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DAC e IAM Referências: CASO CLÍNICO: Questões sobre o caso: • 1. Qual é a doença apresentada por WMS? Doença Arterial Coronariana – DAC Síndrome Coronariana Aguda • 2. Explique a etiopatogenia da doença. Processo de diminuição da luz do vaso coronário por ATEROSCLEROSE ou VASO ESPASMO • 3. Descreva as formas clínicas para esta doença. Angina estável, pois melhora após repouso. Doença Arterial Coronariana Dado que os miócitos cardíacos produzem energia quase exclusivamente por meio da fosforilação oxidativa mitocondrial, o funcionamento do coração depende estritamente do fluxo contínuo de sangue oxigenado através das artérias coronárias. Tanto na DAC como na IAM perdemos sangue e oxigênio ao mesmo tempo Isquemia (privação de sangue e oxigênio) – dessa forma torna-se mais difícil de reverter. Provável causa... Em mais de 90% dos casos, a Cardiopatia isquêmica / Doença Arterial Coronariana / Síndrome Coronariana Aguda é uma consequência da redução do fluxo sanguíneo coronariano resultante de doença vascular aterosclerótica obstrutiva. Os outros 10% Hipertrofia ventricular (IC); Vaso espasmo – descarga adrenérgica do simpático (excesso de adrenalina) – cocaína – microinfartos; Fatores de risco constitucionais: Fatores de risco modificáveis: Sedentarismo Obesidade – está muito interligada com o DM. Fase pré-diabética DM. Tabagismo = Vasoconstrição Tudo isso pode lesionar o vaso, que junto com uma dislipidemia leva à ATEROSCLEROSE. Fatores de risco adicionais: Pessoas obesas estão constantemente sofrendo processos inflamatórios Maior propensão a lesão endotelial. Desbalanço no metabolismo dos aminoácidos. Estresse está sempre acompanhado com descarga adrenérgica e risco de vaso espasmo. Na comparação entre março e maio de 2019 e o mesmo período de 2020, as mortes por doenças cardiovasculares não especificadas, infartos e AVCs (Acidentes Vasculares Cerebrais) chegaram a aumentar em 132% em Manaus, 126% em Belém, 87% em Fortaleza, 71% em Recife, 38% no Rio de Janeiro e 31% em São Paulo. Quais motivos? Mistanasia – falta de acesso a saúde. Sedentarismo, má alimentação, estresse... Relembrando! Irrigação do Coração DA - Descendente anterior; DP - Descendente posterior A coronária esquerda corresponde a 60% da irrigação do coração. Artéria coronária direita Ramo marginal direito Ramo interventricular posterior Caso clínico com foto do septo interventricular necrosado. Relembrando! Dominância cardíaca A relação entre os ramos das artérias coronárias na região de confluência dos sulcos atriais, ventricular e atrioventriculares, a crux cordis, é chamada de dominância coronariana, que é determinada pela artéria que emite o ramo interventricular posterior. Dessa forma, a dominância pode ser direita, esquerda ou balanceada, quando ambas as artérias coronárias emitem um ramo àquela região. Segundo a literatura, embora a massa ventricular irrigada pela artéria coronária esquerda seja maior, a dominância direita é mais frequente. A dominância esquerda parece estar relacionada com maior mortalidade no infarto agudo e maior incidência de arteriosclerose Há um equilíbrio entre a demanda de O2 e sua oferta. Esse desequilíbrio gera uma cardiomiopatia isquêmica. Cardiopatia isquêmica Um desequilíbrio entre o suprimento sanguíneo cardíaco (perfusão) e as necessidades de oxigênio e nutrientes do miocárdio. - Anemia - IRC – diminui produção de eritropoetina - Infecção Viral – SARS-COV – Se liga na Hg como ao CO. - Hipertrofia Ventricular Cardíaca ou Insuf. Cardíaca Diastólica – (> sangue circulante, sem novos vasos desenvolvidos) – angina ao esforço – Coronárias normais UTI Infartos subendocárdicos ou não transmural As partes mais distantes da coronária não são irrigadas regularmente Qual a diferença da hipertrofia do atleta com a hipertrofia patológica? O condicionamento gerou aumento de massa do ventrículo (isso aumenta o VS) em um ambiente de homeostase PATOGENIA DA DAC Vaso espasmo em cima da placa gera rompimento. Manifestação Clínica - Angina Pectoris (literalmente, “dor no peito”). • A isquemia provoca dor, mas não é suficiente para causar a morte dos miócitos. • A estenose fixa que obstrui 70% ou mais do lúmen de um vaso pode produzir fluxo sanguíneo coronariano inadequado com sintomas mesmo no repouso • A angina pode ser ESTÁVEL - Quando ocorre de modo previsível durante certo grau de esforço físico • A angina pode ser ESTÁVEL - Causada por espasmo vascular – estimulo adrenérgico (angina de Prinzmetal – não coronariopatia -- Síndrome do Coração Partido) - Espasmo vascular generalizado – Várias coronárias saudáveis que se fecham à Cardiomiopatia de Takotsubo ANGINA INSTÁVEL Dor em REPOUSO que duram mais de 20 min e vem ocorrendo a mais de uma semana. • A angina pode ser INSTÁVEL - Instável (quando ocorre durante esforços físicos progressivamente menores ou mesmo no repouso). Sem alteração de enzimas cardíacas. • A estenose fixa que obstrui 90% ou mais do lúmen de um vaso pode produzir fluxo sanguíneo coronariano inadequado com sintomas mesmo no repouso Padrões de ECG – elevação de ST Manifestação clínica INFARTO DO MIOCÁRDIO • Ocorre quando a gravidade ou a duração da isquemia é suficiente para causar a morte de cardiomiócitos temos o INFARTO DO MIOCÁRDIO. Doença isquêmica crônica do coração com ICC. • Esta descompensação progressiva do coração após IM ou como resultado de lesões isquêmicas pequenas que, com o passar do tempo, acumulam-se e levam à falência mecânica da bomba. Arritmia fatal Arritmia ventriculares fibrilação ventricular Ausência TOTAL de fluxo Infarto Agudo do Miocárdio PATOGENIA DO IAM 4 horas pra os tecidos começarem a necrosar Critérios Microscópicos - IAM • Precoces – Tumefação de organelas (30’) – Necrose de coagulação – Infiltrado de neutrófilos – Hemorragia (se lesão de reperfusão) • Tardios – Tecido de granulação, rico em colágeno, fibroblastos e neovasos – Fibrose miocárdica, hemossiderina – Hipertrofia compensatória dos cardiomiócitos adjacentes PADRÕES DE INFARTO INFARTOS TRANSMURAIS Envolvem toda a espessura do ventrículo e são causados pela oclusão de vasos epicárdicos, a qual resulta da combinação de aterosclerose crônica com trombose aguda; Comum - produzirem elevações do segmento ST do ECG, e pode haver ondas Q negativas, com perda de amplitude da onda R. INFARTOS SUBENDOCÁRDICOS OU NÃO TRANSMURAL Limitados ao terço interno do miocárdio; Normalmente não exibem elevações do segmento ST ou ondas Q no traçado do ECG. A região subendocárdica é mais vulnerável à hipoperfusão e à hipóxia. Assim, na presença de DAC grave, diminuições transitórias do fornecimento de oxigênio (como resultado de hipotensão, anemia ou pneumonia) ou aumentos da demanda de oxigênio (como ocorre na taquicardia e na hipertensão) podem provocar lesão isquêmica subendocárdica. Padrão também pode ocorrer quando um trombo oclusivo sofre lise antes que ocorra um infarto de espessura total. INFARTOS MICROSCÓPICOS Oclusões de pequenos vasos e podem não exibir nenhuma alteração diagnóstica no ECG. Podem ocorrer nos casos de vasculite, formação de êmbolos a partir de vegetações valvares ou trombos murais, ou de espasmo vascular decorrente da elevação de catecolaminas — endógenas (p. ex., feocromocitoma ou estresse extremo) ou exógenas (p. ex., cocaína).O fluxo sanguíneo miocárdico for restaurado antes que ocorra uma lesão irreversível, a viabilidade das células poderá́ ser preservada; Diagnóstico precoce do IAM e a rápida intervenção por meio da trombólise ou da angioplastia para salvar o miocárdio em risco. >> Lesão por reperfusão Quando você joga sangue nesse cenário você agrava o INFARTO pois aumenta o número de radicais livres, formação de novos trombos. Sem reperfusão com mais de 4 horas do início dos sintomas! Troponina 1 – morte do musculo esquelético cardíaco CK-MB – Específica do musculo cardíaco Complicações do IAM Disfunção contrátil. Disfunção dos músculos papilares. Infarto do ventrículo direito Ruptura do miocárdio Arritmias Pericardite – Fibrino hemorrágica Dilatação das câmaras. Trombo mural Aneurisma ventricular Insuficiência cardíaca tardia progressiva
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