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Inervação e fisiologia renal

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Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Bloco renal 
Estrutura renal 
• Relembrando que há: 
- Córtex renal: região mais externa do rim; 
- Medula: região mais interna. Nela é possível observar as 
pirâmides renais, massas de tecido em formas de cone. 
Elas terminam em uma região chamada de papila. As 
papilas se comunicam diretamente com a pelve renal, que 
vai se comunicar com o ureter – canal que leva a urina 
para a bexiga, onde ela será armazenada. 
- Na região da pelve renal há estruturas chamadas de 
cálices renais maiores e menores. A urina sai da papila por 
meio dos menores e desemboca. 
• O rim é revestido por uma cápsula fibrosa 
resistente que protege as estruturas internas. 
Circulação renal 
• A distribuição vascular renal é, de um modo 
geral, muito semelhante em todos os mamíferos. 
• O sangue entre nesse órgão através da artéria 
renal e sai pela veia renal. 
 
• A artéria renal origina-se da aorta abdominal 
superior; 
• A artéria renal junto ao hilo renal, divide-se em 
um ramo dorsal e outro ventral; 
• Estes ramos dão origem às artérias interlobares 
que seguem atravessando as pirâmides de 
Malpighi; 
• Ao atingir o limite entre a zona cortical e medular, 
as artérias interlobares se dispõem em forma de 
arcos, constituindo-se nas chamadas artérias 
arqueadas; 
• As artérias interlobulares dão origem a pequenos 
ramos perpendiculares que constituem as 
arteríolas aferentes dos glomérulos – por onde o 
sangue entra no glomérulo, os quais vão originar 
os capilares glomerulares, formando, 
posteriormente as arteríolas eferentes – por onde 
o ultrafiltrado sai do glomérulo em direção aos 
túbulos renais.. 
 
• A artéria renal > artérias interlobares – 
atravessam as pirâmides > as artérias arqueadas, 
as interlobulares > depois arteríolas aferentes. 
Vascularização do néfron 
• Os capilares peritubulares são formados pelas 
arteríolas eferentes e irrigam os túbulos 
convolutos proximal e distal; 
• Logo, as arteríolas que levam o sangue do rim 
para o glomérulo, são as aferentes. As que retiram 
o sague para os túbulos são as eferentes. 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Bloco renal 
 
• A capilarização do glomérulo é puramente 
arterial; 
• Nos casos dos néfrons justamedulares, o túbulo 
proximal convoluto localiza-se acima de seu 
correspondente glomérulo e é perfundido por 
capilares provenientes da parte interna do córtex 
médio. Nesses néfrons, as arteríolas eferentes 
subdividem-se em dois ramos: 
- Um que forma uma rede capilar cortical profunda e 
medular externa; 
- Outro que dá origem aos vasos retos descendentes. 
 
Circulação e Funções renais 
• O rim possui basicamente três funções essenciais 
para a produção de urina: 
- Filtração: Acontece no glomérulo; 
- Reabsorção: Processo que ocorre ao longo dos túbulos 
renais. 
- Secreção. Processo que ocorre ao longo dos túbulos 
renais 
 
• A vascularização dessas diferentes regiões 
determina se haverá filtração, reabsorção ou 
secreção. 
• Por exemplo, no glomérulo – onde ocorre o 
processo de filtração, a pressão hidrostática – 
que o sangue faz na parede desses vasos – é alta, 
o que resulta na rápida filtração de líquidos e 
eletrólitos. Por outro lado, a pressão hidrostática 
mais baixa nos capilares peritubulares permite 
sua rápida absorção. 
Vasos renais extraglomerulares 
• A vascularização renal conta com os vasos renais 
extraglomerulares. 
• A maior fração do sangue que penetra no rim se 
dirige para os capilares glomerulares – onde ele 
será filtrado, havendo apenas uma pequena parte 
que vai para os seguintes vasos 
extraglomerulares: 
- Artérias espirais do sinus renal: constituídas por ramos 
das artérias intelobares – atravessam as pirâmides renais, 
que irrigam a mucosa dos cálices e as papilas renais; 
- Arteríolas de Isaacs-Ludwig: formadas a partir de 
ramificações de arteríolas aferentes normais – as que 
levam sangue para o interior do glomérulo; 
- Arteríolas retas verdadeiras: originadas de arteríolas 
aferentes devido à degeneração de glomérulos. Dirigem-
se, em sua maioria, para a medula. 
Sistema venoso 
• A veia renal leva o sangue venoso, filtrado, para 
fora dos rins. 
 
• Em algumas espécies de gatos e ratos existem as 
veias estelares, que são subcapsulares e 
convergem diretamente para a veia renal. 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Campus Macaé 
Enfermagem 
Angie Martinez 
Bloco renal 
Vascularização renal 
 
• De uma forma resumida, a vascularização renal é 
composta pela artéria renal que se ramifica em 
artérias de menor calibre. Através dela o sangue 
entrará no rim. 
• A A. Renal vai se ramificar em arteríola aferente 
e eferente. A aferente é por onde o sangue entra 
no glomérulo e suas ramificações vão formar os 
capilares glomerulares, que reunidos na porção 
final, formam a arteríola eferente. 
• A A. eferente forma então os capilares 
peritubulares – dos túbulos proximal e distal. 
Estes convergem para a veia renal, por onde o 
sangue sai do rim. 
 
• Na imagem é possível observar a artéria renal se 
ramificando, formando a arteríola aferente – por 
onde o sangue entre no glomérulo – e a arteríola 
eferente – por onde o sangue sai do glomérulo. 
• A eferente forma os capilares peritubulares que 
vão irrigar os túbulos ao longo de néfron. Esse 
sangue vai sair pelo sistema venoso renal. 
Inervação renal 
• O rim é inervado por ramos do sistema simpático 
toracolombar. 
• Não apresenta inervação parassimpática. 
• A inervação simpática característica do rim, 
promove a liberação de catecolaminas, entre elas 
a liberação da norepinefrina. 
• Essas substâncias vão promover o aumento da 
vasoconstrição e consequentemente da 
reabsorção tubular – quando líquidos e solutos 
passam do lúmen dos túbulos para os capilares. 
 
• Fibras aferentes (sensoriais); 
- As fibras aferentes são fibras nervosas mielinizadas que 
conduzem impulsos barorreceptores e quimiorreceptores 
originados no rim; 
• Esses receptores vão sentir a mudança da 
composição do fluido intersticial e o aumento da 
pressão sanguínea (por conta do aumento do 
calibre do vaso, por exemplo). 
• O aumento da pressão de perfusão renal estimula 
os barorreceptores renais nas artérias interlobares 
e arteríolas aferentes. 
• A isquemia renal e/ou modificação da 
composição do fluido intersticial estimulam 
quimiorreceptores localizados na pelve renal. 
Esses quimiorreceptores são sensíveis a altos 
níveis de K+ e H+.

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