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3 Resumo Elementos Fáticos Jurídicos Relação de Emprego Subordinação e Onerosidade

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ELEMENTOS FÁTICO-JURÍDICOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO – PARTE 2
(Subordinação e Onerosidade)
3) Subordinação:
• Também é referida como dependência (“sob a dependência deste”);
• É justamente esse elemento que diferencia o vínculo empregatício do trabalho
autônomo;
• É a característica mais importante do vínculo empregatício;
• Decorre do poder diretivo do empregador;
• Verifica-se quando o empregador tem poder diretivo sobre o trabalho do
empregado;
• O empregador Dirige, Coordena e Fiscaliza a prestação de serviços (é o seu
poder diretivo);
• A subordinação da relação empregatícia tem viés jurídico (prevalece a dimensão
jurídica – já há consenso doutrinário a respeito): o empregado se subordina ao
empregador pelo fato de ter celebrado um contrato de trabalho com este. Em
virtude dos efeitos jurídicos do contrato de trabalho é que surgem obrigações
para o empregado atender às ordens do empregador (art. 6°, parágrafo único da
CLT);
• Assim, o viés é jurídico porque o contrato de trabalho, assim como o poder
diretivo do empregador, tem caráter jurídico;
• Obs.: caso ausente o elemento da subordinação, não mais se trata de relação de
emprego, mas sim de trabalho autônomo.
4) Onerosidade ($$):
• Há contraprestação salarial;
• Possibilidades de contraprestação salarial (em todos elas, verifica-se a
onerosidade da relação empregatícia):
- Pagamento em dinheiro
- Pagamento em utilidades (salário in natura)
- Parcelas fixas
- Parcelas variáveis
- Prazo de pagamento diário, semanal, mensal
• Salário em dinheiro x Salário in natura
- É possível que uma parte do salário seja paga em utilidades (é o salário in
natura). Ex.: empresa fornece um carro para que o empegado utilize enquanto
nela trabalhar. Nesse caso, o veículo fornecido ao empregado é uma utilidade e
tem natureza de salário. 
• E se o empregador não pagar o salário devido? Descaracteriza-se o elemento da
onerosidade?
- Não! Pouco importa se o empregador deixou de pagar o salário. Para que se
defina se o vínculo é oneroso ou não, vale a intenção das partes (animus
contrahendi). O não pagamento de salário não importa em descaracterização da
onerosidade.
• Esquema explicativo:
- O empregador disponibilizou sua força de trabalho com interesse econômico
(objetivando receber salário)?
a) Se sim, configurada está a onerosidade (independentemente se o
empregador está cumprindo com a obrigação de pagar salário);
b) Caso não, será trabalho voluntário, a título gratuito. Será mera relação de
trabalho. Não poderemos entender a relação como um vínculo de emprego.
Dessa forma, o contraponto em relação à onerosidade é justamente o
trabalho voluntário.

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