Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA TURMA - PDE/2013 Título: A Importância da Aprendizagem das Plantas Medicinais no Ensino da Botânica. Autor Edilmari Taques de Oliveira Medeiros. Disciplina/Área (ingresso no PDE) Ciências Escola de Implementação do Projeto e sua localização Colégio Estadual Sebastião Paraná. Ensino Fundamental e Médio. Município da escola Palmas-PR. Núcleo Regional de Educação Pato Branco Professor Orientador Prof.ª Dra. Ana Lúcia Crisostimo. Instituição de Ensino Superior UNICENTRO - GUARAPUAVA Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho) Português, Ciências, Biologia, Arte, Informática. Resumo (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples) A presente Unidade Didática que tem como tema “Plantas Medicinais” com o título ‘’A Importância da Aprendizagem das Plantas Medicinais no Ensino da Botânica’’, propõe atividades metodológicas que podem proporcionar alternativas para promover a conscientização do educando com relação à importância do uso das plantas medicinais para o ensino da Botânica. Conhecidas desde que as enfermidades começaram a surgir sobre a face da Terra, elas voltaram adquirir nova importância no tratamento de saúde. Esta Unidade Didática procura relacionar os conteúdos a partir do cotidiano do educando, propiciando a partir do mesmo a construção de um novo saber, o científico e despertando à análise e reflexão do seu comportamento em relação aos cuidados com o uso inadequado das ervas medicinais. Para se atingir estas metas serão propostos vários recursos metodológicos como: pesquisas, estudo de textos, análise de filme, jogos didáticos, visita ao IFPR- Campos de Palmas e construção de um herbário fitoterápico. Palavras-chave (3 a 5 palavras) Plantas Medicinais; Fitoterapia; Herbário; Conhecimento Popular. Formato do Material Didático Unidade Didática Público Alvo (indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido: professores, alunos, comunidade...) Alunos (as) do 7° ano do Ensino Fundamental. APRESENTAÇÃO Apresente Unidade Didática que tem como tema ‘’Plantas Medicinais’’ com o título ‘’A Importância da Aprendizagem das Plantas Medicinais no Ensino da Botânica’’. O tema plantas medicinais pode ser inserido no conteúdo estruturante biodiversidade e nos conteúdos básicos classificação dos seres vivos das Diretrizes Curriculares Estatual – DCEs (2008). Tem-se observado as dificuldades que o (a) professor (a) vem enfrentando em sala de aula em relação à falta de interesse dos alunos ao ensino-aprendizagem, o material presente busca investir na elaboração de estratégias didáticas pedagógicas voltadas para os conteúdos da Botânica, tendo como objetivo tornar mais dinâmico o conhecimento popular e científico. Ao longo deste estudo buscou-se desenvolver como estratégia didática a utilização de plantas medicinais, para aproximar os educandos dos conteúdos da Botânica. Conhecidas desde que as enfermidades começaram a surgir sobre a face da Terra, elas voltaram adquirir nova importância no tratamento de saúde. Esta Unidade Didática procura relacionar os conteúdos a partir do cotidiano do educando na busca da valorização do seu conhecimento, propiciando a partir do mesmo a construção de um novo saber e despertando à análise e reflexão de seu comportamento em relação aos cuidados com o uso inadequado das ervas medicinais. Conforme as colocações de Piaget (1973, p. 20), “compreender é descobrir, ou reinventar através de descoberta”. A partir dessas colocações, confirma-se que o educando envolva-se na construção do seu próprio conhecimento quando, aprende e compreende e pode explorar o seu meio. Para se atingir estas metas serão propostos vários recursos metodológicos como: pesquisas, estudo de textos, análise de filme, jogos didáticos, visita ao Instituto Federal do Paraná-Campos de Palmas (IFPR) e construção de um herbário fitoterápico. Faz-se necessária uma abordagem temática a respeito das ervas medicinais, contendo informações a respeito da planta, como: nome popular e científico, características, uso medicinal, efeitos colaterais, partes utilizadas e modo de usar. A partir dessas informações é possível reforçar e concluir sobre o conteúdo trabalhado. Além, das atividades já citadas será realizado outras em sala de aula como: palavras cruzadas, perguntas e respostas, etc. Assim, as aulas se tornarão mais agradáveis e o conteúdo mais interessante, criam uma descontração, favorecendo o envolvimento do educando, estabelecendo um clima para acontecer à aprendizagem na busca de resultados favoráveis. Como encerramento da Unidade Didática será realizado uma exposição dos trabalhos sobre o tema ‘’Plantas Medicinais’’ realizados pelos educandos no auditório Professor Horácio dos Santos Araújo no Colégio Estadual Sebastião, à comunidade escolar. PROPOSTAS DE ATIVIDADES DIDÁTICAS Atividade – 1 QUESTIONAMENTO DE SONDAGEM SOBRE PLANTAS MEDICINAIS Modalidade: Sondagem, pré-teste. Local: Sala de aula. Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Português e Biologia. Tempo: 1 aula. Objetivo: Verificar o grau de conhecimento que os alunos do 7° ano do Ensino Fundamental apresentam em relação ao tema plantas medicinais. Metodologia: Para abordagem pedagógicas inicial do tema plantas medicinais o (a) professor (a) deverá elaborar o um questionário para ser aplicado aos educandos. Este será constituído de questões objetivas e discursivas, visando verificar o conhecimento e o grau de conscientização sobre o uso das plantas medicinais por parte dos alunos. Pré-teste: 1- O que você sabe sobre plantas medicinais? 2- Você conhece algum tipo de planta ou erva medicinal? ( ) sim ( ) não 3- Em sua casa é cultivado algum tipo de planta medicinal? ( ) sim ( ) não 4- Cite três ervas medicinal mais utilizada por sua família? 5- Você considera importante a utilização de plantas medicinais na cura de doenças? ( ) sim ( ) não 6- Já utilizou erva medicinal na cura de doenças ou mal estar? ( ) sim ( ) não 7- Como é utilizada essa (s) planta (s) em sua casa? ( ) chá ( ) xarope ( ) garrafada ( ) inalação ( ) compressa ( ) emplasto ( ) pomada 8- Você acha que todas as partes da planta devem ser utilizadas para fazer chá (remédio caseiro)? ( ) sim ( ) não 9- Quais são as ervas medicinais existentes onde você mora? Atividade – 2 VÍDEO COMO FERRAMENTA DE ENSINO Modalidade: Vídeo. Local: Sala de aula. Tempo: 2 aulas. Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Português, Biologia e Informática. Objetivo: Despertar no educando o interesse pelo conhecimento científico das plantas medicinais, buscando garantir maior segurança e eficácia no manuseio e uso das mesmas. Justificativa: O uso dessa modalidade é para que os educandos preservem o conhecimento popular transmitidos de pais para filhos. Mas que seja fundamental a conscientização da população, no sentido de que o tratamento com plantas medicinais não deve ser aplicado para todos os casos. Torna-senecessária conhecer a constituição biológica da pessoa, a natureza de sua doença, a espécie de planta utilizada e a preparação e a dosagem correta. O vídeo mostra também que o uso das plantas medicinais é benéfico e é considerado um método barato e acessível às camadas sociais menos favorecidas, sendo de extrema importância para a saúde pública. E estão sendo cada vez mais acompanhada pelos especialistas ligados a área e pelos profissionais da medicina. O vídeo é uma fonte muito valiosa de relação entre a realidade e o conteúdo da aprendizagem formal, pois se trata de uma forma de linguagem mais próxima daquelas utilizadas normalmente em sala de aula. Atividade - 3 LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS SOBRE PLANTAS MEDICINAIS. Modalidade: Análise e interpretação de textos. Local: Sala de aula. Tempo: 10 aulas. Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Português, Biologia e Informática. Objetivos: - Desenvolver leitura, análise crítica e reflexiva de diversos textos; - Possibilitar ao educando o desenvolvimento de uma consciência ambiental quanto ao uso racional da planta medicinal; - Debater os temas abordados; - Definir conceitos; - Identificar as espécies vegetais utilizadas na terapia popular no município de Palmas – PR. Justificativa: O tema ‘’Plantas medicinais’’ é muito amplo e por apresentar uma variedade muito grande da flora medicinal, faz-se necessário para uma melhor compreensão, o uso de diferentes linguagens, onde é uma boa alternativa a leitura de diversos textos para aprendizagem de conceitos, através de informações científicas. Metodologia: Serão ofertados textos selecionados para a realização dessa atividade, com os quais os educandos deverão primeiramente fazer a leitura individual e logo a seguir serão feitos reflexões, debates e análises dos mesmos. Na sequência os alunos entrarão em contato com alguns conceitos sobre determinadas ervas medicinal da região. A seguir serão feitos questionamentos através de atividades escritas aos alunos, para sondagem do seu conhecimento em relação aos assuntos abordados. Em seguida formar grupos de alunos e solicitar aos mesmos a buscarem mais informações com seus familiares, livros, revistas e internet. PLANTAS MEDICINAIS Conhecidas desde que as enfermidades começaram a surgir sobre a face da Terra, elas voltaram adquirir nova importância no tratamento de saúde. As plantas medicinais após algumas décadas de dormência e com o predomínio do uso de medicamentos sintéticos têm encontrado novamente espaço na cura de doenças, em razão dos efeitos colaterais e do alto custo dos medicamentos sintéticos. Algumas plantas são encontradas e usadas no Brasil todas outras em determinadas regiões. A flora brasileira tem cerca de 15 mil espécies diferentes de ervas ou plantas que constitui um caminho inesgotável para os pesquisadores da fitologia. É oportuno lembrar que o nosso país tem uma riquíssima floresta, uma fábrica natural de medicamentos. O uso dessas plantas medicinais é o que se conhece hoje por fototerapia, que utiliza essas plantas como método terapêutico, que emprega um remédio pesquisado pela ciência. O médico fita terapeutas representa um elo entre as práticas populares e a medicina moderna. O Brasil é reconhecido mundialmente como o país que detém a maior fatia da biodiversidade mundial, cerca de 15% a 20% de toda a biodiversidade do planeta Terra encontra-se no Brasil. Ele possui também uma rica sócio diversidade representada por povos indígenas, comunidades locais como: quilombolas, caiçaras, seringueiros etc., que reúnem um inesgotável acervo de conhecimentos tradicionais sobre a conservação e uso da biodiversidade, principalmente das plantas medicinais. Apesar de a natureza mesmo maltratada nos últimos séculos pela humanidade, se mostra disposta a oferecer-nos as melhores perspectivas de cura. A flora brasileira possui uma quantidade imensa de plantas medicinais, cujas propriedades ainda não foram estudas profundamente. Sabe-se que algumas plantas são indicadas para combater determinados males, mas não se sabe de modo completo, todos os males que são possíveis combaterem com este ou aquele princípio contido na mesma planta. Além disso, a flora brasileira é tão rica que algumas plantas nem mesmo foram estudadas ainda. E na busca por uma vida mais saudável, as pessoas estão aderindo aos medicamentos fitoterápicos os quais são naturais. No entanto, são ingeridas em doses inadequadas às ervas medicinais, tem efeitos maléficos podendo causar o óbito da pessoa. Por isso é desaconselhável a automedicação e o acompanhamento de um profissional da saúde no tratamento é indispensável. No entanto, existem receitas (remédios caseiros) de uma determinada região e que foram passadas de pais para filhos durante muitos anos. Os seus efeitos foram suficientemente testados durante todos esses anos. O que não é recomendável é a ‘’mania’’, onde plantas desconhecidas são divulgadas como ‘’ervas maravilhosas’’ e assim, muitas pessoas possam consumi-las sem se preocupar em saber se são perigosas (tóxicas) ou não. Atividades 1- Procure o significado das palavras: a) Flora medicinal: b) Dormência: c) Medicamento sintético: d) Efeitos colaterais: e) Fitologia: f) Fitoterapia: g) Medicina popular: h) Biodiversidade: 2- Após a leitura do texto ‘’Plantas Medicinais’’, você acha que o uso de remédios caseiros (ervas medicinais) pode ser utilizado constantemente por todas as pessoas, pelo fato de serem naturais? Justifique sua resposta: ALGUMAS PLANTAS MEDICINAIS ALECRIM Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros Família: Labiadas Nome científico: Rosmarinus officinalis Nome comum ou popular: Alecrim Indicações ou Uso: É anti-inflamatório e pode ser usado como remédio caseiro para reumatismo e má digestão. É utilizado para o tratamento de depressão leve, fadiga, dor de cabeça, enxaqueca, tosse, sinusite, bronquite, problemas de concentração, úlcera estomacal, artrite, artrose, cistite. Estimula o apetite, a circulação sanguínea e as funções do pâncreas. É eficaz na queda de cabelos, combate a pressão alta, é cicatrizante de feridas. Partes utilizadas: Folhas e flores. Efeitos colaterais: Não deve ser usada por mulheres grávidas, pois pode ser abortiva. Em elevada dose à noite pode prejudicar o sono e causar irritação gastrointestinal e nefrite. Modo de usar: Chá e inalação. ARRUDA Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros Família: Rutáceas Nome científico: Ruta graveolens Nome comum ou popular: Arruda Indicações ou Uso: É muito usada para combater piolho e micoses de cabelo e unhas. Elimina gases e problemas digestivos. É ótimo para hemorroidas. Fortalecem os vasos sanguíneos, varizes, restitui o fluxo menstrual, agindo nas musculares uterinas. Auxilia no tratamento dos cistos, dor de cabeça e úlceras. Atua como analgésico, anti-inflamatório, vermífugo e antirreumático. Partes utilizadas: Partes aéreas (folhas tenras). Efeitos colaterais: Para mulheres grávidas, pode causar hemorragias e aborto. É extremamente tóxica quando utilizada em excesso. Podem surgir tremores gastroenterites, convulsões, vômito, dor abdominal, salivação e fotos sensibilidade. Modo de usar: Chá e compressas ARTEMÍSIA Fonte: Retirada do site http://emporiodavilaa.blogspot.com.br/2011/03/andiroba-angelica-e-artemisia.html Família: Compostas Nome científico: Artemísia vulgaris Nome comum ou popular: Artemísia Indicações ou Uso: São empregadas para afecções gástricas, hepáticas, cólicas intestinais, na eliminação de vermes, regulariza o ciclo menstrual e alivia as cólicas. http://emporiodavilaa.blogspot.com.br/2011/03/andiroba-angelica-e-artemisia.html Combate ao nervosismo,anemia, nevralgia, a limpeza constante dos rins, a perda de apetite e ao mau hálito é estimulante sanguínea da circulação. Combate o processo inflamatório e a malária, convulsões e histeria. Partes utilizadas: Flores, folhas e raízes. Efeitos colaterais: Durante o período menstrual, em lactantes e grávidas é contraindicados, pois pode ser a causa de parto pré-maturo. Pode ser tóxica quando usada em doses elevadas. Modo de usar: Chá. CAMOMILA Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros Família: Asteraceae Nome científico: Camomila chamomila Nome comum ou popular: Camomila Indicações ou Uso: É usado para problemas estomacais e calmantes das cólicas intestinais, atua ainda limpando inflamações. É antisséptica, acalmando irritações e inflamações dos olhos e da boca. Tem ação estimulante da cicatrização de feridas, chagas e queimaduras em uso externo. Tem efeito calmante para pessoas com problemas nervosos e com insônia. Alívio em dores menstruais e na tensão da menopausa. Partes utilizadas: Flores e folhas. Efeitos colaterais: Não deve ser utilizada em caso de tratamento com radioterapia, pois pode interferir na sua eficácia. Rinite alérgica é observada em pessoas sensíveis, quando usada por longo período. Modo de usar: Chá por infusão; Uso externo sob a forma de compressas; Inalação, bochechos ou banho de assento. CAPIM-LIMÃO Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros Família: Gramínea poaceae Nome científico: Cymbopogon citratus Nome comum ou popular: Capim-limão Indicações ou Uso: Combate a febre, dor de cabeça crônica, alivia tosse e dor muscular. Combate à depressão, agitação e insônia, é excelente calmante. Tem resultado eficiente na exterminação de micróbios e distúrbios das funções digestivas. É um bom analgésico para cólicas menstruais intestinais. Contém óleo essencial de citronela que é repelente de insetos. Partes utilizadas: Partes aéreas (folhas). Efeitos colaterais: Não deve ser usado por mulheres grávidas, pois pode ser abortivo em dose elevada. Pode baixar a pressão e causar desmaio. Quando utilizado externamente, pode queima a pele se a pessoa se expuser ao sol. Modo de usar: Chá CARQUEJA Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros Família: Asteracea Nome científico: Baccharis trimera Nome comum ou popular: Carqueja Indicações ou Uso: É muito rico em ferro e útil em casos de anemia, estimulante da digestão. É empregada nos distúrbios do fígado e da vesícula biliar. Tem ação ainda sobre enfermidades do baço, bexiga, rins, das vias urinárias e do pâncreas. Auxilia no tratamento da gastrite e diarreias. Combate verminoses, gota e reumatismo. É usada para emagrecimento e excelente auxiliar no processo de desintoxicação do organismo. Partes utilizadas: Partes aéreas (talos). Efeitos colaterais: Não é indicado para gestantes e para lactação. Consumida em excesso pode baixar os glóbulos brancos e diminuir a imunidade. Pode causar hipotensão (pressão baixa). Modo de usar: Chá ESPINHEIRA SANTA Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros Família: Celastrácea Nome científico: Maytenus ilicifolia Nome comum ou popular: Espinheira Santa Indicações ou Uso: Serve para o tratamento da dor de estômago, úlcera, gastrite, azia, queimação, gases. Sendo também contra a H. Pylori. É cicatrizante, anti-inflamatória, antisséptica, diurética e anti-úlcera. Normaliza as funções endócrinas. Partes utilizadas: Folhas. Efeitos colaterais: No primeiro trimestre de gravidez é contra indicado e durante a lactação por diminuir a produção de leite materno. Modo de usar: Chá e compressas. ERVA CIDREIRA Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros Família: Lamiaceae Nome científico: Melissa officinalis Nome comum ou popular: Erva cidreira Indicações ou Uso: É usada como agente calmante e sedativo leve, reduz o estresse. Melhora a digestão, previne doenças cardíacas, controla a pressão, dor de cabeça, e a perda de apetite. Controla o vômito de gravidez, destrói os vírus no organismo e ótima para prisão de ventre. Diminui as dores de dente, ouvido e da cabeça como a enxaqueca e combate a insônia. Partes utilizadas: Folhas e flores. Efeitos colaterais: Diminuição da frequência cardíaca, sonolência. São contra indicado em caso de alergia a erva cidreira, doenças da tireoide. Modo de usar: Chá. MALVA Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros Família: Malváceae Nome científico: Malva sylvestris Nome comum ou popular: Malva Indicações ou Uso: Tem sido um maravilhoso agente em casos de inflamações. Combate às infecções do aparelho genital. Alivia problemas de garganta (irritação e tosse) e da boca (aftas e gengivite). Calmante das estomatites e colites é ótimo para abscessos e furúnculos. É eficaz no emagrecimento. Suas vitaminas são excelentes. Vitamina A nos problemas de visão e de pele, vitamina B1 e B2, melhora a memória e ajuda na regeneração celular, a vitamina C na resistência a doenças e auxilia na desintoxicação do fígado. Partes utilizadas: Folhas e flores. Efeitos colaterais: Pode causar intoxicação quando utilizada em grandes doses. Não é indicado na gravidez e no período de lactação. Modo de usar: Chá e compressas. PATA DE VACA Fonte: Autora – Edilmari T. de Oliveira Medeiros Família: Fabaceae Nome científico: Bauhinia forticata Nome comum ou popular: Pata de vaca Indicações ou Uso: Não se usa a raiz. É venenosa. As flores e folhas há muito tempo são usadas para combater a diabete. É indicada em casos de cálculos na bexiga ou nos rins e doenças urinárias. Atua favoravelmente contra hipertensão arterial, doenças do coração e anemia. Ajuda no tratamento para obesidade, diarreia e malária. É conhecida como ‘’insulina vegetal’’ o seu uso no combate à diabete. Partes utilizadas: Flores e folhas. Efeitos colaterais: Na gravidez e no período de lactação. E indivíduos hiperglicêmicos (excesso de glicose no sangue). Modo de usar: Chá Atividade – 4 QUEBRA – CABEÇA COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA Modalidade: Jogo educativo. Local: Sala de aula. Tempo: 3 aulas. Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Português, Biologia, Arte. Objetivos: - Fixar os conteúdos sobre as plantas medicinais, e socializar os educandos; - Saber a classificação, as indicações, as partes utilizadas, os efeitos colaterais e o modo de usar as plantas medicinais. Justificativa: O jogo tem por finalidade aprofundar o conteúdo sobre plantas medicinais que entram na classificação dos seres vivos. E permitir uma maior interação entre os assuntos abordados e entre os educandos. Metodologia: O jogo consta de 54 peças cada um e aborda o conteúdo de plantas medicinais presentes na região com informações referente ao: nome popular e científico, indicações ou uso, partes utilizadas, efeitos colaterais e modo de usar em uma tabela no verso, constituindo um quebra-cabeça dupla face. Em seguida o professor (a) ou os próprios educandos podem fotografar as plantas medicinais, presentes na região. O quebra-cabeça pode ser feito manualmente com papel cartão, no qual a foto da planta é colocada na frente (figura 1). A figura contendo a planta medicinal e a tabela com as informações é recortada em forma de quebra-cabeça e plastificada com fita adesiva. Formam-se grupos de até cinco alunos, após a abordagem do conteúdo, cada grupo recebe o quebra-cabeça de uma espécie de planta medicinal para montar. Logo após ter a imagem da planta medicinal (figura 1), as peças do quebra-cabeça são viradas ordenadamente e no verso é montada uma tabela (figura 2) com as informações a respeito da planta.Os grupos podem trocar os quebra-cabeças após o término do jogo, para que cada educando aprenda sobre todas as plantas medicinais trabalhadas pelo (a) professor (a). Modelo do jogo educativo: Quebra-cabeça retirado do livro ‘’Tessituras metodológicas’’, que está nas referências bibliográficas. Atividade – 5 TRABALHO EM GRUPO Modalidade: Pesquisa Local: Sala de aula, biblioteca, campo. Tempo: 4 aulas. Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Biologia, Português e Informática. Objetivos: - Estimular os educandos a valorizar a medicina popular, adquirindo informações científicas através da pesquisa bibliográfica; - Incentivar aos educandos a pesquisa de campo, ao levantamento das principais plantas medicinais usadas pela população local e de que maneira é usada; - Coletar algumas plantas medicinais. Justificativa: As plantas medicinais podem ser adquiridas em farmácias, em casas de produtos naturais, ou podem ser coletadas nos campos, nos jardins das próprias casas, ou ainda em hortas das famílias. Porém, há alguns cuidados que devem ser considerados para a coleta e manuseio dessas plantas. Metodologia: Para o desenvolvimento desta atividade o (a) professor (a) após ter apresentado algumas plantas medicinais aos educandos, vai dividir a classe em grupos. Cada grupo vai pesquisar ao conhecimento popular, livros, revistas ou na internet sobre uma determinada espécie da erva medicinal que ficar combinado com o (a) professor (a) e com a classe. Após o grupo pesquisar e ter conhecimento sobre a erva medicinal, o mesmo vai coletar em campo a planta que pesquisaram que estudaram para a desidratação (secagem) e posteriormente a construção de um herbário fitoterápico. ALGUNS CUIDADOS A SER CONSIDERADOS PARA A COLETA DAS PLANTAS: - Identificar com segurança a erva medicinal; - Coletar em dia, sem vento ou chuva, preferencialmente entre 9 e 10 da manhã e com sol; - Procurar não colher todos os exemplares de uma mesma espécie em uma determinada área; - Nunca colher a beira de estradas, pois os carros eliminam detritos tóxicos, que se depositam sobre as plantas; - Não coletar próximo a lavouras onde são usados agrotóxicos; - Não coletar plantas que tenham manchas estranhas ou que estejam parasitadas por fungos ou insetos. Atividade – 6 VISITA AO INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ – CAMPOS DE PALMAS – IFPR Modalidade: Visita – Passeio. Local: Laboratório de Botânica. Tempo: 3 aulas. Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Biologia e Tecnologia. Objetivo: Proporcionar aos educandos, a vivenciar através de atividades práticas à aproximação ao conhecimento científico do ensino superior. Justificativa: O aluno só aprende e compreende se ele tiver incentivo às atitudes de curiosidade, à persistência na busca de informações, a oportunidade de explorar meios diversos. A experiência pessoal e desafiadora, leva ao educando não só o conhecimento científico, mas a uma conduta científica. Atividade – 7 PRODUÇÃO DE UM HERBÁRIO FITOTERAPICO Modalidade: Construção de um herbário. Local: Laboratório de ciências ou sala de aula. Tempo: 4 aulas. Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Biologia, Português e informática. Objetivos: - Proporcionar a desidratação (secagem) das ervas medicinais coletadas pelos grupos formados na atividade 5; - Classificar cada planta medicinal coletada, quanto: a família, nome científico e nome popular, de acordo com os critérios da nomenclatura universal; - Montar o herbário fitoterápico com as plantas desidratadas (secas). Justificativa: Classificar e agrupar coisas de acordo com suas semelhanças e diferenças. A montagem de um herbário sobre plantas medicinais desenvolverá habilidades de observação, comparação e organização aos educandos. Favorecendo aos mesmos a construírem conhecimentos sobre as plantas medicinais mais próximos do conhecimento científico que do senso comum. Metodologia: Após a coleta das ervas medicinais feita em cada grupo de alunos, o (a) professor (a) deverá orientá-los, qual é a técnica que vão utilizar para desidratação (secagem): - Adquirir jornais velhos, livros, objetos pesados para utilizarem como prensas (pesos); - Esticar a erva medicinal para que não amassada ou dobrada; - Colocar a planta entre as folhas do jornal velho, deixando um intervalo de folhas vazias de 2 a 3. Exemplo: 2 ou 3 folhas de jornal vazias, erva medicinal, 2 ou 3 de jornal vazias e assim sucessivamente. - Deixar em um local arejado e seco com livros ou objetos pesados em cima do jornal, com as plantas medicinais; - No intervalo de uma ou duas semanas, com cuidado deverá virar as ervas medicinais de um lado para o outro, para ajudar na desidratação (secagem); - Caso, note que as folhas do jornal estejam muito úmidas, pode trocar de jornal por outro, se não estiver muito úmida, pode deixar o mesmo, por isso o intervalo de folhas vazias. Em quanto está acontecendo à desidratação (secagem) das ervas medicinais, o (a) professor (a) auxilia os alunos na classificação das mesmas, quanto a: família, nome científico, nome popular e local de coleta. Posteriormente, quando as ervas estiverem completamente desidratadas, isto é, secas. Cada grupo de alunos adquire uma folha de papel cartão branca e com muito cuidado prende as ervas medicinais com pedaços muito pequenos de fita adesiva ou cola incolor. E no lado direito inferior colocam-se os dados científicos da planta e identificação do grupo. Atividade – 8 EXPOSIÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS A COMUNIDADE ESCOLAR Modalidade: Apresentação. Local: Auditório Professor Horácio dos Santos Araújo do Colégio. Estadual Sebastião Paraná. Tempo: 4 aulas. Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Biologia, Português e Arte. Objetivos: - Apresentar a comunidade escolar os trabalhos realizados com as plantas medicinais; - Oportunizar o educando a transmitir os conhecimentos por ele adquiridos sobre o tema plantas medicinais a comunidade escolar. Justificativa: Sabemos que a aprendizagem acontece das mais variadas formas, através da experimentação, da expressão escrita, oral e visual. Sendo assim, com esta atividade podemos oportunizar aos educandos a usufruírem várias formas de linguagem, pois terão a oportunidade de visualizar os herbários fitoterápicos, além de expressarem oralmente o que aprenderam. Metodologia: Nesta atividade os educandos utilizarão alguns suportes de madeira como apoio, para que os herbários possam ficar distribuídos em pontos estratégicos no auditório. Cada grupo familiarizado com a sua planta medicinal disponível na atividade 3, apresentarão para a comunidade escolar através de exposição visual, oral e participativa. Estarão disponíveis algumas garrafas térmicas com chás caseiros, servido como bebida para quem desejar. Atividade – 9 QUESTIONAMENTO DE SONDAGEM SOBRE PLANTAS MEDICINAIS Modalidade: Sondagem, pós-teste. Local: Sala de aula. Áreas de conhecimento envolvidas: Ciências, Português e Biologia. Tempo: 1 aula. Objetivo: Verificar os conhecimentos que os alunos adquiriram com a implementação da Unidade Didática sobre o tema plantas medicinais. Metodologia: Para abordagem pedagógicas final do tema plantas medicinais o (a) professor (a) deverá utilizar o mesmo questionário do pré-teste para ser aplicado aos educandos. Este constituído de questões objetivas e discursivas, visando averiguar o grau de conhecimento e conscientização adquiridos pelos alunos sobre o uso de plantas medicinais. Pré-teste: 1 – O que você sabe sobre plantas medicinais? 2 – Você conhece algum tipo de planta ou erva medicinal? ( ) sim( ) não 3 – Em sua casa é cultivado algum tipo de planta medicinal? ( ) sim ( ) não 4 – Cite três ervas medicinal mais utilizada por sua família? 5 – Você considera importante a utilização de plantas medicinais na cura de doenças? ( ) sim ( ) não 6 – Já utilizou erva medicinal na cura de doenças ou mal estar? ( ) sim ( ) não 7 – Como é utilizada essa (s) planta (s) em sua casa? ( ) chá ( ) xarope ( ) garrafada ( ) inalação ( ) compressa ( ) emplasto ( ) pomada 8 – Vocês acham que todas as partes da planta devem ser utilizadas para fazer chá (remédio caseiro)? ( ) sim ( ) não 9 – Quais são as ervas medicinais existentes onde você mora? ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS Para a implantação do projeto de estudo sobre as plantas será desenvolvido um estudo qualitativo. Para a implementação da proposta investigativa será realizada a intervenção pedagógica junto a alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, do Colégio Estadual Sebastião Paraná, localizado em Palmas PR no período do 1º Semestre de 2014. A partir do embasamento teórico com a prática em sala de aula, mediado pela professora e com acompanhamento da direção e equipe pedagógica do colégio mencionado, serão realizadas as seguintes atividades: - Fazer uma sondagem ao grau de conhecimento que os alunos do 7° ano apresentam em relação às plantas medicinais, através de um pré-teste. - Utilizar um vídeo como ferramenta de ensino para despertar nos alunos, o interesse pelo conhecimento científico das plantas medicinais. Cujo link é http://www.youtube.com/watch?v=8Mr806TDt3E - Leitura, Análise e Interpretação de Textos sobre plantas medicinais. - Fixar os conteúdos trabalhados sobre plantas medicinais, por meio de jogos educativos (cinco quebra-cabeças). http://www.youtube.com/watch?v=8Mr806TDt3E - Dividir a classe em grupos para pesquisar e coletar sobre uma determinada erva medicinal para cada grupo de alunos. - Visita ao laboratório de Botânica do Instituto Federal do Paraná-Campos de Palmas IFPR. - Construção de um Herbário-Fitoterápico. - Exposição à comunidade escolar, dos trabalhos realizados com as plantas medicinais em painéis no auditório: Professor Horácio dos Santos Araújo do Colégio Sebastião Paraná. - Verificar os conhecimentos que os alunos adquiriram com a Implementação da Unidade Didática, através de um pós-teste. REFERÊNCIAS ACCORSI, Walter Radamés. Programa de Plantas medicinais e fitoterapia: Medicina Popular e Fitoterapia. Piracicaba: Edição Cursos Agrozootécnicos ESALQ-USP, 1994. ALMEIDA, Edvaldo Rodrigues de. Plantas Medicinais Brasileiras: Conhecimentos Populares e Científicos. São Paulo: Hemus, 1993. ALZUGARY, D.; ALZUGARY, C. Plantas que curam. Rio de Janeiro: s. n., 1983. BAGNO, Marcos. Pesquisa na Escola. O que é Como se faz. Edições Loyola, 2009. BALBACH, A. As plantas que curam. Itaquaquecetuba: Edificação do Lar. (s.d.) BARRACA, S. A. Manejo e produção de plantas medicinais e aromáticas. Piracicaba, 1999. (Relatório de Estágio Supervisionado da Universidade de São Paulo). Disponível em: <http://www.esalq.usp.br/siesalq/pm/p02.pdf>. CIRILO, Irmão. Plantas Medicinais. ASSESOAR (Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural). 19. ed. Rio de Janeiro: Abril, 1984. CRISOSTIMO, Ana Lúcia; KIEL, Cristiane Aparecida. Tessíturas Metodológicas. Contribuições para o ensino de Ciências e Biologia. Horizonte, 2012 DUNIAU, Marie Christine Monique. Plantas Medicinais: da Magia à Ciência. Brasport, 2003. FRANCO, Lelington Lobo. As sensacionais 50 plantas medicinais, campeãs de poder curativo: volume 1. Curitiba, PR: Santa Mônica, 1996. _______. Revelando os segredos de 50 chás medicinais, campeões de saúde. Curitiba PR: Editora do Autor, 2002. GROSS, T.; JOHNSTON, S.; BARBER, C. V. A Convenção sobre Diversidade Biológica: um guia para entender e participar efetivamente da oitava reunião da conferência das partes da convenção sobre diversidade biológica (COP-8). Ministério do Meio Ambiente, 2005. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/sbf_chm_rbbio/_arquivos/entendendo%20e%2 0influenciando%20a%20CDB.pdf>. LOPES, P. H.; STANGE, C. E. B. O potencial didático de trilhas para o ensino de ciências. Professor efetivo do Departamento de Ciências Biológicas da UNICENTRO/ PR. MARTINS, E. R.; SANTOS, R. H. S. Plantas medicinais: uma alternativa terapêutica de baixo custo. Viçosa: Imprensa Universitária-UFV, 1995. MONTANARI, Ílio Jr. Aspectos da produção comercial de plantas medicinais nativas. Campinas: CPQBA- UNICAMP, 2002. MEDEIROS, E. T. de O. Fotos Plantas Medicinais. Palmas-PR, 2013. Nove Fotografias. PARANÁ. DCES: Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Ciências, Secretaria do Estado da Educação do Paraná, 2008. PEREIRA, R. S. Piso e a medicina indígena: vida e medicina no Brasil holandês. Recife: Universitária – UFPF, 1980. SILVA, Cátia. Plantas que curam. São Paulo: Brasiliense, 1995. SILVA, É. B. Uso das plantas medicinais pelos moradores do Engenho Uchôa. Recife, 1997. TORRES, Patrícia Lupion (org.). Algumas vias para entretecer o pensar e o agir. Curitiba: SENAR-PR, 2007. ZIMPEL, A. Dr. A cura pelas plantas, pela água e pela Homeopatia. 3. ed. Porto Alegre, RS: Rígel Editora, 2003. SITES: http://www.apanat.org.br/noticias/videos/plantas-medicinais-aprovadas-pelo-governo-e- distribuidas-pelo-sus/ http://www.youtube.com.br (plantas medicinais). http://www.youtube.com.br (construção de herbário). http://emporiodavilaa.blogspot.com.br/2011/03/andiroba-angelica-e-artemisia.html http://emporiodavilaa.blogspot.com.br/2011/03/andiroba-angelica-e-artemisia.html ANEXOS Nome popular/ Científico Outros nomes Usos/Indicações Partes Utilizadas Efeitos Colaterais Modo de usar Alecrim/ Rosmarinus officinalis Alecrim rosmarinho Alecrim de cheiro Alecrim de jardim Alecrim da horta É anti-inflamatório e pode ser usado como remédio caseiro para reumatismo e má digestão. É utilizado para o tratamento de depressão leve, fadiga, dor de cabeça, enxaqueca, tosse,sinusite, bronquite, problemas de concentração, úlcera estomacal, artrite, artrose, cistite. Estimula o apetite, a circulação sanguínea e as funções do pâncreas. Combate a pressão alta, é eficaz contra a queda de cabelo e cicatrizante de feridas. Folhas e flores Não deve ser usado por mulheres grávidas, pois pode ser abortivo. Em elevada dose à noite pode prejudicar o sono e causar irritação gastrointestinal e nefrite. Chá E Inalação Nome popular/ Científico Outros nomes Usos/Indicações Partes Utilizadas Efeitos Colaterais Modo de usar Camomila/ Camomila chamomilla Camomila- vulgar Camomila comum Camomila- alemã É usada para problemas estomacais e calmantes das cólicas intestinais, atua ainda limpando inflamações. É antisséptica, acalmando irritações e inflamações dos olhos e da boca. Tem ação estimulante da cicatrização de feridas, chagas e queimaduras em uso externo. Tem efeito calmante para pessoas com problemas nervosos e com insônia. Alívio em dores menstruais e na tensão da menopausa. É também sudorífico (para suar e baixar a temperatura febril). Os princípios ativos tem ação sobre nevralgia,reumatismo, úlceras e hemorroidas.Folhas e flores Não deve ser utilizada em caso de tratamento com radioterapia, pois pode interferir na sua eficácia. Rinite alérgica é observado em pessoas sensíveis, quando usado por longo período Chá por infusão Uso externo: sob a forma de compressas, inalação, bochechos ou banho de assento Nome popular/ Científico Outros nomes Usos/Indicações Partes Utilizadas Efeitos Colaterais Modo de usar Capim-limão/ Cymbopogon citratus Erva-príncipe Capim- cidreira Capim-santo Capim-cidrão Capim- cheiroso Capim-cidró Chá-de- estrada Citronela de java Combate a febre, dor de cabeça crônica, alivia a tosse e dor muscular. Combate a depressão, agitação e insônia, é excelente calmante. Tem resultado eficiente na exterminação de micróbios e distúrbios das funções digestivas. É um bom analgésico para cólicas menstruais e intestinais. Contém óleo essencial de citronela que é repelente de insetos. Abaixa a pressão e ajuda a eliminar cálculos renais Folhas Não deve ser usado por mulheres grávidas, pois pode ser abortivo. Pode baixar a pressão e causar desmaio. Quando utilizado externamente, pode queimar a pele se a pessoa se expor ao sol Chá E Compressas Nome popular/ Científico Outros nomes Usos/Indicações Partes Utilizadas Efeitos Colaterais Modo de usar Malva/ Malva sylvestris Malva-das boticas Malva grande Malva- silvestre Malva-das – hortas Malva-lisa Malva-verde Tem sido um maravilhoso agente em casos de inflamações, combate as infecções do aparelho genital. Alivia problemas de garganta (irritação e tosse) e da boca (aftas e gengivite). Calmante das estomatites e colites, é ótimo para abscessos, furúnculos. É eficaz no emagrecimento. Suas vitaminas são excelentes. Vitamina A nos problemas de visão e de pele, vitamina B1 e B2, melhora a memória e ajuda na regeneração celular, a vitamina C na resistência a doenças e auxilia na desintoxicação do fígado Folhas E Flores Pode causar intoxicação quando utilizada em grandes doses. Não é indicado na gravidez e no período de lactação Chá E Compressas Nome popular/ Científico Outros nomes Usos/Indicações Partes Utilizadas Efeitos Colaterais Modo de usar Pata de Vaca/ Bauhinia foticata Mão de vaca Unha de boi Unha de anta Pata de burro Não se usa a raiz. É venenosa. As flores e folhas há muito tempo são usadas para combater a diabete. É indicada em casos de cálculos na bexiga ou nos rins e doenças urinárias. Atua favoravelmente contra hipertensão arterial, doenças do coração e anemia. Ajuda no tratamento para obesidade, diarréia e malária. É conhecida como “insulina vegetal” o seu uso no combate a diabete Flores E Folhas Gravidez e período de lactação. Indivíduos Hiperglicêmicos (excesso de glicose no sangue). Chá ANEXO CRUZADINHA 1 Resolva as Cruzadinhas M 1 a - y t 7 2 e n u 3 s - 4 i e 5 í c i f 6 o l i a 1 – Qual é o nome popular da planta medicinal que está escrito em negrito? 2 – Chá utilizado para regularizar nas mulheres o: 3 – Erva medicinal, cujo nome comum é Artemísia, pertence a família das: 4 – A espinheira santa é indicada para o tratamento de úlcera, gastrite e também para a: 5 – Qual é o nome científico do Artemísia? 6 – Que parte são utilizadas, da planta que está escrito em negrito? 7 – qual é a família da espinheira santa? ANEXO CRUZADINHA 2 Resolva as Cruzadinhas 1 5 2 6 4 3 M e l i s s a - o f f i c i n a l i s 7 1 – Qual é o nome popular da planta medicinal que está escrito em negrito? 2 – É usada como agente calmante e sedativo leve, portanto, reduz o: 3 – Qual é o nome comum ou popular da erva medicinal, cujo o nome científico é Baccharis trimera? 4 – A carqueja é uma erva medicinal muito rica em ferro e útil em casos de anemia, também é estimulante da: 5 – Qual família pertence a planta medicinal cujo nome científico é Baccharis trimera? 6 – Qual família pertence a erva cidreira? 7 – Qual é o nome comum ou popular da erva medicinal Ruta graveolens?
Compartilhar