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Exame físico do quadril, ombro e cotovelo-Alina Villela

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ViVEncia S4 
 
 
Inspeção 
▪ Tipos de marcha 
▪ Desvios posturais 
▪ Contraturas 
▪ Cicatrizes 
▪ Hipotrofias ou hipertrofias 
Palpação 
▪ Anterior: importante→trígono femoral 
▪ Posterior 
▪ Lateral: região do grande trocanter→Bursa 
trocantérica, tendinite glútea... 
Objetivo→ chegar no diagnóstico, avaliar presença 
de assimetrias. 
Grau de mobilidade 
▪ Flexão 
▪ Extensão 
▪ Rotação interna e externa 
▪ Abdução 
▪ Adução 
 
 
Teste neurológico/ força muscular 
Testa a integridade muscular e nervosa 
Medir membros inferiores 
▪ Avaliar assimetria 
▪ Aceita-se diferença de até 1cm (acima de 1 
cm pode haver sobrecarga do membro e 
gerar lesões). 
Testes especiais 
Teste de ELY: 
▪ teste da contratura do musculo reto 
femoral (musculo do chute→ parte 
anterior). 
▪ Comum a contratura principalmente em 
jogadores de futebol. 
▪ Durante a contratura o paciente eleva o 
quadril devido a dor→ teste positivo. 
Teste de Ober: 
▪ Teste da contratura do trato ileotibial (face 
lateral). 
▪ Teste positivo→ paciente não consegue 
fechar a perna. 
 
 
Teste de Patrick (Fabere): 
▪ Dor no quadril ou sacroiliaca 
▪ Teste positivo→ pct refere dor a nível da 
articulação anterior ou posteriormente. 
Pode ser positivo ipsilateralmente ou 
contralateralmente. 
Teste de Trendelenburg: 
▪ Teste da força de abdução do glúteo 
médio. 
▪ Marcha trendelenburg→ teste + →pct 
eleva a perna e o quadril “cai”, pois o 
glúteo médio não sustenta o quadril 
(avalia o musculo contralateral). 
Teste de Ganslen: 
▪ Dor em caso de patologia da sacroiliaca 
Teste para o piriforme: 
▪ Síndrome do musculo piriforme (comum 
em pacientes que praticam academia). 
▪ Abdução + rotação interna+ rotação 
externa 
▪ Caso positivo pct refere dor na região 
posterior do quadril. 
 
 
 
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Teste de Allis: 
▪ Avalia assimetria do MMII 
▪ Muito utilizado em crianças→ avaliar 
presença de displasia congênita do quadril 
Manobra de Ortolani: 
▪ Diagnostico da displasia congênita do 
quadril no RN. 
▪ Adução (provoca a luxação) + abdução 
(redução) 
Teste de Barlow: 
▪ Manobra provocativa para o diagnóstico 
de displasia congênita no RN 
▪ Verifica se o quadril é instável (luxação). 
Teste da telescopagem: 
▪ Manobra provoca o diagnostico da 
instabilidade do quadril no RN. 
Fratura da pelve 
▪ Importante realizar o diagnóstico 
precoce!!! 
▪ Após o diagnostico é importante realizar a 
imobilização provisória da fratura. 
▪ Realiza-se palpação das espinhas ilíacas 
tentando realizar o movimento de 
“fechamento”, caso haja uma 
fratura/lesão nota-se uma instabilidade. 
▪ Encurtamento e rotação lateral 
 
 
É uma articulação de ↑ mobilidade. 
Posiciona a mão no espaço 
O exame físico ortopédico: 
▪ Ambiente bem iluminado 
▪ Avaliar o paciente como um todo, 
buscando alterações em todos os 
segmentos corporais 
▪ Pct despido da cintura para cima 
▪ Fazer o exame comparativo 
 
Inspeção estática 
Sinais de lesão traumática: 
▪ Edema 
▪ Equimose 
▪ Hematoma 
▪ Escoriações 
▪ Sinal da dragona → luxação do ombro 
▪ Sinal da tecla→ luxação acromioclavicular 
▪ 
Deformidades: 
▪ Escoliose 
▪ Doença de Sprengel 
▪ Sindrome de Klippel-Feil 
Alteração do relevo muscular: 
▪ Atrofias musculares por lesão neurológica 
▪ Hipertrofia por lesão crônica do manguito 
rotador 
▪ Escápula alada→ lesão do nervo torácico 
longo/ serrátil anterior 
▪ Sinal de Popeye→ lesão do tendão do 
bíceps 
Inspeção dinâmica 
Movimentos do ombro: 
 
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Palpação 
Estruturas ósseas: 
▪ Articulação esternoclavicular, clavícula, 
AAC, úmero, escapula 
▪ Dor, edema, crepitações 
▪ Sinal da tecla na AAC 
Músculos e tendões: 
▪ Região supra-espinhal, infra-espinhal, 
deltoidea 
▪ Massas palpáveis, espessamento, dor 
▪ Bursites, tendinites 
 
 
 
 
 
 
Testes especiais 
Manguito rotador 
 
 
Teste do supra-espinhal: 
▪ Elevação ativa do 
ombro em 
rotação neutra 
▪ Contra-resistência 
▪ Dor/ redução da 
fora→ + 
Teste de Jobe: 
▪ Elevação com o 
membro em 
rotação interna 
(polegar para 
baixo) 
▪ Contra-resitência 
▪ Dor/ redução da fora→ + 
Teste do infra-espinhal: 
▪ Rotação 
externa ativa 
contra-
resistência 
▪ Braço do lado 
do corpo, cotovelo 90° flexão 
▪ Dor/ Redução da força→ + 
Teste de Patte: 
▪ MS em abdução 90° e 
cotovelo fletido 90° 
▪ Pct faz rotação 
externa contra-
resistência 
▪ Dor/ Redução da força→ + 
Teste de Gerber: 
▪ Coloca-se o dorso 
da mão do pct ao 
nível de L5 e, 
ativamente, o 
paciente deve 
afasta-la das 
costas 
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▪ O paciente não consegue fazê-lo ou não 
consegue manter o afastamento caso o 
posicionamento tenha sido feito pelo 
avaliador→ resistência para avaliar força 
Teste do bíceps (Speed test ou palm up test): 
▪ A origem da cabeça longa passa no sulco 
intertubercular→ 
intimo contato com 
os músculos do 
manguito rotador→ 
pode haver sintomas 
parecidos com os da 
sd. Do manguito. 
▪ Flexão ativa do MS em 
extensão e RE 
▪ Contra-resistência 
▪ Dor ao nível do sulco/ dor→ + 
Testes do impacto 
Síndrome do impacto 
Dor crônica no ombro, intermitente, que piora 
com o movimento de elevação, principalmente 
entre 70° e 100° 
Compressão do MR no arco coracoacromial→ 
micro lesões 
Bursites, tendinites 
Pode ser influenciado ou não pelo tipo de acrômio 
do paciente. 
 
Teste de Neer: 
▪ MS extendido e 
em rotação 
nutra 
▪ O examinador 
faz a elevação 
passiva 
rapidamente 
(com estabilização da escapula) 
▪ Dor→ + 
Teste de Hawkins-Kennedy: 
▪ MS em 90° 
elevação, 
rotação 
neutra e 
cotovelo 
fletido 90° 
▪ O examinador 
faz a RI passiva e rapidamente (estabiliza a 
escapula e segura o cotovelo) 
▪ Dor→ + 
Teste de Yocum: 
▪ Pct coloca a mao 
sobre o ombro 
oposto e tenta 
fletir o braço, 
elevando 
rapidamente o 
ombro→Ativo 
▪ Dor→ + 
 
Teste de estabilidade 
glenoumeral 
A articulação do ombro é a que mais sofre luxação. 
Possui estabilidade dinâmica (ligamentos, 
músculos, tendões...) 
Testes feitos em pacientes que já tiveram 
episódios de luxação→ avalia a possibilidade de 
uma nova luxação. 
Luxações + comuns →anterior e posterior 
Teste da apreensão: 
▪ Pct em pé e 
examinador 
posicionado atras 
▪ Examinador faz a 
abdução+ RE+ 
extensão (passivo) 
com uma mão. 
▪ Com a outra mão força a cabeça umeral no 
sentido posterior anterior 
▪ Sensação de instabilidade iminente →
apreensão 
▪ Instabilidade anterior 
 
 
 
 
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Teste do sulco: 
▪ Paciente com 
braço do lado do 
corpo ou 90° 
abdução 
▪ Examinador puxa o 
braço para baixo 
▪ Sulco maior ou 
igual a 1 cm entre acrômio e a cabeça do 
úmero (fica parecido com o sinal da 
dragona) 
▪ Frouxidão ligamentar 
Teste da gaveta anterior e posterior: 
▪ Examinador posicionado atras do paciente 
(sentado ou em pé) 
▪ Braço do lado do corpo 
▪ Examinador fixa a escapula com uma das 
mãos e com a outra segura firmemente a 
cabeça do úmero 
▪ Deslocamento > 25% da cabeça do úmero, 
dor→ + 
▪ Instabilidade anterior ou posterior 
 
 
 
 
Teste de Fukuda: 
▪ Examinador faz a 
adução, flexão e 
RI do braço 
(passivamente), 
tentando deslocar 
posteriormente a 
cabeça umeral. 
▪ A força é de anterior para posterior 
▪ Instabilidade posterior 
Articulação formada pelo úmero, radio e ulna. 
Inspeção estática 
▪ Articulação subcutânea 
▪ Edema, equimose, escoriações 
▪ Cicatrizes 
▪ Atrofia muscular 
▪ Perda da congruência articular 
▪ Bursite olecraniana 
▪ Nódulos 
▪ Ângulo do carregamento 
 
 
Palpação 
 
Caso não haja alinhamento desses 3 pontos é um 
sinal sugestivo de luxação. 
Inspeção dinâmica 
 
ViVEncia S4 
 
 
 
Proeminências ósseas: 
▪ Epicôndilo medial 
▪ Epicôndilo lateral 
▪ Olécrano 
▪ Cabeça do rádio (prono-supinação com 
flexo-extensão variável) 
Face Anterior: 
▪ Fossacubital 
▪ Artéria braquial (medial ao tendão do 
bíceps) 
▪ Tendão do bíceps 
Face Posterior: 
▪ Músculo tríceps 
▪ Bursa olecraniana 
Face Medial: 
▪ Ligamento colateral medial 
▪ Nervo ulnar 
▪ Origem da musculatura flexopronadora→ 
epicondilite medial 
Face Lateral: 
▪ Origem da musculatura extensora do 
punho → epicondilite lateral 
Testes especiais 
Epicondilite lateral→ 
cotovelo do tenista 
 
Teste de Cozen: 
▪ Cotovelo 
fletido 90º e 
antebraço 
pronado 
▪ Pede-se ao 
paciente para 
realizar a extensão ativa do punho 
contraresistência 
▪ Dor no epicôndilo lateral 
Teste de Mill: 
▪ Mão fechada 
▪ Punho em 
dorsoflexão e 
cotovelo em 
extensão 
▪ O examinador forçará o punho em flexão e 
o paciente tentará resistir ao movimento 
▪ Dor no epicôndilo lateral 
Epicondilite medial→ 
cotovelo do golfista 
 
Região dos músculos flexores e pronadores. 
1. Cotovelo 
fletido, 
antebraço 
supinado, 
punho 
extendido → O 
cotovelo é 
então estendido vagarosamente 
Dor no epicôndilo medial 
2. Flexão do punho contra resistência 
Dor no epicôndilo medial. 
 
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