Buscar

A2 Processo do Conhecimento 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ATIVIDADE AVALIATIVA PARA A A2
PROCESSO DE CONHECIMENTO II
QUESTÃO 01
Em processo no qual se discute a ocorrência de erros na construção de um Edifício Comercial, foi realizada a prova pericial requerida pelo Autor. Concluída a prova técnica, entendeu o juiz que a matéria não ficou suficientemente esclarecida. Neste caso: 
A) Ocorre a hipótese de perícia complexa, devendo o juiz autorizar a apresentação de quesitos complementares.
B) Ante a complexidade da matéria, será determinada ao perito a elaboração de novo laudo, no qual deverá retificar as suas conclusões, de modo a melhor adequá-las às alegações das partes.
C) Será determinada a realização de segunda perícia, que será regida pelas disposições estabelecidas para a primeira.
D) Será determinada a realização de segunda perícia, a qual substituíra parcialmente a primeira.
RESPOSTA: 
Letra C. Nos conformes do Art. 480 Inciso II CPC, uma vez que por ventura que a primeira perícia não venha a esclarecer o caso analisado, o próprio juiz da ação tem a permissão de vir a solicitar uma nova perícia para assim, vir a se ter uma melhor compreensão da questão em análise.
QUESTÃO 02
Durante a realização de uma Audiência de Instrução e Julgamento, foram colhidas as provas orais. Neste caso, o juiz poderá substituir o debate oral pela apresentação de memoriais:
A) se a causa apresentar questões complexas de fato ou de direito. 
B) a critério do juiz;
C) quando a causa não versar sobre direitos indisponíveis.
D) quando houver prévio acordo entre os procuradores.
RESPOSTA
Letra A. Uma vez que baseando-se no Art. 364, Inciso II CPC, para com a causa onde a mesma, em ocorrência de apresentar dúvidas múltiplas ou de direito, no que se diz respeito ao debate oral, o mesmo pode vir a ser trocado por petições.
CASO 01. Foi proposta uma ação de reconhecimento e extinção de união estável litigiosa, na qual a Autora visava demonstrar que o vínculo teria se estendido entre janeiro de 2014 e maio de 2019. O Réu alegou que o vínculo havia cessado em agosto de 2018, portanto antes de este ter adquirido um imóvel em janeiro de 2019. Foi requerido e deferido o depoimento pessoal. Na audiência de instrução e julgamento, com a finalidade de demarcar o momento do rompimento da relação de união estável – que teria ocorrido logo após uma agressão -, o Réu requereu ao juiz que perguntasse à Autora se ela teria, em agosto de 2018, se escondido atrás de uma das portas da casa onde moravam e, sem dar oportunidade para que o Réu pudesse se defender, o teria agredido, violentamente, com um cabo de vassoura, impossibilitando-o de exercer sua atividade de pintor autônomo por mais de trinta dias. A Autora alegou que não responderia a pergunta. O Réu requereu que fosse aplicada a pena de confesso. O juiz poderia acolher o requerimento do réu? 
RESPOSTA: 
O juiz, não será capaz de apoiar a pena de confissão um vez que, baseando-se no Art 388, Inciso I CPC, logo, a parte não se torna na obrigação de fazer o depoimento acerca das ocorrências que se lhe foram concebidas. No que diz respeito ao caso acima, a autora em questão investiu em agressões contra o ex-marido, colocando-o incapacitado para executar sua responsabilidade durante 30 dias, dando a entender que, a mesma poderia vir a condizer com o crime de lesão corporal de natureza grave, com isso, a autora não necessita responder à acusação do réu, e o juiz não pode vir a dar pena de confissão a ela.
CASO 02. ZECA e JANJÃO são reconhecidamente inimigos. ZECA é réu no processo movido por BIGU. BIGU arrolou JANJÃO como testemunha. Na audiência, ZECA contraditou a testemunha JANJÃO, em razão da notória inimizade, entendendo que, por esta razão, JANJÃO não poderia ser ouvido de forma alguma. O juiz acolheu a contradita, mas colheu o depoimento de JANJÃO. ZECA alegou que a decisão do juiz teria sido contraditória. ZECA tem razão?
RESPOSTA:
No que diz respeito ao caso acima, JANJÃO é confessado como antagonista a ZECA, com isso, o mesmo não teria a possibilidade de depor e o juiz foi preciso em não o ouvir, tendo base no Art. 447, §3º, Inciso I CPC, onde diz que os que forem julgados como suspeitos, não podem vir a depor na ação com isso, como analisamos no §4º do mesmo Artigo 447, o juiz da ação pode vir a reconhecer o depoimento de JANJÃO, contanto que haja a necessidade para assim vir a dar a continuidade da ação, sendo assim, não há contradição na sentença do juiz e ZECA está errado. 
CASO 03. ZECA e JANJÃO firmaram um contrato. Meses depois, ZECA ajuizou ação, no Juízo Cível, cujo pedido era a declaração de nulidade do contrato, ao fundamento de que apenas assinou a avença em razão de ter sido constrangido, mediante violência, ou seja, afirmou que a assinatura do contrato se deu em virtude da prática do crime de Constrangimento Ilegal (art. 146 do Código Penal) de que foi vítima. JANJÃO foi citado pessoalmente, porém não apresentou resposta ou qualquer manifestação no processo. Considerando provados os fatos, o juiz reconheceu, incidentalmente, ter havido o constrangimento ilegal, e julgou procedente o pedido. JANJÃO perdeu o prazo do recurso, a sentença transitou em julgado. Seis meses depois, ZECA ajuizou uma nova ação, valendo-se dos mesmos fatos narrados na ação anterior, formulando, apenas, pedido de indenização por danos morais. Na nova ação alegou que o constrangimento ilegal havia lhe causado forte sofrimento, justificando, assim, a indenização pretendida, no valor de R$ 10.000,00. Em sua defesa, JANJÃO alegou que não houve constrangimento ilegal e que ZECA assinou o contrato voluntariamente. Em réplica, ZECA sustentou que ocorrera a coisa julgada, pois já havia sentença anterior reconhecendo, incidentalmente, a ocorrência do constrangimento ilegal. O Juiz decidiu que não havia coisa julgada que obstasse o exame da demanda. Sob o prisma processual, a decisão do juiz foi correta?
RESPOSTA: 
No que diz respeito a decisão judicial, a mesma foi equivocada, uma vez que anteriormente o juiz da ação decretou procedente o pedido de ZECA contudo, na segunda ajuização promulgada por ZECA, o mesmo juiz por decisão própria ratificou que não havia coisa julgada, tal ação acarretaria no Princípio da Segurança Jurídica, com a finalidade de assegurar a estabilidade das relações já consolidadas, pautado no Art. 976 CPC, Inciso II, ou seja, causaria Insegurança Jurídica pois, entendemos que, a decisão do juiz foi contrária ao direito adquirido anteriormente por ZECA, na primeira ação que ajuizou.
CASO 04. Proposta uma ação, o Réu foi devidamente citado e ofereceu a contestação. O juiz então determinou que o Autor cumprisse uma exigência que entendeu necessária para o julgamento do mérito. Passados mais de 30 (trinta) dias sem que o Autor atendesse a determinação, o juiz mandou intimá-lo pessoalmente para que cumprisse a determinação no prazo de 05 (cinco) dias. Efetuada a intimação pessoal e decorrido o prazo, o autor continuou inerte, razão pela qual o juiz, de ofício, extinguiu o processo sem resolução do mérito, condenando o Autor ao pagamento dos honorários advocatícios. A decisão foi correta?
RESPOSTA:
No que se diz a decisão do juiz, a mesma foi acertiva pois, se torna compreensível, seguindo o Art. 485 §2º CPC, já que se percebe-se que o autor não tem vontade em continuar a ação, já que não executou a imposição do juiz para a sentença da relevância do prazo e posteriormente a intimação pessoal que não executou dando inércia ao processo. Com isso, a atuação do juiz para com a ação em prol da anulação e a gratificação do autor as despesas advocanionais, foi certa com base no artigo citado, já que coube ao réu de pagar os custos de sua defesa e o autor não tinha vontade de cessar o processo.

Continue navegando