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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS Resenha Crítica de Caso/Artigo Maria Caroline Ferreira Ribeiro Trabalho da disciplina Geren. De Riscos Tutor: Prof. Eduardo M. Volta Redonda 2021 http://portal.estacio.br/ 2 POR QUE GERENCIAR RISCOS? Referências: Tufano P. O artigo “Por que gerenciar riscos?” traz a visão de Tufano P. sobre os desafios, vantagens e desvantagens de se realizar uma gestão de riscos financeiros dentro de uma organização, com o objetivo de agregar valor para a firma e seus acionistas. O gerenciamento de riscos visa auxiliar a equipe de projeto a reconhecer e gerenciar as incertezas durante o processo, buscando maximizar as áreas onde há certo controle sobre o resultado e minimizar aquelas onde não temos absolutamente nenhum controle sobre o resultado e onde o vínculo entre o efeito e causa está oculto de nós. Grandes empresas assim como as pequenas correm riscos, que podem ter um efeito positivo ou negativo sobre pelo menos um objetivo do projeto, pode ele ser o tempo, custo, escopo ou a qualidade com isso vem a necessidade de gerenciar tais riscos para diminuir a probabilidade e impacto de eventos negativos durante a realização do projeto. Embora esse gerenciamento traga benefícios, muitas empresas não adotam esse procedimento dentro de suas organizações como foi visto do estudo de caso, onde segundo os economistas, a maioria das pessoas é avessa ao risco e, seguindo essa linha de raciocínio, apresentam o gerenciamento de risco em condições ideias, sem levar em conta fatores como deterioração financeira, políticas de investimentos, efeitos tributários, custos de transação e informação assimétrica. Tufano consegue comprovar que, na “ausência de imperfeições” os processos para o gerenciamento dos riscos poderiam ser dispensados visto que seu efeito sobre o valor da firma é praticamente nulo e que com o dinheiro que seria aplicado nessa área, poderia ser utilizado em outra mais relevante. No entanto, se determinada organização desde o começo do seu projeto já tivesse uma área especializada para identificar problemas e de preferência suas probabilidades de ocorrências, no caso de uma falência que implica diretamente nos custos substanciais para a empresa, incluindo despesas legais e contábeis, o seu prejuízo não seria tão alto já que essa política agrega valor minimizando seus riscos diante da dificuldade financeira. Empresas de investimento deveriam aplicar a política de gerenciar os riscos, pois eles podem ser imprevisíveis e acarretar grandes problemas para a empresa como, corte de despesas ou a obtenção de recursos externos. Dependendo da situação do mercado no qual a empresa está inserida, ou do momento favorável ou em crise, é necessário avaliar qual melhor 3 estratégia para não perder valor ou posição no mercado. Com a ajuda das ferramentas utilizadas durante o gerenciamento de riscos, a empresa deve ser capaz de prever seus fluxos de caixas futuro e saber qual melhor decisão a ser tomada para não chegar na fase final, chamada falência. Com isso deve-se crer que embora o gerenciamento de risco traga custos para a organização, a falta dele traz problemas maiores e o dobro de custos que poderiam ser dispensados desde o início do projeto. As empresas talvez consigam reduzir a probabilidade de um custoso período de dificuldade financeira, evitando o custo adicional, e assim serem capazes de gerenciar riscos de forma mais barata aumentando a probabilidade e o impacto dos eventos positivos que podem se tornar parâmetros e objetivos a serem seguidos dentro do projeto.
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