Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 1 Hepatopatias FUNÇÕES DO FÍGADO Metabolismo de carboidratos, lipídeos, proteínas, vitaminas e hormônios – é o local que além de metabolizar, o fígado também armazena algumas proteínas e onde ocorre a destruição de hormônios que estão a muito tempo na circulação e não tem a atividade que tinham antes. Desintoxicação e excreção de substâncias – algumas medicações não entram prontas em nosso organismo, precisam sofrer um processo metabólico, o fígado faz a biotransformação do fármaco dessa forma o fármaco sendo transformado na sua forma ativa. Exemplo: Prednisona, que é convertida em prednisolona no fígado, e os gatos tem dificuldade de fazer essa conversão então nesses animais já é administrada de forma ativa (prednisolona). O fígado tem o papel de tornar substancias tóxicas em substancias menos tóxicas ou substancias nas formas que elas vão ser eliminadas. Exemplo clássico: Amônia e ureia – amônia que absorve no intestino proveniente do metabolismo de proteínas é extremamente tóxica pro nosso organismo, principalmente para o SNC mas o fígado faz o metabolismo e conversão dessa amônia em ureia, sendo esta eliminada através da excreção renal. Temos na cabeça que excreção que é apenas quando é eliminada do nosso organismo, porém não, só o processo de conversão de metabólicos (biotransformação) no fígado já é uma forma de excreção. Funções hematológicas Produção de fatores de coagulação CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 2 Homeostase do ferro Hematopoese extramedular – produção de células fora da medula óssea. Funções digestivas Síntese e regulação dos Ácidos biliares – contidos na bile que é quem faz o processo de quebra dos ácidos graxos que são consumidos na alimentação para iniciar o processo dogestivo principalmente de lipídeos. Circulação Entero-hepática – toda absorção de substâncias do TGI cai em uma vascularização que desembocam diretamente no fígado para passar por um processo metabólico (exemplo: amônia). COMO RECONHECEMOS UMA ALTERAÇÃO EM UM PACIENTE COM HEPATOPATIA? É difícil fazer diagnóstico definitivo de hepatopatia por precisar de biopsia!!! Porque? Por que as alterações hepáticas, até conseguimos diferenciar se é aguda ou crônica mas a causa dela não é totalmente conhecida – possíveis etiologias: medicamentos ou substâncias tóxica ou outra doença ou doença autoimune??? Podemos correlacionar com outras doenças, mas não fecha diagnóstico definitivo. IMPORTANTE: SEMPRE QUE FOR POSSÍVEL REALIZAR BIÓPSIA HEPÁTICA!!!! A biópsia seria importante para direcionar e adequar o tratamento para cada paciente. Além de diagnóstico definitivo e prognóstico para os animais. ALTERAÇÕES CLÍNICAS ALTERAÇÕES LABORATORI AIS FATORES PREDISPONEN TES DIAGNÓSTICO DEFINITIVO/ BIÓPSIA HEPÁTICA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 3 SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS A HEPATOPATIAS AGUDO: Inicialmente os sinais são inespecíficos: Hiporexia/anorexia PU/PD compensatória Êmese e Hematêmese Diarreia e Melena Dor abdominal Letargia, alterações comportamentais Poderia confundir com muitas outras doenças, por exemplo com doença renal que tem sintomas semelhantes a estes, ou hiperadrenocorticismo. Porém quando o cálculo se cronifica... CRÔNICO: Perda de peso Atrofia muscular Icterícia Hipoglicemia – um dos papeis do fígado é controlar o metabolismo de carboidratos, é fazer reserva na forma de gliocogênio, se não tem o fígado cumprindo seu papel o animal tem hipoglicemia, tem dificuldade de controlar a glicemia. Encefalopatia hepática – alteração neurológica associada aos níveis altos de amônia na circulação. Tendência a sangramentos – animal tiver alteração nos fatores de coagulação que é uma das funções do fígado, pode começar ter sangramento nasal, petéquias, equimoses? (áreas hemorrágicas no corpo). Ascite DOENÇAS HEPÁTICAS PARENQUIMATOSAS Doenças que envolvem o parênquima hepático. Podem ser: Virais Bacterianas Tóxicas Idiopáticas – para classificar como idiopática só após excluir todos as outras causas – só depois de realizar biópsia. Doença do Armazenamento de cobre – armazenamento incorreto de cobre no fígado e gerar um potencial tóxico para o órgão. Hepatite crônica imunomediada – é um processo autoimune, começa a ocorrer morte hepatócitos, destruição celular por ação autoimune. Cirrose – é o estágio final/cronicidade de um quadro de hepatopatia, onde ocorre substituição do tecido funcional do fígado por fibrose, ele para de cumprir com as suas funções. Comum em pacientes que têm consumo de substâncias toxicas com frequência, exemplo pessoas que consumiram muita bebida alcóolica durante muito tempo (lesão hepática crônica). CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 4 Ex. Cirrose diabética – quando tem diabetes tem alterações no metabolismo dos carboidratos e pode ocorrer maior acumulo de glicogênio dentro do fígado por ficar sobrando glicose circulante, e por excesso de gordura dentro do orgão pode desenvolver quadro de cirrose. Neoplasias primárias, metástases – o fígado é extremamente vascularizado então que em relação a tumores malignos (oncologia), sempre lembrar que os órgãos alvos para metástases na maioria das vezes é fígado e pulmão, é muito frequente. Secundária a doenças sistêmicas e toxemias – exemplo uma DRC, onde têm níveis de ureia e creatinina muito altos (compostos nitrogenados), ou outras toxinas elevados em geral leva a uma lesão hepática. Outro exemplo é a Cetoacidose diabética pode também ser lesivo para o órgão. Causas metabólicas: Hepatopatia vacuolar – relacionada ao acumulo de glicogênio dentro do fígado e pode estar relacionada a doenças endócrinas ou pode ser apenas relacionadas a raças predisponentes, sendo o Scott Terrier o principal apresentando essa hepatopatia. Lipidose hepática felina DOENÇAS DO SISTEMA BILIAR Colangite ou Colangeohepatite – é um processo inflamatório das vias biliares. Tríade felina – nada mais é que um processo de inflamação dos ductos/vias biliares, ou seja, uma Colangite, associada a uma Pancreatite e Duodenite. PRINCIPAIS MICROORGANISMOS CAUSADORES DE LESÃO HEPÁTICA Virais: Adenovírus CAV1 (Hepatite infecciosa canina) Coronavírus felino (PIF) – por ser um órgão extremamente repleto de imunidade celular então a tendência é ter com frequências esses piogranulomas. Vírus da FELV Bacterianas: Leptospirose – lesão hepática aguda. Salmonelose Clostridioses Bactérias piogênicas Fúngicas: Histoplasmose Blastomicose Protozoário: Toxoplasmose Parasita: Fascíola hepática Dirofilaria Plastynosomum ssp. – comum em gatos que ca am largatixas. O que ajudaria a identificar e a biopsia hepática. CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 5 CAUSAS TÓXICAS Basicamente por medicamentos: Griseofulvina Cetoconazol Itraconazol Diazepam Plantas tóxicas Produtos químicos Endotoxinas bacterianas Aflatoxinas – toxinas produzidas por fungos. Acetominofen Sulfa + trimetopim Fenobarbital Carpofreno – medicação comum em afecções ortopédicas. Tetraciclina Mebendazol Halotano (anestésico) Miodarone (Anti-arrítmicos) Pacientes que utilizam esses medicamentos ou tem contato com essas substancias tem sempre que ser monitorados através da FH, principalmente se for uso crônico!!! DISTÚRBIOS METABÓLICOS QUE CAUSAM LESAO HEPÁTICA Lipidose hepática felina Hepatopatia vacuolar (acumulo de gordura ou glicogênio no fígado) Hiperlipidemia – aumento de colesterol e triglicérides, então os pacientes com HAC, com Hipotireoidismo podem ter lesão hepática. Diabetes Mellitus Hiperadrenocorticismo – gera hepatopatia esteirodal OUTRAS CAUSAS Neoplasias primárias: Carcinoma – origem epitelial. Sarcoma – origem mesenquimal. Metástases – podem ser de qualquer tumor maligno que tenha no organismo. Causas extra hepáticas: Pancreatite – é praticamente um processo de autodigestão do pâncreas (ativação das enzimas pancreáticas dentro dos ácinos pancreáticos) gerando um processo inflamatório exacerbado podendo ter duodenite, peritonite ao redor e o fígado por ser localizado próximo ao pâncreas e acaba sofrendo junto pelo processo inflamatório. Anemias – pacientes com Erliquiose e AHIM tem ALT aumentada, isso acontece por conta da hipóxia pois o fígado é um órgão extremamente dependente de oxigênio e quando tem qualquer fator que diminua o oxigênio circulante pode ter morte de hepatócitos tendo alterações nas enzimas hepáticas, principalmente na ALT. Hipotensao/Hipoperfusao – exemplo casos de Shunt porto sistêmico e hipertensão portal. Trauma direto no fígado Processos de enterite – PI graves no TGI pode acometer o fígado pode gerar desiquilíbrio de microbiota, bactérias patogênicas sendo introduzidas dentro do TGi, favorecer ascendência de bactérias nas vias biliares. CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 6 Hepatite aguda Etiologia geralmente desconhecida Normalmente as 3 causas mais comuns: Infeccioso Tóxica Medicamentosa Início abrupto (agudo) – poucos dias já desenvolvem sintomatologia Recuperação espontânea com terapia de suporte em até 3 semanas – costumam evoluir bem com suporte adequado. Porém há quadro fulminante paciente evolui para ÓBITO. 25% dos animais que tem hepatopatia aguda evoluem para hepatite crônica Caso fulminante no HOVET: Tinha quadro hepático agudo, icterícia, vomito, falta de apetite e pensaram que era um quadro estranho. Realizaram outros exames, e deu anemia e não tinha alteração renal. Pensaram em cepa de Leptospirose que causava mais lesão hepática que renal por ser quadro inespecífico, realizaram sorologia para leptospira e deu titulação baixa mas o animal tinha recebido vacinação. Passou 15 dias, repetiu a sorologia e a titulação continuou a mesma então foi descartado a hipótese de leptospirose. E a cachorra morreu em 20 dias com terapia suporte (protetor hepático, ômega 3, dieta), evolui muito rápida, então foi considerada um quadro de hepatite aguda fulminante, mesmo tratando senão identifica o que esta causando a lesão, ela se perpetua e o animal vem a óbito. Não foi realizado necropsia. ICTERÍCIA É o sintoma mais frequente!! Quadros hepáticos relacionados à: ↳ Icterícia/Hiperbilirrubinemia Hepática: relacionado a dificuldade do fígado de metabolização da billilubina livre. Relacionadas à: Degeneração dos hepatócitos Fibrose Processo Inflamatório Menor captação e conjugação Menor secreção pelos hepatócitos lesados Anormalidades no fluxo biliar ↳ Icterícia/Hiperbilirrubinemia Pós-hepática – relacionado acumulo da bilirrubina conjugado, não consegue ser excretada. Relacionada à: Colestase Intra-hepática Obstrução das vias de saída – pode ser cálculo ou um tumor, ou até um processo de fibrose dificultando a saída da bile pelo ducto biliar. Importante sempre realizar BOA ANAMNESE voltadas para essas etiologias, para avaliar se não usou alguma medicação, ou ingeriu planta tóxica etc!!! CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 7 Metabolismo da bilirrubina: A hemácia passa pelo sistema retículoendotelial que vai fazer a degradação das hemácias velhas que estão na circulação a muito tempo, tem a utilização da hemoglobina dentro da hemácia convertida em bilirrubina livre ou bilirrubina não conjugada, esta vai passar pelo fígado onde é conjugada sendo chamada de bilirrubina conjugada. Depois vai para o intestino, sofre ação bacteriana e se torna urobilinogênio parte vai ser excretada nas fezes que vai ser a estercobilina que dá a coloração amarronzada as mesmas e parte vai ser reabsorvida na circulação e vai cair nos rins e dar cor a urina chamada de urobilina. ENCEFALOPATIA HEPÁTICA Relacionada à ↑alta capacidade do fígado de metabolizar amônia – 85% da amônia que é absorvida é biotransformada/metabolizada no fígado. Quando tem ↑ concentração de amônia plasmática relacionada à disfunções hepáticas graves, comum em pacientes com Cirrose, Shunt portosistêmico onde não tem uma metabolização hepática adequada e aumenta os níveis de amônia na circulação. Principais substratos para amônia ( o que forma a amônia): Proteínas da dieta (dietéticas) CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 8 Ureia que já foi convertida, por difusão livre da circulação sistêmica volta pro cólon sendo reabsorvida, sofrer processo digestivo sendo reconvertida em amônia. Hemorragia do TGI – processo digestivo do sangue se torna fonte de produção de amônia. Sintomas: sinais neurológicos graves – convulsão, ataxia, sialorréia, nistagmo, “head tilt”, andar em círculos, sonolência grave sem resposta a estímulos – APÓS ALIMENTAÇÃO !!! ↑ AUMENTO DOS ÁCIDOS BILIARES Os ácidos biliares fazem parte da produção da bile, se há um prejuízo crônico da função hepática consequentemente tem menor excreção biliar, dessa forma tendo distúrbios na circulação entero-hepática. Exemplo: Quadro de desvio porto sistêmico intra hepático na cirrose – shunt não é só congênito!! Teste de ácidos biliares: mensuração da função hepática mais fidedigna que ALT, FA pois estas podem aumentar em quadros agudos porém quando o processo se cronificou e evolui para cirrose/fibrose as enzimas hepáticas começam a cair ate o momento que fica dentro dos valores de referência e podemos pensar que o paciente melhorou mas não, as enzimas estão normais porque já tem morte de hepatócitos, não tendo mais hepatócitos funcionantes portanto não tem mais enzima hepática sendo liberada na circulação. Se dosarmos os ácidos biliares diferentemente estarão extremamente aumentados!! Como mensurar?? Mensuração basal e 2h pós-prandial (alimento úmido) Jejum: 2,5µMol/L (Cão) e 1,5µMol/L(Gato) Pós-Prandial: <8,5µMol/L O pós-prandial vai estar mais alto que o jejum pois assim que o animal come a bile é liberada para o processo digestivo, e quando isso acontece os ácidos biliares caem na alimentar no luz intestinal e parte deles é absorvido na CS por isso conseguimos dosar no sangue e por isso eles estarão mais alto pós-prandial!!! ↑ Aumento leve da concentração dos ácidos biliares basal nas hepatopatias crônicas ↑↑ Extremamente aumentado a concentração dos ácidos biliares pós-prandial no Desvio Portosistêmico – por ter acúmulo, pelo fígado não saber utilizar da maneira que deveria. ↳ Se for um animal jovem, pensar em Desvio Portosistêmico Congênito. ↳ Se for um animal mais velho, pensar em Cirrose com Shunt Intra-hepáticos. QUADROS AGUDOS ↑↑↑ ALT – mais específica pra lesão hepática, uma vez que os hepatócitos são lesionados eles liberam essa enzima na circulação. ↑ FA E GGT – tende estar aumentadas, mas mais discreto comparada a ALT. ↑ Bilirrubina e hipoglicemia – quando há injurias hepáticas mais significantes. ↑ Tempo de coagulação e amônia e ↓ dos Fatores de coagulação (produzidos em menor quantidade) – LESÃO HEPÁTICA MUITO GRAVE!!! Pode evoluir para uma CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 9 hepatopatia fulminante, paciente que tem que ser monitorado de perto e o prognostico é muito ruim. US Abdominal ↓ Ecogenicidade (toxemia) Hepatomegalia Achados Histológicos Necrose lobular hepática Infiltrado Neutrofílico Ausência de linfócitos e plasmócitos Não indicado realizar biopsia hepática nesse paciente por ser um procedimento cirúrgico e o paciente não esta preparado para isso (anestesia, fármacos), então os achados histológicos estão relacionados a dados de necropsia. Hepatite Crônica Inflamação crônica eprogressiva Evolução de 4-6 meses no mínimo! Diagnóstico baseado em achados histológicos – nos pacientes crônicos submete a biópsia hepática!!! Levando em consideração: Tipo celular e distribuição das células inflamatórias (para ≠ processos autoimune, infecciosas, virais etc), apoptose e necrose hepatocelular, quantidade e localização de fibrose. Menos fibrose: mais funcionalidade!! Consegue prolongar a qualidade de vida do paciente. Mais fibrose: tende a quadro cirrótico!! Na maioria das vezes não é encontrado a etiologia da hepatite. Normalmente só sabe-se o que esta acontecendo no momento. PRINCIPAIS CAUSAS PROVÁVEIS Doenças do armazenamento do cobre – essa causa consegue identificar na biópsia hepática e é interessante por conseguirmos quelar o cobre da dieta, impedir que ele seja absorvido e cause mais lesão hepática. Hepatite Infecciosa – por exemplo paciente que sofreu injuria muito grave por leptospirose, sobreviveu mas o fígado não terá a mesma função que tinha antes, o paciente terá que ser acompanhado. Intoxicação por fármacos Hepatite imunomediada CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 10 PREDISPOSIÇÃO RACIAL E SEXUAL Principalmente a hepatite crônica por acumulo de cobre Fêmea: Doberman pinscher, Labrador Macho: Cocker spaniel PREDISPOSIÇÃO ETÁRIA: 4-7 anos (animais de meia idade) HEPATITE CRÔNICA POR ACÚMULO DE COBRE Bedlington Terrier: 34.66% dos animais têm toxicose por cobre Identificada a mutação no gene COMMD1 (aumenta a afinidade da proteína transportadora do cobre, impedindo sua excreção biliar). Normalmente o excesso de cobre é eliminado pela bile, quando ocorre essa mutação o animal tende a acumular no parênquima hepático. Doença mais grave quando tem homosigose – característica genética envolvida. Cobre em excesso causa danos oxidativos, necrose e inflamação do hepatócito! Colestase também prejudica eliminação do cobre, entao se tiver processo colestatico a tendência de piorar o acúmulo do cobre. 1 a 3 anos: Aumento discreto de ALT (sinal de hepatite crônica por acumulo de cobre) – se tratar o animal rápido não desenvolve quadro clinico e nem cirrose. 4 a 7 anos: doença clínica → cirrose Não responde bem a hepatoprotetores!!! Análise Histopatológica com coloração específica – Pedir Análise Qualitativa e Quantitativa porque só encontra cobre não significa ter a hepatite crônica por acúmulo de cobre, ter MUITO cobre significa a presença da doença, então tem que identificar que tem e se tem quanto tem. CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 11 PREDISPOSIÇÃO RACIAL Bedlington Terrier Doberman Pinscher Sky Terrier Cocker Spaniel Dálmata Labrador Retriever Pastor Alemão Scottish Terrier West Highland White Terrier CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 12 Cirrose ESTÁGIO FINAL DA HEPATITE CRÔNICA Fibrose hepática difusa com destruição da arquitetura normal hepática: micro ou macronódulos e microhepatia Quando realizado o US abdominal do paciente, observa: Fígado diminuído (microhepatia) Parênquima hepático com nódulos Perda completa da função hepática Valores normais das enzimas hepáticas!! ↑ Ácidos biliares Ascite Ocorre por: Obstrução de veias hepáticas e sinusóides por depósito de colágeno (fibrose) e infiltrado inflamatório pela hepatite crônica. Esses sinusóides são mais frenestrados que os outros capilares que permitem a passagem de elementos da circulação, inclusive a albumina. Se a albumina passa por essas frenestras, começa a ter uma ação de osmolaridade, o liquido começa a se deslocar para região onde tem mais albumina e sair de dentro do vaso, assim tendo acúmulo de liquido na cavidade abdominal. Então é comum encontrar nesses pacientes: Hipoalbuminemia – perda da albumina pelos capilares além do fígado ter a dificuldade de sintetizar albumina. Ascite de um paciente hepatopata parece que drena água, a coloração do líquido é transparente/translúcida (≠ cardiopata, gato com PIF etc)!! Hipertensão portal, pelo ↑ pressão nos sinusóides e ↑ na veia porta – antes tinha fígado que era um órgão macio, tinha vascularização e recebia grande aporte sanguíneo, conforme foi sofrendo processo de fibrose se tornou rígido e menor, o calibre dos vaso sanguíneo que está levando o sangue da veia porta para dentro do fígado continua o mesmo, só que o fluxo sanguíneo que antes entrava não consegue mais da mesma forma pela fibrose então a vascularização vai ser comprometida. Quando o fluxo sanguíneo entra no órgão encontra pressão por estar menor e mais rígido que o normal, isso vai gerando hipertensão na veia porta e também é um fator que vai gerar ascite, para diminuir a pressão os órgãos abdominais vão perdendo liquido para o meio vascular na forma de linfa e líquido. Uma vez que tem uma congestão, para os vasos não estourarem, começam a extravasar liquido!!!! ↓ “volume sanguíneo” pela perda de água ↓ DC ativa o SRAA, os barorreceptores percebem a queda de pressão, libera renina e vai estimular a liberação de angiostensinogênio que vai ser CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 13 convertida em angiostensina I e angiostensina II e vai agir na cortical adrenal produzindo a aldosterona que vai começar a reter sódio e excretar potássio!! Assim aumentando a pressão sanguínea e o processo vai se perpetuando/mantendo o ascite. Drenar ascite: tira albumina e hidratação/nutrientes!!! Mesmo sendo benéfico, tem seus malefícios, causa perda ao paciente. Cuidado!! QUADROS CRÔNICOS Avaliação Laboratorial Inicialmente ↑↑ ALT e ↑ FA Quando avança para cirrose ocorre redução da massa funcional e, consequentemente, ↓ALT e FA. Estágios avançados: ↑Bilirrubinas, ácidos biliares, amônia. ↓ albumina, uréia (pelo fígado não está convertendo amônia em ureia), glicose e fatores de coagulação Anemia não regenerativa ou regenerativa se associada à sangramento – pelo fígado ter papel na eritropoiese, o eritropoitinogênio vai dar origem a eritropoietina tem participação hepática. Se for anemia regenerativa, com alta concentração de reticulócitos, tem que pesquisar se paciente não tem sangramento ou melena principalmente, as vezes acontecem e o tutor nem sabe que as fezes pretas são decorrentes de sangramentos gastrointestinais. Prolongamento do TP e TTPA – aumenta os tempos de coagulação. Análise do líquido ascítico: transudato puro ou modificado – pouca celularidade, proteína razoável pela albumina. US Abdominal 20% sem alterações 25% fígado aumentado Restante: alterações de ecogenicidade inespecíficas, ecotextura grosseira, nódulos de regeneração (decorrente da fibrose) Microhepatia, contornos irregulares e ascite = prognóstico ruim, paciente tendendo a cirrose!! Achados Histológicos Necrose ou apoptose hepatocelular Inflamação moderada com predomínio de infiltrado linfocítico plasmocítico – característica peculiar em relação a doenças autoimunes. “Necrose em ponte”: acometimento de todo lobo hepático (necrose das áreas portais até as veias centrais) = HEPATITE CRÔNICA GRAVE!! PROGNÓSTICO MUITO RUIM! PRINCIPIOS ATIVOS USADOS NO TRATAMENTO Fluidoterapia – principalmente nos quadros crônicos, e nos paciente tem PU/PD porque reestabelecer a hidratação desses pacientes é extremamente importante. CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 14 Dar preferencia para Ringer Simples ou Solução fisiológica. Evitar RL, principalmente em pacientes cirróticos por ele não vai conseguir converter o lactato e vai acumular na circulação. Silimarina – proveniente do fruto Carduus Marianus,tem função a auxiliar a diminuir processos oxidativos a nível hepatocelular (antioxidante). 25-50mg/kg SID ou BID Se for usado BID, usa-se dose de 25mg. Na rotina usa-se ate mesmo 15mg. Ácido Ursodeoxicólico (Ursacol)– é uma medicação sintética que auxilia na eliminação da bile, no fluxo biliar, e também tem uma ação antioxidante. Indicação: utilizado nos quadros de lama biliar, processo infeccioso nas vias biliares para auxiliar a eliminação dos agente infeccioso. Cautela: não utilizar nas situações onde ocorre obstrução de vias biliares, pois se elas já estão com um processo obstrutivo e faço contrair mais causa ruptura das vesícula biliar!!!! Peritonite Biliar ÓBITO! Cautela em casos de mucocele!! 15mg/kg SID ou 7,5mg/kg BID – com alimentação!! S-Adenosil-L-Metionina (SAME) – Precursor da Glutationa, produzido pelo fígado, porém quando animal possui uma hepatopatia tem uma deficiencia na produção dessa substancias, tem ação antioxidante benéfica para o nosso organismo. 20mg/kg SID – Cães 90mg/gato SID Tem que ser armazenado em geladeira, farmacia de manipulação de confiança pois a cápsula precisa ser especifica para degradação entérica – se for inadequada pode ser degradada no estómago pelo processo digestivo. Vitamina K – auxilia no processos de alteração na coagulação sanguínea, os pacientes que tem aumento do tempo de coagulação realizer vit K por ser percusora de alguns fatores de coagulação. Pode manipular ou comprar o medicamento comercial (Kanakion Injetável ou VO). Melhor absorção é injetável e no inicio quando tem distúrbios da coagulação indicação realizar injetável para interromper qualquer alteração que esteja acontecendo e ir monitorando, até poder ficar só com a medicação VO. 3 mg/kg/SID IM ou SC (cães) 1 mg/kg/BID IM ou SC (gatos) TGI – tratamento suporte para os distúrbios gastrointestinais. Omeprazol, Sucralfato (0,5 a 1 g/cão TID e 0,25g/gato TID) Maropitant e Ondansetrona Glicocorticóides Indicação: Hepatite crônica imunemediada com infiltrado mononuclear,linfocítico e plasmocítico, na ausência de agentes infecciosos e doença de armazenamento do cobre – porque os glicocorticoides podem piorar quando ocorre essas duas alterações. CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 15 1 mg/kg/Sid (até chegar 0,5 mg/kg/EDA em 4 semanas de redução de terapia semanalmente) Pode associar à Azatioprina (1-2mg/kg/sid 1 a 2semanas e depois EDA) ou Micofenolato – 2 imunossupressores que podem colaborar. Quelantes de cobre D-Penicilamina 10 a 15mg/kg BID com alimentação por 4 a 6 meses – usados em pacientes que já tem acúmulo por cobre Gluconato de Zinco 10mg/kg BID 1 hora antes da refeição (mais usado como preventivo – animais predispostos) Sempre com alimentação!!! Drogas anti-fibróticas – Glicocorticoides tem potencial anti-fibrótico. Tratamento da ascite Paracentese + Espironolactona 2-4mg/kg/Bid + Dieta pobre em sal Espirolactona: antagonista competitive da aldosterona, elimina mais sódio com isso eliminando mais água. Furosemida: 2mg/kg/Bid (em casos refratários a espironolactona – Monitorar K, é um diurético de alça, então causa muito mais esfoliação do K, o paciente perde muito para a urina tendendo a longo prazo a ter hipocalemia por isso ser sempre monitorado. Tratamento da encefalopatia-hepática Lactulose/Lactulona 0,5-1 ml/kg/VO/BID ou TID cães – xarope laxative que tem a função de aumentar o peristaltismo e diluir e eliminar parte das bactérias que geram a produção de amônia (bactérias anaeróbias e gram – do intestino) assim tendo menor conversão de proteina em amônia. 2,5-5,0 ml VO/BID/gato Dieta para animais hepatopatas – dieta com proteínas de alto valor biológico. Metronidazol 7,5mg/kg/BID - eficácia contra anaeróbios e Gram - produtores de amônia e outras encéfalo toxinas. LIPIDOSE HEPÁTICA FELINA Doença relacionada a lipólise associada a qualquer causa de anorexia (>3dias) Não é doença só de animal gordo, mas à obesidade é um fator predisponente, facilita a ocorrência. Pode ser: Lipidose primária: Baixa ingestão calórica com consequente perda de peso devido a troca de ração, Estresse Mudança de ambiente Lipidose secundária a outras doenças: Doenças hepaticas, Intestinais, Pancreáticas DRC > 50% das doenças hepáticas em felinos - + comum!! CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 16 PATOGÊNESE DA LHF O gato está em anorexia, começa a fazer lipólise para gerar energia tem que tirar substrato energético de algum lugar, no caso do que está sobrando, se for um gato obeso vai quebrar muita gordura e se for um gato magro vai quebrar menos consequentemente. Então um gato gordo desenvolve a lipidose hepática mais rápido!!! Tem os ácidos graxos livres provenientes da quebra de gordura que vão para o fígado para serem metabolizados e gerar energia (glicose), tendo síntese de triglicerídes (VLDL) e isso vai se acumular dentro dos hepatócitos porque esse processo se perpetua – o gato não come, a lipólise vai acontecendo, acontecendo e essa gordura vai se acumulando em vacúolos dentro dos hepatócitos. Junto com isso, ocorre a Cetogênese, produção de Acetoacetato, Beta-hidroxibutirato, Cetona e o animal fica com cetose. Isso acaba gerando mal-estar, náuseas para o paciente e isso perpetua do processo da LHF, se o gato não voltar a se alimentar ele virá a óbito. IDENTIFICAÇÃO DOS ANIMAIS Idade média: 7 anos (0,5–20 anos) Sem predisposição racial e sexual Gatos obesos + predispostos MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Anorexia 3 dias → semanas Icterícia Êmese Perda de peso Diarréia ou constipação CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 17 Má qualidade do pelame Distúrbios de coagulação Sintomas relacionados a hipocalemia e encefalopatia hepatica Exame físico: Hepatomegalia, icterícia, desidratação. ALTERAÇÕES LABORATORIAIS ↑↑ Bilirrubinas e FA – isso chama muito a atenção, a FA sobe MUITO! ↑ ALT e AST discreto GGT normal ou discretamente aumentado – GGT não costuma aumenta isso chama atenção, é a principal enzima de lesão hepatica grave no gato, mostrando que é só um acúmulo de gordura e não uma lesão no hepatócito. ↑ Triglicérides, hiperglicemia Bilirrubinúria, lipidúria (goticulas de gordura na urina) Hipoalbuminemia, Hipocalemia, ↑ amônia (Encefalopatia Hepatica), ↓ uréia ↓ de fatores de coagulação Anemia não regenerativa discreta a moderada Linfopenia e Leucocitose discreta OUTROS EXAMES US abdominal: Hepatomegalia e ↑ ecogenicidade hepático – hiperecogênico (fígado gorduroso “branco”) Casos muito recentes: normal Histopatologia Citologia (aspirativa com agulha fina) Biópsia hepática (guiada pelo US ou Laparo): Esteatose difusa e colangite Lipidose micro ou macrovesicular – presença de gotículas hepaticas no parênquima hepático. TRATAMENTO Alimentação – Via Sonda Nasal ou Esofágica!! – mais sucesso na sonda esofágica, maior quantidade de alimento. ***Não alimentar forçadamente por seringa – gera estresse e aversão a comida pelo animal!! Além de importante lembrar que estresse é perpetuador da LHF. Não usar Glicose – gato não metaboliza glicose pura!!!! Podem ficar com hiperglicemia etc. Correto: fazer terapia suporte para o que ele está apresentando!!! Vitamina K – distúrbios da coagulação Dieta: Recovery e A/D Rica em proteína Moderada em lipídeos Pobre em carboidratos Quantidade: 60kcal/Peso (Pequenas quantidades a cada 3horas) Reintrodução da alimentação bem decagar…. 1º dia – 20% do cálculo e elevar em cerca de 10% a cada dia. CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 18 Não dar 100% do volume de uma vez, gato vomita e pode perder sonda!!!!! Lavar a sonda com água – Antes e depois para evitar obstruçãoda sonda. Sonda sempre tampada!! Senão entra ar. Correta limpeza da ferida cirúrgica – orientar o propietário!!! Colangite felina Processo inflamatório do sistema biliar e, em menor intensidade, dos hepatócitos. Classifica-se histologicamente em: Colangite neutrofílica – Infecção Bacteriana Ascendente ↳ Associado a Pancretite e Doença Inflamatória Intestinal (DII) – Triade Felina Pelo ducto biliar e pancreático se unem antes de desembocar no duodeno nos gatos e uma vez que ocorre ascenção de bacterias pelo ducto, tem nos 2 ductos entao quando tem processo inflamatorio tanto nas vias biliares, como nas vias pancreáticas e se o pancreas inflama temos duodenite na região. Colangite linfocítica ↳ Processo imunomediado – 20% associado a infecção bacteriana ↳ Pode estar associado a Tríade mas é menos comum. ALTERAÇÕES CLINICAS Neutrofilica Anorexia, letargia, êmese, perda de peso, febre (19 a 37% dos casos) pelo processo bacteriano Desidratação, icterícia Hepatomegalia e dor abdominal (< 50% dos casos) Distúrbios de coagulação e Encefalopatia Hepática em casos crônico Linfocítica Ocorre em gatos de meia idade ou idosos Sintomas inespecíficos: Vômito esporádico, diarréia, raramente anorexia, fezes acólicas Encefalopatia hepática em casos graves Exame Físico: Hepatomegalia e Icterícia – são marcantes! CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 19 EXAMES COMPLEMENTARES Neutrofilica ⇧⇧⇧ FA, GGT, Bb, ALT Neutrofilia com desvio à esquerda US abdominal: ↳ Distensão da vesícula biliar e ductos biliares ↳ Espessamento da parede da vesícula biliar ↳ Colelitíase (cálculo na VB) – Pancreatite – Duodenite (Tríade Felina) Linfocitica ⇧⇧⇧ FA, GGT, Bbs, ALT Hiperproteinemia (Gama-globulinas) e linfocitose em alguns gatos US abdominal: Hepatomegalia (inespecífico) – nem sempre tem alterações na VB e dos ductos biliiares como na neutrofilica (≠ as duas). Biópsia hepática: indicada para o diagnóstico! Pode ser difícil diferenciar de Linfossarcoma TRATAMENTO NEUTROFÍLICA Antibioticoterapia (4-8 semanas) Bactérias + comuns: E coli, Enterococcus spp, Streptococcus spp, Actinomyces sp ↳ Ampicilina 22mg/Kg VO/SC/IV TID ↳ Amoxicilina 10- 20mg/Kg VO BID ↳ Associado ao Metronidazol 7,5 mg/kg/BID Casos refratários: Enrofloxacina (2,5 mg/kg/Bid) + Metronidazol Correção de hipocalemia Vitamina K Maropitant Ácido Ursodeoxicólico (Ursacol) – ajuda a eliminar a bile. SAMe LINFOCÍTICA Manejo dietético – não restringir proteína de maneira alguma!! Prednisolona: 2-4mg/Kg SID VO – reduzindo a dose em 25% a cada 10 dias, até chegar e manter em dias alternados (1-2mg/Kg) Metronidazol: 7,5mg/Kg VO BID – como não é associado a bacterias, não costuma usar, só por precaução. Ácido ursodeoxicólico - Ursacol®: 10- 15mg/Kg VO SAMe - Denosyl® 90mg/gato/SID Analgésicos – muita dor ≠ COLANGITE DE LIPIDOSE PELA GGT: COLANGITE TEM ⇧GGT LHF TEM ↓GGT CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 20 Desvio portossistêmico Comunicação vascular entre o sistema venoso portal → veia cava caudal. Fígado não recebe o fluxo sanguíneo adequado. Atrofia Hepática → Insuficiência Hepática DESVIO PORTOSISTÊMICO CONGÊNITO CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS II 21 **Prova: Se colocar Yorkshire na prova, é Shunt!!! SINTOMATOLOGIA Sintomas agudos ou crônicos < 1-2 anos de idade Anorexia, êmese, diarréia, depressão, letargia Perda de peso Prejuízo no crescimento PU, PD Efusão abdominal (hipoalbuminemia grave) Encefalopatia hepática Comportamento estranho, head pressing, latidos sem motivo, ataxia, andar em círculos, sialorréia, cegueira aparente, convulsão, coma Piora sempre após alimentação!!! Hipoglicemia ↓ estoques de glicogênio hepático e ↓ metabolismo de insulina e endotoxemia Disúria/Polaciúria/Estrangúria – Litíase Biurato de Amônio *Gato: íris acobreado (cor de cobre) DIAGNÓSTICO Ultrassonografia abdominal (Doppler): Microhepatia, Identificação do shunt (vaso anômalo) Tomografia Computadorizada – planejamento cirúrgico: seria o ideal. Dosagem dos Ácidos Biliares: ⇧ AB PÓS-PRANDIAL TRATAMENTO Dieta Manejo da Encefalopatia – com Lactulona e Metronidazol. Indicação cirúrgica: Ligadura da veia anômala Constritor de ameróide: anel de caseína desidratado e comprimido, cercado por um aro de metal. Quando hidratada por fluidos, a caseína expande internamente, diminui seu lumen e causa constrição gradual do vaso.
Compartilhar