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1 Vitória Araujo – Turma 7 -@vitoria_arjo Sutura -Definição: ® É a união ou aproximação de estruturas teciduais pela aposição ordenada de inúmeros nós cirúrgicos; -Tipos: ® Contínua ® Descontínua Diretrizes para sutura eficaz -Manipulação e apresentação dos tecidos; ® Bordas fixas, elevadas e apresentadas; ® Pinças Adson (ou sem dentes) para tecidos mais friáveis; ® Pinça dente de rato mais robusta para os tecidos mais resistentes; ® Evitar traumatismos e lacerações; -Colocação da agulha no porta-agulha; ® Meio da agulha; ® Ponta do porta-agulhas; ® Angulação depende do objetivo e local do ponto; ® Seguir a curvatura; ® Agulhas fabricadas com material de boa qualidade, mesmo quando aplicada pressão superior a suportável, tendem a arquear antes de quebrar; -Direção da linha de sutura; ® Destros, iniciam da direita para a esquerda; ® Sentido distal para proximal; ® As suturas continuas em dois planos (com um único fio) são realizadas com o primeiro plano da direita para a esquerda, e o segundo plano (a volta), da esquerda para a direita, objetivando-se a invaginação da primeira linha de sutura; -Transfixação das bordas; ® A passada da agulha pelas duas bordas do tecido pode ser feita em um ou dois tempos; ® A transfixação em um único tempo é mais rápida e pode ser realizada sempre que a agulha tenha comprimento suficiente para atravessar ambas as bordas e os tecidos sejam pouco resistentes; ® Quando os tecidos são muito rígidos, ou quando algulha é curta, prefere-se a passada em dois tempos, uma borda de cada vez; ® Sutura de tecidos frágeis podem ser realizados em ‘U “; -Extração da agulha; ® Evitar utilizar dos dedos para retirá-la; ® As agulhas devem ser extraídas dos tecidos que forma e com a direção de suas pontas; ® Uma agulha curva deve ser tracionada para cima de modo a completar um semicírculo; ® Uma agulha reta deve ser tracionada para adiante, e somente após transfixar totalmente as duas bordas, deve ser apontada para cima; ® Auxiliar pode ajudar com Kocher; ® Prender a agulha ou a estrutura onde ela está inserida com pinça para trocar a posição do porta agulhas; ® Seguir curvatura; -Secção do fio cirúrgico excedente; Tipos de sutura 2 Vitória Araujo – Turma 7 -@vitoria_arjo 3 Vitória Araujo – Turma 7 -@vitoria_arjo Pontos separados -O eventual afrouxamento ou quebra de um nó não interfere no restante da linha de sutura, além da deposição de menor quantidade de materiais de sutura nas feridas; -Em algumas situações quanto mais impermeável é a sutura, melhor como aquelas realizadas em vísceras ocas; -Vantagens: ® Menor risco de deiscência – rompe menos e não afrouxa; ® Menor depósito de corpo na ferida; ® Permite drenagem de secreção; ® Pode ser utilizado em crianças, mesmo se fios inabsorvíveis; -Desvantagens: ® Mais trabalhoso; ® Mais demorado; -Tipos; ® Ponto simples; × Mais fácil execução; × Proporciona boa coaptação das feridas; × Nó invertido – somente internos pois impossibilitam a retirada; × Cuidado: desnível entre camadas; × Epidérmico: aposição de superfícies sem tensão; × Dérmico: sem tensão, mais profundo; × Ambos com nó interno; × Excelente resultado estético; 4 Vitória Araujo – Turma 7 -@vitoria_arjo ® Ponto simples invertido ou com nó interior; ® Ponto em “U” horizontal ou de colchoeiro; × Tecidos sob tensão ou delicados para melhor preensão tecidual; × Mau resultado estético; × Tendência a eversão das bordas; ® Ponto em “U” vertical ou de Donatti; × Longe – longe/ perto – perto; × Pele e subcutâneo/epidérmico; × Hemostático; × Quando bordas tendem à inversão; 5 Vitória Araujo – Turma 7 -@vitoria_arjo ® Ponto em “X”; × Hemostasia em massa; × Nó externo ou interno; ® Ponto em “X” com nó interior; 6 Vitória Araujo – Turma 7 -@vitoria_arjo ® Ponto helicoidal duplo; × Dois pontos simples em sequência com dupla passada em ambas as bordas; × Indicado para tecidos friáveis com tendência a fragmentação; ® Pontos recorrentes ou em polia: Smead-Jones, Delrio, Wiley, Hans e Whipple; × Pontos em massa, com formação de duas ou mais alças de fio; × Empregados nos fechamentos mais complicados da parede abdominal; ® Ponto transfixante de estrutura tecidual; × Ponto circular, ao redor de alguma extrutura, com transfixação de sua parte central; × Ex: hemostasia, saco herniário; ® Ponto de contenção ou retenção; × Ressutura de parede abdominal; × Sutura complementar com ponto de espessura total de fio calibroso; × Capitonagem – sondagem do fio; × Mau resultado estétio, mas razoável resultado funcional; Pontos contínuos -Vantagens: ® Rápidas; ® Hemostáticas; ® Impermeáveis; -Desvantagens ® Se romper, deiscência total; ® Não permite drenagem de abscessos; ® Reduz calibre ou comprimento; 7 Vitória Araujo – Turma 7 -@vitoria_arjo -Tipos: ® Chuleio simples (sutura de peleteiro); × Mais fácil e rápida execução; × Aposição de pontos simples seguidos; × Para tecidos com bordas não muito espessas e pouco sepradas; ® Chuleio ancorado (ou festonado); × Chuleio simples em que antes de passar o próximo ponto o fio passa por dentro da alça do ponto anterior; ® Barra grega (sutura de colchoeiro); × Aposição de pontos em U horizontal seguidos; 8 Vitória Araujo – Turma 7 -@vitoria_arjo ® Em bolsa; × Realizada sutura circular ao redor de uma estrutura que se quer invaginar; × Fechamento realizado após invaginação; × Ex: sepuktaamento do coto apendicular, gastronomia à Stamm; ® Perfurante total invaginate ou de Connel-Mayo; ® Perfurante parcial invaginante ou de Cushing; ® Total não-invaginante ou de Schmieden; ® Total não-invaginate ancoradaou de Cúneo; ® Recorrente ou de Smead-Jones; ® Intradérmica longitudinal; × Pontos simples por dentro da pele apostos de forma contínua; × Excelente resultado estético; Suturas para cada tecido -Pele: ® Pontos simples ou Donatti -> fio não absorvível 3.0 ou 4.0; ® Intradérmico longitudinal -> absorvível longo 4.0 ou 5.0; ® Simples intradérmico -> fio absorvível de longo tempo 5. Ou 6.0; ® Mucosas, escroto e períneo -> catgut – curto tempo de tensão; -Tecido celular subcutâneo: ® Pontos simples seprados de fios absorvíveis de moderado tempo, com nó invertido; ® Evitar categute pois desencadeia intensa reação inflamatória; -Aponeurose: ® Fios aborviveis de longa inabsorvíveis; ® 0, 1 ou 2; ® Contínuo ou simples se equivale, desde que paradas sejam realizadas ao longo da sutura contínua; -Musculatura: ® Pontos simples em U horizontal; ® Fio absorvível de moderada duração; ® Evitar compressão excessiva; -Peritôneo: ® Se necessário chuleio contínuo co fio absorvível de curta fino; ® Associação com aderências de alças; -Vasos sanguíneos: ® Chuleio simples com ponto inabsorvível; ® Preferência-polipropileno; ® 5.0, 6.0; ® Pontos simples de vasos de baixo calibre e crianças; -TGI: ® Plano único extramucooso: contíniuo ou simples, fio absorvível ou inabsorvível; ® Evitar contínuo inabsorvível em crianças; ® Dois planos: primeiro plano total com fio absorvível, segundo idem plano único; -Vias biliares: ® Fios absorvíveis de baixo calibre; ® Chuleio contínuo se via biliar calibrosa; ® Agulha atraumática; ® Pontos separados se subramificações; ® Inabsorvíveis litogênicos; -Fígado e baço: ® Fios absorvíveis; ® Agulhas traumáticas; 9 Vitória Araujo – Turma 7 -@vitoria_arjo ® Pontos simples; ® Cuidado com tração do fio; ® Interposição omental ou Geofam; ® Tentar manter o baço – risco de infecção fulminante; -Vias urinárias: Fios absorvíveis; ® Bexiga – contínuo; ® Ureter – separado (?); ® Inabsorvíveis iatrogênicos; Quando retirar um fio de sutura -Evitar retirada em feridas edemaciadas ou hiperemiadas; -Evitar movimentos bruscos após retirada; -Retirar mais tardiamente se tensão local; -Retirar pontos alternadosem feridas extensas; -Experiência do cirurgião determina o tempo;
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