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Arterite de Takayasu Vasculite granulomatosa crônica de grandes vasos, principalmente a aorta e seus ramos principais. Com infiltrado inflamatório linfoplasmocitário e células gigantes Epidemiologia: principalmente mulheres jovens (pico de 2° e 3° décadas de vida), em países asiáticos Etiologia: desconhecida, associação com o antígeno leucocitário humano B52 (HLA-B52) Patogenia: Reação autoimune, mediada por células T direcionadas a componentes da parede do vaso. Ocorre a inflamação granulomatosa na adventícia vascular, que invade a camada média, que leva a dano vascular, neovascularização e substituição por processo fibroso. A inflamação causa espessamento da parede vascular que pode causar complicações como estenose arterial e oclusão com isquemia dos tecidos supridos pela artéria acometida. Quando tem inflamação somente da adventícia forma os aneurismas Participação da IL-6 e células Tn17 Quadro clínico: - Pré oclusivos: assintomático ou perda de peso, fadiga, mal-estar geral, sudorese noturna, febre, artralgia e mialgia, eritema nodoso, dor no trajeto arterial (característico em carótidas) - Pós oclusiva: depende da artéria afetada. Claudicação de MMSS (estenose subclávia); Claudicação de um ou ambos MMII (estenose da aorta abdominal ou da bifurcação aorto- íliaca); Cefaleia, tonturas, alterações visuais, sincopes, AIT, plegia/hemiparesia (estenose aa vertebrais e carótidas); Dispneia e hipertensão pulmonar (estenose ou trombose aa pulmonares); Hipertensão renovascular (estenose de artéria renal ou da aorta acima das renais) Exame físico: ausência ou diminuição de pulsos, diferença da pressão arterial entre membros, sopros arteriais, fenômenos isquêmicos em extremidades, exame de fundo de olho: retinopatia, formação de micro aneurismas. Exames complementares: Laboratoriais: não é para diagnostico ou acompanhamento de atividade. Demonstram inflamação sistêmica - Anemia, leucocitose e trombocitose, VHS, PCR, FAN + (baixos títulos), FR+. -Na biopsia observa- infiltrado de linfócito na camada média, adventícia de grande vasos (não é feito comumente pelo risco de biopsia em aorta) Imagem: para auxiliar no diagnóstico e avaliação da doença - Radiografia de tórax- alargamento da aorta e alt. Circulação pulmonar -Antirressonância- avalia edema e espessamento das paredes dos vasos, acompanhamento das lesões vasculares (o mais indicado atualmente) - Angiotomografia- espessamento das paredes, acompanhamento dos estágios da doença, limitação para avaliar vasos profundos e intratorácicos. - Arteriografia- detecta alt. Crônicas. Método invasivo, altos níveis de radiação, risco de complicações. Não é mais padrão ouro pelo risco benefício - USG com doppler colorido- sensível, não invasivo, custo acessível, limitação para avaliar vasos profundos e intratorácicos Diagnostico: por quadro clínico e presença de lesões na aorta e seus ramos Critérios angiográficos: separados em seis formas de acometimento vascular, qual localização do acometimento Critério da AT do ACR: para classificação da doença, baseado em sintomas e alterações vasculares. Precisa ter 03 fecha critério diagnostico *avalia angiorressonancia e angiotomo também Diagnostico diferencial: aterosclerose, aortite sifilítica, doença de Kawasali, lúpus, doença de behçet, síndrome de marfan Tratamento: Controle da PA e lipídeos Na fase ativa da doença: corticosteroides (prednisona 1 mg/kg/dia, por 2 a 3 meses mínimo) + imunossupressores (metotrexato ou Azatioprina) • Corticoide deve ser retirado muito lentamente. Cirúrgico: retirada de aneurismas, bypass, autotransplante renal, angioplastia Prognostico: Sobrevida de 5-10 anos, principais causas de morte: ICC, rupturas vasculares, AVCs, IAM e insuficiência renal.
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