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POLITICA EDUCACIONAL - ISABELLA CABRAL

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS
CURSO DE PEDAGOGIA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO II
DISCIPLINA: POLÍTICA E PLANEJAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA - C. H.: 60 horas 
Prof. Carlos André Sousa Dublante 
Nome aluno (a): ISABELLA DINIZ RIBEIRO CABRAL
AVALIAÇÃO NOTA I – 2020.2
1. De acordo com a nossa Constituição Brasileira, é direito de todo e qualquer cidadão do país o direito social à educação. Porém é preciso entender que nosso país não é feito de homogenia. Há grandes divergências, desde climas e vegetações até a uma incrível disparidade econômica. Então como garantir esse direito em um país tão disforme? É graças às políticas públicas que isso ocorre. Tomamos como exemplo a o Artigo 3º da LDB: o ensino deverá considerar “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; liberdade de aprender (…); pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância; valorização do profissional da educação escolar e garantia de padrão de qualidade”.
São as políticas pública que são responsáveis por criar e manter espaços adequados e suficientes para o número de alunos, assim como ampliar e reorganizar o transporte escolar. Temos como exemplo importante o programa Caminho para e escola, que é responsável por assegurar o transporte de alunos que moram em regiões distantes e até mesmo ribeirinhos.
Outro ponto importante é que as políticas públicas não se limitam somente aos cidadãos que estão em idade escolar, uma vez que o nível de analfabetismo do Brasil é bem alto, há uma terrível necessidade de trazer jovens e adultos para sala de aula novamente. E temos assim mais um outro ponto muito importante das políticas públicas, dessa vez na EJA. 
2. A organização da educação brasileira, promovida com a Constituição Federal de 1988 e com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN) 9.394/1996, contribuíram para a consolidação do processo de municipalização no Brasil, a partir do reconhecimento dos municípios como entes responsáveis pela educação. São consideradas condições para a municipalização, exceto. (Vale 2,0 pontos)
a) Uma política tributária condizente com a realidade dos municípios, permitindo aos mesmos manterem seu sistema de ensino;
b) Existência de recursos humanos habilitados em nível local para conduzir a gestão municipal da educação;
c) Participação popular de forma efetiva, com o objetivo de democratizar a discussão das ações educacionais;
d) Desenvolvimento de apoio técnico aos municípios, tendo como foco o controle das políticas educacionais pelo poder central;
e) Capacidade de gestão, com a organização de um sistema com autonomia administrativa.
3. As discussões para construção do projeto de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96) foram promovidas com ampla participação social nas conferências de educação organizadas com o propósito de mobilizar a sociedade e entidades representativas em torno de uma proposta democrática. A partir desses debates foram considerados enquanto princípios da educação: (Vale 2,0 pontos)
I) Educação como direito de todos os brasileiros, gratuita e laica nas escolas públicas;
II) Obrigatoriedade do ensino médio, com duração de três anos;
III) A garantia de formas democráticas de participação;
IV) A responsabilidade dos estados e municípios na administração dos seus sistemas de ensino;
V) Desresponsabilização do Estado (União) com a manutenção da educação, sendo responsabilidade exclusiva dos governos locais o financiamento.
Estão corretos o que se afirmam em:
a) I, II e IV b) III, IV e V c) I, III e IV
d) I, IV e V e) Todas as alternativas estão corretas.
4. É preciso entender que a História da Educação em nosso país é marcada por grandes rupturas desde a chegada dos colonizadores em 1500, até o período República. Foi apenas em 1932, por meio do Manifesto dos Pioneiros e da Educação Nova, que foi exigido a criação de um sistema que organizasse a educação de acordo com as necessidades do país. Getúlio Vargas criou, nos anos 1930, o Ministério da Educação e Cultura e logo em seguida, o Conselho Nacional de Educação, com a proposta de elaboração de um plano nacional de educação que objetivasse o desenvolvimento socioeconômico do país, diminuindo os níveis de desemprego, pobreza e desigualdade. No PNE da constituição de 1934, era previsto o ensino primário gratuito e obrigatório, o que foi visto como renovador pelos educadores, porém não se realizou. Ao longo do processo histórico do Brasil, sempre houveram exclusões no cenário social, sendo estas, um dos principais problemas do sistema educacional. Com as características do trajeto histórico da educação no Brasil, percebe-se que os atrasos e progressos ocorridos no planejamento e implementação dos Planos Nacionais de Educação estiveram sublinhados pelas diretrizes neoliberais. O planejamento deve ser o instrumento da sistematização da educação no Brasil, com o Estado garantindo as possibilidades financeiras, gestão democrática e a qualidade, supervisionando e avaliando a implementação dos Plano de Educação e a articulação das políticas públicas sociais.

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