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BOTANICA 2013_unicentro_cien_pdp_edilmari_taques_de_oliveira

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Prévia do material em texto

Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9
Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO 
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA 
TURMA - PDE/2013 
Título: A Importância da Aprendizagem das Plantas Medicinais no Ensino da Botânica. 
Autor Edilmari Taques de Oliveira Medeiros. 
Disciplina/Área (ingresso no 
PDE) 
Ciências 
Escola de Implementação do 
Projeto e sua localização 
Colégio Estadual Sebastião Paraná. Ensino Fundamental e Médio. 
Município da escola Palmas-PR. 
Núcleo Regional de Educação Pato Branco 
Professor Orientador Prof.ª Dra. Ana Lúcia Crisostimo. 
Instituição de Ensino Superior UNICENTRO - GUARAPUAVA 
Relação Interdisciplinar 
(indicar, caso haja, as diferentes 
disciplinas compreendidas no 
trabalho) 
Português, Ciências, Biologia, Arte, Informática. 
Resumo 
(descrever a justificativa, 
objetivos e metodologia utilizada. 
A informação deverá conter no 
máximo 1300 caracteres, ou 200 
palavras, fonte Arial ou Times 
New Roman, tamanho 12 e 
espaçamento simples) 
A presente Unidade Didática que tem como tema “Plantas 
Medicinais” com o título ‘’A Importância da Aprendizagem das 
Plantas Medicinais no Ensino da Botânica’’, propõe atividades 
metodológicas que podem proporcionar alternativas para promover 
a conscientização do educando com relação à importância do uso 
das plantas medicinais para o ensino da Botânica. Conhecidas 
desde que as enfermidades começaram a surgir sobre a face da 
Terra, elas voltaram adquirir nova importância no tratamento de 
saúde. Esta Unidade Didática procura relacionar os conteúdos a 
partir do cotidiano do educando, propiciando a partir do mesmo a 
construção de um novo saber, o científico e despertando à análise 
e reflexão do seu comportamento em relação aos cuidados com o 
uso inadequado das ervas medicinais. Para se atingir estas metas 
serão propostos vários recursos metodológicos como: pesquisas, 
estudo de textos, análise de filme, jogos didáticos, visita ao IFPR-
Campos de Palmas e construção de um herbário fitoterápico. 
Palavras-chave (3 a 5 palavras) Plantas Medicinais; Fitoterapia; Herbário; Conhecimento 
Popular. 
Formato do Material Didático Unidade Didática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Público Alvo 
(indicar o grupo para o qual o 
material didático foi 
desenvolvido: professores, 
alunos, comunidade...) 
Alunos (as) do 7° ano do Ensino Fundamental. 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 Apresente Unidade Didática que tem como tema ‘’Plantas Medicinais’’ com o 
título ‘’A Importância da Aprendizagem das Plantas Medicinais no Ensino da Botânica’’. 
 O tema plantas medicinais pode ser inserido no conteúdo estruturante 
biodiversidade e nos conteúdos básicos classificação dos seres vivos das Diretrizes 
Curriculares Estatual – DCEs (2008). 
 Tem-se observado as dificuldades que o (a) professor (a) vem enfrentando em 
sala de aula em relação à falta de interesse dos alunos ao ensino-aprendizagem, o 
material presente busca investir na elaboração de estratégias didáticas pedagógicas 
voltadas para os conteúdos da Botânica, tendo como objetivo tornar mais dinâmico o 
conhecimento popular e científico. Ao longo deste estudo buscou-se desenvolver como 
estratégia didática a utilização de plantas medicinais, para aproximar os educandos dos 
conteúdos da Botânica. 
 Conhecidas desde que as enfermidades começaram a surgir sobre a face da 
Terra, elas voltaram adquirir nova importância no tratamento de saúde. Esta Unidade 
Didática procura relacionar os conteúdos a partir do cotidiano do educando na busca da 
valorização do seu conhecimento, propiciando a partir do mesmo a construção de um 
novo saber e despertando à análise e reflexão de seu comportamento em relação aos 
cuidados com o uso inadequado das ervas medicinais. 
Conforme as colocações de Piaget (1973, p. 20), “compreender é descobrir, ou 
reinventar através de descoberta”. A partir dessas colocações, confirma-se que o 
educando envolva-se na construção do seu próprio conhecimento quando, aprende e 
compreende e pode explorar o seu meio. 
 Para se atingir estas metas serão propostos vários recursos metodológicos 
como: pesquisas, estudo de textos, análise de filme, jogos didáticos, visita ao Instituto 
Federal do Paraná-Campos de Palmas (IFPR) e construção de um herbário fitoterápico. 
 Faz-se necessária uma abordagem temática a respeito das ervas medicinais, 
contendo informações a respeito da planta, como: nome popular e científico, 
características, uso medicinal, efeitos colaterais, partes utilizadas e modo de usar. A partir 
dessas informações é possível reforçar e concluir sobre o conteúdo trabalhado. 
 Além, das atividades já citadas será realizado outras em sala de aula como: 
palavras cruzadas, perguntas e respostas, etc. Assim, as aulas se tornarão mais 
agradáveis e o conteúdo mais interessante, criam uma descontração, favorecendo o 
envolvimento do educando, estabelecendo um clima para acontecer à aprendizagem na 
busca de resultados favoráveis. 
 Como encerramento da Unidade Didática será realizado uma exposição dos 
trabalhos sobre o tema ‘’Plantas Medicinais’’ realizados pelos educandos no auditório 
Professor Horácio dos Santos Araújo no Colégio Estadual Sebastião, à comunidade 
escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPOSTAS DE ATIVIDADES DIDÁTICAS 
 
Atividade – 1 
 
QUESTIONAMENTO DE SONDAGEM SOBRE PLANTAS MEDICINAIS 
 
Modalidade: Sondagem, pré-teste. 
Local: Sala de aula. 
Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Português e Biologia. 
Tempo: 1 aula. 
Objetivo: Verificar o grau de conhecimento que os alunos do 7° ano do Ensino 
Fundamental apresentam em relação ao tema plantas medicinais. 
Metodologia: Para abordagem pedagógicas inicial do tema plantas medicinais o 
(a) professor (a) deverá elaborar o um questionário para ser aplicado aos educandos. 
Este será constituído de questões objetivas e discursivas, visando verificar o 
conhecimento e o grau de conscientização sobre o uso das plantas medicinais por parte 
dos alunos. 
 
Pré-teste: 
1- O que você sabe sobre plantas medicinais? 
 
2- Você conhece algum tipo de planta ou erva medicinal? 
( ) sim ( ) não 
 
3- Em sua casa é cultivado algum tipo de planta medicinal? 
( ) sim ( ) não 
 
4- Cite três ervas medicinal mais utilizada por sua família? 
 
5- Você considera importante a utilização de plantas medicinais na cura 
de doenças? 
( ) sim ( ) não 
 
6- Já utilizou erva medicinal na cura de doenças ou mal estar? 
( ) sim ( ) não 
7- Como é utilizada essa (s) planta (s) em sua casa? 
( ) chá 
( ) xarope 
( ) garrafada 
( ) inalação 
( ) compressa 
( ) emplasto 
( ) pomada 
 
8- Você acha que todas as partes da planta devem ser utilizadas para 
fazer chá (remédio caseiro)? 
( ) sim ( ) não 
 
9- Quais são as ervas medicinais existentes onde você mora? 
 
 
Atividade – 2 
 
VÍDEO COMO FERRAMENTA DE ENSINO 
 
Modalidade: Vídeo. 
Local: Sala de aula. 
Tempo: 2 aulas. 
Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Português, Biologia e 
Informática. 
Objetivo: Despertar no educando o interesse pelo conhecimento científico das 
plantas medicinais, buscando garantir maior segurança e eficácia no manuseio e uso das 
mesmas. 
Justificativa: O uso dessa modalidade é para que os educandos preservem o 
conhecimento popular transmitidos de pais para filhos. Mas que seja fundamental a 
conscientização da população, no sentido de que o tratamento com plantas medicinais 
não deve ser aplicado para todos os casos. Torna-senecessária conhecer a constituição 
biológica da pessoa, a natureza de sua doença, a espécie de planta utilizada e a 
preparação e a dosagem correta. 
 O vídeo mostra também que o uso das plantas medicinais é benéfico e é 
considerado um método barato e acessível às camadas sociais menos favorecidas, sendo 
de extrema importância para a saúde pública. E estão sendo cada vez mais 
acompanhada pelos especialistas ligados a área e pelos profissionais da medicina. 
 O vídeo é uma fonte muito valiosa de relação entre a realidade e o conteúdo da 
aprendizagem formal, pois se trata de uma forma de linguagem mais próxima daquelas 
utilizadas normalmente em sala de aula. 
 
Atividade - 3 
 
LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS SOBRE PLANTAS 
MEDICINAIS. 
 
Modalidade: Análise e interpretação de textos. 
Local: Sala de aula. 
Tempo: 10 aulas. 
Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Português, Biologia e 
Informática. 
Objetivos: 
- Desenvolver leitura, análise crítica e reflexiva de diversos textos; 
- Possibilitar ao educando o desenvolvimento de uma consciência ambiental 
quanto ao uso racional da planta medicinal; 
- Debater os temas abordados; 
- Definir conceitos; 
- Identificar as espécies vegetais utilizadas na terapia popular no município de 
Palmas – PR. 
Justificativa: O tema ‘’Plantas medicinais’’ é muito amplo e por apresentar uma 
variedade muito grande da flora medicinal, faz-se necessário para uma melhor 
compreensão, o uso de diferentes linguagens, onde é uma boa alternativa a leitura de 
diversos textos para aprendizagem de conceitos, através de informações científicas. 
Metodologia: Serão ofertados textos selecionados para a realização dessa 
atividade, com os quais os educandos deverão primeiramente fazer a leitura individual e 
logo a seguir serão feitos reflexões, debates e análises dos mesmos. Na sequência os 
alunos entrarão em contato com alguns conceitos sobre determinadas ervas medicinal da 
região. A seguir serão feitos questionamentos através de atividades escritas aos alunos, 
para sondagem do seu conhecimento em relação aos assuntos abordados. Em seguida 
formar grupos de alunos e solicitar aos mesmos a buscarem mais informações com seus 
familiares, livros, revistas e internet. 
PLANTAS MEDICINAIS 
 
 Conhecidas desde que as enfermidades começaram a surgir sobre a face da 
Terra, elas voltaram adquirir nova importância no tratamento de saúde. 
As plantas medicinais após algumas décadas de dormência e com o predomínio 
do uso de medicamentos sintéticos têm encontrado novamente espaço na cura de 
doenças, em razão dos efeitos colaterais e do alto custo dos medicamentos sintéticos. 
Algumas plantas são encontradas e usadas no Brasil todas outras em 
determinadas regiões. A flora brasileira tem cerca de 15 mil espécies diferentes de ervas 
ou plantas que constitui um caminho inesgotável para os pesquisadores da fitologia. É 
oportuno lembrar que o nosso país tem uma riquíssima floresta, uma fábrica natural de 
medicamentos. 
O uso dessas plantas medicinais é o que se conhece hoje por fototerapia, que 
utiliza essas plantas como método terapêutico, que emprega um remédio pesquisado pela 
ciência. 
O médico fita terapeutas representa um elo entre as práticas populares e a 
medicina moderna. 
O Brasil é reconhecido mundialmente como o país que detém a maior fatia da 
biodiversidade mundial, cerca de 15% a 20% de toda a biodiversidade do planeta Terra 
encontra-se no Brasil. Ele possui também uma rica sócio diversidade representada por 
povos indígenas, comunidades locais como: quilombolas, caiçaras, seringueiros etc., que 
reúnem um inesgotável acervo de conhecimentos tradicionais sobre a conservação e uso 
da biodiversidade, principalmente das plantas medicinais. 
Apesar de a natureza mesmo maltratada nos últimos séculos pela humanidade, 
se mostra disposta a oferecer-nos as melhores perspectivas de cura. 
A flora brasileira possui uma quantidade imensa de plantas medicinais, cujas 
propriedades ainda não foram estudas profundamente. Sabe-se que algumas plantas são 
indicadas para combater determinados males, mas não se sabe de modo completo, todos 
os males que são possíveis combaterem com este ou aquele princípio contido na mesma 
planta. Além disso, a flora brasileira é tão rica que algumas plantas nem mesmo foram 
estudadas ainda. 
E na busca por uma vida mais saudável, as pessoas estão aderindo aos 
medicamentos fitoterápicos os quais são naturais. No entanto, são ingeridas em doses 
inadequadas às ervas medicinais, tem efeitos maléficos podendo causar o óbito da 
pessoa. Por isso é desaconselhável a automedicação e o acompanhamento de um 
profissional da saúde no tratamento é indispensável. 
No entanto, existem receitas (remédios caseiros) de uma determinada região e 
que foram passadas de pais para filhos durante muitos anos. Os seus efeitos foram 
suficientemente testados durante todos esses anos. O que não é recomendável é a 
‘’mania’’, onde plantas desconhecidas são divulgadas como ‘’ervas maravilhosas’’ e 
assim, muitas pessoas possam consumi-las sem se preocupar em saber se são perigosas 
(tóxicas) ou não. 
 
Atividades 
 
1- Procure o significado das palavras: 
a) Flora medicinal: 
b) Dormência: 
c) Medicamento sintético: 
d) Efeitos colaterais: 
e) Fitologia: 
f) Fitoterapia: 
g) Medicina popular: 
h) Biodiversidade: 
 
2- Após a leitura do texto ‘’Plantas Medicinais’’, você acha que o uso de remédios 
caseiros (ervas medicinais) pode ser utilizado constantemente por todas as 
pessoas, pelo fato de serem naturais? Justifique sua resposta: 
 
ALGUMAS PLANTAS MEDICINAIS 
 
ALECRIM 
 
 Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros 
 
Família: Labiadas 
Nome científico: Rosmarinus officinalis 
Nome comum ou popular: Alecrim 
 
Indicações ou Uso: É anti-inflamatório e pode ser usado como remédio 
caseiro para reumatismo e má digestão. É utilizado para o tratamento de 
depressão leve, fadiga, dor de cabeça, enxaqueca, tosse, sinusite, bronquite, 
problemas de concentração, úlcera estomacal, artrite, artrose, cistite. 
Estimula o apetite, a circulação sanguínea e as funções do pâncreas. É eficaz 
na queda de cabelos, combate a pressão alta, é cicatrizante de feridas. 
Partes utilizadas: Folhas e flores. 
Efeitos colaterais: Não deve ser usada por mulheres grávidas, pois pode ser 
abortiva. Em elevada dose à noite pode prejudicar o sono e causar irritação 
gastrointestinal e nefrite. 
Modo de usar: Chá e inalação. 
 
 
ARRUDA 
 
 Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros 
 
Família: Rutáceas 
Nome científico: Ruta graveolens 
Nome comum ou popular: Arruda 
 
Indicações ou Uso: É muito usada para combater piolho e micoses de cabelo 
e unhas. Elimina gases e problemas digestivos. É ótimo para hemorroidas. 
Fortalecem os vasos sanguíneos, varizes, restitui o fluxo menstrual, agindo 
nas musculares uterinas. 
Auxilia no tratamento dos cistos, dor de cabeça e úlceras. 
Atua como analgésico, anti-inflamatório, vermífugo e antirreumático. 
Partes utilizadas: Partes aéreas (folhas tenras). 
Efeitos colaterais: Para mulheres grávidas, pode causar hemorragias e 
aborto. 
É extremamente tóxica quando utilizada em excesso. Podem surgir tremores 
gastroenterites, convulsões, vômito, dor abdominal, salivação e fotos 
sensibilidade. 
Modo de usar: Chá e compressas 
 
 
ARTEMÍSIA 
 
 Fonte: Retirada do site 
http://emporiodavilaa.blogspot.com.br/2011/03/andiroba-angelica-e-artemisia.html 
 
Família: Compostas 
Nome científico: Artemísia vulgaris 
Nome comum ou popular: Artemísia 
 
Indicações ou Uso: São empregadas para afecções gástricas, hepáticas, 
cólicas intestinais, na eliminação de vermes, regulariza o ciclo menstrual e 
alivia as cólicas. 
http://emporiodavilaa.blogspot.com.br/2011/03/andiroba-angelica-e-artemisia.html
Combate ao nervosismo,anemia, nevralgia, a limpeza constante dos rins, a 
perda de apetite e ao mau hálito é estimulante sanguínea da circulação. 
Combate o processo inflamatório e a malária, convulsões e histeria. 
Partes utilizadas: Flores, folhas e raízes. 
Efeitos colaterais: Durante o período menstrual, em lactantes e grávidas é 
contraindicados, pois pode ser a causa de parto pré-maturo. 
Pode ser tóxica quando usada em doses elevadas. 
Modo de usar: Chá. 
 
 
CAMOMILA 
 
 Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros 
 
Família: Asteraceae 
Nome científico: Camomila chamomila 
Nome comum ou popular: Camomila 
 
Indicações ou Uso: É usado para problemas estomacais e calmantes das 
cólicas intestinais, atua ainda limpando inflamações. 
É antisséptica, acalmando irritações e inflamações dos olhos e da boca. 
Tem ação estimulante da cicatrização de feridas, chagas e queimaduras em 
uso externo. 
Tem efeito calmante para pessoas com problemas nervosos e com insônia. 
Alívio em dores menstruais e na tensão da menopausa. 
Partes utilizadas: Flores e folhas. 
Efeitos colaterais: Não deve ser utilizada em caso de tratamento com 
radioterapia, pois pode interferir na sua eficácia. 
Rinite alérgica é observada em pessoas sensíveis, quando usada por longo 
período. 
Modo de usar: Chá por infusão; Uso externo sob a forma de compressas; 
Inalação, bochechos ou banho de assento. 
 
 
CAPIM-LIMÃO 
 
Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros 
 
Família: Gramínea poaceae 
Nome científico: Cymbopogon citratus 
Nome comum ou popular: Capim-limão 
 
Indicações ou Uso: Combate a febre, dor de cabeça crônica, alivia tosse e 
dor muscular. 
Combate à depressão, agitação e insônia, é excelente calmante. 
Tem resultado eficiente na exterminação de micróbios e distúrbios das funções 
digestivas. 
É um bom analgésico para cólicas menstruais intestinais. 
Contém óleo essencial de citronela que é repelente de insetos. 
Partes utilizadas: Partes aéreas (folhas). 
Efeitos colaterais: Não deve ser usado por mulheres grávidas, pois pode ser 
abortivo em dose elevada. 
Pode baixar a pressão e causar desmaio. 
Quando utilizado externamente, pode queima a pele se a pessoa se expuser 
ao sol. 
Modo de usar: Chá 
 
 
CARQUEJA 
 
 Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros 
 
Família: Asteracea 
Nome científico: Baccharis trimera 
Nome comum ou popular: Carqueja 
 
Indicações ou Uso: É muito rico em ferro e útil em casos de anemia, 
estimulante da digestão. 
É empregada nos distúrbios do fígado e da vesícula biliar. 
Tem ação ainda sobre enfermidades do baço, bexiga, rins, das vias urinárias e 
do pâncreas. 
Auxilia no tratamento da gastrite e diarreias. Combate verminoses, gota e 
reumatismo. 
É usada para emagrecimento e excelente auxiliar no processo de 
desintoxicação do organismo. 
Partes utilizadas: Partes aéreas (talos). 
Efeitos colaterais: Não é indicado para gestantes e para lactação. 
Consumida em excesso pode baixar os glóbulos brancos e diminuir a 
imunidade. Pode causar hipotensão (pressão baixa). 
Modo de usar: Chá 
 
 
ESPINHEIRA SANTA 
 
 Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros 
 
Família: Celastrácea 
Nome científico: Maytenus ilicifolia 
Nome comum ou popular: Espinheira Santa 
 
Indicações ou Uso: Serve para o tratamento da dor de estômago, úlcera, 
gastrite, azia, queimação, gases. 
Sendo também contra a H. Pylori. 
É cicatrizante, anti-inflamatória, antisséptica, diurética e anti-úlcera. 
Normaliza as funções endócrinas. 
Partes utilizadas: Folhas. 
Efeitos colaterais: No primeiro trimestre de gravidez é contra indicado e 
durante a lactação por diminuir a produção de leite materno. 
Modo de usar: Chá e compressas. 
 
 
 
 
 
ERVA CIDREIRA 
 
Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros 
 
Família: Lamiaceae 
Nome científico: Melissa officinalis 
Nome comum ou popular: Erva cidreira 
 
Indicações ou Uso: É usada como agente calmante e sedativo leve, reduz o 
estresse. Melhora a digestão, previne doenças cardíacas, controla a pressão, 
dor de cabeça, e a perda de apetite. 
Controla o vômito de gravidez, destrói os vírus no organismo e ótima para 
prisão de ventre. 
Diminui as dores de dente, ouvido e da cabeça como a enxaqueca e combate 
a insônia. 
Partes utilizadas: Folhas e flores. 
Efeitos colaterais: Diminuição da frequência cardíaca, sonolência. 
São contra indicado em caso de alergia a erva cidreira, doenças da tireoide. 
Modo de usar: Chá. 
 
 
 
 
 
MALVA 
 
 Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros 
 
Família: Malváceae 
Nome científico: Malva sylvestris 
Nome comum ou popular: Malva 
 
Indicações ou Uso: Tem sido um maravilhoso agente em casos de 
inflamações. Combate às infecções do aparelho genital. 
Alivia problemas de garganta (irritação e tosse) e da boca (aftas e gengivite). 
Calmante das estomatites e colites é ótimo para abscessos e furúnculos. 
É eficaz no emagrecimento. Suas vitaminas são excelentes. Vitamina A nos 
problemas de visão e de pele, vitamina B1 e B2, melhora a memória e ajuda 
na regeneração celular, a vitamina C na resistência a doenças e auxilia na 
desintoxicação do fígado. 
Partes utilizadas: Folhas e flores. 
Efeitos colaterais: Pode causar intoxicação quando utilizada em grandes 
doses. 
Não é indicado na gravidez e no período de lactação. 
Modo de usar: Chá e compressas. 
 
 
 
 
 
 
PATA DE VACA 
 
 Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros 
 
Família: Fabaceae 
Nome científico: Bauhinia forticata 
Nome comum ou popular: Pata de vaca 
 
Indicações ou Uso: Não se usa a raiz. É venenosa. 
As flores e folhas há muito tempo são usadas para combater a diabete. 
É indicada em casos de cálculos na bexiga ou nos rins e doenças urinárias. 
Atua favoravelmente contra hipertensão arterial, doenças do coração e 
anemia. 
Ajuda no tratamento para obesidade, diarreia e malária. 
É conhecida como ‘’insulina vegetal’’ o seu uso no combate à diabete. 
Partes utilizadas: Flores e folhas. 
Efeitos colaterais: Na gravidez e no período de lactação. 
E indivíduos hiperglicêmicos (excesso de glicose no sangue). 
Modo de usar: Chá 
 
 
 
 
Atividade – 4 
 
 
QUEBRA – CABEÇA COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA 
 
 
Modalidade: Jogo educativo. 
 
Local: Sala de aula. 
 
Tempo: 3 aulas. 
 
Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Português, Biologia, Arte. 
 
Objetivos: 
- Fixar os conteúdos sobre as plantas medicinais, e socializar os educandos; 
- Saber a classificação, as indicações, as partes utilizadas, os efeitos 
colaterais e o modo de usar as plantas medicinais. 
 
Justificativa: O jogo tem por finalidade aprofundar o conteúdo sobre plantas 
medicinais que entram na classificação dos seres vivos. E permitir uma maior 
interação entre os assuntos abordados e entre os educandos. 
 
Metodologia: O jogo consta de 54 peças cada um e aborda o conteúdo de 
plantas medicinais presentes na região com informações referente ao: nome 
popular e científico, indicações ou uso, partes utilizadas, efeitos colaterais e 
modo de usar em uma tabela no verso, constituindo um quebra-cabeça dupla 
face. 
Em seguida o professor (a) ou os próprios educandos podem fotografar as 
plantas medicinais, presentes na região. 
O quebra-cabeça pode ser feito manualmente com papel cartão, no qual a foto 
da planta é colocada na frente (figura 1). 
A figura contendo a planta medicinal e a tabela com as informações é 
recortada em forma de quebra-cabeça e plastificada com fita adesiva. 
Formam-se grupos de até cinco alunos, após a abordagem do conteúdo, cada 
grupo recebe o quebra-cabeça de uma espécie de planta medicinal para 
montar. Logo após ter a imagem da planta medicinal (figura 1), as peças do 
quebra-cabeça são viradas ordenadamente e no verso é montada uma tabela 
(figura 2) com as informações a respeito da planta.Os grupos podem trocar os quebra-cabeças após o término do jogo, para que 
cada educando aprenda sobre todas as plantas medicinais trabalhadas pelo 
(a) professor (a). 
Modelo do jogo educativo: Quebra-cabeça retirado do livro ‘’Tessituras 
metodológicas’’, que está nas referências bibliográficas. 
 
 
Atividade – 5 
 
 
TRABALHO EM GRUPO 
 
 
Modalidade: Pesquisa 
 
Local: Sala de aula, biblioteca, campo. 
 
Tempo: 4 aulas. 
 
Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Biologia, Português e 
Informática. 
 
Objetivos: 
- Estimular os educandos a valorizar a medicina popular, adquirindo 
informações científicas através da pesquisa bibliográfica; 
- Incentivar aos educandos a pesquisa de campo, ao levantamento das 
principais plantas medicinais usadas pela população local e de que maneira é 
usada; 
- Coletar algumas plantas medicinais. 
 
Justificativa: As plantas medicinais podem ser adquiridas em farmácias, em 
casas de produtos naturais, ou podem ser coletadas nos campos, nos jardins 
das próprias casas, ou ainda em hortas das famílias. 
Porém, há alguns cuidados que devem ser considerados para a coleta e 
manuseio dessas plantas. 
 
Metodologia: Para o desenvolvimento desta atividade o (a) professor (a) após 
ter apresentado algumas plantas medicinais aos educandos, vai dividir a 
classe em grupos. Cada grupo vai pesquisar ao conhecimento popular, livros, 
revistas ou na internet sobre uma determinada espécie da erva medicinal que 
ficar combinado com o (a) professor (a) e com a classe. 
Após o grupo pesquisar e ter conhecimento sobre a erva medicinal, o mesmo 
vai coletar em campo a planta que pesquisaram que estudaram para a 
desidratação (secagem) e posteriormente a construção de um herbário 
fitoterápico. 
 
 
ALGUNS CUIDADOS A SER CONSIDERADOS PARA A COLETA DAS 
PLANTAS: 
 
 
- Identificar com segurança a erva medicinal; 
- Coletar em dia, sem vento ou chuva, preferencialmente entre 9 e 10 da 
manhã e com sol; 
- Procurar não colher todos os exemplares de uma mesma espécie em uma 
determinada área; 
- Nunca colher a beira de estradas, pois os carros eliminam detritos tóxicos, 
que se depositam sobre as plantas; 
- Não coletar próximo a lavouras onde são usados agrotóxicos; 
- Não coletar plantas que tenham manchas estranhas ou que estejam 
parasitadas por fungos ou insetos. 
 
 
 
 
Atividade – 6 
 
 
VISITA AO INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ – CAMPOS DE PALMAS – 
IFPR 
 
 
Modalidade: Visita – Passeio. 
 
Local: Laboratório de Botânica. 
 
Tempo: 3 aulas. 
 
Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Biologia e Tecnologia. 
 
Objetivo: Proporcionar aos educandos, a vivenciar através de atividades 
práticas à aproximação ao conhecimento científico do ensino superior. 
 
Justificativa: O aluno só aprende e compreende se ele tiver incentivo às 
atitudes de curiosidade, à persistência na busca de informações, a 
oportunidade de explorar meios diversos. 
A experiência pessoal e desafiadora, leva ao educando não só o 
conhecimento científico, mas a uma conduta científica. 
 
 
Atividade – 7 
 
 
PRODUÇÃO DE UM HERBÁRIO FITOTERAPICO 
Modalidade: Construção de um herbário. 
 
Local: Laboratório de ciências ou sala de aula. 
 
Tempo: 4 aulas. 
 
Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Biologia, Português e 
informática. 
 
Objetivos: 
- Proporcionar a desidratação (secagem) das ervas medicinais coletadas pelos 
grupos formados na atividade 5; 
- Classificar cada planta medicinal coletada, quanto: a família, nome científico 
e nome popular, de acordo com os critérios da nomenclatura universal; 
- Montar o herbário fitoterápico com as plantas desidratadas (secas). 
 
 
Justificativa: Classificar e agrupar coisas de acordo com suas semelhanças e 
diferenças. A montagem de um herbário sobre plantas medicinais 
desenvolverá habilidades de observação, comparação e organização aos 
educandos. 
Favorecendo aos mesmos a construírem conhecimentos sobre as plantas 
medicinais mais próximos do conhecimento científico que do senso comum. 
 
Metodologia: Após a coleta das ervas medicinais feita em cada grupo de 
alunos, o (a) professor (a) deverá orientá-los, qual é a técnica que vão utilizar 
para desidratação (secagem): 
- Adquirir jornais velhos, livros, objetos pesados para utilizarem como prensas 
(pesos); 
- Esticar a erva medicinal para que não amassada ou dobrada; 
- Colocar a planta entre as folhas do jornal velho, deixando um intervalo de 
folhas vazias de 2 a 3. Exemplo: 2 ou 3 folhas de jornal vazias, erva medicinal, 
2 ou 3 de jornal vazias e assim sucessivamente. 
- Deixar em um local arejado e seco com livros ou objetos pesados em cima 
do jornal, com as plantas medicinais; 
- No intervalo de uma ou duas semanas, com cuidado deverá virar as ervas 
medicinais de um lado para o outro, para ajudar na desidratação (secagem); 
- Caso, note que as folhas do jornal estejam muito úmidas, pode trocar de 
jornal por outro, se não estiver muito úmida, pode deixar o mesmo, por isso o 
intervalo de folhas vazias. 
Em quanto está acontecendo à desidratação (secagem) das ervas medicinais, 
o (a) professor (a) auxilia os alunos na classificação das mesmas, quanto a: 
família, nome científico, nome popular e local de coleta. 
Posteriormente, quando as ervas estiverem completamente desidratadas, isto 
é, secas. Cada grupo de alunos adquire uma folha de papel cartão branca e 
com muito cuidado prende as ervas medicinais com pedaços muito pequenos 
de fita adesiva ou cola incolor. 
E no lado direito inferior colocam-se os dados científicos da planta e 
identificação do grupo. 
 
 
Atividade – 8 
 
 
EXPOSIÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS A COMUNIDADE ESCOLAR 
 
 
Modalidade: Apresentação. 
Local: Auditório Professor Horácio dos Santos Araújo do Colégio. 
Estadual Sebastião Paraná. 
 
Tempo: 4 aulas. 
 
Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Biologia, Português e Arte. 
 
Objetivos: 
- Apresentar a comunidade escolar os trabalhos realizados com as plantas 
medicinais; 
- Oportunizar o educando a transmitir os conhecimentos por ele adquiridos 
sobre o tema plantas medicinais a comunidade escolar. 
 
Justificativa: Sabemos que a aprendizagem acontece das mais variadas 
formas, através da experimentação, da expressão escrita, oral e visual. 
Sendo assim, com esta atividade podemos oportunizar aos educandos a 
usufruírem várias formas de linguagem, pois terão a oportunidade de visualizar 
os herbários fitoterápicos, além de expressarem oralmente o que aprenderam. 
 
Metodologia: Nesta atividade os educandos utilizarão alguns suportes de 
madeira como apoio, para que os herbários possam ficar distribuídos em 
pontos estratégicos no auditório. 
Cada grupo familiarizado com a sua planta medicinal disponível na atividade 3, 
apresentarão para a comunidade escolar através de exposição visual, oral e 
participativa. 
Estarão disponíveis algumas garrafas térmicas com chás caseiros, servido 
como bebida para quem desejar. 
 
 
Atividade – 9 
 
 
QUESTIONAMENTO DE SONDAGEM SOBRE PLANTAS MEDICINAIS 
 
 
Modalidade: Sondagem, pós-teste. 
 
Local: Sala de aula. 
 
Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Português e Biologia. 
 
Tempo: 1 aula. 
 
Objetivo: Verificar os conhecimentos que os alunos adquiriram com a 
implementação da Unidade Didática sobre o tema plantas medicinais. 
 
Metodologia: Para abordagem pedagógicas final do tema plantas medicinais 
o (a) professor (a) deverá utilizar o mesmo questionário do pré-teste para ser 
aplicado aos educandos. Este constituído de questões objetivas e discursivas, 
visando averiguar o grau de conhecimento e conscientização adquiridos pelos 
alunos sobre o uso de plantas medicinais. 
 
 
Pré-teste: 
1 – O que você sabe sobre plantas medicinais? 
 
2 – Você conhece algum tipo de planta ou erva medicinal? 
( ) sim( ) não 
3 – Em sua casa é cultivado algum tipo de planta medicinal? 
( ) sim ( ) não 
 
4 – Cite três ervas medicinal mais utilizada por sua família? 
 
5 – Você considera importante a utilização de plantas medicinais na cura de 
doenças? 
( ) sim ( ) não 
 
6 – Já utilizou erva medicinal na cura de doenças ou mal estar? 
( ) sim ( ) não 
 
7 – Como é utilizada essa (s) planta (s) em sua casa? 
( ) chá 
( ) xarope 
( ) garrafada 
( ) inalação 
( ) compressa 
( ) emplasto 
( ) pomada 
 
 8 – Vocês acham que todas as partes da planta devem ser utilizadas para fazer 
chá (remédio caseiro)? 
( ) sim ( ) não 
 
 9 – Quais são as ervas medicinais existentes onde você mora? 
 
 
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS 
 
Para a implantação do projeto de estudo sobre as plantas será desenvolvido um 
estudo qualitativo. Para a implementação da proposta investigativa será realizada a 
intervenção pedagógica junto a alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, do Colégio 
Estadual Sebastião Paraná, localizado em Palmas PR no período do 1º Semestre de 
2014. A partir do embasamento teórico com a prática em sala de aula, mediado pela 
professora e com acompanhamento da direção e equipe pedagógica do colégio 
mencionado, serão realizadas as seguintes atividades: 
- Fazer uma sondagem ao grau de conhecimento que os alunos do 7° ano 
apresentam em relação às plantas medicinais, através de um pré-teste. 
 - Utilizar um vídeo como ferramenta de ensino para despertar nos alunos, o 
interesse pelo conhecimento científico das plantas medicinais. Cujo link é 
http://www.youtube.com/watch?v=8Mr806TDt3E 
 - Leitura, Análise e Interpretação de Textos sobre plantas medicinais. 
 - Fixar os conteúdos trabalhados sobre plantas medicinais, por meio de jogos 
educativos (cinco quebra-cabeças). 
http://www.youtube.com/watch?v=8Mr806TDt3E
 - Dividir a classe em grupos para pesquisar e coletar sobre uma determinada erva 
medicinal para cada grupo de alunos. 
 - Visita ao laboratório de Botânica do Instituto Federal do Paraná-Campos de 
Palmas IFPR. 
 - Construção de um Herbário-Fitoterápico. 
 - Exposição à comunidade escolar, dos trabalhos realizados com as plantas 
medicinais em painéis no auditório: Professor Horácio dos Santos Araújo do Colégio 
Sebastião Paraná. 
 - Verificar os conhecimentos que os alunos adquiriram com a Implementação da 
Unidade Didática, através de um pós-teste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
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Medicina Popular e Fitoterapia. Piracicaba: Edição Cursos Agrozootécnicos 
ESALQ-USP, 1994. 
 
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Conhecimentos Populares e Científicos. São Paulo: Hemus, 1993. 
 
ALZUGARY, D.; ALZUGARY, C. Plantas que curam. Rio de Janeiro: s. n., 1983. 
 
BAGNO, Marcos. Pesquisa na Escola. O que é Como se faz. Edições Loyola, 
2009. 
 
BALBACH, A. As plantas que curam. Itaquaquecetuba: Edificação do Lar. (s.d.) 
 
BARRACA, S. A. Manejo e produção de plantas medicinais e aromáticas. 
Piracicaba, 1999. (Relatório de Estágio Supervisionado da Universidade de São 
Paulo). Disponível em: <http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/p02.pdf>. 
 
CIRILO, Irmão. Plantas Medicinais. ASSESOAR (Associação de Estudos, 
Orientação e Assistência Rural). 19. ed. Rio de Janeiro: Abril, 1984. 
 
CRISOSTIMO, Ana Lúcia; KIEL, Cristiane Aparecida. Tessíturas Metodológicas. 
Contribuições para o ensino de Ciências e Biologia. Horizonte, 2012 
 
DUNIAU, Marie Christine Monique. Plantas Medicinais: da Magia à Ciência. 
Brasport, 2003. 
 
FRANCO, Lelington Lobo. As sensacionais 50 plantas medicinais, campeãs 
de poder curativo: volume 1. Curitiba, PR: Santa Mônica, 1996. 
 
_______. Revelando os segredos de 50 chás medicinais, campeões de 
saúde. Curitiba PR: Editora do Autor, 2002. 
 
GROSS, T.; JOHNSTON, S.; BARBER, C. V. A Convenção sobre Diversidade 
Biológica: um guia para entender e participar efetivamente da oitava reunião da 
conferência das partes da convenção sobre diversidade biológica (COP-8). 
Ministério do Meio Ambiente, 2005. Disponível em: 
<http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_chm_rbbio/_arquivos/entendendo%20e%2 
0influenciando%20a%20CDB.pdf>. 
 
LOPES, P. H.; STANGE, C. E. B. O potencial didático de trilhas para o ensino de 
ciências. Professor efetivo do Departamento de Ciências Biológicas da UNICENTRO/ 
PR. 
 
MARTINS, E. R.; SANTOS, R. H. S. Plantas medicinais: uma alternativa 
terapêutica de baixo custo. Viçosa: Imprensa Universitária-UFV, 1995. 
MONTANARI, Ílio Jr. Aspectos da produção comercial de plantas medicinais 
nativas. Campinas: CPQBA- UNICAMP, 2002. 
 
MEDEIROS, E. T. de O. Fotos Plantas Medicinais. Palmas-PR, 2013. Nove Fotografias. 
 
PARANÁ. DCES: Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Ciências, 
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PEREIRA, R. S. Piso e a medicina indígena: vida e medicina no Brasil holandês. 
Recife: Universitária – UFPF, 1980. 
 
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TORRES, Patrícia Lupion (org.). Algumas vias para entretecer o pensar e o 
agir. Curitiba: SENAR-PR, 2007. 
 
ZIMPEL, A. Dr. A cura pelas plantas, pela água e pela Homeopatia. 3. ed. 
Porto Alegre, RS: Rígel Editora, 2003. 
 
 
SITES: 
 
http://www.apanat.org.br/noticias/videos/plantas-medicinais-aprovadas-pelo-governo-e-
distribuidas-pelo-sus/ 
 
http://www.youtube.com.br (plantas medicinais). 
 
http://www.youtube.com.br (construção de herbário). 
 
http://emporiodavilaa.blogspot.com.br/2011/03/andiroba-angelica-e-artemisia.html 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://emporiodavilaa.blogspot.com.br/2011/03/andiroba-angelica-e-artemisia.html
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome popular/ 
Científico 
Outros 
nomes 
 
Usos/Indicações 
Partes 
Utilizadas 
 
Efeitos Colaterais 
 
Modo de usar 
 
Alecrim/ 
 
Rosmarinus 
officinalis 
 
Alecrim 
rosmarinho 
 
Alecrim de 
cheiro 
 
Alecrim de 
jardim 
 
Alecrim da 
horta 
 
 É anti-inflamatório e pode ser 
usado como remédio caseiro para 
reumatismo e má digestão. 
 É utilizado para o tratamento de 
depressão leve, fadiga, dor de 
cabeça, enxaqueca, tosse,sinusite, 
bronquite, problemas de 
concentração, úlcera estomacal, 
artrite, artrose, cistite. 
 Estimula o apetite, a circulação 
sanguínea e as funções do 
pâncreas. 
 Combate a pressão alta, é eficaz 
contra a queda de cabelo e 
cicatrizante de feridas. 
 
 
 
 
 
 
 
Folhas 
 
e 
 
flores 
 
 Não deve ser 
usado por 
mulheres grávidas, 
pois pode ser 
abortivo. 
 Em elevada dose 
à noite pode 
prejudicar o sono e 
causar irritação 
gastrointestinal e 
nefrite. 
 
Chá 
 
E 
 
Inalação 
 
 
Nome popular/ 
Científico 
Outros 
nomes 
 
Usos/Indicações 
Partes 
Utilizadas 
 
Efeitos Colaterais 
 
Modo de usar 
 
Camomila/ 
 
Camomila 
chamomilla 
 
Camomila-
vulgar 
 
Camomila 
comum 
 
Camomila-
alemã 
 
 É usada para problemas 
estomacais e calmantes das 
cólicas intestinais, atua ainda 
limpando inflamações. 
 É antisséptica, acalmando 
irritações e inflamações dos olhos 
e da boca. 
 Tem ação estimulante da 
cicatrização de feridas, chagas e 
queimaduras em uso externo. 
 Tem efeito calmante para 
pessoas com problemas nervosos 
e com insônia. 
 Alívio em dores menstruais e na 
tensão da menopausa. 
 É também sudorífico (para suar 
e baixar a temperatura febril). 
 Os princípios ativos tem ação 
sobre nevralgia,reumatismo, 
úlceras e hemorroidas.Folhas 
 
e 
 
flores 
 
 Não deve ser 
utilizada em caso 
de tratamento com 
radioterapia, pois 
pode interferir na 
sua eficácia. 
 Rinite alérgica é 
observado em 
pessoas sensíveis, 
quando usado por 
longo período 
 
 
Chá por infusão 
 
Uso externo: 
sob a forma de 
compressas, 
inalação, 
bochechos ou 
banho de 
assento 
 
 
Nome popular/ 
Científico 
Outros 
nomes 
 
Usos/Indicações 
Partes 
Utilizadas 
 
Efeitos Colaterais 
 
Modo de usar 
 
Capim-limão/ 
 
Cymbopogon 
citratus 
 
Erva-príncipe 
 
Capim-
cidreira 
 
Capim-santo 
 
Capim-cidrão 
 
Capim-
cheiroso 
 
Capim-cidró 
 
Chá-de-
estrada 
 
Citronela de 
java 
 
 
 Combate a febre, dor de cabeça 
crônica, alivia a tosse e dor 
muscular. 
 Combate a depressão, agitação 
e insônia, é excelente calmante. 
 Tem resultado eficiente na 
exterminação de micróbios e 
distúrbios das funções digestivas. 
 É um bom analgésico para 
cólicas menstruais e intestinais. 
 Contém óleo essencial de 
citronela que é repelente de 
insetos. 
 Abaixa a pressão e ajuda a 
eliminar cálculos renais 
 
Folhas 
 
 
 
 Não deve ser 
usado por 
mulheres grávidas, 
pois pode ser 
abortivo. 
 Pode baixar a 
pressão e causar 
desmaio. 
 Quando utilizado 
externamente, 
pode queimar a 
pele se a pessoa se 
expor ao sol 
 
 
Chá 
 
E 
 
Compressas 
 
 
Nome popular/ 
Científico 
Outros 
nomes 
 
Usos/Indicações 
Partes 
Utilizadas 
 
Efeitos Colaterais 
 
Modo de usar 
 
Malva/ 
 
Malva sylvestris 
 
Malva-das 
boticas 
 
Malva grande 
 
Malva-
silvestre 
 
Malva-das –
hortas 
 
Malva-lisa 
 
Malva-verde 
 
 Tem sido um maravilhoso 
agente em casos de inflamações, 
combate as infecções do aparelho 
genital. 
 Alivia problemas de garganta 
(irritação e tosse) e da boca (aftas 
e gengivite). 
 Calmante das estomatites e 
colites, é ótimo para abscessos, 
furúnculos. É eficaz no 
emagrecimento. 
 Suas vitaminas são excelentes. 
Vitamina A nos problemas de 
visão e de pele, vitamina B1 e B2, 
melhora a memória e ajuda na 
regeneração celular, a vitamina C 
na resistência a doenças e auxilia 
na desintoxicação do fígado 
 
 
 
Folhas 
 
E 
 
Flores 
 
 Pode causar 
intoxicação quando 
utilizada em 
grandes doses. 
 Não é indicado na 
gravidez e no 
período de 
lactação 
 
Chá 
 
E 
 
Compressas 
 
 
 
Nome popular/ 
Científico 
Outros 
nomes 
 
Usos/Indicações 
Partes 
Utilizadas 
 
Efeitos Colaterais 
 
Modo de usar 
 
Pata de Vaca/ 
 
Bauhinia foticata 
 
Mão de vaca 
 
Unha de boi 
 
Unha de anta 
 
Pata de burro 
 
 Não se usa a raiz. É venenosa. 
 As flores e folhas há muito 
tempo são usadas para combater 
a diabete. 
 É indicada em casos de cálculos 
na bexiga ou nos rins e doenças 
urinárias. 
 Atua favoravelmente contra 
hipertensão arterial, doenças do 
coração e anemia. 
 Ajuda no tratamento para 
obesidade, diarréia e malária. 
 É conhecida como “insulina 
vegetal” o seu uso no combate a 
diabete 
 
 
 
 
 
 
Flores 
 
E 
 
Folhas 
 
Gravidez e período 
de lactação. 
Indivíduos 
Hiperglicêmicos 
(excesso de glicose 
no sangue). 
 
Chá 
ANEXO CRUZADINHA 1 
Resolva as Cruzadinhas 
 M 
1 a - 
 y 
 t 7 
 2 e 
 n 
 u 
 3 s 
 - 
 4 i 
 e 
 5 í 
 c 
 i 
 f 
 6 o 
 l 
 i 
 a 
1 – Qual é o nome popular da planta medicinal que está escrito em negrito? 
2 – Chá utilizado para regularizar nas mulheres o: 
3 – Erva medicinal, cujo nome comum é Artemísia, pertence a família das: 
4 – A espinheira santa é indicada para o tratamento de úlcera, gastrite e também para a: 
5 – Qual é o nome científico do Artemísia? 
6 – Que parte são utilizadas, da planta que está escrito em negrito? 
7 – qual é a família da espinheira santa? 
ANEXO CRUZADINHA 2 
Resolva as Cruzadinhas 
 
 1 
 5 
 2 6 
 
 
 4 3 
 
M e l i s s a - o f f i c i n a l i s 
 
 
 
 
 
 7 
 
1 – Qual é o nome popular da planta medicinal que está escrito em negrito? 
2 – É usada como agente calmante e sedativo leve, portanto, reduz o: 
3 – Qual é o nome comum ou popular da erva medicinal, cujo o nome científico é Baccharis trimera? 
4 – A carqueja é uma erva medicinal muito rica em ferro e útil em casos de anemia, também é estimulante da: 
5 – Qual família pertence a planta medicinal cujo nome científico é Baccharis trimera? 
6 – Qual família pertence a erva cidreira? 
7 – Qual é o nome comum ou popular da erva medicinal Ruta graveolens?

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