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Prova A1 Mecanismos de agressão

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QUESTÃO 1) Infecção Hospitalar é qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. As infecções hospitalares, segundo estimativas consideradas otimistas, matam mais de 50 mil pessoas por ano no Brasil.
Segue abaixo um relato de caso de uma paciente que evoluiu para óbito após um processo de infecção hospitalar:
 
Paciente do sexo feminino, 74 anos, com histórico de cardiopatia, deu entrada em uma unidade de emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) com descrição de mal-estar generalizado. Após algumas horas de internação, a paciente evoluiu com parada cardiorrespiratória, que foi revertida. No dia seguinte à internação, foi transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI) de outro hospital do SUS, localizado em outro município. Ao longo da internação na UTI, a paciente evoluiu com sintomatologia de sepse urinária. Iniciou-se terapia com antibióticos de amplo espectro e foi necessário o auxílio de ventilação mecânica para o quadro de insuficiência respiratória. Foram colhidas três amostras de sangue para testes diagnósticos antes do início da terapia antimicrobiana. O resultado do diagnóstico identificou o causador da infecção como Serratia marcescens  e revelou resistência aos antibióticos amicacina, ampicilina tazobactam, aztreonam, cefazolina, cefepime, cefotaxima, cefotetan, ceftazidime, ceftriaxona, cefuroxime, ciprofloxacin, ertapenem, gentamicina, imipenem, levofloxacina, meropenem, piperacilina tazobactam, tobramicina e sulfatrimetoprim-metoxazol.
 
Neste relato de caso, descrevemos um quadro de infecção generalizada por Serratia marcescens, carreadora de gene blaKPC. Como no Brasil já temos descritos casos de isolados de Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli carreando gene blaKPC, fica evidente a emergência desse tipo de carbapenemase e sua disseminação por espécies diferentes de enterobactérias em nosso país. Uma das principais dificuldades em lidar com bactérias portadoras de KPC é que, em determinados casos, não há resistência plena aos carbapenems e, com isso, a detecção desse gene se torna obrigatória para assegurar o sucesso terapêutico.
 
Com base no texto acima, responda as questões abaixo:
A) No que se refere à prevenção e ao controle de infecções hospitalares, cite duas medidas essenciais diante de doenças transmitidas por aerossóis.
R:
Em casos de doenças hospitalares faz se necessário para evitar a transmissão: 
Colocar o paciente em um quarto privativo e evitar seu transporte. Ele deve fazer o uso de máscara, luvas e aventais. Outra medida importante é ficar atento aos cuidados higiênicos desse paciente como o uso de equipamentos exclusivos (termômetro, estetoscópio esfigmomanômetro) devem ser limpos diariamente e esterilizados após a alta. Estas medidas têm como objetivo de evitar a propagação pelo contato direto com o paciente e indireto pelo e ar e gotículas contaminadas por esses aerossóis.
B)Qual é a ação mais importante para a prevenção e controle das infecções hospitalares?
R: A lavagem das mãos feita de forma eficiente, visto que são consideradas um dos principais canais de transmissão de doenças. Além de utilizar com frequência com álcool desinfetante, esfregando bem as mãos.  A decisão para a lavagem das mãos com uso de antisséptico deve considerar o tipo de contato, o grau de contaminação, as condições do paciente e o procedimento a ser realizado.
C)Alguns fatores podem contribuir e aumentar a chance de adquirir infecções hospitalares, como por exemplo, o tempo de permanência do paciente nos serviços de saúde (pois quanto maior o tempo de internação, maior o risco de se adquirir infecções), a necessidade de procedimentos invasivos (como o uso de sondas e cirurgias) e o uso excessivo de antibióticos, que favorecem a quebra de proteção do organismo, aumentando a chance de infecção. Já alguns fatores individuais (relacionados ao paciente), também podem contribuir com essa incidência. Cite 3 fatores individuais que podem contribuir com as infecções. 
R: Automedicação: Muitos pacientes quando têm sintomas parecidos com uma infecção bacteriana, supõem por conta própria e não procuram ajuda médica. Compram o antibiótico em farmácias que vendem o medicamento de forma ilegal, ou seja sem receita médica. Se automedicam, sem saber se a doença é bacteriana ou não. Tomam o antibiótico sem necessidade e quando realmente precisam de fazer o uso do antibacteriano, ele já não é tão eficaz como seria se não tivesse feito uso de forma inadequada. 
O que vira um grande problema de saúde pública
Não fazer o uso correto prescrito pelo médico: Outro fator individual, que se dá por não seguir as recomendações de dose e tempo adequados. Pular horários ou interromper de maneira precoce, diminuí a eficácia e causa resistência bacteriana.
Baixa imunidade: É de extrema importância manter uma qualidade de vida saudável, para evitar infecções, um sistema imune defasado funciona como uma porta aberta para as bactérias. O mesmo acontece com pacientes com idosos , recém-nascidos e crianças que possuem um sistema imunológico baixo. 
D) Cite o modo de ação dos seguintes antibióticos utilizados na terapia da paciente:
	Antibiótico
	Modo de ação
	Ciprofloxacin
	Ação Bacteriana, de amplo espectro. Bloqueio da função DNA-girase
	Ampicilina
	Amplo espectro, ação bactericida inibição da síntese da parede celular. 
	Gentamicina
	Ação bactericida, classe Aminoglicosídeos de amplo espectro; induz nos ribossomos, síntese de proteínas anômalas, não-funcionantes, promovendo a ruptura citoplasmática e morte bacteriana.
	Sulfatrimetoprim-metoxazol
	Medicamento sintetizado com propriedades bactericidas com duplo mecanismo de ação, pois ambos possuem ação bacteriostáticas para cada um dos componentes. De amplo espectro. Agem bloqueando enzimas responsáveis pela produção de ácido fólico pelas bactérias. Substância necessária para a síntese e reparação do DNA.
E)Quais são os 5 principais mecanismos que conferem resistência das bactérias aos antibióticos?
Diminuição da permeabilidade: È um mecanismo da membrana extracelular lipolissacarídea , das bactérias gram-negativas .A permeabilidade dessa membrana consiste na presença de proteínas (porinas), que possuem canais onde as substâncias podem passar para o espaço periplasmático e em seguida ao interior da célula. Neste caso elas conseguem mudar a conformidade da proteína e com isso o antibiótico não entra.
Bomba de efluxo: É o bombeamento ativo de qualquer fármaco, do meio intracelular para o extracelular. Os determinantes de genes de resistência á antibióticos são expressos fenotipicamente pela produção de proteínas localizadas na membrana citoplasmática, ou seja, a bactéria expulsa o antibiótico. 
Alteração do sítio de ligação: Consiste na alteração do sítio de ligação, onde o antibiótico tem sua atuação com a finalidade de impedir que o medicamento possa fazer sua função de inibir o efeito bactericida de determinada bactéria. Essa resistência geralmente é adquirida por alteração cromossômica, adquirindo um gene que codifica um novo produto resistente ao antibiótico. Substituindo a original. 
Degradação do ATB: É um mecanismo mais importante de resistência microbiana, pois os microrganismos podem produzir enzimas que inativam, bloqueiam ou modificam estruturas dos agentes microbianos, impedindo – os de atuar. (ex: penicilinases).
Alteração de sistema de transporte na célula: Consiste na passagem de antibióticos através das membranas bacterianas, associada à diferença no potencial elétrico entre o exterior e o interior da célula. Antibióticos que têm uma carga elétrica positiva e são transportados para o meio celular interno, que tem uma carga elétrica negativa. O transporte ativo desses antibióticos depende da energia, que é derivada da passagem de elétrons, usando o oxigênio, portanto, a passagem dentro das células é realizada, portanto, nas condições aeróbicas necessárias para a geração do fluxo deelétrons. Isso explica a diminuição da atividade desses medicamentos sob condições anaeróbicas e a resistência natural de bactérias anaeróbias, que não possuem este sistema de transporte. A resistência pode resultar de mutações que afetam o metabolismo da energia da membrana, diminuindo assim a diferença de potencial através da membrana e reduzindo a penetração de antibióticos.
 
QUESTÃO 02) A Dengue é uma doença viral transmitida por mosquitos que ocorre em áreas tropicais e subtropicais. Tem se tornado um grande problema de saúde pública e as pessoas infectadas com o vírus pela segunda vez têm um risco significativamente maior de desenvolver uma doença significativamente mais grave. Os sintomas desta incluem febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e articulares. Em casos graves o paciente pode apresentar hemorragia intensa e choque hemorrágico (quando uma pessoa perde mais de 20% do sangue ou fluido corporal), o que pode ser fatal. O vírus dengue é classificado como um arbovírus mantendo-se na natureza pela multiplicação em mosquitos hematófagos do gênero Aedes. Pertencem a família Flaviviridae, a mesma do vírus da febre amarela. Existem quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4, e todos podem causar tanto a forma clássica da doença quanto formas mais graves. O ciclo de transmissão da dengue se inicia quando o mosquito Aedes aegypti pica uma pessoa infectada. O vírus multiplica-se no intestino do vetor e infecta outros tecidos chegando finalmente às glândulas salivares. Uma vez infectado o mosquito é capaz de transmitir o vírus enquanto viver. Não existe transmissão da doença através do contato entre indivíduos doentes e pessoas saudáveis. Após a picada do mosquito, inicia-se o ciclo de replicação viral nas células estriadas, fibroblastos e linfonodos locais, e, dessa forma, ocorre a viremia, com a disseminação do vírus no organismo do indivíduo. Os primeiros sintomas como febre, dor de cabeça e mal-estar surgem após um período de incubação que pode variar de 2-10 dias. Uma vez infectada por um dos sorotipos do vírus, a pessoa adquire imunidade para aquele sorotipo específico, através de respostas imunológicas que criam mecanismos celulares e humorais de defesa.
 
Um pouco preocupado com a elevada ocorrência de dengue transmitida pelo mosquito 'Aedes aegypti', um morador de Betim telefonou para Superintendência de Controle de Endemias e relatou que havia sido picado na mata, à noite, por um mosquito grande e amarelado. Relatou também que, no dia seguinte, começou a ter febre alta e sentir dores nas articulações. O profissional responsável ao saber, ainda, que esse senhor não tinha viajado para qualquer área endêmica da doença, tranquilizou-o dizendo que certamente ele não teria contraído a dengue, embora fosse importante que ele procurasse atendimento médico porque poderia estar com algum outro tipo de virose.
 
A respeito do enunciado, responda:
A) Cite 3 fatos relatados acima que levaram o biólogo a concluir que essa pessoa não estava com dengue.
1 - Mosquito grande e amarelado, condições diferentes da forma estrutural do Aedes aegypti é um mosquito que costuma medir menos de 1 cm de diâmetro, é de cor preta ou marrom e apresenta listras brancas distribuídas pelo corpo. 2 - Foi picado na mata, ou seja, não foi para um lugar em que o Aedes aegypti pudesse se manifestar (tampinhas de garrafas com água, lixos expostos, etc.) 
3 - Começou a sentir os sintomas no dia seguinte, o período de incubação do vírus é de alguns dias, assim, a doença não se manifestaria no dia seguinte ao da picada do mosquito.
B) Explique o que são sorotipos de vírus e como eles podem ser diferenciados? De acordo quando a replicação viral vai acontecendo, podem surgir variadas mutações de um vírus, o que são denominados sorotipos, diferentes formas existes do mesmo tipo de um vírus. Distinguidas pelos diferentes anticorpos que eles induzem no hospedeiro. Variações dessas que podem haver diferenças, como a taxa de virulência sendo tipos mais fortes ou fracos e também a forma de transmissão podendo variar os meios, o público alvo atingido variando de crianças à idosos. A intensidade dos sintomas como podem surgir tipos mais fortes, ou até serem enfraquecidos e também mudança nos sintomas que pode ser um fator encontrado com mais facilidade, variando dos sintomas leves a fortes. Como por exemplo o da dengue apresenta quatro sorotipos, denominados DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.
C )Descreva de forma detalhada e específica, todas as etapas da replicação do vírus da Dengue.
Adsorção: A primeira etapa na infecção de uma célula é a fixação à superfície da célula. A fixação se dá via interações iônicas que são independentes de temperatura. As proteínas de fixação virais reconhecem receptores específicos, que podem ser proteínas, carboidrados ou lipídios, na parte externa da célula. Células sem os receptores apropriados não são susceptíveis ao vírus. 
Penetração: pode ocorrer basicamente de três maneiras: endocitose, entrada por fusão de membranas ou translocação.
Endocitose: a proteína viral se liga a membrana plasmática evolverá o vírus que em seguida passará para o interior da célula
Fusão: de membranas só acontece em vírus que possuem envelope viral. O envelope vai se fundir com a membrana da célula liberando assim o capsídeo viral.
Translocação: Translocação do seu material genético do espaço extracelular para o citoplasma da célula hospedeira. A entrada é obtida através da formação de poros, com ação de uma proteína receptora, que serve para responsável por transportar o material viral da membrana celular para o citoplasma da célula.
Desnudamento viral: é o processo em que o ácido nucleico de um vírus é liberado e fica exposto no interior de uma célula hospedeira. Quando o genoma viral está desnudo, ele está pronto agora para começar a produzir as proteínas que vão fazer parte do vírus.
Síntese: produção de novas partículas virais, processo depende do tipo de material genético do vírus. DNA; RNA; RNA retrovírus.
 Maturação: montagem do capsídeo viral (necessário proteases)
 Liberação: A saída do vírus da célula pode ocorrer por lise celular ou brotamento.
 Lise: A quantidade de vírus produzida no interior da célula é tão grande que a célula se rompe, liberando novas partículas virais que vão entrar em outras células.
Brotamento: Os nucleocapsídeos migram para a face interna da membrana celular e saem por brotamento, levando parte da membrana.
D)Comente 3 características dos vírus e os diferencie das bactérias.
	Vírus
	Bactérias
	1. Parasitas acelulares e não possuem metabolismo próprio.
	1.São organismos vivos formados por uma célula, possuem metabolismo próprio.
	2.Não aumentam de tamanho e não produzem toxinas.
	2.Produzem toxinas.
	3. São formados de proteína e material genético.
	3.A maioria das células bacterianas possui parede celular, localizada externamente à membrana plasmática, diferente dos vírus que não possuem. 
 
QUESTÃO 1)
 
Infecção Hospitalar é qualquer infecção adquirida após a internação do 
paciente e se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser 
relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. As infecções 
hospitalares, 
segundo estimativas consideradas otimistas, matam mais de 50 mil pessoas por ano no 
Brasil.
 
Segue abaixo um relato de caso de uma paciente que evoluiu para óbito após um 
processo de infecção hospitalar:
 
 
 
Paciente do sexo feminino, 74 anos,
 
com histórico de cardiopatia, deu entrada em uma 
unidade de emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) com descrição de mal
-
estar 
generalizado. Após algumas horas de internação, a paciente evoluiu com parada 
cardiorrespiratória, que foi revertida. No dia 
seguinte à internação, foi transferida para 
uma unidade de terapia intensiva (UTI) de outro hospital do SUS, localizado em outro 
município. Ao longo da internação na UTI, a paciente evoluiu com sintomatologiade 
sepse urinária. Iniciou
-
se terapia com antib
ióticos de amplo espectro e foi necessário o 
auxílio de ventilação mecânica para o quadro de insuficiência respiratória. Foram 
colhidas três amostras de sangue para testes diagnósticos antes do início da terapia 
antimicrobiana. O resultado do diagnóstico i
dentificou o causador da infecção 
como
 
Serratia marcescens
 
 
e revelou resistência aos antibióticos amicacina, ampicilina 
tazobactam, aztreonam, cefazolina, cefepime, cefotaxima, cefotetan, ceftazidime, 
ceftriaxona, cefuroxime, ciprofloxacin, ertapenem, gen
tamicina, imipenem, 
levofloxacina, meropenem, piperacilina tazobactam, tobramicina e sulfatrimetoprim
-
metoxazol.
 
 
 
Neste relato de caso, descrevemos um quadro de infecção generalizada por
 
Serratia 
marcescens
, carreadora de gene blaKPC. Como no Brasil já te
mos descritos casos de 
isolados de
 
Klebsiella pneumoniae
 
e
 
Escherichia coli
 
carreando gene blaKPC, fica 
evidente a emergência desse tipo de carbapenemase e sua disseminação por espécies 
diferentes de enterobactérias em nosso país. Uma das principais dificu
ldades em lidar 
com bactérias portadoras de KPC é que, em determinados casos, não há resistência 
plena aos carbapenems e, com isso, a detecção desse gene se torna obrigatória para 
assegurar o sucesso terapêutico.
 
 
 
Com base no texto acima, responda as ques
tões abaixo:
 
A)
 
No que se refere à prevenção e ao controle de infecções hospitalares, cite duas 
medidas essenciais diante de doenças transmitidas por aerossóis
.
 
R
:
 
Em casos de doenças hospitalares faz se necessário para evitar a 
transmissão:
 
 
Colocar o 
paciente em um quarto privativo
 
e evitar seu transporte. 
Ele
 
deve fazer o 
uso de máscara, luvas e aventais. Outra medida importante é ficar atento aos 
cuidados 
higiênicos
 
desse paciente como o uso de equipamentos exclusivos
 
(
termômetro, 
estetoscópio
 
esfigm
omanômetro) devem ser limpos diariamente e esterilizados após a 
alta. Estas medidas 
têm
 
como objetivo de evitar a propagação pelo contato
 
direto com 
o paciente e indireto pelo e
 
ar
 
e gotículas contaminadas por
 
esses 
aerossóis.
 
 
B)
Qual é a ação mais 
importante para a prevenção e controle das infecções 
hospitalares?
 
QUESTÃO 1) Infecção Hospitalar é qualquer infecção adquirida após a internação do 
paciente e se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser 
relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. As infecções hospitalares, 
segundo estimativas consideradas otimistas, matam mais de 50 mil pessoas por ano no 
Brasil. 
Segue abaixo um relato de caso de uma paciente que evoluiu para óbito após um 
processo de infecção hospitalar: 
 
Paciente do sexo feminino, 74 anos, com histórico de cardiopatia, deu entrada em uma 
unidade de emergência do Sistema Único de Saúde (SUS) com descrição de mal-estar 
generalizado. Após algumas horas de internação, a paciente evoluiu com parada 
cardiorrespiratória, que foi revertida. No dia seguinte à internação, foi transferida para 
uma unidade de terapia intensiva (UTI) de outro hospital do SUS, localizado em outro 
município. Ao longo da internação na UTI, a paciente evoluiu com sintomatologia de 
sepse urinária. Iniciou-se terapia com antibióticos de amplo espectro e foi necessário o 
auxílio de ventilação mecânica para o quadro de insuficiência respiratória. Foram 
colhidas três amostras de sangue para testes diagnósticos antes do início da terapia 
antimicrobiana. O resultado do diagnóstico identificou o causador da infecção 
como Serratia marcescens e revelou resistência aos antibióticos amicacina, ampicilina 
tazobactam, aztreonam, cefazolina, cefepime, cefotaxima, cefotetan, ceftazidime, 
ceftriaxona, cefuroxime, ciprofloxacin, ertapenem, gentamicina, imipenem, 
levofloxacina, meropenem, piperacilina tazobactam, tobramicina e sulfatrimetoprim-
metoxazol. 
 
Neste relato de caso, descrevemos um quadro de infecção generalizada por Serratia 
marcescens, carreadora de gene blaKPC. Como no Brasil já temos descritos casos de 
isolados de Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli carreando gene blaKPC, fica 
evidente a emergência desse tipo de carbapenemase e sua disseminação por espécies 
diferentes de enterobactérias em nosso país. Uma das principais dificuldades em lidar 
com bactérias portadoras de KPC é que, em determinados casos, não há resistência 
plena aos carbapenems e, com isso, a detecção desse gene se torna obrigatória para 
assegurar o sucesso terapêutico. 
 
Com base no texto acima, responda as questões abaixo: 
A) No que se refere à prevenção e ao controle de infecções hospitalares, cite duas 
medidas essenciais diante de doenças transmitidas por aerossóis. 
R: 
Em casos de doenças hospitalares faz se necessário para evitar a transmissão: 
Colocar o paciente em um quarto privativo e evitar seu transporte. Ele deve fazer o 
uso de máscara, luvas e aventais. Outra medida importante é ficar atento aos cuidados 
higiênicos desse paciente como o uso de equipamentos exclusivos (termômetro, 
estetoscópio esfigmomanômetro) devem ser limpos diariamente e esterilizados após a 
alta. Estas medidas têm como objetivo de evitar a propagação pelo contato direto com 
o paciente e indireto pelo e ar e gotículas contaminadas por esses aerossóis. 
 
B)Qual é a ação mais importante para a prevenção e controle das infecções 
hospitalares?

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