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Atividade Avaliativa II Debate sobre Os impactos resultantes de tratamentos diferenciados no ambiente de trabalho sobre o comportamento das pessoas. Equipe: CONEXÃO Coordenador: Bianca Düfenthäler Membros da Equipe: Bianca Düfenthäler, Eliny dos Santos Gomes, Jaquiel Robinson Hannes da Fonseca, Juliana Cristina Loeblein, Lidiane S. da Silva, Magnun Lara, Priscila Cavallini, Susan Mara Tomasi, Susane Campagnoni Machado, Vágner Martins Matiola OBJETIVOS Este trabalho possui a intenção de expressar de forma de texto o entendimento do grupo CONEXÃO após a interação dos participantes na sala de número 3 do ambiente de aprendizagem. No debate realizado, na troca de experiências com os colegas, nos relatos pessoais e ou exemplos citados é unânime a ideia de que tratamento diferenciado gera um resultado seja para melhor obtendo-se resultados melhores para o coletivo, assim como resultados piores tanto, para o coletivo quanto para o individual. IMPACTOS RESULTANTES DE TRATAMENTOS DIFERENCIADOS NO AMBIENTE DE TRABALHO SOBRE O COMPORTAMENTO DAS PESSOAS O tratamento diferenciado engloba a linha de hierarquia, responsabilidades e conduta dos colaboradores da empresa mediante normas e regras. Trata-se de um efeito que analisa o ciclo que a organização esta, sua arquitetura e tecnologia. O embate para resolução de problemas vinculados a tratamento diferenciado esta em uma boa análise de perfil feito pelo RH, com ajuste e direcionamento de supervisores para empatar o crescimento dessa cultura, pois pode levar a exaustão, desmotivação e desconjuro do funcionário, fazendo com que este não incorpore uma cultura de gratidão e seus benefícios. A cultura da empresa é o comportamento de seus líderes. Os líderes conseguem o comportamento que mostram e toleram. Você muda a cultura de uma empresa mudando o comportamento de seus líderes. Você mede a mudança avaliando a mudança no comportamento pessoal de seus líderes e o desempenho de seu negócio” (BOSSIDY e CHARAN, 2005, p.96). As lideranças são responsáveis por conduzir as pessoas para a cultura organizacional que a empresa deseja, e, portanto, precisam ser exemplo daquilo que desejam ter nas suas organizações. EXEMPLOS PRÁTICOS Exemplo 1: Conforme colega Bianca Düfenthäler: Penso que o tratamento diferenciado não seja algo bom para empresa, e nem para os colaboradores, pois o colaborador que não receber o mesmo tratamento que os demais, vai se sentir desmotivado na empresa. Nunca tive problema com a empresa em que trabalho, os gestores sempre estão a disposição de todos, trabalhamos em uma equipe de quase 70 pessoas, juntos produzimos mais e melhor, a empresa oferece metas para equipe, cada um deve dar o máximo para alcançar o objetivo proposto. Ninguém recebe mais privilegio que outro todos têm seus deveres e compromissos a serem cumpridos. Exemplo 2: Conforme colega Priscila Cavallini: Na empresa em que trabalho percebo de forma subjetiva que, às vezes, ocorrem tratamentos diferenciados o que gera desmotivação, certa desconfiança e sensação de desvalorização. Não é uma prática comum, mas, quando ocorre causa impactos diretos e indiretos, nas atividades internas e também no atendimento aos clientes. Pessoas desmotivadas não se comprometem com os objetivos da empresa e tampouco com a equipe de trabalho. Para minimizar essas situações, na minha opinião, é necessária uma conscientização dos gestores. Precisam desenvolver habilidades e atitudes como a empatia, flexibilidade, transparência, credibilidade, perspicácia e liderança em relação às pessoas, à suas equipes, e especialmente, a liderança deve acontecer pelo exemplo. Exemplo 3: Conforme colega Vágner Martins Matiola: Atualmente como coordenador de uma equipe de 8 colaboradores posso afirmar, nossas atitudes e comportamentos são influenciados a todo momento pelas atitudes e comportamentos dos outros que estão a nossa volta. Saber identificar que há pessoas diferentes, com problemas pessoais, perfis diferentes e fundamental para construção de um ambiente produtivo e harmonioso. Ter empatia e se colocar no lugar do outro é fundamental, eliminar o julgamento pois cada pessoa tem uma visão do mundo. Exemplo 4: Conforme colega Juliana Cristina Loeblein: Infelizmente eu vivo um quadro diferente na empresa onde eu trabalho. Como ela é familiar, as decisões são totalmente centralizadas no proprietário da empresa, que procura tratar diferenciadamente por exemplo os líderes de equipe dos demais colaboradores. Alguns exemplos de tratamento diferenciado esta na bonificação das metas, preferência para escolha de período de férias, flexibilidade de horário para alguns e outros não, assim como a própria socialização com a equipe. Um quadro bastante inadequado no meu ponto de vista, pois percebo a desmotivação dos meus colegas de trabalho. Exemplo 5: Conforme colega Susan Mara Tomasi: Tive a oportunidade nestes anos de trabalho de trabalhar em industrias de grande porte, onde essa desigualdade não era vista assim tão explícita, mas sempre tinha aquele mais "queridinho" da direção ou do gestor. Assim acabava formando grupinhos para falar mal. Isso importava muitas pessoas pois acaba ficando um clima ruim de se trabalhar. Nas empresas menores aconteciam muitas brigas internas com os próprios familiares, eram bem explicitas, muitas vezes até o colaborador entrava junto. Ficava um clima pesado e um clima bem receoso de tirar duvidas você nunca sabia se era uma boa hora para perguntar algo ou tirar sua dúvida. Exemplo 6: Conforme colega Susane Campagnoni: Trabalho em uma empresa de porte grande, no ramo de saúde, onde a desigualdade entre os setores não é vista tão explícita, mas internamente notamos a diferença de tratamento que alguns colaboradores recebem. Trabalho nessa empresa a quase 07 anos, já vivenciei todo tipo de tratamento entre colaborador/chefia, colaborador/colegas, colaborador/coordenador de outras áreas e infelizmente algumas pessoas são tratadas com indiferença se não tiver no mesmo nível de educação ou salarial. No meu setor em si, percebo que o que mais dificulta o trabalho no dia a dia, é a falta de retorno referente as dicas e críticas. Exemplos Empresa 7: Conforme colega Eliny dos Santos Gomes: Durante muitos anos no mercado de trabalho tive oportunidade de vivenciar participar e equipes depois gerenciar equipes. E escrevo por esta experiência, quando um gestor oferece tratamento especial ou diferenciado a certos funcionários, dando benefícios a eles, com certeza depois de um tempo todo resto da equipe nota e acaba ficando desmotivada e na verdade não se sentindo mais equipe, faz somente o que é necessário, nada a mais. Quando na verdade a empresa gostaria e precisaria que todos fizessem o máximo em seu horário de trabalho. Mesmo aquele funcionário que é beneficiado também não dá o seu melhor, pois sabe que vai ganhar de qualquer forma, então no final todos perdem. Quando tivemos um chefe que mudou isto foi uma grande mudança naquele setor. Em menos de três meses já se notava a mudança na equipe, unida, motivada, nem parecia a mesma. Exemplos Empresa 8: Conforme colega Lidiane S. da Silva: Trabalho em uma empresa que pública, onde a grande maioria dos funcionários possui estabilidade, são concursados, muitos já estão no seu cargo há anos, e devido a isso percebo que a uma diferenciação por parte da gestão em relação a esses funcionários. Acredito que todos os funcionários deveriam ter um tratamento igual, pois muitos acabam desestimulados ao perceberem essa diferenciação e deixam de contribuir com o grande grupo. Exemplos Empresa 9: Conforme colega Magnun Lara: Assunto muito pertinente e comum em qualquer organização, seja pequena, média ou de grande porte. Já tive experiências boas e ruins sobre este assunto. Tratando-se do ponto de vista emque a organização demonstra e de fato visa melhorar a vida do colaborador (através de um tratamento diferente adequado para todos) é muito provável que haja um comportamento alterado sendo que este certamente irá melhorar as métricas e indicadores da organização, contudo por outro lado, quando existe um tratamento diferenciado apenas para alguns é perceptível aos demais colegas de trabalho e que a maioria julgue ser desfavorável para sí, aí começam os problemas comportamentais e certamente resultam primeiramente em métricas piores para todos envolvidos. Exemplos Empresa 10 Jaquiel Robimson Hammes da Fonseca: Conforme colega Magnun Lara: Acredito que realmente estas atitudes devem ser observadas por dois aspectos, um no sentido de valorização do colaborador, outro no aspecto de privilegiar determinado colaborador, a segunda, contribuem muito, de forma negativa , no clima organizacional, pois afetam diretamente o aspecto motivacional do colaborador e o clima organizacional, podendo inclusive gerar conflitos interpessoais. Todavia, o papel de minimizar e até suprimir esses tratamentos diferenciados diz respeito aos gestores. A primeira tem fator positivo, tema que foi abordado no material de apoio, como salientado no efeito hawthorne, que mostra que o emprego de condutas diferenciadas dos gestores aos seus colaboradores propiciam melhores resultados, contudo para sua aplicação é necessário uma série de observações e digamos regras, para que isso não gere efeitos negativos, como salientados acima. Quanto a sua utilização nas organizações não tenho muito informações de sua utilização, acredito que isso ainda tem que ser mais desenvolvido e implementado nas organizações, tendo o gestor papel preponderante, pois tais condutas interferirão positivamente na construção do clima organizacional agradável, estimulando o autodesenvolvimento. FEEDBACK O feedback é uma ferramenta excelente para que as pessoas mantenham o foco, possam adotar-se e melhorar em relação aos seus próprios resultados, buscando evoluir. Assim, feedback pode ser compreendido como a forma como se reage à alguma coisa, a resposta que se dá a uma questão, uma opinião emitida diante de uma situação, proposta, posição, enfim. Conforme descrito no livro da disciplina, os escritores explicam perfeitamente como funciona o feedback: Robbins (2010) conceitua genericamente o significado da palavra feedback no sentido de dar retornos, para tanto, pode-se dizer que essa poderosa ferramenta tem como objetivo primordial buscar a eficácia na comunicação interpessoal, dentro da organização, por lidar, com um sistema de relação humana, complexo. Moscovici (2008) comenta sobre a importância dessa ferramenta como ajuda na mudança comportamental, pois o feedback eficaz possibilita a pessoa que recebe melhorar seu desempenho e alcançar objetivos profissionais. O feedback é uma via de mão dupla, você dá o retorno e acaba recebendo também, temos que estar preparados, saber a hora certa de expor isso também. Lembrando que muitas pessoas não estão preparadas para recebê-los. O QUE ACONTECE EM NOSSO DIA A DIA? Exemplos Empresa 1: Conforme colega Bianca Düfenthäler: Trabalho em uma financeira, na parte da análise de crédito. Acredito que o Feedback é uma ferramenta valiosa, pois é o retorno de uma avaliação feita com colaborador x pessoa responsável do RH. Na empresa que trabalho, a cada ano é feito Feedback de cada colaborador sobre pontos fortes e críticos, acho muito importante pois conseguimos perceber o que deve ser melhorado. Na minha opinião o feedback também se encaixa na experiência Hawthorne, pois o colaborador que receber feedback e a empresa demonstrar comprometimento para que os mesmos possam se desenvolver, ele vai sentir mais motivado e valorizado na organização. Exemplos Empresa 2: Conforme colega Magnun Lara: Atualmente na minha equipe, nos últimos anos eu comecei a adotar algumas políticas para melhorar os meus indicadores, o meu trabalho de forma geral, a qualidade de vida dos meus colegas assim como a remuneração. O feedback é realizado quase que diariamente para ser levado em consideração em melhorias contínuas, desvendar onde cada colaborador pode ser melhor realizando uma tarefa é primordial e após isso dar ao colaborador tarefas ligadas a sua aptidão tem funcionado para mim, pois consigo manter a equipe motivada para alcançar os números que preciso e quando preciso, pedir ajuda explicar e escutar faz parte de toda essa estratégia, pois todos se sentem mais valorizados além disso eu também não utilizo palavras singulares e sim somente no plural, sendo assim quando acontece um erro ele é de todos e os méritos são todos, também repasso a eles que o trabalho diário de cada um na verdade não é realizado para mim ou para a empresa e sim para o cliente final e no momento que comecei utilizar essa técnica senti uma diferença enorme na qualidade do produto acabado. Por fim também notei que de vez em quando, parar e conversar com os colabores faz com que melhore a dedicação, parar uma produção para repassar que houve erros, chamar atenção e descobrir culpados é normal e a chefia tem o direito e dever de assim realizar, mas parar uma produção para ir descontrair não é direito nem dever da chefia, contudo apresenta ótimos resultados, sempre sabendo dosar cada situação. Exemplos Empresa 3: Conforme colega Vágner Martins Matiola Demando tecnicamente dentro da área de TIC (tecnologia da informação e comunicação) abordo o feedback e o Canvas quinzenalmente mais é nítido a necessidade do mesmo ser semanal, ainda assim é possível apontar falhas, orientar correções e fortalecer pontos fortes do colaborador. Por fim, sempre após o feedback o funcionário melhora sua métricas de atendimento e o desempenho dentro de projetos. Exemplos Empresa 4: Conforme colega Susan Mara Tomasi: Para mim, o feedback é essencial nas industrias, com ele você sentir o clima da organização, saber como está indo o grupo. Sempre tive um bom relacionamento com meus colegas e gestores, todos muito ligados a conversas construtivas. Exemplos Empresa 5: Conforme colega Jaquiel Robinson Hannes da Fonseca: Na organização que trabalho, os feedbacks são resultados, até por força de disposição legal, pois instituições de ensino devem realizar de forma anual, mas algumas vezes, acontece de forma protocolar. Outra situação que temos é também a dificuldade e resistência das pessoas receberem o feedback. Exemplos Empresa 6: Conforme colega Susane Campagnoni: Na empresa aonde trabalho é adotado o uso do feedback, mas em boa parte da empresa não há um retorno para os colaboradores, demonstrando que o uso se faz somente didaticamente, pois na prática não percebemos os resultados. Infelizmente os mesmos não sabem utilizar o feedback para melhoria no ambiente de trabalho e no meu ver o uso dessa ferramenta se faz muito importante, pois com certeza mudaria a forma de cada um trabalhar, melhorando o ambiente e aumentando as expectativas quanto ao resultado dos colaboradores. Exemplos Empresa 7: Conforme colega Juliana Cristina Loeblein: Onde eu trabalho não adotaram essa ferramenta, mas acredito que seria de grande valia, pois faria os colaboradores se sentirem mais motivamos e tentados sempre a melhorar. Exemplos Empresa 8: Conforme colega Priscila Cavallini: Na empresa em que trabalho, instituição bancária, existe a prática do Feedback, porém, a intensidade e a realização das mesmas dependem dos gestores, que por sua vez, adotam atitudes distintas em relação ao tema. Portanto, em cada agência a prática do feedback ocorre de maneira distinta, conforme o gestor no momento. Tive oportunidade de ser avaliada por pelo menos 6 gestores diferentes, cada um com sua forma de realizar o Feedback, uns mais e outros menos assertivos e agregadores. No meu caso, foi em umaconversa de feedback que fui incentivada pelo meu gestor da época, a buscar crescimento e uma nova função dentro da empresa. Ele me auxiliou neste planejamento e em 4 meses alcancei uma promoção significativa. Exemplos Empresa 9: Conforme colega Eliny dos Santos Gomes: Na empresa citada onde o chefe conseguiu mudar um cenário de rebeldia total, foi exatamente por adotar uma postura de dar feedback, e também cada funcionário era responsável pelo sua atitude e pelas suas escolhas. Quando tinha que escolher um funcionário para um treinamento todos eram consultados e aquele que era escolhido tinha que responder ao grupo e ao chefe que se sentia apto para ir ao curso ou não, e o porquê, pois quando voltasse teria responsabilidades com aquele treinamento. No início as pessoas não davam muito aval a estas responsabilidades, mas depois de um tempo quando as responsabilidades começaram a ser cobradas e as pessoas tinha que ir para os livros e ficar até tarde estudando ou ligando para colegas para retomar o que não tinham aprendido, tudo foi ficando mais fácil e mais sério. Mesmo assim muitos não acreditavam e eram contra seus métodos, pois ainda acreditavam que a hierarquia é que tinha que funcionar. Exemplos Empresa 10: Conforme colega Lidiane S. da Silva: Acredito que é muito importante termos um retorno sobre o nosso trabalho, se estamos ou não atingindo os objetos desejados, pois assim podemos mudar o que está errado e obter um crescimento profissional. Como trabalho em uma instituição de ensino, constantemente recebo retorno do meu trabalho, assim como constantemente recebo orientações a serem seguidas. CONCLUSÃO Durante o debate no fórum ficou explícito que tal prática é comum acontecer nas organizações, não importando se é uma pequena, média ou grande empresa, o fato é que ficou constatada essa característica que normalmente é alimentada por pessoas que estão ou ao menos deveriam estar em cargos estratégicos e que buscam melhorar os resultados da empresa. Outro fato constatado é que em empresas familiares existem tratamentos diferenciados com maior discrepância em relação a outras empresas, talvez essa diferença seja pelo motivo de que neste tipo de organização os envolvidos esqueçam que não estão em ambiente familiar e acabam por confundir no trabalho a amizade e respeito familiar versus profissional. Por fim um detalhe não menos importante, ficou visível a queixa de que gestores e chefes que estão com atribuições hierarquicamente superiores, não possuem didática interpessoal, salvo exceções, os gestores em grande maioria não conseguem, da forma que julgamos certo, lidar com pessoas. Talvez possam ser ótimos profissionais com talentos específicos, mas que deixam a desejar quanto se trata de lidar com colegas de trabalho e infelizmente este quesito parece ser mais complexo do que se espera, pois depende de uma educação, criação, visão de mundo, crenças e valores. Por ser tão assim complexo esse último assunto não foi profundamente abordado entre os participantes. Em relação ao uso do feedback para minimizar os impactos de tratamentos diferenciados, ficou aparentemente em 60% dos locais de trabalho possuem algum tipo de feedback contra 40% que não possuem feedback, contudo em 100% dos casos o uso deste processo foi elogiado para que consiga melhorar o ambiente de trabalho. Vídeos que demonstram a importância do feedback: https://www.youtube.com/watch?v=edTFBf5QkSc REFERÊNCIAS BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Desafio: fazer acontecer, a disciplina de execução nos negócios. 3. ed. Rio de Janeiro: Negócio Editora, 2005. https://www.youtube.com/watch?v=edTFBf5QkSc
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