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APS - BROMATOLOGIA E TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS

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Edulcorantes 
	
	
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) 
BROMATOLOGIA E TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS
Thais Leal Rodrigues
RA: 3988270
Nutrição – Santo Amaro
1. O aluno deverá pesquisar em sites de supermercado ou em rótulos 
de produtos expostos para a venda, possíveis não conformidades 
de acordo com as normas de rotulagem vigentes no Brasil. 
Pesquisar no site da ANVISA as normas para rotulagem.
 Informações que sempre devem estar presentes nos rótulos:
· Denominação de venda do alimento;
· Lista de ingredientes: (Ingredientes: composto, água, misturas, aditivos);
· Conteúdos líquidos: quantidade do produto contido na embalagem em quilo ou litro;
· Identificação da origem: quem é o fabricante / onde foi fabricado;
· Identificação do lote: número que faz parte do controle na produção;
· Prazo de validade: mês e ano para validade superior a 3 meses / dia, mês e ano para validade inferior a 3 meses;
· Instruções para a principal utilização e preparo pelo consumido; 
· No painel principal deve constar, a denominação de venda do alimento, sua qualidade, pureza ou mistura, quando regulamentada, a quantidade nominal do conteúdo do produto, em sua forma mais relevante em conjunto com o desenho, se houver, e em contraste de cores que assegure sua correta visibilidade.
O tamanho das letras e números da rotulagem obrigatória, exceto a indicação dos conteúdos líquidos, não pode ser inferior a 1 mm.
Como princípio geral, os rótulos dos alimentos não devem apresentar:
· Informação falsa;
· Atribuir efeitos ou propriedades que não possuam;
· Destaque a presença ou ausência de componentes que sejam intrínsecos ou próprios de alimentos de igual natureza, exceto nos casos previstos em Regulamentos Técnicos específicos;
· Ressalte a presença de componentes que sejam adicionados como ingredientes em todos os alimentos com tecnologia de fabricação semelhante;
· Ressalte qualidades terapêuticas sob forma farmacêutica;
· Indique que o alimento possui propriedades medicinais ou terapêuticas;
· Aconselhe seu consumo como estimulante, para melhorar a saúde, para prevenir doenças ou com ação curativa.
2. Propor novas normativas com base em dificuldades do consumidor 
ao avaliar o rótulo um determinado produto.
Que a lista de ingredientes tenha maior destaque na embalagem, com maior tamanho de letra e contraste de cores, e que sejam apresentados os percentuais referentes às quantidades dos ingredientes principais.
Escrever que a lista de ingredientes é em ordem decrescente, ou seja, o primeiro ingrediente da lista é o que tem em maior quantidade no alimento. Exemplo: Ingredientes em ordem decrescente: farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, açúcar, gordura vegetal... ou Ingredientes da maior para menor quantidade: farinha de trigo... 
Deixar um aviso na embalagem sobre os ingredientes que são prejudiciais à saúde ou que estão em quantidades elevadas com sinal de alerta e de maneira clara como por exemplo indicar edulcorantes, ou aditivos, quantidade de sódio elevado ou até mesmo substâncias cancerígenas.
3. Acessar a planilha de dados de concentração de edulcorantes em bebidas do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), estimar o consumo de pelo menos três tipos de edulcorantes para indivíduos vulneráveis (criança ou diabético), em uma situação em que o consumo possa estar aumentado, como por exemplo em uma ocasião festiva.
As bebidas escolhidas para estimar o consumo dos edulcorantes foram: Coca-Cola zero, guaraná antártica zero e del Valle de uva light, com o entendimento que ser iam as bebidas mais comuns consumidas em uma ocasião festiva por crianças. Os edulcorantes a serem avaliados respectivamente serão: ciclamato de sódio, aspartame e acessulfame de potássio. 
 
Valores da tabela de edulcorantes das bebidas em 100 ml para crianças até 30kg (fonte: IDEC):
 
	Edulcorantes
	Quantidade –100 ml
	Consumo máx. (250ml)
	Ciclamato de sódio 
	27,0mg
	4,9mg
	Aspartame
	34,8mg
	13,8mg
	Acessulfame de Potássio
	3,0mg 
	100,0mg
Estimamos que uma criança de até 30kg consuma em uma ocasião festiva até 4 copos de 150ml, ou seja, 600ml de bebida, levando em consideração um copo por hora de festa, sendo assim:
Ciclamato de sódio: 
100ml - 27,00 mg 
600ml – x = 162mg ultrapassando do limite e estimado do consumo máximo para criança.
Aspartame: 
100ml - 34,8 mg 
 600ml – x = 208,8mg ultrapassando do limite estimado do consumo máxima para criança.
Acessulfame de potássio: 
100ml – 3,0 mg 
 600ml – x = 18,0 mg ultrapassando do limite estimado do consumo 
máxima para crianças.
4. Entre os três edulcorantes escolhidos pesquisa e possíveis riscos à 
saúde. 
Aspartame: O aspartame é um tipo de adoçante artificial que faz mal especialmente a pessoas com uma doença genética chamada fenilcetonúria, pois ele contém o aminoácido fenilalanina, composto proibido nos casos de fenilcetonúria.
Além disso, o consumo excessivo de aspartame também está ligado a problemas como dor de cabeça, tontura, náuseas, vômitos, diabetes, déficit de atenção, doença de Alzheimer, lúpus, convulsões e má formações fetais, também sendo ligado ao aparecimento de câncer em alguns estudos feitos com ratos.
Acesulfame de Potássio: Novamente, os efeitos em longo prazo em seres humanos não podem ser afirmados, por isso, consideram-se os perigos de acordo com pesquisas realizadas em cobaias. Dessa forma, não se pode descartar potenciais riscos, como problemas endócrinos (na tireoide e no pâncreas) e o aumento de tumores benignos. Seu uso não é indicado para quem precisa limitar a ingestão de potássio.
Ciclamato de sódio: Há indícios de que seu consumo está relacionado ao surgimento de neoplasias. Por essa razão, seu uso é proibido nos Estados Unidos, Japão e França. Assim como a sacarina, por conter sódio, a atenção no consumo do ciclamato deve ser redobrada em pacientes com disfunção renal e pressão alta.
Outras substâncias como xilitol, sorbitol, glicerol, eritritol, manitol e maltitol não são absorvidos pelo intestino, podendo causar diarreia e flatulência. Seu uso prolongado deve ser evitado.

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