Alterações fisiológicas induzidas pelo patógeno no hospedeiro

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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
INDUZIDAS PELO PATÓGENO NO 
HOSPEDEIRO
INTRODUÇÃO
• A relação patógeno-hospedeiro depende de diferentes ciclos;
• As alterações fisiológicas causam graves danos, como:
• Perdas econômicas;
• Perdas de produção; e
• Na fisiologia da planta;
• Altas taxas de respiração;
• Altas taxas de transpiração; e
• Interferências em suas sínteses.
CICLO DE VIDA DOS PATOGENOS 
Compreende as fases:
ATIVA:
• Patogênese – associado ao tecido vivo do hospedeiro;
• pré-penetração;
• Penetração; e
• Colonização;
• Saprogênese – não esta associado ao tecido vivo do hospedeiro vivem em
atividade saprofítica sobre restos culturais ou sobre a matéria orgânica do solo.
CICLO DE VIDA DOS PATOGENOS 
INATIVA: 
• Dormência – quando as condições não estão favoráveis a
atividade do patógeno;
• metabolismo reduzido;
• Poderão sobreviver em estruturas de resistências, órgãos ricos
em reserva como esclerócios, peritécios, clamidósporos e etc.
CICLO DE VIDA DOS PATOGENOS 
• As fases do ciclo são, a fonte do inoculo, disseminação, inoculação,
reprodução, germinação, penetração, colonização, sintomas e
sobrevivência relacionada com a reprodução.
ALTERAÇOES FISIOLOGICAS DE
PATOGENOS EM HOSPEDEIRO
UTILIZAÇÃO DIRETA DE NUTRIENTES PELO
PATÓGENO:
• Quando as alterações ocorrem na fisiologia;
• Utilização direta de nutrientes do patógeno;
• Por serem heterotróficos, são incapazes de sintetizar seu próprio
alimento, necessitando de carboidratos e proteínas do hospedeiro
para seu desenvolvimento.
ALTERAÇOES FISIOLOGICAS DE 
PATOGENOS EM HOSPEDEIRO
• Esporão do centeio causado pelo Claviceps purpúrea;
• Fungo de gramíneas.
Fonte: https://alchetron.com/Claviceps-purpurea
ALTERAÇOES FISIOLOGICAS DE 
PATOGENOS EM HOSPEDEIRO
• Podridão-parda de frutos (Monilinia fructicola) – flores
infectadas murcham, tornam-se marrons e fixadas ao ramo por
uma goma.
• Controle durante a fase de floração.
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ALTERAÇOES FISIOLOGICAS DE
PATOGENOS EM HOSPEDEIRO
Alteração na respiração e transpiração do hospedeiro:
• O processo infeccioso nos tecidos do hospedeiro, gera um
aumento na taxa de respiração das células atacadas e adjacentes;
• Plantas de trigo atacadas por Ustilago tritici (fungo), agente do
carvão, apresentam um aumento de 20% na taxa de respiração.
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ALTERAÇOES FISIOLOGICAS DE 
PATOGENOS EM HOSPEDEIRO
● Bananeira e Tomateiro, quando infectadas por Fusarium oxysporum (murcha
vascular) exibem nos primeiros dias do ataque um aumento na taxa de
transpiração e, mais tarde, quando a murcha está avançada, ocorre uma baixa
taxa de respiração e inibição do sistema de transpiração.
FONTE: https://alchetron.com/Fusarium-
oxysporum
ALTERAÇOES FISIOLOGICAS DE
PATOGENOS EM HOSPEDEIRO
Interferência nos processos de síntese :
• Onde a interferência pode se processar diretamente, como na
maior parte das doenças foliares;
• Ocorre a destruição da superfície da folha pela ação direta do
patógeno, uma vez que os processos são sempre acompanhados
de interferência nas vias metabólicas do hospedeiro.
ALTERAÇOES FISIOLOGICAS DE
PATOGENOS EM HOSPEDEIRO
• Tomateiro atacado por Pseudomonas solanacearum, ocorre a
descoloração vascular (resultado do acúmulo de melanina) e a
produção de raízes adventícias (excessiva produção de auxinas sob
o estímulo da bactéria).
FONTE: forestryimages.org
ALTERAÇOES FISIOLOGICAS DE
PATOGENOS EM HOSPEDEIRO
• Mal-do-pé de batata-doce causada pelo fungo Plenodomus
destruens na batata doce (Ipomoea batatas), que pode ocasionar
destruição total da lavoura, nas infecções tardias, causar
manchas e podridões raízes tuberosas.
FONTE: invasive.org
ALTERAÇOES FISIOLOGICAS DE
PATOGENOS EM HOSPEDEIRO
• Ação predatória de insetos, parasitária de nematóides e as
infecções por microrganismos patogênicos (vírus, fungos, bactérias),
são exemplos de fatores de origem biológica, que desencadeiam
alterações fisiológicas nas células vegetais, caracterizadas por
estresse.
(DANGLE, 1998)
ALTERAÇOES FISIOLOGICAS DE
PATOGENOS EM HOSPEDEIRO
• A fumagina ocorre em consequência da infestação de pulgões,
moscas brancas ou cochonilhas;
• A secreção substância adocicada na superfície de folhas e frutos,
onde se desenvolve um fungo de cor escura;
• Meliola sp. e Capnodium sp.
FONTE: ecured.cu
RESISTENCIAS E RESPOSTA DAS 
PLANTAS A FITOPATOGENOS
Dentre as defesas utilizadas pelas plantas estão a resposta:
▪ Hipersensitiva (HR) - resposta rápida e localizada;
▪ ocorre no sítio de infecção do patógeno liberação de
compostos tóxicos age sobre o patógeno.
▪ Resistência sistêmica adquirida (SAR) - Fungos, bactérias e
vírus;
▪ Localizada na região de infecção, na tentativa de impedir e ou retardar a
penetração do patógeno;
▪ Indução de proteínas – relacionada com compostos
sinalizadores (ácido salicílico e peróxido de hidrogênio);
▪ tentativa de impedir e ou retardar a penetração do patógeno.
RESISTENCIAS E RESPOSTA DAS 
PLANTAS A FITOPATOGENOS
• Próxido de hidrogênio – atua na indução da morte celular no
local da infecção e, impedindo, assim, o crescimento e
desenvolvimento do patógeno nos tecidos do hospedeiro.
RESISTENCIAS E RESPOSTA DAS 
PLANTAS A FITOPATOGENOS