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IDENTIDADE, LÍNGUA E CULTURA- A2

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• Pergunta 1 
0 em 1 pontos 
 
Segue-se que a nação não é apenas uma entidade política mas algo que 
produz sentidos — um sistema de representação cultural. As pessoas não 
são apenas cidadãos/ãs legais de uma nação; elas participam da idéia da 
nação tal como representada em sua cultura nacional. Uma nação é uma 
comunidade simbólica e é isso que explica seu "poder para gerar um 
sentimento de identidade e lealdade" (Schwarz, 1986, p.106). 
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: 
DP&A, 2006, p. 49. 
Esse breve trecho, no contexto do pensamento de Hall, nos remete mais 
diretamente à noção de 
 
Resposta Selecionada: 
globalização. 
Resposta Correta: 
comunidades imaginadas. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta incorreta. O mito fundador, para Hall, é parte da 
base do que compõe uma nação, parte do que compõe uma 
comunidade imaginada. A desterritorialização é um 
fenômeno coetâneo da hiperconexão entre pessoas e 
culturas — como, aliás, a cultura-mundo e a globalização —, 
e remete à fluência daquilo que era localizado para ter 
alcance maior, perdendo seu aspecto local. 
 
 
• Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
As sociedades da modernidade tardia, argumenta ele [Ernesto Laclau], são 
caracterizadas pela "diferença"; elas são atravessadas por diferentes 
divisões e antagonismos sociais que produzem uma variedade de diferentes 
"posições de sujeito" — isto é, identidades — para os indivíduos. Se tais 
sociedades não se desintegram totalmente não é porque elas são 
uníficadas, mas porque seus diferentes elementos e identidades podem, sob 
certas circunstâncias, ser conjuntamente articulados. Mas essa articulação é 
sempre parcial: a estrutura da identidade permanece aberta. Sem isso, 
argumenta Laclau, não haveria nenhuma história. 
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: 
DP&A, 2006, p. 17. 
Conforme Hall, na questão da mudança do mundo pós-moderno, são pontos 
enfatizados por Laclau: 
I. ruptura. 
II. descontinuidade. 
III. deslocamento. 
IV. fragmentação. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: 
I, II, III e IV. 
Resposta Correta: 
 
I, II, III e IV. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta correta. Hall aconselha, em seu livro, o leitor a 
ter esses pontos em mente ao pensar sobre a 
globalização. 
 
• Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
A crença em uma língua estática e imutável está ligada principalmente à 
normatividade da gramática tradicional, que remonta à Grécia Antiga, numa 
época em que os estudiosos estavam interessados principalmente em 
explicar a linguagem usada nos textos dos autores clássicos e em preservar 
a língua grega da "corrupção" e do "mau uso". A língua escrita — 
especialmente a dos clássicos — era tão valorizada que era considerada 
mais pura, mais bonita e mais correta do que qualquer outro tipo de 
linguagem. 
COSTA, Vera Lúcia Anunciação. A importância do conhecimento da 
variação lingüística . Disponível 
em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
40601996000100005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 26/08/2019. 
A respeito da passagem em tela, podemos dizer que: 
I. a visão de língua contida nela continua embasando os estudos 
linguísticos. 
II. trata como secundário ou pernicioso o fenômeno da variação linguística. 
III. descreve postura pouco produtiva segundo os estudos linguísticos 
atuais. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: 
II e III, apenas. 
Resposta Correta: 
II e III, apenas. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta correta. Proteger a língua da “corrupção” e do 
“mau uso”, pensando nessas duas hipóteses a longo prazo, 
é incompatível com os estudos linguísticos atuais, mais 
voltados para descrição do que para prescrição. É uma 
postura que, diferentemente da atual, não dá atenção à 
variação linguística ou a considera pouco ou nada 
desejável. 
 
 
• Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Nunca uma só palavra em nenhuma língua foi pronunciada sem a 
intervenção da vontade humana. Essa mesma vontade agiu em todos os 
desenvolvimentos e mudanças da linguagem em virtude de preferências 
fundadas nas necessidades ou na comodidade do homem. 
WHITNEY, W. D. A vida da linguagem. Rio de Janeiro: Vozes, 2010, p. 281. 
O trecho, presente na conclusão do livro de Whitney, procura nos remeter à 
intrincada relação entre 
 
Resposta Selecionada: 
língua e contexto. 
Resposta Correta: 
língua e contexto. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta correta. Ao relacionar as manifestações 
linguísticas e as necessidades humanas, o autor nos expõe 
a importância do contexto em que se inserem as pessoas 
que compartilham determinada língua para os caminhos 
que ela toma. 
 
 
• Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
Como todos os falantes possuem um conhecimento da langue (que é a 
parte social da linguagem), é possível estudar o aspecto social da 
linguagem pela observação de um único indivíduo. No entanto, o estudo da 
parole (que é a parte individual da linguagem) só pode ser feito pela 
observação dos indivíduos interagindo linguisticamente, ou seja, pela 
observação da linguagem em seu contexto social. 
Universidade Federal de Santa Catarina. Sociolinguística , 5º período, p. 20. 
Disponível em < http://petletras.paginas.ufsc.br/files/2016/10/Livro-Texto-
_Sociolingu%C3%ADstica_UFSC.pdf >. Acesso em 20/08/2019. 
O trecho acima é um comentário de Labov a respeito das considerações 
sobre língua de: 
 
Resposta Selecionada: 
Ferdinand de Saussure. 
Resposta Correta: 
Ferdinand de Saussure. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta correta. Labov procura inserir, apoiado nas 
noções de langue e parole de Saussure, a influência do 
contexto social nas manifestações linguísticas, podendo ser 
compreendida como uma reação às ideias do suíço. 
 
 
• Pergunta 6 
0 em 1 pontos 
 
Na verdade, toda língua é um conjunto heterogêneo e diversificado porque 
as sociedades humanas têm experiências históricas, sociais, culturais e 
políticas diferentes e essas experiências se refletirão no comportamento 
lingüístico de seus membros. A variação lingüística, portanto, é inerente a 
toda e qualquer língua viva do mundo. Isso significa que as línguas variam 
no tempo, nos espaços geográfico e social e também de acordo com a 
situação em que o falante se encontra. 
COSTA, Vera Lúcia Anunciação. A importância do conhecimento da 
variação lingüística . Disponível 
em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
40601996000100005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 26/08/2019. 
Podemos considerar como fator social que causa variação linguística: 
 
http://petletras.paginas.ufsc.br/files/2016/10/Livro-Texto-_Sociolingu%C3%ADstica_UFSC.pdf
http://petletras.paginas.ufsc.br/files/2016/10/Livro-Texto-_Sociolingu%C3%ADstica_UFSC.pdf
I. o sexo do falante. 
II. a idade do falante. 
III. a escolaridade do falante. 
IV. a classe socioeconômica do falante. 
É correto o que se afirma em 
Resposta Selecionada: 
II, III e IV, apenas. 
Resposta Correta: 
I, II, III e IV. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta incorreta. Sem dúvidas, há muitos fatores 
sociais que influenciam nos modos de falar de um 
indivíduo ou de uma comunidade. Todas as quatro 
alternativas citam um. 
 
 
• Pergunta 7 
0 em 1 pontos 
 
Começando com a Revolução Iraniana, têm surgido, em muitas sociedades 
até então seculares, movimentos islâmicos fundamentalistas, que buscam 
criar estados religiosos nos quais os princípios políticos de organização 
estejam alinhados com as doutrinas religiosas e com as leis do Corão. Na 
verdade, esta tendência é difícil de ser interpretada. Alguns analistas vêem-
na como uma reação ao caráter "forçado" da modernização ocidental: 
certamente, o fundamentalismo iraniano foi uma resposta direta aos 
esforços do Xá nos anos 70 por adotar, de forma total, modelos e valores 
culturais ocidentais. Alguns interpretam-no como uma resposta ao fato de 
terem sido deixados fora da ''globalização". 
HALL, Stuart. A identidade cultural napós-modernidade. Rio de Janeiro: 
DP&A, 2006, pp. 94-95. 
Sobre o trecho apresentado, podemos dizer que 
 
Resposta 
Selecionada: 
 
a Revolução Iraniana deu-se principalmente pela 
sensação de abandono dos revolucionários, à margem da 
globalização. 
Resposta 
Correta: 
 
a Revolução Iraniana, tendo sido política e religiosa, pode 
ser vista também como cultural. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta incorreta. Ainda que se pudesse afirmar com 
certeza a incompatibillidade completa entre culturas, isso 
não seria suficiente para justificar a falha na aproximação 
entre elas, já que elas podem se modificar e adaptar uma à 
outra. O Xá do Irã, no contexto da Revolução, era a figura 
ocidentalizante, contra a qual se insurgiram os 
revolucionários, contrários à ocidentalização e à 
globalização advinda do ocidente; o movimento deles não 
era apenas religioso, mas também cultural, e até hoje não é 
clara possibilidade de separar definitivamente essas duas 
manifestações humanas. 
 
 
• Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
A atribuição de estatuto científico à linguística costuma ser creditada a 
Saussure, no início do século XX. De fato, com seu Curso de linguística 
geral, Saussure inaugura a linguística moderna, delimitando e definindo seu 
objeto de estudo, estabelecendo seus princípios gerais e seu método de 
abordagem. Saussure é um marco da corrente linguística denominada 
estruturalismo, segundo a qual a língua (i) é tomada em si mesma, separada 
de fatores externos; (ii) é vista como uma estrutura autônoma, valendo pelas 
relações de natureza essencialmente linguística que se estabelecem entre 
seus elementos. Ou seja, para Saussure, a linguística tem por único e 
verdadeiro objeto a língua considerada em si mesma e por si mesma. 
Saussure postula algumas dicotomias e vai isolando o que, segundo ele, 
seria de interesse da ciência linguística. 
Disponível em < http://ppglin.posgrad.ufsc.br/files/2013/04/Sociolingu%C3%ADstica_UFSC.pdf >. 
Acesso em 24/08/2019. 
Sobre os conceitos de langue e parole , segundo Saussure, podemos 
afirmar que 
 
Resposta Selecionada: 
a parole é manifestação concreta da langue. 
Resposta Correta: 
a parole é manifestação concreta da langue. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta correta. Saussure nos diz que a langue, também 
traduzida por “língua”, é um sistema abstrato do qual 
participamos socialmente quando nos expressamos por 
meio da parole 
(traduzida como “fala”). 
 
 
• Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
Paul Jules Antoine Meillet (1866-1936) foi um dos principais linguistas de seu tempo. 
Atuou no campo a filologia histórico-comparativa das línguas indo-
europeias e também no âmbito da Linguística Geral. Suas maiores influências 
vieram de dois professores de duas instituições diferentes: Ferdinand de Saussure 
(1857-1913), da École Pratique des Hautes Études e Michel Bréal (1832-1915), 
do Collège de France. Em 1891, foi nomeado professor de filologia comparativa 
na École Pratique des Hautes Études como sucessor de Saussure, e assumiu, em 
1906, a cátedra de Filologia Comparativa e Linguística Geral no Collège de France 
como sucessor de Bréal. 
MARRA, D.; MILANI, S. E. Uma teoria social da lingua(gem) anunciada no limiar do 
século XX por Antoine Meillet . Disponível em 
< http://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/47715/51450 >. Acesso em 24/08/2019. 
Uma das principais diferenças de pensamento entre Meillet e Saussure é que 
 
Resposta 
Selecionada: 
 
Meillet não compreendia a linguagem como sistematicamente 
cindida nos elementos língua e fala. 
Resposta Correta: 
 
http://ppglin.posgrad.ufsc.br/files/2013/04/Sociolingu%C3%ADstica_UFSC.pdf
http://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/47715/51450
Meillet não compreendia a linguagem como sistematicamente 
cindida nos elementos língua e fala. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta correta. Meillet não concebia uma noção 
de langue 
como Saussure, isto é, uma noção abstrata da língua. 
 
• Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
Para aqueles/as teóricos/as que acreditam que as identidades modernas 
estão entrando em colapso, o argumento se desenvolve da seguinte forma. 
Um tipo diferente de mudança estrutural está transformando as sociedades 
modernas no final do século XX. Isso está fragmentando as paisagens 
culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade, que, 
no passado, nos tinham fornecido sólidas localizações como indivíduos 
sociais. Estas transformações estão também mudando nossas identidades 
pessoais, abalando a idéia que temos de nós próprios como sujeitos 
integrados. 
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: 
DP&A, 2006, p. 9. 
Podemos dizer que o autor, ao falar em “um tipo diferente de mudança 
estrutural”, referia-se 
I. ao aumento das possibilidades das pessoas com relação à sua locomoção 
pelo mundo. 
II. à facilidade com que se consegue, na época comentada, enviar e receber 
informação. 
III. à maneira como as culturas vêm se conectando no período referido. 
IV. a um sonho ou uma tentativa de retorno a um passado mítico. 
É correto o que se afirma em 
 
Resposta Selecionada: 
I, II e III, apenas. 
Resposta Correta: 
I, II e III, apenas. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta correta. Essa mudança estrutural a que Hall se 
refere inclui as características próprias da globalização, 
como as elencadas em I, II e III.

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