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ASSOCIAÇÃO JUINENSE DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO JURUENA- AJES INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA - ISE ESPECIALIZAÇAO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL 8,5 A IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM PARA O MEIO AMBIENTE. Laurentina Ferreira da Cruz. araujosandra2006@hotmail.com Orientador: Profº: Ilso Fernandes do Carmo. ARIPUANÃ/2010 mailto:araujosandra2006@hotmail.com ASSOCIAÇÃO JUINENSE DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO JURUENA- AJES INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA - ISE ESPECIALIZAÇAO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL ‘ A IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM PARA O MEIO AMBIENTE. Laurentina Ferreira da Cruz. Orientador: Profº: Ilso Fernandes do Carmo. “Monografia apresentada como exigência parcial para a obtenção do titulo de especialista em Educação Ambiental.” . ARIPUANÃ/2010 ASSOCIAÇÃO JUINENSE DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO JURUENA- AJES INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA - ISE ESPECIALIZAÇAO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL BANCA EXAMINADORA ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ _______________________________________________________________ ORIENTADOR Prof. Ilso Fernandes do Carmo AGRADECIMENTO Agradeço: A Deus, por ter me orientado e guiado nos momentos mais difíceis dessa longa caminhada. As minhas filhas Wendy e Wemily, ao meu esposo Valdivo, e uma amiga muito especial Sandra Regina que sempre esteve do meu lado me dando força e motivação. A todos que de uma forma ou outra colaboraram para que e este projeto se tornasse realidade. Para finalizar quero deixar esta mensagem, pois a mesma, é um incentivo a novas conquistas. O PODER DO ENTUSIASMO A palavra entusiasmo vem do grego e significa ter Deus dentro de si. Os gregos eram politeístas, isto é, acreditavam em vários Deuses. A pessoa entusiasmada era aquela possuída por um dos Deuses, e, por causa disso, poderia transformar a natureza e fazer coisas acontecerem. Assim, se você fosse entusiasmado por Ceres (Deusa da Agricultura) você seria capaz de fazer acontecer à melhor colheita e assim por diante. Segundo os grego só pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer desafios do cotidiano. Era preciso, portanto, entusiasmar- se. Assim, o entusiasmo é diferente do otimismo. Otimismo significa eu acreditar que uma coisa vai dar certo. Talvez até torcer para que ela dê certo. Muita gente confunde otimismo com entusiasmo. No mundo de hoje é preciso ser entusiasmado. A pessoa entusiasmada é aquela que acredita na sua capacidade de transformar as coisas, de fazer dar certo. Entusiasmada é a pessoa que acredita em si. Acreditam-nos outros. Acredita na força que as pessoas têm em transformar o mundo e a própria realidade. E só há uma maneira de ser entusiasmado. É agir entusiasticamente! Se formos esperar ter as condições ideais primeiro, para depois nos entusiasmarmos, jamais nos entusiasmaremos com coisa alguma. Não é o sucesso que faz o entusiasmo. É O ENTUSIASMO QUE TRAZ O SUCESSO. Há pessoas que fica esperando as condições melhorarem, a vida melhorar, o sucesso chegar, para depois se entusiasmarem. A verdade é que jamais se entusiasmarão com coisa alguma. O entusiasmo é que traz a nova visão da vida. Como vai o seu entusiasmo pelo Brasil, por sua empresa, por seu emprego, por sua família, por seus filhos, por seus estudos, pelo sucesso dos seus amigos? Se você é daqueles que acham impossível entusiasmar-se com as condições atuais, acredite: jamais sairá dessa situação. É preciso acreditar em você. Acreditar em sua capacidade de vencer, de construir o sucesso, de transformar a realidade. Deixe de lado todo o negativismo. Abandone a descrença e seja entusiasmado com a sua vida e principalmente entusiasmado com VOCÊ. Você verá a diferença. (Autor: desconhecido) RESUMO Percebendo diariamente a importância da reciclagem no meio ambiente, escolhi este tema tendo em vista que a educação tem como finalidade a construção da cidadania. Sua ação e reflexão poderá contribuir com uma educação emancipadora, onde cidadãos e cidadãs descubram a sua real capacidade de perceber o mundo em que vive. O presente trabalho tem como foco de interesse: A importância da reciclagem para o meio ambiente. O tema é fundamental para que a sociedade caminhe para uma educação democrática e conscientizadora. Portanto, o objetivo deste estudo dar – se a através da conscientização das pessoas para a construção de uma sociedade sem lixo e dando ênfase a importância da reciclagem no meio ambiente. Sendo assim as principais preocupações estão voltadas para as repercussões que podem ter sobre a saúde humana e sobre o meio ambiente (solo, água, ar e paisagens). Os resíduos perigosos, produzidos sobretudo pela indústria, são particularmente preocupantes, pois, quando incorretamente gerenciados, tornam-se uma grave ameaça ao meio ambiente. Foi utilizado a pesquisa bibliográfica e projetos realizados em todas as escolas municipais. Essa pesquisa realizou – se no município de Aripuanã, tendo em vista, o trabalho com garrafas PETS e o mesmo não tem a pretensão de ser uma obra pronta e acabada, mas sim, contribuir para que a sociedade tenha consciência de seus próprios atos e consiga interceder em quanto é tempo, pois a função de todos os educadores é plantar valores éticos, morais, sociais de democracia e de cidadania plena. http://www.monografias.com/trabajos15/medio-ambiente-venezuela/medio-ambiente-venezuela.shtml SUMÁRIO Introdução 07 1.0 Capitulo I 1.1 Definição e histórico de poluição. 09 1.2 Breve contexto sobre reciclagem. 11 1.3 Reciclagens da garrafa Pet no Brasil. 15 1.4 Processo de reciclagem da garrafa Pet. 20 1.5 Por que reciclar? 21 2.0 Capitulo II 2.1 Projeto Natal: Beleza e Solidariedade. 23 Conclusão 27 Bibliografia 29 INTRODUÇÃO O presente trabalho foi realizado com o intuito de apresentar aos alunos e ao município de Aripuanã, que é possível realizar um projeto maravilhoso na cidade, fazendo uso de objetos descartáveis os quais poluem o meio ambiente provocando danos profundos. Por essa razão escolhi o tema “A importância da reciclagem para o meio ambiente”, no qual meu alvo será o reaproveitamento da garrafa PET. E com isso estarei também atendendo a exigência parcial para obter o titulo de especialização em EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Portanto no primeiro capitulo estarei relatando o que é na verdade poluição de modo geral e um contexto sobre reciclagem de maneira geral e a importância da mesma para ajudar no combate a poluição do meio ambiente. No segundo capitulo estarei apresentando um contextoteórico de como é feita a reciclagem e reaproveitamento da garrafa PET, no Brasil e em nosso município. No terceiro capitulo será apresentado o projeto Natal: Beleza e Solidariedade, no qual o mesmo é feito com garrafas PET, e que nosso município fica todo enfeitado com os objetos confeccionados com PET, é um projeto feito pela professora Wagda que concedeu e me autorizou apresentá-lo em minha monografia, até porque o mesmo é feito com a colaboração de todas as escolas, pois os alunos ajudam no recolhimento das garrafas. Para finalizar estarei fazendo a conclusão do que aprendi e do que pude passar para meus alunos, apresentando a eles essas e outras formas de prevenir e controlar a geração de poluição inerente a toda atividade, como a transformação de matérias-primas em diversos processos ajuda na conservação dos ambientes naturais. O ser humano necessita do meio para viver, para adquirir matérias-primas e transformá-las em bens de consumo e ainda ser remunerado por isso. 08 1. DEFINIÇÃO E HISTÓRICO DE POLUIÇÃO Podemos, segundo BRITO FILHO (1999), definir poluição ambiental como a ação de contaminar as águas, solos e ar. Esta poluição pode ocorrer com a liberação no meio ambiente de lixo orgânico, industrial, gases poluentes, objetos materiais, elementos químicos, entre outros. A poluição ambiental prejudica o funcionamento dos ecossistemas, chegando a matar várias espécies animais e vegetais. O homem também é prejudicado com este tipo de ação, pois depende muito dos recursos hídricos, do ar e do solo para sobreviver com qualidade de vida e saúde. Os principais poluentes ambientais, segundo BRITO FILHO (1999), são: chumbo, mercúrio, benzeno, enxofre, monóxido de carbono, pesticidas, dioxinas e gás carbônico. Dá-se o nome de poluição, segundo BRITO FILHO (1999), a qualquer degradação, deterioração ou estrago das condições ambientais do habitat de uma coletividade humana, normalmente associada á diminuição da qualidade de vida em decorrência de mudanças ambientais. Os agentes que provocam a poluição são chamados poluentes: um ruído excessivo, um gás nocivo na atmosfera, detritos que sujam os rios ou praias ou ainda um cartaz publicitário que degrada o aspecto visual de uma paisagem. A partir da revolução industrial, segundo BRITO FILHO (1999), a poluição passou a constituir um problema para a humanidade, pois o grau de poluição cresceu acentuadamente e a sua escala deixou de ser apenas local para se tornar planetária. Isso não apenas porque a indústria é a principal responsável pelo lançamento de poluentes no meio ambiente, mas também porque a Revolução Industrial representou a consolidação e a globalização do capitalismo. A atividade econômica de vanguarda do capitalismo e a industrial, ocasionando urbanização, grandes concentrações humanas em algumas cidades. A própria aglomeração urbana é, por si só, uma fonte de poluição, segundo BRITO FILHO (1999), pois implica em numerosos problemas ambientais: acúmulo de lixo, enorme volume de esgotos, congestionamentos de tráfego e muitos outros. A filosofia do capitalismo, segundo BRITO FILHO (1999), é a produção e a acumulação constantes de riquezas que nada mais são do que mercadorias, bens e serviços produzidos para a troca no comércio. Praticamente tudo que existe, e tudo o que é produzido, passa a ser mercadoria com o desenvolvimento do capitalismo. Sociedades, indivíduos, natureza, espaço, mares, florestas, subsolo: tudo tem de ser útil economicamente, tudo deve ser utilizado no processo produtivo. O importante nesse processo não é o que é bom ou justo, mas o que trará maiores lucros (em curto prazo). As primeiras indústrias surgiram numa época em que os problemas ambientais eram de pequena expressão, principalmente pelas reduzidas escalas de produção. As exigências ambientais eram pequenas e a fumaça liberada pelas chaminés das fábricas era vista como um sinal de progresso e desenvolvimento, tornando inevitável o aparecimento de problemas ambientais amplamente difundidos. Há algumas décadas, segundo BRITO FILHO (1999), o processo de crescimento econômico não considerava os efeitos adversos nos ecossistemas e na própria sociedade, permitindo que diversos problemas sociais e ambientais se tornassem cada vez mais críticos para o bem-estar da sociedade, como por exemplo, a devastação de solos produtivos, poluição das águas e do ar e outros mais. A figura 01 abaixo esquematiza as pressões da sociedade moderna (industrial) sobre o meio ambiente. Assim, matas são derrubadas, ainda que com graves conseqüências (em longo prazo). As sociedades preconceituosamente rotuladas de "primitivas", 10 segundo BRITO FILHO (1999), são vistas como infantis para essa forma de "progresso", entendido como acumulação constante de riquezas, que se concentram sempre nas mãos de alguns. A partir da Revolução Industrial, segundo BRITO FILHO (1999), com o desenvolvimento do capitalismo, a natureza vai pouco a pouco deixando de existir para dar lugar a um meio ambiente transformado, modificado, produzido pela sociedade moderna. O homem deixa de viver em harmonia com a natureza e passa a dominá-la, segundo BRITO FILHO (1999), dando origem ao que se chama de segunda natureza: a natureza modificada ou produzida pelo homem, como meio urbano, por exemplo, com seus rios canalizados, solos cobertos por asfalto, que é muito diferente da primeira natureza, a paisagem natural sem intervenção humana. Contudo, esse domínio da tecnologia moderna sobre o meio natural traz conseqüências negativas para a qualidade da vida humana em seu ambiente. O homem, afinal, também é parte da natureza, depende dela para viver, e acaba sendo prejudicado por muitas dessas transformações, que degradam sua qualidade de vida. 1.2-BREVE CONTEXTO SOBRE RECICLAGEM. A reciclagem, segundo ZORDAN (1998), é o termo genericamente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria- prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração. O conceito de reciclagem, segundo ZORDAN (1998), serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização. O reaproveitamento ou reutilização consiste em 11 http://pt.wikipedia.org/wiki/Papel http://pt.wikipedia.org/wiki/Vidro http://pt.wikipedia.org/wiki/Metal http://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%A1stico http://pt.wikipedia.org/wiki/Reutiliza%C3%A7%C3%A3o transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel. O papel, segundo ZORDAN (1998), chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá- lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes. Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia. Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata comas mesmas características. A palavra reciclagem, segundo ZORDAN (1998) difundiu-se na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo). Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento, em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o papel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose. Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado continuamente. Os resultados da reciclagem são expressivos tanto no campo ambiental, como nos campos econômico e social. No meio-ambiente, a reciclagem pode segundo ZORDAN (1998), e reduzir a acumulação progressiva de resíduos a produção de novos materiais, como por exemplo, o papel, que exigiria o corte de mais árvores; as emissões de gases como metano e gás carbônico; as agressões ao solo, ar e água; entre outros tantos fatores negativos. 12 http://pt.wikipedia.org/wiki/Papel http://pt.wikipedia.org/wiki/Alum%C3%ADnio http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADdia http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1980 http://pt.wikipedia.org/wiki/Petr%C3%B3leo http://pt.wikipedia.org/wiki/Papel http://pt.wikipedia.org/wiki/Celulose http://pt.wikipedia.org/wiki/Alum%C3%ADnio http://pt.wikipedia.org/wiki/Meio-ambiente http://pt.wikipedia.org/wiki/Res%C3%ADduos http://pt.wikipedia.org/wiki/Papel http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rvore http://pt.wikipedia.org/wiki/Metano http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A1s_carb%C3%B4nico http://pt.wikipedia.org/wiki/Solo http://pt.wikipedia.org/wiki/Ar http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua No aspecto econômico, a reciclagem contribui para segundo ZORDAN (1998), a utilização mais racional dos recursos naturais e a reposição daqueles recursos que são passíveis de re-aproveitamento. No âmbito social, a reciclagem não só proporciona segundo ZORDAN (1998), a melhor qualidade de vida para as pessoas, através das melhorias ambientais, como também tem gerado muitos postos de trabalho e rendimento para pessoas que vivem nas camadas mais pobres. No Brasil, segundo ZORDAN (1998), existem os carroceiros ou catadores de papel, que vivem da venda de sucatas, papéis, latas de alumínio e outros materiais recicláveis deixados no lixo. Também trabalham na coleta ou na classificação de materiais para a reciclagem. Como é um serviço penoso, pesado e sujo, não tem grande poder atrativo para as fatias mais qualificadas da população. Assim, para muitas das pessoas que trabalham na reciclagem (em especial os que têm menos educação formal), a reciclagem é uma das únicas alternativas de ganhar o seu sustento. O manuseio de resíduos deve ser feito de maneira cuidadosa, para evitar a exposição a agentes causadores de doenças. No Brasil, segundo ZORDAN (1998), a cidade que mais recicla seus resíduos é Curitiba: atualmente, 20% de todo os resíduos produzidos - cerca de 450 toneladas por dia - são reciclados na cidade. Alguns polímeros, ZORDAN (1998), como termofixos e borrachas, não podem ser reciclados de forma direta, pois não existe uma forma de refundí-los ou depolimerizá-los. Na maioria das vezes a reciclagem de termoplásticos, não é segundo ZORDAN (1998), economicamente viável devido ao seu baixo preço e baixa densidade. Somente plásticos consumidos em massa, como o PE e PET, apresentam bom potencial econômico. Outro problema é o fato de os plásticos reciclados serem encarados como material de segunda classe. Quando a reciclagem não é possível, a alternativa é queimar segundo ZORDAN (1998), os plásticos, transformando-os em energia. Porém os que apresentam halogênio, como o PVC e o PTFE, geram gases tóxicos na queima. 13 http://pt.wikipedia.org/wiki/Recursos_naturais http://pt.wikipedia.org/wiki/Qualidade_de_vida http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil http://pt.wikipedia.org/wiki/Sucata http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Latas&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Alum%C3%ADnio http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil http://pt.wikipedia.org/wiki/Curitiba http://pt.wikipedia.org/wiki/Termofixos http://pt.wikipedia.org/wiki/Borracha http://pt.wikipedia.org/wiki/Reciclagem http://pt.wikipedia.org/wiki/Termopl%C3%A1stico http://pt.wikipedia.org/wiki/Polietileno http://pt.wikipedia.org/wiki/PET_%28pl%C3%A1stico%29 http://pt.wikipedia.org/wiki/Halog%C3%AAnio http://pt.wikipedia.org/wiki/PVC http://pt.wikipedia.org/wiki/PTFE Para que isso não ocorra esse material deve ser encaminhado para dehalogenação antes da queima. O entulho da construção civil tornou-se um grande problema na administração das grandes cidades brasileiras, devido à enorme quantidade gerada (chegando a responder, em alguns casos, por 60% da massa dos resíduos sólidos urbanos produzidos) e à falta de espaço ou soluções que absorvam toda essa produção. As soluções normalmente empregadas para este problema, sempre foram os aterros segundo ZORDAN (1998), ou os lixões, que possuem vários inconvenientes ambientais e cada vez se tornam mais caros pela escassez de espaço. Além disso, a simples disposição do entulho desperdiça um material que pode ter um destino mais nobre com sua reutilização e reciclagem. O reaproveitamento deste resíduo, além de proporcionar melhorias significativas do ponto de vista ambiental (diminuindo a quantidade de aterros, preservando os recursos naturais, impedindo a contaminação de novas áreas, etc.), é uma alternativa economicamente vantajosa de gerenciamento de resíduos, pois introduz no mercado um novo material com grande potencialidade de uso, transformando o entulho novamente em matéria-prima e gerando novas oportunidades de emprego. Há algum tempo, ainda segundo ZORDAN (1998), soluções para o emprego do entulho reciclado vêm sendo pesquisadas e desenvolvidas, e algumas delas já estão sendo utilizadas com sucesso em algumas cidades brasileiras como Belo Horizonte e Ribeirão Preto. A seguir, estão listadas algumas possibilidades de reciclagem para este resíduo que, cada vez mais, se apresenta como um material de construção com desempenho satisfatório em aplicações específicas como abaixo listado. Pavimentações: É a forma mais simples de reciclagem de resíduos utilizados como base, sub-base, revestimento primário, na forma de brita corrida ou ainda em mistura do resíduo com solo. Agregado para concreto: Os resíduos processados pelas usinas de reciclagem podem ser utilizados como agregado para concreto não estrutural, a partir da substituição dos agregados convencionais (areia e brita). 14 Agregado para confecção de argamassa: Após processado por equipamentos denominados argamasseiras, que moem o entulho na própria obra, em granulométricas semelhantes as da areia, ele pode ser utilizado como agregado para argamassas de assentamento e revestimento. Tendo ainda, outros usos como, cascalhamento de estradas, preenchimento de vazios em construções, preenchimento de valas de instalações e reforços de aterros (gabiões). Os equipamentos utilizados no processamento de reciclagem dos resíduos da construção civil são geralmente produzidos de maneira artesanal são compostos por moinhos, esteiras seletivas, entre outros, assim não tendo como avaliar o seu custo médio no mercado. Algumas prefeituras estão implantando locais apropriados para receber o resíduo. "São as usinas para reciclagem de entulhos", constituídas basicamente por um espaçopara deposição do resíduo, uma linha de separação (onde a fração não mineral é separada), um britador que processa o resíduo na granulométrica desejada e um local de armazenamento, onde o entulho já processado aguarda para ser utilizado. Abaixo apresentamos estimativa da quantidade de resíduos produzidos no país e no exterior, onde alguns países desenvolvidos mostram ainda sofrerem dos mesmos problemas que hoje nos aflige. Por essa e outras razoes é importante ter conhecimento do que se pode fazer com o recolhimento da garrafa PET, e deixando sempre claro que o cuidado com o meio ambiente deve estar sempre em primeiro lugar, pois a natureza vem nos apresentando os efeitos que a poluição do meio ambiente vem causando grandes desastres e para isso no próximo capitulo estarei apresentando como acontece a reciclagem e a reutilização do PET no Brasil. 1.3 - RECICLAGENS DA GARRAFA PET NO BRASIL. A introdução da embalagem de PET (polietileno tereftalato) no Brasil, segundo CEMPRE (2001), além de trazer as indiscutíveis vantagens ao consumidor 15 trouxe também o desafio de sua reciclagem, que nos fez despertar para a questão do tratamento das 200 mil toneladas de lixo descartadas diariamente em todo Brasil. O polímero de PET é um poliéster, um dos plásticos mais reciclados em todo o mundo devido a sua extensa gama de aplicações: fibras têxteis, tapetes, carpetes, não-tecidos, embalagens, filmes, fitas, cordas, compostos, etc. A embalagem de PET quando reciclada tem inúmeras vantagens sobre outras embalagens do ponto vista da energia consumida, consumo de água, impacto ambiental, benefícios sociais, entre outros. A reciclagem de qualquer material, segundo CEMPRE (2001), pode ser dividida, em: - Coleta - Seleção - Revalorização e - Transformação A etapa de transformação utiliza o material revalorizado e o transforma em outro produto vendável, o produto reciclado. A etapa de revalorização realiza a descontaminação e adequação do material coletado e selecionado para que possa ser utilizado como matéria prima na indústria de transformação. A etapa de Coleta/Seleção é que representa o grande desafio da reciclagem do PET pós-consumo. Milhões de dólares são gastos em logística, distribuição e marketing para que no final das contas, nós consumidores compremos produtos embalados em PET e levemos até nossas casas. Nós fazemos a última etapa da distribuição levando-os dos supermercados e lojas até nossas casas. Somente nas regiões metropolitanas do Brasil são 15 milhões de domicílios, 50 milhões de pessoas e 6 bilhões de embalagens de PET todo ano. O correto equacionamento da logística reversa das embalagens pós-consumo é que vai viabilizar a reciclagem de diversos materiais inclusive o PET. A logística reversa é o processo pelo qual o material reciclável será coletado, selecionado e entregue na indústria de revalorização. Isto gera um grande impasse, de quem é que paga a conta da logística reversa, não é a indústria de 16 embalagens, nem a indústria dos produtos embalados e nem a prefeitura. Somos nós, eu, você e toda a sociedade seja como contribuinte, ou seja, como consumidor. Hoje pagamos uma conta maior por não termos uma logística reversa adequada, como é provado nos países como EUA, Austrália, Japão e toda Europa. Conforme estudos realizados na USP, segundo CEMPRE (2001), o Brasil deixa de economizar 6 Bilhões de dólares/ano por não reciclar os materiais presentes nas 200 mil toneladas de lixo gerados todos os dias. Ainda não estão contabilizados os custos de danos ambientais e sociais. Urgente é a elaboração de uma política nacional de resíduos sólidos, as ações estaduais e municipais para viabilização da logística reversa e o fortalecimento da indústria de reciclagem no Brasil. As embalagens de garrafas plásticas para bebidas (PET), segundo CEMPRE (2001), são ideais para o acondicionamento de alimentos, devido às suas propriedades de barreiras que impossibilitam a troca de gases e absorção de odores externos, mantendo as características originais dos produtos embasados. Além disto, são leves, versáteis e 100% recicláveis. PET - segundo fonte CEMPRE (2001), desenvolvido pelos químicos ingleses Whinfield e Dickson em 1941, o PET (polietileno tereftalato) é um material termoplástico. Isto significa que ele pode ser reprocessado diversas vezes pelo mesmo ou por outro processo de transformação. Quando aquecidos a temperaturas adequadas, esses plásticos amolecem, fundem e podem ser novamente moldados. O PET possui algumas características, segundo CEMPRE (2001), como: - absoluta transparência - grande resistência a impactos - maior leveza em relação às embalagens tradicionais - brilho intenso Não é PET todos os plásticos que tenham sido fabricados através de outro processo que não o de sopro. Os mais comuns, segundo CEMPRE (2001), são: baldes, bacias, copos, cabides, réguas, apontadores, pentes, mangueiras, sacos, sacolas, potes de margarina, filmes de PVC, entre outros. 17 A embalagem PET é 100% reciclável. A embalagem entregue para a reciclagem, segundo CEMPRE (2001), deverá estar amassada, torcida, sem o ar e sem resíduos em seu interior. No caso de garrafas, colocar de volta a tampa de rosca bem vedada, para impedir a entrada do ar. Se a tampa não for de rosca, basta torcer ou amassar bem a embalagem. Este procedimento é necessário, pois ainda não existe amassador desenvolvido para compactar embalagens PET. Os processos de reciclagem do PET no Brasil, segundo CEMPRE (2001), é o mecânico, é o mais utilizado e o mais comum. O processo de reciclagem mecânica de embalagens plásticas para bebidas (PET) requer, em média, apenas 30% da energia necessária para a produção de matéria-prima. A reciclagem do PET tem muitos benefícios, segundo CEMPRE (2001), como: - redução do volume de lixo coletado, que é removido para aterros sanitários, proporcionando melhorias sensíveis no processo de decomposição da matéria orgânica (o plástico impermeabiliza as camadas em decomposição, prejudicando a circulação de gases e líquidos); - economia de energia elétrica e petróleo, pois a maioria dos plásticos é derivada do petróleo, e um quilo de plástico equivale a um litro de petróleo em energia; - geração de empregos (catadores, sucateiros, operários, etc.) - menor preço para o consumidor dos artefatos produzidos com plástico reciclado aproximadamente 30% mais baratos do que os mesmos produtos fabricados com matéria-prima virgem. Diversos produtos podem ser produzidos a partir da reciclagem do PET, segundo CEMPRE (2001), como: - indústria automotiva e de transportes - tecidos internos (estofamentos), carpetes, peças de barco; - pisos - carpetes, capachos para áreas de serviços e banheiros; - artigos para residências - enchimento para sofás e cadeiras, travesseiros, cobertores, tapetes, cortinas, lonas para toldos e barracas; 18 - artigos industriais - rolos para pintura, cordas, filtros, ferramentas de mão, mantas de impermeabilização; - embalagens - garrafas, embalagens, bandejas, fitas; - enfeites-têxteis, roupas esportivas, calçados, malas, mochilas, vestuário em geral; - uso químico - resinas alquídicas, adesivos. Produção, Consumo e Reciclagem de PET no Brasil, segundo CEMPRE (2001), Ano Produção Consumo Reciclagem %Reciclado/ Produção %Reciclado/ Consumo 1997 170 mil 180 mil 27 mil 15,9 15 1998 260 mil 224 mil 40 mil 15,38 17,9 1999 295 mil 245 mil 50 mil 16,9 20,4 2000 340 mil 272 mil 67 mil 19,71 24,6 Fonte: ABEPET-2001 CURIOSIDADES: 1. 68% de todo refrigerante produzido no país é embalado em garrafas PET. 2. 1 kg de garrafas PET equivale: 16 garrafas de 2.5 litros ou 20 garrafas de 2.0 litros ou 24 garrafas de 1.5 litros ou 26 garrafas de 1.0 litros ou 36 garrafas de 600 ml. (CEMPRE 2001) A multinacional Tomra Latasa, é uma das principaisempresas de reciclagem de latas de alumínio do Brasil, contribuindo com um terço da reciclagem em todo país. O material é recolhido nos 13 Centros de Coleta da empresa, onde é processado, limpo e prensado. Desses centros, as latinhas são encaminhadas para o Centro de Reciclagem, em Pindamonhangaba. Desde 1993, a Latasa desenvolve no Brasil um Programa Permanente para a Reciclagem da Lata de Alumínio. Este programa é denominado Projeto Escola e conta na atualidade com mais 16.000 estabelecimentos de ensino e outras instituições cadastradas de todas as partes do Brasil.Basicamente, o Projeto Escola 19 consiste na troca de latas de alumínio vazias por diversos equipamentos, de acordo com uma tabela de trocas disponibilizada pela Latasa e renovada periodicamente; desde 1993, o Projeto Escola já trocou mais de 35.000 equipamentos. (http://www.Google.com.br, 2010). O Projeto Escola visa à promoção da conscientização ambiental entre estudantes e membros de diversas instituições, alertando a todos sobre os inúmeros benefícios e vantagens da reciclagem para a comunidade e o meio ambiente. Mais do que isso, o Projeto Escola tornou-se uma forma alternativa para a modernização das instituições através da troca de latas de alumínio vazias por equipamentos. (http://www.Google.com.br, 2010). A embalagem monocamada de PET, já utilizada por países como EUA e França, é aquela que permite que o PET reciclado entre em contato direto com alimentos e bebidas. Essa tecnologia é conhecida pela sigla URRC e é capaz de discontaminar PET pós consumo através de um sistema de super lavagem que assegura ao reciclado o mesmo nível de limpeza da matéria prima virgem. “No Brasil, ainda não há previsão para a fabricação desse tipo de embalagem multicamada de PET, ou seja, aquela que se assemelha a um “sanduíche” composto” de 3 camadas, sendo 2 de plástico reciclado, que nunca entra em contato com o alimento ou outro produto que embala. CEMPRE (2001). 1.4 – PROCESSO DE RECICLAGEM DO PET. Depois de coletadas por um sistema seletivo, as embalagens PET passam por uma triagem para separá-las por cor. Para viabilizar o transporte para as fábricas recicladoras é necessário, em muitos casos, o enfardamento, utilizando prensas hidráulicas ou manuais. O processo de reciclagem do PET, segundo MARCONDES (1997) se dá através de moagem e lavagens das embalagens, daí os polímeros são novamente transformados em grânulos, os chamados grãos ou pellets. 20 Os produtos da reciclagem do PET são muito variados. É possível fabricar desde fibra de poliéster para a confecção de roupas à produção de novas embalagens (exceto embalagens para a indústria alimentícia). Veja a tabela abaixo: Fonte: ABEPET 1.5 - POR QUE RECICLAR? Segundo MARCONDES (1997): Em sua maioria os materiais plásticos ocupam muito espaço nos aterros devido a dificuldades de compactação e por sua baixa degradabilidade. As embalagens plásticas lançadas indevidamente no ambiente contribuem para entupimentos, propiciam condições de proliferação de vetores, prejudicam a navegação marítima e agridem a fauna aquática, além de causarem mau aspecto estético. Existem hoje, no país, programas de coleta seletiva desenvolvidos por prefeituras, empresas, universidades, condomínios, escolas, etc. infelizmente em no município Aripuanã ainda não há uma coleta seletiva, apenas acontece à coleta de PET, durante o ano para o projeto Luzes, no qual toda a cidade fica ornamentada 21 com os enfeites das garrafas PET. Esse projeto será apresentado agora no próximo capítulo onde estará sendo expostos todos os detalhes do mesmo e como acontece a coleta do material. 22 2.0- PROJETO NATAL: BELEZA E SOLIDARIEDADE Natal costuma tornar as pessoas mais abertas ás reflexões, algo difícil nestes tempos em que vivemos mergulhados num consumismo selvagem, já que o espírito natalino é utilizado para induzir todos à compra de presentes e artigos de festas. A corrida pelos presentes faz do período um tempo de ansiedade tanto para quem tem com quem se reunir como para quem não tem. Os primeiros enlouquecem na produção de uma festa, que a cada ano tem de ser maior. Sobram assim meses de seqüelas financeiras no orçamento. Já os que não têm família ou amigos, com quem se encontrar, correm o risco de entrar em depressão. Tudo isso ocorre porque o verdadeiro espírito natalino se perdeu no meio desta confusão. Pouca gente lembra que natal é uma festa muito antiga. Anterior ao próprio cristianismo, que foi incorporando ritos de outras culturas durante o processo de expansão dos séculos de era cristã. A fim de resgatar as comemorações e o espírito natalino estaremos executando um projeto social, cujo nome é Natal: Beleza e Solidariedade. Esta é a iniciativa da secretaria Municipal de educação em parceria com as demais Secretarias Municipais, escolas comércio e população em geral, visando ampliar a participação dos alunos e da população, vivenciando e socializando o espírito natalino e com isso mostrando o que se pode fazer com tantas garrafas PET que são espalhadas no meio ambiente causando assim a poluição no mesmo. A proposta desse projeto é reunir matérias reaproveitáveis no caso as garrafas PET, nas quais são trazidas pelos alunos e pela população, para a confecção de enfeites natalinos a serem utilizados na decoração de praças, avenidas e órgãos públicos. A questão ambiental é o fator econômico são propósitos bem definidos neste projeto. A partir do reaproveitamento de materiais danosos ao meio ambiente e um baixo custo de produção, a mesma contribuirá com o próprio espírito festivo e alegre para a cidade que o clima natalino propicia. O desenvolver desta ação tem como premissa mostrar novos horizontes e novas possibilidades, de modo especial aos escolares. Espera-se ao sensibilizar os envolvidos com a criatividade e beleza possibilitar a transformação de cada um de nós em pessoas mais humanas, mais completas, tanto no plano da cidadania quanto na construção do homem cada vez melhor. O momento de construção das peças decorativas pode se tornar um ato de inclusão social, no qual o espírito de natal a ser rememorado na vida de cada um dos participantes do projeto seja um tempo de encontro consigo mesmo de crescimento e de troca de experiências, enfim, momento de enriquecimento e de reflexão e construção pessoal. Os objetivos para o projeto são: Executar um projeto de decoração natalina através de um trabalho social de integração com o envolvimento das escolas, incluindo um esforço comunitário de conscientização ambiental; Estimular o resgate a consciência ambiental na sociedade a partir da utilização de resíduos sólidos reaproveitáveis, reciclados para a decoração natalina; Promover ações de cidadania, com a participação e envolvimento da comunidade escolar na arrecadação das garrafas PET; Recuperar o espírito de natal, despertando nas gerações, a alegria da fraternidade e da justiça social; 24 Promover na cidade um clima festivo e alegre no intuito de contribuir para mobilização do comércio local; Proporcionar mais uma opção de lazer, as vésperas do natal para a população, deixando a cidade mais bonita, alegre e colorida; Mobilizar os diversos setores da sociedade, para o envolvimento no projeto, garantindo o sucesso do evento; Desenvolver atitudes que possibilite o desenvolvimento turístico de Aripuanã. As ações humanas a serem desenvolvidas neste projeto irão permear atitudes positivas e construtivas, nas quais as técnicas de feitio privilegiarão a criatividade, estética e, mais do que a beleza se buscará em nossas oficinas resgatar as relações de solidariedade e alegria, situações estas costumeiras ao se pensar que “então é Natal...”Neste contexto as metodologias a serem trabalhadas envolverão os seguintes passos: Coleta de garrafas através de doação pela comunidade e comércio e troca nas escolas pelos alunos, em que cada aluno que trouxer 10 garrafas ganhará um pirulito, com intuito de incentivar a sua participação. Oficinas de produção de peças natalinas para a decoração da cidade. Acompanhamento das produções nas escolas pela equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação a fim de garantir a qualidade das peças e continuidade das ações. A princípio objetiva-se a delegar dois professores de cada escola, a fim de direcionar, juntamente com a coordenação e direção, os trabalhos na entidade, ficando a cargo destes a escolha das turmas de alunos que irão participar da confecção das peças. Contato com escolas sobre apresentação no dia da abertura. Distribuição das armações metálicas, feitas em serralheria, nas escolas para a confecção das peças. As peças confeccionadas serão: bolas de duas formas e de cores diversas, velas de três tamanhos e cores diversas, árvores de diversas formas e cores, anjos, sinos, papai Noel e guirlandas todas feitas com garrafa PET. Após o feitio das peças a cidade será ornamentada nos pontos estratégicos da cidade nos quais são: Av. dois de dezembro, Rua:Padre Ezequiel Ramim, Praça 25 São Francisco de Assis, EM:Maria Luiza do Nascimento,EM: Wilma Calvi Battisti, EM: São José Operário, EM: Profº. Jari Zambiasi, EE: Profº. Elidio Murcelli Filho, CEI: Albertina, Prefeitura Municipal de Aripuanã, Secretaria Municipal de Educação. A partir daí acontece às ligações de luzes, este momento será brindado com apresentação musical dos envolvidos no projeto. Portanto foi possível perceber que com esse projeto a reciclagem acontece com a participação de todos, isto é de uma grande maioria do município e principalmente das escolas juntamente com os alunos. E ainda as crianças vão se conscientizando de que é importante a reciclagem, o reaproveitamento de garrafas PET assim como outros materiais que provoca poluição no meio ambiente, alem de que os próprios alunos já cobram das demais pessoas quando percebem que as mesmas estão cometendo atos de poluir o meio ambiente, então com isso já houve uma grande vitória a sensibilização da comunidade aripuanense em todos os sentidos de enfeitar a cidade, de solidariedade e cuidado com o meio ambiente. 26 CONCLUSÃO Em primeiro lugar é preciso diferenciar lixo de resíduos sólidos; restos de alimentos, embalagens descartadas, objetos inservíveis quando misturados de fato tornam-se lixo e seu destino passa a ser, na melhor das hipóteses, o aterro sanitário. Porém, quando separados em materiais secos e úmidos, passamos a ter resíduos reaproveitáveis ou recicláveis. O que não tem mais como ser aproveitado na cadeia do reuso ou reciclagem, denomina-se rejeito. Não cabe mais, portanto, a denominação de lixo para aquilo que sobra no processo de produção ou de consumo. Marcar estas diferenças é de suma importância. A clareza na compreensão destes conceitos é o que permite avançar na construção de um novo paradigma que supere inclusive o conceito de limpeza do meio ambiente. O trabalho de buscar desenvolver uma postura crítica diante desses problemas é papel de todos, se cada professor se cada pessoa que já ouviu falar sobre os perigos que o lixo nos traz passassem para os outros o conhecimento que possuem talvez grande parte da população estivesse orientada sobre o assunto, mas sabe se que o ser humano muitas ouve e não dá crédito, acha que essa história que lixo chega a durar 10 anos ou mais para absorver do meio ambiente é conversa e assim nunca aprende como se proceder com seu lixo. A sensibilização sobre os cuidados com o meio ambiente deve ser trabalhada com os indivíduos desde pequenos, acredito que o trabalho de reverter essa situação dos cuidados com o lixo e com cada ação que o homem tem em relação à poluição do meio ambiente, não pode ser resolvido da noite para o dia, é preciso fazer um trabalho contínuo, em que a humanidade de modo geral, e principalmente os alunos sejam os principais participantes, pois é através deles que podemos obter um resultado satisfatório com essa luta de salvar o meio ambiente ou amenizar tanta destruição. 28 BIBLIOGRAFIA ABEPET: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE EMBALAGENS PET. Aspectos da Reciclagem. São Paulo: Abepet. Folheto de divulgação, 2001. ALVES, Bety Virgínia. Ciências: introdução às ciências naturais. 2. ed. Cuiabá, EdUFMT, 2002. BRITO FILHO, J. A. Cidade versus entulho. In: 2o Sem. Desenvolvimento Sustentável e a Reciclagem na Construção Civil. São Paulo: IBRACON, 1999. p.56- 67. CEMPRE - Compromisso empresarial para reciclagem. Fichas técnicas. 2001. Disponível em: <http://www.cempre.org.br/acesso>. Acesso em 22 jan. 2011. http://www.google.com.br. Acesso em 22 jan. 2010. MARCONDES, Ayrton César. Programas de saúde. São Paulo: Atual, 1997. MIRANDA, L.F.R.; SELMO, S.M.S. Avaliação do efeito de entulhos reciclados em propriedades de argamassas de assentamento e revestimento, por procedimentos racionais de dosagem. In: Simpósio Brasileiro de Tecnologia das Argamassas. Anais. Brasília, ANTAC, 2001. p. 225-236. RECICLAGEM da garrafa PET no Brasil. Disponível em:: <http://.recicláveis.com.br/noticias;0509/0050927norma.htm>. Acesso em 05 nov. 2005. RECICLAGEM, de resíduos sólidos. Disponível em:: <http://www.pallissander.com.br>. Acesso em 06 nov. 2005. RESOLUÇÃO do CONAMA No 275 de 25 de abril 2001. Disponível em: <www.wikipedia.org/wiki/reciclagem> . Acesso no dia 22 de janeiro de 2011). http://www.cempre.org.br/acesso http://.recicláveis.com.br/noticias;0509/0050927norma.htm http://www.wikipedia.org/wiki/Reciclagem ZORDAN, S.E., PAULON, V. A. A utilização do entulho como agregado para o concreto". In: ENTAC 98 - Qualidade no processo construtivo, 1998. Anais. Florianópolis, 1998. v. I, p.923-932. 30 28
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