Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROF. MS MÁRIO AMORIM FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM Caso de um atleta um atleta de salto em distância encontra-se na fase de aquecimento que antecede a competição. Como se trata de uma competição muito importante, executa um aquecimento com o intuito de prevenir lesões, dedicando bastante tempo aos exercícios de alongamento da musculatura da coxa. Depois de ter executado alguns exercícios semelhantes ao salto, o atleta sente na parte anterior da coxa (esquerda, se a perna de impulsão é a direita) uma sensação de tensão ou uma leve dor, que ele atribui a uma contratura muscular. Temeroso de não ter alongado o suficiente a musculatura e pensando nos conselhos do seu treinador e nas recomendações do seu fisioterapeuta, sobre como eliminar as contraturas musculares, o atleta faz mais alguns exercícios intensivos de alongamento da parte anterior da coxa, sobretudo, do reto femoral, para executar o seu primeiro salto com boa disposição anímica e mais confiança sobre suas possibilidades. Porém, o salto falha completamente, porque no momento do apoio da sua perna sobre a tábua de impulsão, isto é, no início do movimento para o alto da outra perna, produz-se uma dor imprevista, muito forte. Por esse motivo, interrompe o salto e a sua participação na competição. FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM Exógenos Endógenos Hora do dia Temperatura ambiente Exercícios Fadiga sexo Idad e Individualidade biológica Condicionamento físico Somatótipos FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM Flexibilidade Qualidade física responsável pela execução de movimentos de amplitude máxima, dentro dos limites anatômicos, sem o risco de provocar lesões no aparelho locomotor. FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM Componentes da flexibilidade Propriedades - estrutura articular Mobilidade - articulações Plasticidade - ligamentos, mitocôndrias, ret sarcoplasmatico, sistema tubular Elasticidade muscular - músculos voluntários e fascias musculares Maleabilidade - pele FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM Resistencia a flexibilidade perda de flexibilidade ocorre através : 2% pele 10 % tendão 41% cápsula articular 47% músculo 10%2% 41% 47% FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM Componentes elásticos Segundo DANTAS (1999, p44-45) retornam à sua forma original após o relaxamento da musculatura: Miofilamentos formam as miofibrilas que contém proteínas (actina e miosina - elemento contrátil fundamental); CEP “componente elástico paralelo” que envolve tanto o sarcolema (endomísio), como os fascículos (perimísio) e os músculos (epimísio) CES – componente elástico em série que está disposto em série com as miofibrilas e respondem por 3% do comprimento do músculo esquelético em tensão máxima e até 65% em estiramento passivo. FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM Sob o ponto de vista mecânico, o aparelho locomotor pode ser dividido em componentes elásticos, plásticos e inextensíveis: Componentes plásticos não retornam à forma original após cessado o estiramento: Ligamentos e discos intervertebrais Reticulo sarcoplasmático que circundam as miofibrilas e sistema tubular. Mitocôndrias (30 a 35% do volume muscular) a deformação residual permanece por 30 a 40 minutos 40% do músculo é plástico , deve ser deformado FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM Sob o ponto de vista mecânico, o aparelho locomotor pode ser dividido em componentes elásticos, plásticos e inextensíveis: Componentes inextensíveis não sofrem deformações significativas (ossos – totalmente inextensíveis e tendões – parcialmente inextensíveis) FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM Proprioceptores musculares Fuso muscular Localizado na fibra muscular. Quando um músculo é alongado, a porção central do fuso muscular chamada de “bolsa” acompanha o movimento e são repuxadas, ativando os terminais sensitivos que passam a enviar impulsos à medula,que enviam comandos no sentido de contrair, respectivamente, as fibras extrafusais (reflexo miotático). FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM Fuso Muscular FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM Proprioceptores musculares Órgão Tendinoso de Golgi (OTG) Localiza-se perto do ponto de inserção da fibra muscular no tendão. Os impulsos nervosos descarregados são transmitidos por grandes axônios aferentes de condução rápida à medula espinhal e cerebelo. Estes impulsos ao chegarem à medula excitam interneurônios inibidores os quais secretam um neuro mediador inibitório, o ácido gama amino butírico (GABA) que irá atuar sobre os motoneurônios alfa, provocando um relaxamento da musculatura. (SMITH, WEISS & LEHMKUHL, 1997, p.112) FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM Orgão Tendinoso de Golgi FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM ENTÃO ESTIRAMENTO AGE SOBRE O FUSO MUSCULAR PROVOCANDO A CONTRAÇÃO TENSÃO DO MUSCULO AGE SOBRE O ORGÃO TENDINOSO DE GOLGI PROVOCANDO RELAXAMENTO FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM ALONGAMENTO X FLEXIONAMENTO ALONGAMENTO Forma de trabalho sub- máxima que visa a manutenção dos níveis de flexibilidade obtidos e a realização dos movimentos de amplitude normal com o mínimo de restrição física possível. FLEXIONAMENTO Forma de trabalho máxima que visa a obter uma melhoria da flexibilidade através da viabilização de amplitudes de arcos de movimento articular superiores às originais. (DANTAS, 1999, p.98) FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM FLEXIONAMENTO Método de facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) Solicita o fuso muscular e órgão tendinoso de golgi do músculo e de seu antagonista para obter maiores amplitudes de movimento. Scientific Stretching for Sports – 3S Processo de sustentação-relaxação Processo de contração-relaxação antagonista Processo de reversão lenta FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM LIMIAR DE ALONGAMENTO : É O PONTO A PARTIR DO QUAL SE INICIA UMA DEFORMAÇÃOPONDERAVEL DOS COMPONENTES PLASTICOS DE FLEXIONAMENTO : É O PONTO A PARTIR DO QUAL DEVE-SE TREINAR PARA QUE HAJA UM AUMENTO DA AMPLITUDE ARTICULAR FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM ESCLARECENDO QUANDO SE ESTA REALIZANDO UM ALONGAMENTO, A SENSAÇÃO É FORÇAMENTO MAS QUANDO SE ATINGE O LIMIAR DE FLEXIONAMENTO A SENSAÇÃO PASSA A SER DE DESCONFORTO FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM A SENSAÇÃO DESTE PONTOS SÃO ESPECIFICOS PARA CADA PESSOA FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM DIFERENÇAS EM NIVEL FISIOLOGICO ESTRUTURA BIOLOGICA ALONGAMENTO FLEXIONAMENTO ARTICULAÇÃO TRABALHA SEM SER FORÇADA É FORÇADA AO SEU LIMITE MAXIMO COMPONENTES PLASTICOS SÃO DEFORMADOS PELO TRABALHO JÁ SE ENCONTRAM QUASE TOTALMENTE DEFORMADOS COMPONENTES ELASTICOS ESTIRADOS AO NIVEL SUBMAXIMO ESTIRADOS ATÉ O LIMITE MAXIMO FUSO MUSC E ORGÃO T . DE GOLGI NÃO SÃO ESTIMULADOS SÃO ESTIMULADOS TERMINAIS NERVOSOS DA DOR NÃO SÃO ESTIMULADOS PODEM SER ESTIMULADOS ATE O LIMITE MAXIMO FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM O ALONGAMENTO E SUAS DIFERENÇAS DO TRABALHO DE FLEXIONAMENTO FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM Utilização no aquecimento antes do treinamento ou ensaiosim Sim Utilização no aquecimento antes de competição ou apresentação não Sim Ecxecução após musculação ( rml ou força explosiva ) sim Sim Execução após treino de força maxima não sim Risco de distensão Sim não Mobilidade articular ou elasticidade muscular Aumenta manutenção Pode ser realizado sem aquecimento Não sim ´preferencialmente trabalhado em sessão especial Sim não Pode ser utilizado em idosos Somente os treinados sim Aplicação de sobrecarga Possível impossivel Características flexionamento alongamento Efeitos sobre a Impulsão Vertical 29 30 31 32 33 34 Antes Depois 15 min 30 min. 45 min. Impulsão Impulsão FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM Efeitos sobre a Força 42 44 46 48 50 52 Antes Depois 20 min 40 min. 60 min. Kg. Kg. FISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIM PROF.MS. MÁRIO AMORIMFISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIMFISIOTERAPIA ESPORTIVA PROF.MS. MÁRIO AMORIMFISIOTERAPIA ESPORTIVA
Compartilhar