compor os serviços de enfermagem.
(PEDUZZI; CIAMPONE, 2015)
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
Fonte: 
https://www.roraima1.com.br/2019/01/09/tr
abalho-em-equipe/
 Quando nos referimos ao trabalho na enfermagem, com as suas origens, 
exigências e características devemos nos remeter às responsabilidades, 
competências e dimensões do processo de trabalho dos enfermeiros; nestes estão 
envolvidas as atividades assistenciais e gerenciais. 
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
Tipos de equipes:
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Fonte: autoria própria
Interação Agrupamento Equipes
Integração:
 A equipe integração destaca-se pela articulação das atividades de trabalho e a 
interação que ocorre entre as pessoas; já na equipe agrupamento o trabalho se 
caracteriza pela justaposição das ações e pelo agrupamento das pessoas que 
fazem parte deste.
(PEDUZZI; CIAMPONE, 2015)
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 As características fundamentais entre estes dois tipos de equipe é que na equipe 
agrupamento, como o próprio nome refere, as pessoas estão agrupadas para a 
realização do trabalho, porém neste geralmente ocorre a divisão dos mesmos e as 
pessoas não trabalham de forma unida.
 Por outro lado, na equipe integração, as atividades do trabalho se caracterizam 
pela realização de ações bem articuladas e executadas através de uma intensa 
comunicação durante todo o processo do trabalho realizado pelos profissionais, 
para o alcance dos objetivos em comum.
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Características para o bom andamento do trabalho em equipes: 
 Comunicação;
 Ambiente;
 Tamanho das equipes;
 Motivação;
 União;
 Responsabilidade.
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Papel do Enfermeiro frente à sua equipe: 
 Liderança democrática;
 Propiciar ambiente para “equipe integração”;
 Clareza ao estabelecer planejamento com equipe;
 Definir funções e atividades entre os membros;
 Estar atento aos conflitos;
 Confiar, dar autonomia e suporte à sua equipe.
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Peduzzi (1998, 2001) conceitua “trabalho em equipe" multiprofissional como uma 
modalidade de trabalho coletivo construído por meio da:
a) Relação recíproca, de dupla mão, entre as múltiplas intervenções técnicas e a 
interação dos profissionais de diferentes áreas, configurando, através da 
comunicação, a articulação das ações e a cooperação.
b) Relação de cooperação entre vários profissionais na 
realização de procedimentos de saúde, estabelecendo 
os limites das diversas áreas de competência de 
cada profissional.
Interatividade
c) Convivência de diversos profissionais de saúde em um mesmo espaço 
institucional, atuando cada um em sua especialidade, a fim de facilitar a 
assistência ao paciente, otimizando tempo e trabalho.
d) Convivência de profissionais de níveis de formação diferentes, em regime 
hierárquico, em um mesmo espaço institucional, na realização de procedimentos 
de assistência à saúde.
e) Articulação do trabalho de profissionais de uma mesma 
categoria, com níveis diversos de formação, 
possibilitando o diálogo das especialidades.
Interatividade
Peduzzi (1998, 2001) conceitua “trabalho em equipe" multiprofissional como uma 
modalidade de trabalho coletivo construído por meio da:
a) Relação recíproca, de dupla mão, entre as múltiplas intervenções técnicas e a 
interação dos profissionais de diferentes áreas, configurando, através da 
comunicação, a articulação das ações e a cooperação.
Resposta
Treinamento e Desenvolvimento dos profissionais da Enfermagem: 
 A educação tornou-se imperativo na sociedade moderna, hoje as pessoas buscam 
a formação para o seu desenvolvimento intelectual, e para poderem se colocar no 
mercado de trabalho, porém os conhecimentos e as habilidades adquiridas não 
são estanques, elas necessitam ser renovadas e atualizadas constantemente.
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Fonte: 
https://www.sobrevestibular.co
m/2019/04/04/como-estudar-
melhor-dicas-para-melhorar-a-
memorizacao-de-conteudo/
 Este processo também passou por mudanças que tiveram a influência da teoria 
científica de Taylor, que prestigiava o treinamento com o intuito apenas de 
preparar os operários para determinadas funções, com o objetivo único e exclusivo 
do aumento da produção. 
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 Nos hospitais por muitos anos, o treinamento também era visto apenas como um 
fator de capacitar os funcionários para determinadas funções, para reduzir erros e 
os custos. Mas para abordarmos este importante tema, é preciso compreender o 
significado da educação, treinamento e desenvolvimento profissional.
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Fonte: 
http://www.ma.gov.br/agenciaden
oticias/acoes-do-governo/equipe-
de-enfermagem-do-hospital-
carlos-macieira-participa-de-
treinamento-sobre-cateter-central
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Fonte: autoria própria
Nascimento
Informações/
Influências
Meio ambienteEscolhas
Transformações
 Importante ressaltar que as organizações de saúde necessitam ter políticas de 
recursos humanos claras de valorização do capital humano e tornar isto possível 
na prática. Devem traçar diretrizes educacionais e investir para o desenvolvimento 
de programas de desenvolvimento, este investimento será revertido para a própria 
instituição, com os resultados positivos assegurando uma prestação de serviço 
com qualidade e de forma eficaz. 
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 Os SE possuem em sua estrutura os Serviços de Educação Continuada (SEC)
que são responsáveis por vários processos voltados para o crescimento pessoal e 
profissional para o alcance dos objetivos institucionais e do SE. Este serviço está 
preparado e engajado com os demais serviços que compõem a estrutura da 
enfermagem, para propor, realizar e acompanhar todas as etapas educacionais.
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 Tipos de Treinamentos: Integração
 Recepcionar e apresentar a organização como um todo; apresentação da 
Estrutura da Organização: missão, valores, crenças, regimentos, estrutura 
organizacional, organogramas, filosofia do SE, normas, rotinas e protocolos 
assistenciais; 
 a 2ª parte, voltada para o treinamento teórico onde são apresentados os 
procedimentosde enfermagem, os materiais e equipamentos, protocolos 
assistenciais, normas, rotinas, sistemas de registros (impressos e informatizados). 
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 A 3ª parte compreende o treinamento prático, ou seja, o desenvolvimento da 
prática assistencial, que pode ser realizado numa unidade piloto ou na própria 
unidade que o funcionário irá trabalhar. Importante que para esta fase o 
funcionário seja acompanhado por um enfermeiro que será seu “tutor”, ou seja, é 
ele que será o responsável direto pelo treinamento prático, orientações e 
acompanhamento durante o período de treinamento, além de participar das 
avaliações de desempenho.
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 Tipos de Treinamentos: Permanente
 Os treinamentos podem estar voltados para treinamentos técnicos que visam a 
melhoria e o aperfeiçoamento dos procedimentos assistenciais; voltados para os 
treinamentos comportamentais, ou seja, que abordem a melhoria da comunicação 
e relacionamento interpessoal, para melhor atendimento dos pacientes/clientes e 
familiares, além de melhorar a interação entre os componentes da equipe de 
saúde e de enfermagem.
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
 Tipos de Treinamentos: Desenvolvimento profissional 
 As organizações de saúde realizam o planejamento estratégico geralmente 
relacionados a ampliações, construção de novos prédios, aquisição de tecnologia, 
e devem também realizar o planejamento estratégico educacional. 
 Investir em desenvolvimento é capacitar os funcionários já 
existentes na instituição, proporcionando cursos de nível 
técnico de enfermagem, graduação de enfermagem e pós-
graduação.
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 As avaliações de desempenho podem revelar os profissionais que têm potencial e 
destacar os talentos que a instituição possui. Estes investimentos podem ser 
através de bolsas de estudos para estes profissionais, esta é uma forma de 
incentivo e retenção de talentos.
 Algumas organizações de saúde fazem parcerias com órgãos formadores, ou seja, 
cursos técnicos de enfermagem, de graduação e de pós-graduação, outras 
montam seus próprios cursos.
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O que se espera como resultado de treinamento e desenvolvimento de equipes?
 Melhoria na assistência;
 Capacita os profissionais, lhe proporcionando autonomia e segurança;
 Melhoria na comunicação entre os membros da equipe;
 Motivação, através do reconhecimento;
 Espelho para os clientes/pacientes (as pessoas notam a melhoria / qualidade).
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 Com os programas de treinamento organizados realizado pelo SEC, os resultados 
vão além dos citados acima e podem ser: elaboração de manuais de orientação 
para pacientes/clientes, protocolos assistenciais, aumento da produção científica, 
elaboração e apresentação de trabalhos científicos e pesquisas em eventos 
científicos, capítulos de livros e livros científicos, premiações e reconhecimento da 
sociedade como um todo.
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
Maria Amélia é uma enfermeira supervisora que trabalha no Hospital Geral onde 
começou como enfermeira assistencial da UTI há 5 anos. Os funcionários falavam 
dela com muito entusiasmo, pois era organizada, criativa na resolução de problemas, 
gostava de contribuir nos treinamentos dos novos funcionários e o que destacava era 
sua habilidade para lidar com as equipes, tanto de enfermagem como Tb, com os 
demais profissionais de saúde. Desta forma, ela contribuiu e reduziu 13% da 
rotatividade de funcionários da UTI no seu período de trabalho. No texto fica claro 
que Maria Amélia demonstra grandes habilidades interpessoais. 
Dentre essas se destacam:
Interatividade
a) Capacidade de trabalhar em Equipe e Liderança.
b) Motivação e organização.
c) Supervisão e controle.
d) Comunicação e marketing pessoal.
e) Comunicação e liderança.
Interatividade
Maria Amélia é uma enfermeira supervisora que trabalha no Hospital Geral onde 
começou como enfermeira assistencial da UTI há 5 anos. Os funcionários falavam 
dela com muito entusiasmo, pois era organizada, criativa na resolução de problemas, 
gostava de contribuir nos treinamentos dos novos funcionários e o que destacava era 
sua habilidade para lidar com as equipes, tanto de enfermagem como Tb, com os 
demais profissionais de saúde. Desta forma, ela contribuiu e reduziu 13% da 
rotatividade de funcionários da UTI no seu período de trabalho. No texto fica claro 
que Maria Amélia demonstra grandes habilidades interpessoais. 
Dentre essas se destacam:
a) Capacidade de trabalhar em Equipe e Liderança.
Resposta
Gestão por Competência: 
 A Gestão por Competências não é simplesmente uma forma de administrar, de 
chefiar, mas um meio eficaz de desenvolvimento de talentos nas empresas.
 Através dela podemos orientar as ações das pessoas no intuito de se construir 
uma organização competitiva, ou seja, aquela que atinge as suas metas e seus 
objetivos traçados.
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
 Este tema tem recebido muita ênfase por ser de extrema importância para o 
funcionamento, com excelência das empresas. 
 Ao negligenciar tal maneira de gerenciar, a empresa certamente abre mão de se 
tornar mais competitiva e de, inclusive, definir com clareza sua área de atuação 
mais forte no mercado.
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Duram (1999) divide as competências em três dimensões: 
 Conhecimentos (informação, saber o quê, saber o porquê); 
 Habilidades (técnica, capacidade, saber como); 
 Atitudes (querer fazer, identidade, determinação).
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
CHA
Conhecimento
AtitudeHabilidade
Fonte: autoria própria
 Percebe-se então que a competência não se limita a um conjunto de habilidades 
que alguém possui, mas envolve todos os seus valores e crenças que influenciam 
sua conduta e direcionam todos os seus relacionamentos e decisões. 
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Classificação das Competências: 
 Cada indivíduo carrega em si um conjunto único de experiências e conhecimentos 
adquiridos ao longo da vida profissional e pessoal, formando um conjunto 
específico de competências (individuais) que, em conjunto com outros indivíduos, 
portadores de outras competências, formam uma teia (organização), um sistema de 
conhecimentos e experiências integrado a fim de atingir vantagens competitivas.
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Competências Organizacionais: 
 Missão, Visão, Valores; 
 Cultura da organização; 
 Cada organização terá que ter seu próprio diagnóstico de competências, não 
sendo indicado para outra organização, mesmo sendo do mesmo ramo 
de atividade.
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
 Quando uma empresa define o perfil de competências individuais para o ocupante 
de uma função, está também explicitando as suas expectativas com relação ao 
comportamento, posturas, habilidades e conhecimentos que os profissionais 
precisam possuir para a realização eficaz de seu trabalho. 
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
 Três categorias de competências individuais são valorizadas e desenvolvidas 
contribuindo de maneira significativa para a formação das competências 
organizacionais: competências pessoais, competências técnicas 
e competências gerenciais.
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 O perfil de competências é um fator determinante no processo de alinhar as 
competências individuais com os objetivos estratégicos da empresa;
 Uma empresa que não possui uma gestão clara e definida poderá se confundir e 
perder tempo desnecessário sem conseguir estabelecer metas e objetivos claros,e ao mesmo tempo, sem utilizar a máxima potencialidade de cada profissional.
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
Serviço 
de Saúde
Clientes/
Pacientes
Prestadoras 
de Serviço
Taxa de 
erros 
zero
Capital 
Humano
Fonte: autoria própria
 Além da qualidade dos fluxos habituais (rotina), que deve ser preservado 
e melhorado;
 Participação ativa no desenvolvimento de competências;
 Aprimoramento através de capacitações;
 Favorecer ambiente participativo;
 Ouvir;
 Receber sugestões e acatar quando for conveniente.
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
O perfil de competências de um indivíduo é considerado tudo aquilo que ele carrega, 
inclusive em sentido social, e isso depende de como, no decorrer da vida, ele 
adquiriu e absorveu cada experiência. O perfil de competências pessoais deve estar 
adaptado ao que a empresa considera como sendo missão, porque:
a) A empresa, no momento da entrevista inicial, usa artifícios capazes de saber se 
este colaborador lhe trará lucro.
b) As competências pessoais, junto das competências organizacionais, formarão 
um conjunto entre motivação e satisfação, para todas as partes.
c) Ambas as competências são aspectos distintos e não 
andam juntas, sob nenhuma hipótese.
d) As competências individuais se desenvolvem dentro do 
ambiente de trabalho.
e) O indivíduo jamais muda suas concepções individuais, 
pois são particulares e imutáveis.
Interatividade
O perfil de competências de um indivíduo é considerado tudo aquilo que ele carrega, 
inclusive em sentido social, e isso depende de como, no decorrer da vida, ele 
adquiriu e absorveu cada experiência. O perfil de competências pessoais deve estar 
adaptado ao que a empresa considera como sendo missão, porque:
b) As competências pessoais, junto das competências organizacionais, formarão 
um conjunto entre motivação e satisfação, para todas as partes.
Resposta
Mudanças e Conflitos: 
 No mundo atual, vivemos momentos de muitas transformações, que afetam a vida 
das pessoas, nos grupos sociais, profissionais e nas organizações de saúde. 
Muitas vezes podem aparecer de forma imperceptível, em outras ocorrem de 
maneira repentina e abrupta. Elas são inevitáveis e podem gerar conflitos. Para 
tanto, é fundamental que os enfermeiros conheçam as dimensões e os ciclos das 
mudanças e que possam estar preparados para auxiliarem sua equipe neste 
importante processo. 
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
 A mudança é a passagem de um estado para outro, de uma situação para outra, o 
que implica em transformações e rupturas, consequentemente podendo levar a 
conflitos, dependendo da sua intensidade e força.
(CHIAVENATO, 2014)
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
 As mudanças podem ocorrer de forma lenta e gradativa e outras podem ocorrer de 
forma mais abrupta, repentina e radical. 
 Na 1ª situação, as organizações e as pessoas se preparam e mudam o 
comportamento de forma gradativa, na 2ª situação, não há tempo para este 
preparo e as pessoas necessitam se ajustar a elas e isto pode ocasionar 
sentimentos de insegurança, revolta e consequentemente aos conflitos. 
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
 O mundo está em constante mudança, acarretando as transformações nos 
ambientes organizacionais, no modo de vida das pessoas e nos usos e costumes, 
trazendo novas posturas, novos hábitos e comportamentos. Nas organizações de 
saúde ela também ocorre, e pode sofrer influências de fatores externos e internos. 
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Fonte: 
https://www.tomanini.com.b
r/trabalho-em-equipe/
Tipos e Dimensões da Mudança:
 Mudança Estrutural: são as mudanças que ocorrem na estrutura da organização, 
ou seja, nos departamentos, serviços, setores, organogramas e níveis e linhas 
hierárquicas. As organizações de saúde podem alterar, reduzir seus níveis 
hierárquicos, fazer fusões com outras instituições, é o que está ocorrendo 
atualmente com várias hospitais. 
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
 Mudanças Tecnológicas: são as mudanças na tecnologia, equipamentos, 
sistemas e processos de informação, isto implica e afeta os métodos de trabalho e 
nos procedimentos assistenciais na enfermagem. 
 Mudanças nos Produtos ou Serviços: em decorrência das mudanças 
tecnológicas, há alterações no produto final e nos resultados dos 
serviços prestados. 
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
 Mudanças nas Pessoas e na Cultura da Organização: são a mudanças 
comportamentais das pessoas e equipes que podem afetar suas expectativas, 
processos de comunicação e relacionamento interpessoal, aspirações e condutas, 
o que poderá afetar a cultura da empresa.
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. 
Gestão de Pessoas: o novo papel 
dos recursos humanos nas 
organizações. Barueri: Manole, 2014
Os tipos de 
mudança 
organizacional
Mudanças na Estrutura 
Organizacional
Mudanças na 
Tecnologia
Novos equipamentos.
Novos processos de trabalho.
Redesenho do fluxo de trabalho.
Redesenho da organização.
Mudança do formato do trabalho.
Nova configuração do negócio.
Mudanças nos 
Produtos/Serviços
Mudanças
na Cultura 
Organizacional
Novos produtos.
Novos serviços.
Desenvolvimento de produtos.
Novos clientes.
Novas atitudes, percepções, 
expectativas.
Nova mentalidade.
Novas habilidades e competências.
Novos resultados.
Desempenho
Organizacional
Melhorado
As 3 etapas propostas por Lewin são denominadas de “Mudança Planejada” e elas 
são:
 Descongelamento do padrão atual de comportamento: Onde as velhas ideias, 
hábitos e práticas devem ser “descongeladas” ou abandonadas e desaprendidas. 
Se isto não ocorrer, ou seja, se as pessoas envolvidas num processo não 
deixarem seus velhos hábitos e práticas a tendência é voltar ao antigo, isto é, 
voltar a fazer da mesma forma anterior.
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
 Mudança: novas ideias e práticas são introduzidas e as pessoas devem 
experimentar e exercitar. É importante ter um líder para poder conduzir, orientar 
dar apoio às pessoas e grupos, despertando novos valores e comportamentos. 
Nesta etapa ocorrem dois processos: o de identificação e de internalização. O 
primeiro significa que as pessoas ou grupos precisam se “identificar” e 
desempenham novos padrões de comportamento. Em seguida, passam para o 
processo de internalização, que significa que as pessoas passam a adotar novas 
práticas como parte de seu padrão normal de comportamento.
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
 Recongelamento: é a 3ª etapa do processo da mudança, ocorre quando as novas 
ideias e práticas são incorporadas de forma definitiva no comportamento e atitudes 
das pessoas e das equipes, ou seja o que foi aprendido foi integrado na prática 
diária das pessoas. Estas reconhecem a nova forma de executar seu trabalho. Os 
líderes ou agentes de mudança que acompanham as pessoas ou equipes 
precisam oferecer suporte e reforço positivo.
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
Gerenciamento de Pessoas e Serviços na Área da Saúde
Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos 
nas organizações. Barueri: Manole, 2014
O processo de 
mudança de Kurt 
Lewin em 3 etapas
Descongelamento Mudança Recongelamento
Velhas ideias e 
práticas são 
derretidas, 
abandonadas e 
desaprendidas 
Novas ideias e 
práticas são 
exercidas e 
apreendidas
Novas ideias e 
práticas são 
incorporadas 
definitivamente ao 
comportamento
ReforçoSuporteInternalizaçãoIdentificação
Ana Maria é Enfermeira de uma UTI Neonatal há 14 anos. Excelente profissional, 
jamais falta em seus plantões, é pontual, tecnicamentemuito boa, porém, não se 
habitua a novas tecnologias implantadas pelo hospital em que trabalha. Se recusa a 
aprendê-las, muitas vezes. Segundo Lewin, qual estágio de sua teoria deverá ser 
aplicado nessa profissional?
a) Descongelamento do padrão atual de comportamento.
b) Mudança.
c) Motivação.
d) Recongelamento.
e) Finalidade.
Interatividade
Ana Maria é Enfermeira de uma UTI Neonatal há 14 anos. Excelente profissional, 
jamais falta em seus plantões, é pontual, tecnicamente muito boa, porém, não se 
habitua a novas tecnologias implantadas pelo hospital em que trabalha. Se recusa a 
aprendê-las, muitas vezes. Segundo Lewin, qual estágio de sua teoria deverá ser 
aplicado nessa profissional?
a) Descongelamento do padrão atual de comportamento.
b) Mudança.
c) Motivação.
d) Recongelamento.
e) Finalidade.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!