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NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 1 Setembro/2017 NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 2 CQH – Compromisso com a Qualidade Hospitalar É um programa de adesão voluntária, com o objetivo é contribuir para a melhoria contínua da qualidade hospitalar estimulando a participação e a auto avaliação das organizações envolvidas com um forte componente educacional que resulta no incentivo à mudança de atitudes e de comportamentos. Outro aspecto relevante do programa é o Incentivo ao trabalho coletivo, por meio de grupos multidisciplinares. MISSÃO A missão do Programa é contribuir para a melhoria contínua da qualidade do atendimento nos serviços de saúde mediante metodologia específica. VALORES Ética: A participação no Programa CQH requer integridade, honestidade moral e intelectual e o respeito à legislação vigente sob todos os aspectos. Enfoque educativo: O Programa CQH promove o aprendizado a partir da reflexão e da análise crítica como dos processos e resultados. Autonomia técnica: O Programa CQH tem autonomia técnica para ser conduzido, independentemente de injunções que contrariem os princípios definidos em seus documentos básicos: Missão, Valores, Visão, Estatuto e Metodologia de Trabalho. Simplicidade: O Programa CQH busca a simplicidade. As regras são adequadas à realidade dos serviços de saúde brasileiros. Voluntariado: O Programa CQH incentiva a participação voluntária dos serviços de saúde, interpretando a busca da melhoria da qualidade como manifestação de responsabilidade pública e de cidadania. Confidencialidade: O Programa CQH trata todos os dados relacionados às suas atividades de maneira confidencial, preservando a identificação dos participantes. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 3 Produtos do CQH 1. Avaliação da Qualidade 2. Banco de dados 3. Cursos 5. Modelo de Gestão 6. Prêmio Nacional da Gestão em Saúde - PNGS 7. Núcleos de Apoio a Gestão Hospitalar – NAGEH – Grupo de Benchmarking em Saúde Infecção Hospitalar Enfermagem Nutrição Farmácia Hospitais Pediátricos Clientes Dados Clínicos Pessoas (Recursos Humanos) NAGEH – Núcleo de Apoio a Gestão Hospitalar – Grupo de Benchmarking em Saúde São Grupos de Estudo de benchmarking em saúde, formados por profissionais, a partir da manifestação de interesse, de diferentes organizações e serviços de saúde com objetivo de estimular a troca de informação e melhoria da qualidade dos serviços, por meio da criação, padronização e validação de indicadores. Os Grupos de Estudo caracterizam se como um importante espaço de aprendizado organizacional e um diferencial ao programa – CQH – como ferramenta para a construção de um Modelo de Excelência em Gestão. NAGEH – Pessoas (Recursos Humanos) – Grupo de Benchmarking em Saúde O Núcleo de Apoio a Gestão Hospitalar – Pessoas, constituído em novembro de 2013, têm por objetivo gerar informação de forma sistemática, por meio da transformação de dados e criação de indicadores. Estes instrumentalizarão os profissionais da área de gestão de pessoas e aos gestores das pessoas, para tomada de decisão e estimulo às boas práticas. Uma das estratégias a que se recorre para o alcance desses objetivos, denomina-se benchmarking, importante ferramenta que possibilita a comparação entre as instituições com aquela de melhor desempenho, resultando em aprendizagem e melhoria contínua. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 4 Esta iniciativa permite aos profissionais e gestores de pessoas o desenvolvimento de uma sistemática de medição, não só pela importância, mas também, evidenciando oportunidade de melhoria a partir: - do conhecimento da situação atual; - do auxilio na construção de metas futuras; - da avaliação dos resultados em relação à meta; e, - da oferta de tangibilidade às atividades de gestão de pessoas. Segundo estudiosos, os indicadores de pessoas serão considerados eficazes se forem úteis na identificação de problemas e servirem, a partir de seu acompanhamento, de base para intervenção de melhoria. A prática de mensuração deve se tornar um hábito, com consequente fortalecimento da área, bem como maior transparência e capacidade de comunicação entre as partes interessadas da organização. “Não se gerencia o que não se mede não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, ou seja, não há sucesso no que não se gerencia.” W.Edwards Deming Como participar do NAGEH – Pessoas (Recursos Humanos) A organização de saúde que tiver interesse em participar do Grupo de Estudo de Indicadores de Pessoas (Recursos Humanos) deverá cadastrar se por meio do TERMO DE PARTICIPAÇÃO (impresso CQH – 20) e o preenchimento do CADASTRO MÉDICO-HOSPITALAR (impresso CQH-02), a ser encaminhado ao Núcleo Técnico do CQH, situado na Sede da Associação Paulista de Medicina - APM, sito a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, 278 – 7º andar – São Paulo – Capital. A participação do hospital efetiva-se com: - a participação do profissional indicado a fazer parte do Grupo de Estudo; e, - com o envio dos relatórios de indicadores mensais. Informações endereço eletrônico: http://www.cqh.org.br/portal/pag/doc.php?p_ndoc=683 e-mail: nageh.pessoas@apm.org.br tel.: (11) 3188 4213 (11) 3188 4214 http://www.cqh.org.br/portal/pag/doc.php?p_ndoc=683 mailto:nageh.pessoas@apm.org.br NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 5 Termo de Participação (Impresso CQH-20) NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 6 Cadastro Médico Hospitalar (Impresso CQH-02) NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 7 SUMÁRIO Apresentação ....................................................................................................................... 8 Introdução ............................................................................................................................ 9 Conceito de indicadores e tipos de indicadores .................................................................. 11 Indicadores e Gestão de Pessoas em Saúde ........................................................................ 15 Fonte de Dados para Recursos Humanos em Saúde ............................................................ 17 Processo de Identificação dos Indicadores NAGEH Pessoas ................................................ 21 Eixo: Sistema de Trabalho Indicador 1.0 Perfil da Força de Trabalho ........................................................................ 26 Indicador 1.1 Taxa de Absenteísmo ................................................................................. 30 Indicador 1.2 Taxa de Rotatividade ................................................................................. 32 Indicador 1.3 Taxa de Admissão ...................................................................................... 34 Indicador 1.4 Taxa de Desligamento ................................................................................ 35 Indicador 1.5 Índice de Pessoal por Leito ........................................................................ 36 Indicador 1.6 Salário Médio por Empregado .................................................................. 37 Indicador 1.7 Custo da Força de Trabalho................................................................. 39 Indicador 1.8 Custo Médio com Benefícios ..................................................................... 41 Indicador 1.9 Índice de Passivo Trabalhista ..................................................................... 43 Indicador 1.10 Índice de Preenchimento de Vaga ............................................................ 46 Indicador 1.11 Índice de Retenção .................................................................................. 48 Indicador 1.12 Índice de Candidato / Vaga ....................................................................... 49 Indicador 1.13 Índice de utilização plano de sucessão ..................................................... 50 Eixo: Capacitação e Desenvolvimento Indicador 2.0 Índice de Treinamento .............................................................................. 52 Indicador 2.1 Índice de Hora/Treinamento por Empregado .......................................... 53 Indicador 2.2 Índice de Investimento em Treinamento .................................................. 55 Indicador 2.3 Índice de Avaliação de Eficácia de Treinamento ..................................... 58 Eixo: Bem Estar, Saúde do Trabalhador e Qualidade de Vida Indicador 3.0 Taxa de Realização de Exames Periódicos ................................................. 59 Indicador 3.1 Taxa de Exames Periódicos Atualizados .................................................... 60 Indicador 3.2 Taxa de Acidente de Trabalho .................................................................... 62 Indicador 3.3 Taxa de Afastamento por CID .................................................................... 64 Indicador 3.4 Número de dias de afastamento por grupo de CID .................................... 66 Indicador 3.5 Número de Programas de Qualidade de Vida implantados ....................... 67 Indicador 3.6 Índice de empregados participantes dos Programas de Qualidade de Vida no Trabalho ............................................................................................................................... 68 Relação de Instituições Participantes do Grupo de Estudo NAGEH Pessoas ........................ 70 Glossário ................................................................................................................................ 71 Referencial Bibliográfico ....................................................................................................... 74 NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 8 AGRADECIMENTO Gostaríamos de expressar os nossos agradecimentos às pessoas e organizações cujas contribuições foram indispensáveis para a preparação deste Manual. APRESENTAÇÃO O Manual de Indicadores do Núcleo de Apoio a Gestão Hospitalar (NAGEH) – Pessoas – Grupo de Benchmarking em Saúde, nesta segunda edição, propõe oferecer novos subsídios para a construção de indicadores que contribuam para o desenvolvimento de políticas de gestão das pessoas. A relação dos indicadores aqui apresentados é resultado de pesquisa bibliográfica, considerando as métricas mais tradicionais e, critérios apontados como modelo de excelência, na expectativa de que se torne importante ferramenta de gestão a ser utilizados e avaliados quantitativamente e qualitativamente. Por fim, em que pese o esforço na revisão deste conteúdo, não tendo a pretensão de esgotar o assunto, provavelmente haverá espaço para o aperfeiçoamento e oportunidade de melhoria. O NAGEH Pessoas – Grupo de Benchmarking em Saúde procura contribuir de maneira sistemática para a produção de conhecimento que resulte em transformação e inovação do conteúdo organizacional; e que seus dados provoquem a disseminação de uma cultura de gestão de pessoas pautada no uso de indicadores. Maria Aparecida Novaes NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 9 INTRODUÇÃO O conceito de Gestão de Pessoas decorre da evolução organizacional, influenciada pelas Teorias de Administração, nas funções de recursos humanos. Inicialmente a área de recursos humanos, denominada e identificada como Departamento de Pessoal, ocupava-se dos processos, das tarefas, das rotinas administrativas, muito embora fosse reconhecidamente como de suma importância para a administração. Nos anos de 60 e 70, essa área passou a incorporar teorias que valorizavam o elemento humano dentro das organizações, invertendo a visão predominante de alcance de meta centrada, prioritariamente, na otimização de custos para a busca de valorização das pessoas. Passou então a incorporar aspectos relacionados a treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho e desenvolvimento de gerentes que reconhecessem as expectativas dos empregados, motivando-os e envolvendo-os nos processos realizados pela organização. Na década de 80, a evolução da área de recursos humanos, resultou em um sistema de gestão de pessoas vinculadas às estratégias organizacionais, assumindo o papel de definir diretrizes específicas para a sua área, derivada das estratégias da organização, observados os fatores internos e externos ao contexto organizacional, conciliando-os aos interesses da força de trabalho. Para Girardi, DM (2009, p.27), a área de gestão de pessoas, percebida como estratégica, oferece a organização o suporte necessário ao desenvolvimento de sua estratégia para o planejamento. Planejamento este que estabelece ações, com objetivos de médio e de longo prazo, que agregue valor ao negócio e garanta vantagens competitivas. Segundo Burmester, H. (2012), a área de gestão de pessoas não conseguirá realizar uma contribuição efetiva na obtenção de resultados significativos para a organização se não houver, no conteúdo das políticas, práticas de gestão que contemplem a diversidade de anseios e necessidades das pessoas, promovidas pelo desenvolvimento, o bem-estar e a satisfação. A estrutura deve criar condições para que as iniciativas das pessoas se manifestem, da mesma maneira que devem estabelecer enfoque para remuneração e reconhecimento. Muitos profissionais da área de gestão de pessoas ainda se perguntam de que forma as práticas de RH podem contribuir para o negócio? Que práticas podem ser destacadas para agregar valor ao negócio? Que medidas podem impulsionar melhor desempenho organizacional e a garantia da vantagem competitiva? NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 10 Acreditamos que o primeiro passo seja alinhar o interesse das pessoas com os objetivos estratégicos da organização, vez que o sucesso dela depende cada vez mais do conhecimento, habilidades, atitudes e motivação para o trabalho, advindo das pessoas. Neste aspecto existem pontos fundamentais a serem considerados: - definição e implementação da organização do trabalho, onde serão definidas as formas de organizar a força de trabalho (organograma); - a clara definição dos requisitos necessários à ocupação de um cargo, atribuídos às práticas de seleção e contratação; - o desenvolvimento de programas de integração, oportunidade para a apresentação ao recém contratado, à realidade da organização e o que se espera dele; - o gerenciamento do seu desempenho e o reconhecimento das contribuições significativas; - treinamento, a partir da identificação de necessidades de capacitação, com o objetivo de sedimentar o conhecimento e desenvolver novas habilidades, além do desenvolvimento de mecanismos de educação para práticas cidadãs; e, - a implementação de ações que contribuam para a manutenção de um ambiente seguro, que gere bem estar e satisfaçãoe que permita as pessoas manter-se saudável dentro e fora do ambiente de trabalho. Outro ponto relevante é avaliar os resultados, a partir de dados qualitativos e quantitativos, para que se tenha um panorama do grau de sucesso ou insucesso das organizações. As medidas de RH devem estar voltadas para os negócios, transcendendo a análise do desempenho de treinamento, custos com empregados, horas trabalhadas, etc. Se as funções de RH impactam no desempenho da organização, as novas medidas precisam ser realinhadas e direcionadas aos negócios e devem incidir sobre a gestão de pessoas, considerando os eixos: sistemas de trabalho, capacitação e desenvolvimento e qualidade de vida. As pessoas não são recursos, elas têm recursos – conhecimentos, capacidade, experiência, o que fundamenta a ideia de que quem utiliza os recursos humanos hoje em dia na realidade administra talentos, competências e valores. Ou seja, não são as instituições que têm as pessoas, são as pessoas é que fazem as instituições (OPAS/OMS, 2004). NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 11 INDICADORES Indicadores são medidas ou mensurações que nos ajudam a entender o tamanho, valor ou representatividade de uma variável. É um número que conta uma história, uma importante ferramenta de gestão que por meio de conceitos e fórmula, contribui para o monitoramento de um determinado processo ou de uma situação, com a identificação dos avanços e eventuais necessidades de novas formulações, ou correção dos problemas e redirecionamento das decisões gerenciais. Em geral se expressa na forma de porcentagens ou frações, que permitem o estabelecimento de padrões de acompanhamento. Uma das principais finalidades do indicador é mensurar determinado aspecto de uma realidade, descrevê-lo e compará-lo com bases anteriores. Takashina, Flores (1999, p.19) define indicadores como “formas de representação quantificáveis das características de produtos e processos”. Eles devem ser utilizados pelas organizações para controlar e melhorar a qualidade e o desempenho dos produtos / processos, ao longo do tempo. Segundo John Sullivan, o indicador cumpre bem o seu papel quando “informa e/ou convence alguém de alguma ideia” e para tanto deve ser: - Específico: representando claramente o que se pretende atingir - Mensurável: a sua quantificação tem de ser possível - Atingível: ser realista e concreto - Relevante: preciso e desafiador - Temporizado: tenha um período de tempo definido No entanto, para que possa ser considerado eficaz, deve possuir características principais: Simplicidade: deve ser de fácil levantamento e compreensão tanto pelos responsáveis pela mensuração como pelos usuários; Rastreabilidade: os dados devem ser identificados, possibilitando seu registro e manutenção, de modo a permitir a montagem de séries históricas para comparação; Acessibilidade: deve ser de fácil acesso e coleta, evitando distorções e prazos muito longos para sua obtenção, o que desatualizaria a informação; Baixo custo: deve utilizar relatórios e boletins existentes, evitando a criação de novos instrumentos de coleta. No entanto se for imprescindível, que possa ser gerado com o menor custo possível, de forma que este valor seja inferior ao benefício que pode proporcionar; Estabilidade: a permanência de rotinas deve permitir a montagem de comparações em prazos mais longos; Abordagem experimental: todo indicador deve ser testado na prática antes de sua implantação em larga escala. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 12 É muito comum dizer que aquilo que não é medido não pode ser gerenciado. Assim, indicadores devem subsidiar ações de melhoria. No entanto, muitas vezes um indicador, isoladamente, nada informa, ou seja, ele deve ser então analisado em conjunto com outros e considerar também, sempre que possível, parâmetros, de mercado. As características acima devem nortear a criação e manutenção de indicadores em todas as áreas da organização, inclusive em Gestão de Pessoas. Além de possibilitar um olhar “para dentro” da organização, os indicadores também devem permitir que a organização “olhe para fora”, possibilitando que os processos internos possam ser comparados com similares no mercado, dentro ou fora do setor de atuação. A comparabilidade torna-se importante, na medida em que permite que empresas de excelência sirvam como parâmetro, como referência para as demais na busca de oportunidades de melhoria, a isso damos o nome de benchmarking. O termo pode ser definido como um processo contínuo de comparar resultados de uma organização, utilizando indicadores estabelecidos. A Fundação Nacional da Qualidade FNQ (2008), considera o benchmarking como uma atividade de comparar os resultados de uma organização com aqueles alcançados por outras organizações para avaliar o desempenho alcançado e identificar diferenciais favoráveis, que deverão ser mantidos, ou desfavoráveis, que deverão ser tratados. É uma atividade contínua, que pode abranger a comparação de estratégias, produtos, serviços, operações e processos, podendo ser realizada, inclusive, com líderes de outros ramos que não o da organização. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 13 TIPOS DE INDICADORES As unidades de medidas mais comuns são: Quantitativos Envolve o uso de critérios objetivos, lógicos e racionais. Geralmente usados quando necessitamos de dados numéricos sobre processos ou fenômenos em que queremos manter o controle. Exemplo: Número de empregados; Absenteísmo; Média salarial; etc. Qualitativos Envolve o uso de métricas potencialmente subjetivas e discricionárias derivadas, da percepção humana e, influenciada pelos valores, crenças e costume das pessoas. Depende do ponto de vista do avaliador. Exemplo: Satisfação das pessoas sobre a gestão da área de recursos humanos. Satisfação das pessoas em relação aos aspectos relacionados ao ambiente de trabalho. Eficiência Está associado ao processo, ao meio, ao consumo dos recursos utilizados para a obtenção de certos resultados. O que significa dizer “fazer certo” dentro dos procedimentos, dos recursos e fluxo operacional definido. Exemplo: 100% dos profissionais selecionados apresentam perfil adequado e em conformidade com o desenho do cargo. Eficácia Está associado à finalidade, ao objetivo, ao propósito de determinada ação ou conjunto de ações. O que significa dizer “fazer certo a coisa certa”, atingindo o propósito, o alvo. Exemplo: O projeto de capacitação atingiu 100% dos objetivos propostos. Simples São normalmente autoexplicativos e traduzem, demonstram, explicitam, dão a dimensão da quantidade, do tamanho ou da importância de uma determinada variável. Demonstram um determinado aspecto da realidade ou apresentam uma relação entre variáveis. Exemplo: Índice de rotatividade do mês de agosto de 2013 foi igual a 6,8%. Composto São os que resultam da combinação de diversos indicadores, cada qual com o seu grau de importância, peso ou representatividade. Representa de forma sintética, um conjunto de aspectos da realidade. Exemplo: Avaliação de Desempenho que envolve a combinação de fatores relacionados à competência e os pesos a eles atribuídos. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 14 Indicadores não são simplesmente números aplicados a critérios de avaliação e sim atribuições de valores a determinados acontecimentos. Portanto devem ser utilizados para: Mensurar os resultados; Gerir desempenho; Subsidiar análise crítica de resultados obtidos e do processo da tomada de decisão; Contribuir paraa melhoria contínua; Facilitar o planejamento; e Possibilitar a análise comparativa do desempenho da organização, frente a outras organizações, em áreas ou ambientes semelhantes. Em relação aos tipos de indicadores, são identificadas as seguintes classificações: COEFICIENTES É a razão entre o número de ocorrências e o número total de casos (ocorrências + não ocorrências). Observe-se que o consequente da razão (denominador) inclui o antecedente (numerador). Como por exemplo: Coeficiente de Pessoas Portadoras de Deficiência (número de Pessoas Portadoras de Deficiência/número de pessoas ativas na organização). TAXA São coeficientes multiplicados por uma potência de 10. A maneira mais comum de expressar uma taxa é a relação percentual ou porcentagem, que se obtém simplesmente multiplicando o quociente obtido por 100. Exemplo: Taxa de absenteísmo (%) = (número de horas/homem ausentes/ número horas/homem trabalhadas)*100 PORCENTAGEM OU PERCENTUAL É a razão cujo denominador. Se “P” = porcentagem, “P” é o valor da parte de e “B” é o valor do todo. Pela definição: Exemplo: Porcentual: pessoa / leito = 6,75% RAZÃO OU ÍNDICE São razões entre duas grandezas tais que uma não inclui a outra. A razão de um número A, em relação a outro número B, define-se como A dividido por B. Exemplo: Horas de capacitação por empregado = Total de horas de treinamento/ Total de empregados. B Pp 100 220 478.1 100 p NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 15 INDICADORES E GESTÃO DE PESSOAS EM SAÚDE O significativo aumento da oferta de profissionais de saúde em decorrência do aumento dos cursos de graduação, estimulados pelo mercado de trabalho em saúde, com fatores relacionados ao envelhecimento das populações, a mudança dos perfis de morbimortalidade, o aumento da quantidade e eficácia das tecnologias médicas, o maior profissionalismo e a tecnologia do setor, além do crescimento da área de saúde suplementar, faz com que as pessoas estejam no centro das organizações. Assim, para um melhor entendimento do universo da formação dos recursos humanos em saúde e do mercado de trabalho é fundamental o acesso a informações relevantes, na forma correta e em tempo hábil, que permita ao gestor, compreender e intervir na realidade organizacional das instituições saúde. A popularização no uso dos computadores, no contexto atual brasileiro, vem permitindo crescimento no que, genericamente, se denomina bases de dados. Atualmente existem bancos de dados cada vez maiores e que acumulam quantidade crescente de informações. No âmbito da gestão de pessoas em saúde, devem ser considerados fatores relacionados e interligados com cinco áreas de atuação: 1. planejamento do setor saúde: características e projeções de dados populacionais, econômicos, de morbidade, de mortalidade, entre outros; 2. planejamento dos recursos humanos em saúde: competências para o setor, regulação das profissões, indicadores de necessidade de pessoal; 3. formação das pessoas: a oferta de programas de formação; quantitativo de ingressos e de formados nos sistemas de ensino, a modalidade de cursos e sua distribuição geográfica; 4. gestão de pessoas em saúde: em que se incluem ações relacionadas a descrições e especificações das categorias funcionais, contratos de trabalho, formas de capacitar e desenvolver e criar condições para que desenvolva suas atividades em um ambiente seguro e motivador; e, 5. indicadores e monitoração de recursos humanos em saúde. Ainda no tocante a relações que se estabelecem entre recursos humanos em saúde e tecnologia da informação, merecem ênfase a prospecção do conhecimento em bases de dados e o uso de indicadores de desempenho ou de resultados nos serviços de saúde. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 16 Nesse sentido, faz-se necessário descrever os conceitos que, no caso, mais diretamente interessam à compreensão dos sistemas de informação em geral: Dado O dado é a base de todo sistema de informação. Por ser a base, apresenta uma descrição limitada da realidade, desvinculada de um referencial explicativo e difícil de ser utilizada como informação por ser só uma interpretação. Entretanto, frequentemente dado e informação são utilizados como sinônimos. Uma possível razão para esse uso é que quando um sistema de informação é construído, por mais simples que seja, necessita de uma definição prévia da sua estrutura de dados, antes que qualquer dado venha a ser guardado nele. Nesse momento, de alguma forma o dado está sendo contextualizado, ou, em outras palavras, está se permitindo que seja entendido como informação. Informação A informação é o resultado do processamento, manipulação e organização de dados, automatizado ou não, que constituem uma mensagem sobre um determinado fenômeno ou evento. Através dela é possível resolver problemas e tomar decisões, considerando que a forma racional do seu uso é à base do conhecimento. Conhecimento Conhecimento pode ser entendido como um passo posterior a informação, um conjunto de informações acumuladas no decorrer de um determinado tempo, de uma dada realidade e que na medida em que é incorporada gerará novas informações. Esse raciocínio possibilita dizer que o conhecimento é o legado histórico da experimentação, o patrimônio permanente, crescente e diferencial de um indivíduo ou instituição. Pode ser classificado em dois grandes grupos: o conhecimento explícito, formal, que está expresso em textos, livros, artigos científicos, que pode ser reproduzido e transmitido e o conhecimento implícito ou tácito, que está no domínio mental de cada pessoa e que necessita, para sua transmissão, do contato entre as pessoas. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 17 Sistemas de Informação Encontramos na literatura o conceito de sistema de informação como, “como um conjunto de computadores, de um ou mais bancos de dados, de programas, pessoas e regras de funcionamento, que têm como finalidade captar, guardar e recuperar informação, garantindo sua segurança e integridade.” Pode ser também entendido como, “um conjunto organizado de recursos e procedimentos requeridos para coletar, processar e distribuir dados para uso na tomada de decisão”. É uma descrição mais completa do real, associada a um referencial explicativo sistemático. Em geral, são implementados por meio de aplicativos informatizados. Não se descarta a possibilidade e existir dentro das organizações importantes sistemas de informação para apoiar as operações, acompanhar os planos de ação ou tomar decisões que atendam às expectativas e necessidades das pessoas, que é o do conhecimento. Nessa perspectiva, é importante manter a informação atualizada e disponível para quem dela necessite. Na área da saúde, os sistemas de informação(*), reúnem, guardam, processam e facultam a informação a uma organização de saúde. Incluem também todos os dados necessários aos profissionais de saúde. Padrão É um documento que deve representar tanto quanto possível o resultado de um consenso. Uma boa referência são as determinações da International Standards Organization (ISO), firmado e aprovado por um grupo reconhecido, que estabelece para uso geral e repetido. A padronização tem por objetivo, uniformizar conceitos, facilitar a comunicação, avaliação e comparação por vezes com uso da informação em diferentes bases. Toda iniciativa de pesquisa e estudos relacionados a recursos humanos em saúde, merece ser estimulada e apoiada. As informações existentes e atualmente disponíveis, nos diferentes sistemas de dados representam importante ferramenta importante de apoio à gestão.Neste sentido apresentamos, em quadros, quatro das principais fontes de dados em saúde, destaque aos recursos humanos, que se associadas poderão oferecer um respeitável conteúdo de informações. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 18 FONTES DE DADOS PARA RECURSOS HUMANOS EM SAÚDE É consenso que os recursos humanos da área da saúde, em virtude das diferentes competências e habilidades exigidas no setor, interferem e por isso, é reconhecidamente fator de importância e relevância na qualidade dos serviços oferecidos. Em meios a escassez de recursos, aos vários modelos de gestão e a demanda de novas formações acadêmicas, encontrarem alternativas para valorizar os recursos humanos estão na pauta de prioridade dos gestores. É necessário empreender esforços, no sentido de identificar produzir, sistematizar e divulgar informações de recursos humanos em saúde, que possam subsidiar o desenvolvimento e formulação de políticas, entre elas de recursos humanos, propositiva a complexidade das instituições de saúde. 1. Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) Finalidade Fornece informações sobre ocupação e salários do emprego formal no Brasil, com o objetivo de: suprir às necessidades de controle da atividade trabalhista no País, prover dados para a elaboração de estatísticas do trabalho, disponibilizar informações do mercado de trabalho às entidades governamentais. Criação Decreto nº 76.900, de 23/12/75, Abrangência Brasil Informação/Atualização Anual Acesso às informações on line : http://www.rais.gov.br 2. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) Finalidade Permitir a identificação das características da evolução e dos problemas da demanda e oferta de mão-de-obra no país e, serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que subsidia a tomada de decisões para ações governamentais. Criação Lei nº 4.923/1965 http://www.rais.gov.br/ NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 19 Abrangência Brasil Informação/Atualização Mensal Acesso às informações on line : http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080814BCC383D014C5259681E6B 14/Manual_CAGED_2015.pdf) 3. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) Finalidade Sistema para cadastramento dos estabelecimentos de saúde instalados em todo o território nacional, que tem como objetivo permitir o conhecimento das atuais condições de funcionamento dessas unidades. Abrangem a totalidade dos hospitais existentes no país, assim como a totalidade dos serviços/ estabelecimentos ambulatoriais vinculados ao Sistema Único de Saúde. Criação Portaria MS/SAS 376, de 03 de outubro de 2000. Abrangência Brasil Informação/Atualização Contínua Acesso às informações On line: http://cnes.datasus.gov.br 4. Dados dos Conselhos Profissionais Finalidade Os Conselhos Profissionais são órgãos potencialmente detentores de importantes informações sobre a força de trabalho. No caso da área da saúde seus profissionais, em grande parte, estão vinculados a esses Conselhos, que, em sua ampla maioria possuem site na internet, que podem nos permitir acesso a algum tipo de dados estatísticos. O Ministério da Saúde oferece acesso, via internet, ao CONPROF – um Banco de Dados onde é possível acessar informações sobre os Conselhos Federais, Estaduais e Especialistas da Área de Saúde. Acesso às informações On line: (http://200.214.130.94/conprof/) http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080814BCC383D014C5259681E6B14/Manual_CAGED_2015.pdf http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080814BCC383D014C5259681E6B14/Manual_CAGED_2015.pdf http://cnes.datasus.gov.br/ http://200.214.130.94/conprof/ NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 20 5. Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) Finalidade Os Conselhos Profissionais são órgãos potencialmente detentores de importantes informações sobre a força de trabalho. No caso da área da saúde seus profissionais, em grande parte, estão vinculados a esses Conselhos, que, em sua ampla maioria possuem site na internet, que podem nos permitir acesso a algum tipo de dados estatísticos. O Ministério da Saúde oferece acesso, via internet, ao CONPROF – um Banco de Dados onde é possível acessar informações sobre os Conselhos Federais, Estaduais e Especialistas da Área de Saúde. Finalidade Instituição de produção científica, O DIEESE atua nas áreas de: assessoria; pesquisa e educação. Os eixos temáticos que orientam toda a produção da entidade são: emprego, renda, negociação coletiva, desenvolvimento e políticas públicas. Visando ao aprofundamento de estudos relacionados a seus eixos temáticos, além dos trabalhos regularmente desenvolvidos para o movimento sindical, o DIEESE realiza projetos em parceria com órgãos governamentais e entidades da sociedade civil, nacionais e internacionais. Criação 22 de dezembro de 1955 Abrangência Nacional e Internacional Informação/Atualização Contínua Acesso às informações on line : http://www.dieese.org.br http://www.dieese.org.br/ NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 21 O PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DOS INDICADORES – NAGEH PESSOAS O processo teve início com a sensibilização dos profissionais que demonstraram interesse em participar do Grupo de Estudo. O convite inicial incluiu a apresentação dos objetivos de se constituir Grupo de Estudo e a partir desse grupo, criar e identificar indicadores que instrumentalizem os Gestores de Pessoas para tomada de decisão e estimulo a boas práticas. Participaram do primeiro encontro, 49 (quarenta e nove) profissionais da área de gestão de pessoas, representando 30 (trinta) instituições, privadas e públicas de saúde, da capital e do interior, além de dois outros estados. A demonstração de interesse em participar ocorreu por meio da assinatura do TERMO DE PARTICIPAÇÃO NO GRUPO DE INDICADORES DE PESSOAS – CQH 20, apresentado na “Reunião de Contrato”, ocorrida no segundo encontro do grupo, com a finalidade de implicá-los na construção do Grupo de Estudos para: Desenvolver atividade voluntária Disponibilizar-se pelas informações visando à comparação entre hospitais associados Desenvolver treinamento e materiais para publicação Revisar as fichas técnicas de indicadores Dar consistência aos dados por meio de avaliação rotineira e revisão anual Discutir rotineiramente os dados e indicadores com expectativa de ser reconhecido como espaço para troca de experiências entre unidades de saúde e profissionais da área, no quesito indicador de gestão de pessoas. ANÁLISE E SELEÇÃO DE INDICADORES DE GESTÃO DE PESSOAS A análise e seleção dos indicadores ocorreram durante os dois primeiros encontros de Grupo de Estudo, ocorridos no mês de novembro e dezembro de 2013. Aos participantes foi entregue uma lista com 30 (trinta) indicadores de recursos humanos, agrupados segundo os eixos de: sistema de trabalho, capacitação e desenvolvimento e bem estar e saúde do trabalhador. Os participantes com material recebido, explicado e com atividades definidas, passaram a analisar, discutir em grupo para as escolhas de indicadores, que fossem representativos ao grupo. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 22 CRITÉRIOS PARA A SELEÇÃO DE INDICADORES DE GESTÃO DE PESSOAS Os subgrupos, após análise da relação dos indicadores consideraram na sua escolha os seguintes critérios: - ser de relevância para a gestão de pessoas; - ser de fácil captação e mensuração; e, - ser factível à comparação, observado o perfildos hospitais participantes. Para a obtenção do consenso, consolidamos os indicadores em uma nova lista, desta vez 16 (dezesseis) indicadores pré-escolhidos a fim de apurá-los frente aos critérios de seleção. Ocorreu nova análise, para inclusão de novos ou exclusão, finalizando com uma lista de 10 (dez) indicadores, agrupados segundo os eixos: sistema de trabalho, capacitação e desenvolvimento e bem estar e saúde do trabalhador, a saber: EIXO 1 : SISTEMA DE TRABALHO – PERFIL DA FORÇA DE TRABALHO Neste item estão identificados os indicadores que caracterizam a força de trabalho, fundamentais para a compreensão dos resultados organizacionais. Tem por objetivo ajudar a compreender a força de trabalho, de modo a permitir o agrupamento de indicadores quantitativos que servirão de base para o cálculo de outros indicadores. Referência para este item: Sexo Faixa etária Escolaridade Tempo de permanência média na empresa Número de empregados por jornada de trabalho Número de empregados: médico, enfermeiro, enfermagem, administrativo e apoio assistencial Número de estagiários, aprimorandos e terceiros EIXO 1 : SISTEMA DE TRABALHO Neste item estão identificados os indicadores responsáveis por medir o grau de ausência ao trabalho e volume de entradas e saídas de pessoal que, muitas vezes são realizados e controlados pelas empresas de forma rotineira e operacional, mas que na verdade são fontes de análise do clima organizacional e podem apoiar na definição de ações estratégicas na atração e na retenção dos profissionais. Indicador (es) para este item: • Absenteísmo • Rotatividade • Admissão • Desligamento NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 23 EIXO 1 : SISTEMA DE TRABALHO Neste item estão identificados os indicadores que pretendem conhecer e acompanhar a relação entre o número de profissionais e o número de leitos ativos da Unidade. Indicador (es) para este item: • Número de profissionais por leitos ativos EIXO 1 : SISTEMA DE TRABALHO – REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS Neste item estão identificados os indicadores que referem ao investimento das empresas na força de trabalho, tanto como recursos humanos como nas relações de trabalho. Os indicadores são expressos em dinheiro, e permitirá, no conjunto de remuneração e benefícios analisar se são competitivos e interferem na capacidade de retenção dos profissionais. Indicador (es) para este item: • Salário médio por categoria profissional EIXO 1 : SISTEMA DE TRABALHO – RECRUTAMENTO E SELEÇÃO Neste item estão identificados os indicadores que pretendem conhecer, acompanhar a evolução e comparar interna e externamente a eficácia dos processos de recrutamento e seleção. Indicador (es) para este item: • Tempo médio de recrutamento/ Número de processos de recrutamento por grupo de cargo EIXO 2: CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Neste item serão identificados os indicadores referentes aos investimentos em desenvolvimento humano que, por sua vez, devem criar competência, agregar valor para os clientes, gerar novos negócios, e obter o retorno do investimento financeiro desejado. Indicador (es) para este item: • Tempo de treinamento/ Número de profissionais EIXO 3: BEM ESTAR e SAÚDE DO TRABALHADOR Neste bloco encontram-se os dados nos ajudarão na compreensão dos aspectos, fatores, indicadores capazes de dar visibilidade ao nível de qualidade do ambiente organizacional. São indicadores de abordagem mais ampla e menos operativa, refletem a ação da liderança e da percepção das pessoas no contexto organizacional. Indicador (es) para este item: • Número de Acidente(s) de trabalho típico NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 24 A partir da definição dos indicadores de recursos humanos selecionados, a coordenação do NAGEH Pessoas, desenhou o layout para a ficha técnica de indicadores, a ser utilizado como referência para este grupo, como resultado da análise dos recursos disponíveis sobre o tema. Número da Ficha Indica sua numeração sequencial. Interpretação-sentido Avaliação da interpretação da tendência ou do nível atual. Exemplo: maior-melhor ou menor-melhor. Critério Define o eixo: Sistema de Trabalho; Capacitação e Desenvolvimento e Bem Estar, Saúde do Trabalhador e Qualidade de Vida. Tipo do Indicador Demográfico, Financeiro ou de Gestão Nome do indicador Características que definem o indicador, a forma como ele se expressa, bem como sua delimitação em relação à forma, espaço e ao tempo. Objetivo Justificativa para sua criação, motivo principal, mola propulsora. Fórmula Método de calculo para a obtenção do indicador. Unidade Definição se refere a uma taxa, um índice ou valor absoluto. Descrição São informações agregadas para compreensão da fórmula e dos termos que a compõem. Abrangência Representam a segmentação pelo qual o indicador será apresentado, conforme a necessidade pertinência das características que definem o indicador. Setor responsável pelos dados Responsável ou unidade responsável pela elaboração e atualização do indicador. Metodologia de apuração Forma de obtenção dos dados e como deverão ser tratados. Frequência Número de vezes que o indicador será medido e analisado. Partes interessadas Identificar setores / clientes que receberão o resultado obtido do indicador Referência Apontar referencial bibliográfico, quando for o caso, utilizado na construção do indicador Benchmarking Indica a unidade com a qual se pretende comparar o indicador. Pode ser interno ou externo. Observação NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 25 No segundo semestre de 2014, foram incorporadas outras 10 (dez) fichas a saber: Eixo: Sistema de Trabalho - Número de Candidato por vaga - Índice de Retenção - Custo da força de trabalho (ver conteúdo NAGEH Financeiro) - Custo com benefícios Eixo: Capacitação e Desenvolvimento - Índice de hora de treinamento por pessoa - Índice de investimento em treinamento - Índice de candidatos em relação ao número de admitidos Eixo: Bem Estar e Saúde do Trabalhador - Número de Programas de Qualidade de Vida no Trabalho implantados - Taxa de realização de exames periódicos por ano - Taxa de afastamento por CID – Código Internacional de Doenças Além, de ser revista à ficha técnica de “Acidente de Trabalho” com a inclusão em sua abrangência de: - Taxa de Acidente de Trabalho com / sem afastamento - Taxa de Acidente de Trabalho com material biológico / típicos - Número de Acidente(s) de trabalho com afastamento ‹ 15 dias - Número de Acidente(s) de trabalho com afastamento › 15 dias No ano de 2016, juntamente com os participantes do NAGEH de Enfermagem, foram revisadas às fichas de “pessoas” com interface em enfermagem. O resultado deste trabalho foi à reformulação das fichas técnicas de “homem/hora treinamento” e “tempo de preenchimento de vaga”, inclusas neste manual; e a edição do Manual NAGEH Enfermagem – Pessoas. Em observância a Lei nº 8.213 de 1991, que institui a obrigatoriedade de contratação de pessoa com deficiência conforme o porte da empresa, ou seja, empresas com no mínimo 100 empregados, devem contratar 2% de profissionais com deficiência chegando a 5% para empresas com mais de 1.000 empregados, incluímos em janeiro de 2017, no eixo Sistema de Trabalho – Perfil da Força de Trabalho a ficha técnica “Pessoas Portadoras de Deficiência”. No início de 2017, incluiu-se a ficha técnica “Passivo Trabalhista”. No mês de junho de 2017, em reunião realizada entre NAGEH Pessoas e NAGEH Enfermagem, foi possível construir a ficha técnica “Eficácia de Treinamento”, presente neste manual. Incluem-se ainda, na ficha técnica “Perfil da Força de Trabalho”: “raça/cor” e “identidadede gênero”. A seguir as FICHAS TÉCNICAS DE INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS – NAGEH PESSOAS – Grupo de Benchmarking em Saúde. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 26 Número da Ficha 1.0 Interpretação-sentido Critério PESSOAS - SISTEMA DE TRABALHO Tipo do Indicador Demográfico Nome do indicador Perfil da força de trabalho Objetivo Identificar o número de colaboradores como subsídio aos demais indicadores, referente à força de trabalho. Fórmula (não se aplica) Unidade Números absolutos ou percentuais (%) Descrição Resulta da contagem aritmética simples, apurado no último dia do mês ou no último dia da área, conforme o caso. Abrangência Setor responsável pelos dados Recursos Humanos Metodologia de apuração Preenchimento de planilhas ou sistema próprio. Frequência mensal Partes interessadas Referência Sexo Masculino Feminino Anual: considerar 31/12/ano Identidade de gênero Masculino Feminino Transgênero Anual: considerar 31/12/ano Idade 18 – 24 25 – 34 35 – 44 45 – 54 55 – 64 Acima de 65 (inclusive) Anual: considerar 31/12/ano Escolaridade Ensino fundamental Ensino médio Ensino superior Pós-Graduação Mestrado Doutorado Anual: considerar 31/12/ano NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 27 Quantidade por jornada de trabalho Jornada de até 120 horas Jornada de até 180 horas Jornada de até 240 horas Mensal: considerar o último dia do mês Tempo de permanência média na empresa Até 3 anos De 3 a 7 anos De 7 a 11 anos De 11 a 15 anos De 15 a 20 anos De 20 a 25 anos De 25 a 30 anos De 30 a 35 anos Acima de 35 anos Anual: considerar 31/12/ano Número da força de trabalho Estagiários Aprimorandos Considerar o último dia do mês Terceiros Considerar o último dia do mês Número de Profissionais Portadores de Deficiências (física, auditiva, visual e mental) contratados pela instituição. Considerar o último dia do mês Considerar o último dia do mês Médico Assistencial (Considerar a partir de 20 horas semanais) Médico (auditor, perito, vigilância, pesquisa, ensino e planejamento) (Considerar a partir de 20 horas semanais) Enfermeiro Assistencial Enfermeiro (auditor, perito, vigilância, pesquisa, ensino e planejamento) Enfermagem: Considerar Auxiliar e Técnico de Enfermagem Administrativo – Nível Superior: Considerar profissionais de ensino superior: Administrador, Contador, Economista, Diretores, Gerentes, Engenheiros, Estatísticos, Informática, Arquitetos, Redatores, Segurança do Trabalho, Analistas de Recursos Humanos, Auditores, etc. Administrativo – Nível Médio: Considerar profissionais de ensino médio: Escriturário, Assistente Administrativo, Motorista, Contador, Técnico de Edificação, Chefes, Encarregados, Diretor, Técnicos de Informática, Técnicos de Recursos Humano, Técnicos de Contas a Pagar, Técnicos de Segurança do Trabalho, etc. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 28 Apoio Assistencial – Nível Superior: Considerar profissionais de ensino superior: Físico, Químico, Assistente Social, Psicólogo, Biologista, Biomédico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Farmacêutico, Terapeuta Ocupacional, Engenheiro Sanitário, Nutricionista, etc. Apoio Assistencial - Nível Médio: Considerar profissionais de ensino médio: Técnico de Laboratório, Técnico de Radiologia, Técnico de Aparelho de Precisão, Técnico Químico, etc. Observações: 1. No caso de jornadas de trabalho distintas, o ideal é considerar o número de empregados, ajustado a uma única jornada. Exemplo: 200 empregados em 8 horas 400 empregados em 6 horas 150 empregados em 4 horas Considerando o ajuste em jornada integral, temos: 200 empregados em 8 horas = 200/8 x 8 = 200 400 empregados em 6 horas = 400/8 x 6 = 300 150 empregados em 4 horas = 150/8 x 4 = 75 Total de empregados = 575 empregados Outra forma de ajustar a jornada: nº empregados de 4h x 120h + nº empregados de 6h x 180h + nº empregados de 8h x 240h / 240 h 150x120 + 400x180 + 200x240 / 240 18000 + 72000 + 48000 / 240 138000 / 240 575 empregados 2. Número total de empregados ou numero de total de empregados por categoria profissional: considerar apenas aqueles registrados pela organização, regidos por legislação específica. 3. Número total da força de trabalho: considerar empregados, estagiários, temporários, prestadores de serviços e outros. Segundo Assis (2014) é possível considerar diferentes aspectos sobre o mesmo indicador. Então, assim como calculamos o número ajustado de empregados em relação à jornada de trabalho, também é possível demonstrar o número de empregados em relação à força de trabalho. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 29 Exemplo: Usando como referencia o quadro de empregados e força de trabalho de um Hospital Geral de 220 leitos: Indicador 07/2016 08/2016 09/2016 10/2016 10/2016 10/2016 Empregados 1499 1430 1450 1500 1498 1502 Força de trabalho 2100 2098 2099 2105 2116 2108 = nº de empregados / nº da força de trabalho x 100 = (julho/2016) 1499 / 2100 x 100 = 0,71 x 100 = 71 % de empregados em relação à força de trabalho Ao estabelecer uma comparação no período, pode-se utilizar para apresentação um gráfico de coluna empilhada: 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 1 2 3 4 5 6 Força de trabalho Empregados NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 30 Número da Ficha 1.1 Interpretação-sentido Menor-Melhor Critério PESSOAS - SISTEMA DE TRABALHO Tipo do Indicador Demográfico – Perfil da Força de Trabalho Nome do indicador Taxa de Absenteísmo Objetivo Medir a disponibilidade de hora/pessoa para o desempenho das atividades. Mede o percentual de faltas (em horas) em relação ao total de horas trabalhadas no mês. Fórmula Número de horas/homem ausentes x 100 / Número de horas/homem trabalhadas Unidade Percentual (%) Descrição Relação porcentual entre o número de horas/homem ausentes e o número de horas/homem trabalhadas. Número de horas/homem ausentes: É o número mensal de horas ausentes dos empregados próprios em qualquer regime de contratação do hospital pelo número de horas que cada um deveria trabalhar. Considerar todas as faltas, inclusive as justificadas. Não incluir: férias e licenças legais (acima de 15 dias ininterruptos). Número de horas/homem trabalhadas: É o número total de horas trabalhadas de empregados próprios do hospital pelo número de horas previstas para cada um, em contrato de trabalho. Não inclui as horas extras, o descanso semanal remunerado e o período de férias. Incluir atrasos e saídas antecipadas ao trabalho, desde que descontado em folha de pagamento. Não incluir médicos (CLT ou não) em função assistencial. Abrangência Área ou grupo específico de empregados. Também é possível obter indicador referente: Absenteísmo <= 15 dias Setor responsável pelos dados Recursos Humanos Metodologia de apuração Preenchimento de planilhas ou sistema próprio Frequência mensal Partes interessadas Todos Referência Ficha Técnica nº 30 do 3º Caderno de Indicadores CQH Manual ANAPH – Indicadores Sinha – Gestão de Pessoas Benchmarking ANAPH NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 31 Observações: 1. De um modo geral a taxa de absenteísmo divide o número de horas não trabalhadas pelo número de horas trabalhadas de um conjunto de empregados ou de uma determinada categoria profissional, da organização. 2. Considerando o universo das Unidades Hospitalares, com diferentes jornadas de trabalho oindicador absenteísmo será calculado: 190 empregados em 8 horas presentes e 10 não presentes/mês 375 empregados em 6 horas e 25 não presentes/mês 145 empregados em 4 horas e 05 não presentes/mês = (10 x 8 + 25 x 6 + 05 x 4) x 100/ (190 x 8 + 375 x 6 + 145 x 4) = (80 + 150 + 20) x 100 / (1.520 + 2.250 + 580) = 250 x 100 / 4.350 = 5,7% Também é possível obter o indicador a partir do número de empregados ajustados a jornada de trabalho. Utilizando a referência do exemplo anterior de 575 empregados na organização, aplicada a mesma fórmula, obtemos: 544 empregados disponíveis para o trabalho 31 empregados ausentes Obtemos: 31 x 8 x 100 / 544 x 8 = 248 horas ausentes x 100 / 4.352 horas disponíveis = 24.800 / 4.352 = 5,7% O Absenteísmo também pode ser calculado por áreas, serviços ou por grupos profissionais. Alguns autores imputam a este indicador a possibilidade de se medir a qualidade do ambiente profissional, por ausências motivadas por: baixa motivação, deficiência das lideranças ou políticas de recursos humanos inadequadas da organização. A Toyota chega a premiar as fábricas cujo índice de absenteísmo é zero. Nos EUA, os empregados de unidades que registram 100% de assiduidade concorrem anualmente a sorteios de carros(*). (*)http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0892/negocios/m0128084.html. Acessado em junho/2017) http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0892/negocios/m0128084.html.%20Acessado%20em%20junho/2017 NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 32 As causas mais comuns de ausência estão relacionadas a doenças, sejam da própria pessoa ou de familiares. Para os órgãos públicos, os servidores, em virtude de legislação específica, tem um número de possibilidades de faltas ao trabalho maior. Neste caso, é importante observar, se a falta abonada, não está sendo utilizada para ausência por doença, afetando o taxa de absenteísmo. Número da Ficha 1.2 Interpretação-sentido Menor-Melhor Critério PESSOAS - SISTEMA DE TRABALHO Tipo do Indicador Demográfico – Perfil da Força de Trabalho Nome do indicador Taxa de Rotatividade Objetivo Mede o percentual de efetivo total que foram admitidos e/ou desligados (média de admissões e desligamentos) em relação ao efetivo total Fórmula (Número de admissões + desligamentos) /2 x 100 / Número de empregados ativos no cadastro da instituição Unidade Percentual (%) Descrição Relação porcentual entre a soma de admissões e desligamento dividido por dois, e o número de empregados ativos no cadastro da instituição. Número de admissões: É o número total de empregados admitidos no mês. Número de desligamentos: É o número total de empregados próprios desligados da instituição no encerramento do mês. Incluir: demissões espontâneas e/ou provocadas pela instituição. Número de empregados ativos no cadastro da instituição: É o número total de pessoas que compõem a força de trabalho independente do vínculo empregatício (CLT e Estatutário). OBS.: Não incluir médicos dos hospitais de corpo clínico aberto, que no modelo são considerados clientes. Não incluir as pessoas que trabalham menos de 20 horas semanais. Não incluir abertura de novas vagas no período. Abrangência Área ou grupo específico de empregados. Setor responsável pelos dados Recursos Humanos Metodologia de apuração Número de desligamentos: É preenchido pelo RH e enviado mensalmente. Número de empregados contratados: É preenchido pelo RH e enviado mensalmente. (Considerar último dia do mês). Frequência Mensal Partes interessadas Todos Referência Ficha Técnica nº 31 do 3º Caderno de Indicadores CQH Manual ANAPH – Indicadores Sinha – Gestão de Pessoas Benchmarking ANAPH NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 33 Segundo o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, mostra no Relatório e Políticas Públicas para o Mercado de Trabalho em 2014 (*) estatísticas que, no ano de 2012, demonstram que os motivos de desligamento estão em: 46,3% por rescisão sem justa causa, por iniciativa do empregador; 19,6% atribuída ao término do contrato de trabalho; 25% a pedido do empregado; 6,7% a transferências dentro da mesma empresa; 0,3% por falecimento; 0,4% por aposentadoria; e 1,7% por outros motivos. A tabela abaixo nos permite verificar a evolução do indicador, ano a ano, com a distribuição dos motivos dos tipos de desligamento. Participação dos motivos de desligamento no Brasil Brasil, 2002 a 2012 (em %) Motivos de desligamento Ano Demissão sem justa causa Término de contrato Desligamento a pedido Transferência Falecimento Aposentadoria Outros motivos 2002 54,7 20,9 15,8 5,8 0,4 0,5 1,8 2003 55,3 21,0 15,0 6,2 0,4 0,4 1,6 2004 52,5 21,9 17,0 6,2 0,4 0,4 1,6 2005 52,7 21,4 17,6 5,9 0,3 0,4 1,5 2006 52,2 21,5 17,5 6,6 0,3 0,4 1,5 2007 51,2 20,7 19,0 6,7 0,3 0,4 1,5 2008 52,3 19,3 19,5 6,6 0,3 0,4 1,5 2009 50,0 20,2 21,1 6,5 0,3 0, 1,6 2010 48,1 20,6 22,7 6,4 0,3 0,4 1,6 2011 47,0 19,6 24,6 6,5 0,3 0,4 1,7 2012 46,3 19,6 25,0 6,7 0,3 0,4 1,7 (*)http://www.dieese.org.br/livro/2014/livroRotatividade.pdf - acesso em junho/2017 NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 34 Número da Ficha 1.3 Interpretação-sentido Critério PESSOAS - SISTEMA DE TRABALHO Tipo do Indicador Demográfico – Perfil da Força de Trabalho Nome do indicador Taxa de Admissão Objetivo Identificar o número de admissões ocorridas no mês imediatamente anterior ao mês de estudo. Indica, de modo geral, o percentual de crescimento do efetivo ou, conforme caso, reposição do efetivo. Fórmula Número de admissões (no mês) x 100 / Número de pessoas ativas no cadastro da instituição (mês anterior) Unidade Percentual (%) Descrição Relação porcentual entre as admissões ocorridas no mês, multiplicado por 100 e dividido pelo número de empregados ativos no cadastro da instituição no final do mês anterior. Exemplo: admissões de fevereiro - total de ativos de janeiro. Considerar apenas recrutamento externo. Número de admissões: É o número total de empregados admitidos no mês. Número de empregados ativos no cadastro da instituição: É o número total de pessoas que compõem a força de trabalho independente do vínculo empregatício (CLT e Estatutário). OBS.: Não incluir médicos dos hospitais de corpo clínico aberto, que no modelo são considerados clientes. Não incluir as pessoas que trabalham menos de 20 horas semanais. Abrangência Área ou grupo específico de empregados. Setor responsável pelos dados Recursos Humanos Metodologia de apuração Considerar o último dia do mês Frequência mensal Partes interessadas Todos Referência Manual ANAPH – Indicadores Sinha – Gestão de Pessoas Benchmarking ANAPH NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 35 Número da Ficha 1.4 Interpretação-sentido Critério PESSOAS - SISTEMA DE TRABALHO Tipo do Indicador Demográfico – Perfil da Força de Trabalho Nome do indicador Taxa de Desligamento Objetivo Auxiliar na identificação do impacto percentual de saídas (por saídas espontâneas e/ou provocadas pela instituição) sobre o quadro de empregados do mês anterior. Fórmula Número de desligamentos (no mês) x 100 / Número de empregados (mês anterior) Unidade Percentual (%) Descrição Relação porcentual entre as demissões ocorridas no mês, multiplicado por 100 e dividido pelo número de empregados ativos no cadastro da instituição no final do mês anterior. Exemplo: demissões de fevereiro - total de ativos de janeiro. Número de desligamentos: É o número total de empregados próprios desligados da instituição no encerramento do mês. Incluir: demissõesespontâneas e/ou provocadas pela instituição. Desligamento Voluntário: Número de empregados ativos no cadastro da instituição, desligados (rompimentos de contrato de trabalho) por iniciativa do próprio empregado (inclusive quando ele faz acordo para ser desligado), durante o período em referência. Inclui aposentadorias por opção do empregado. Não inclui os desligamentos incentivados. Desligamento Involuntário: Número de empregados ativos no cadastro da instituição, desligados da instituição (rompimentos de contrato de trabalho) que não foram por iniciativa do empregado, durante o período em referência. De modo geral, são os desligamentos por iniciativa da instituição, inclusive os desligamentos por reestruturação, fechamento de unidade etc. Inclui os desligamentos resultantes de programas de desligamento incentivados e aposentadorias incentivadas. Número de empregados ativos no cadastro da instituição: É o número total de pessoas que compõem a força de trabalho independente do vínculo empregatício (CLT e Estatutário). OBS.: Não incluir médicos dos hospitais de corpo clínico aberto, que no modelo são considerados clientes. Não incluir as pessoas que trabalham menos de 20 horas semanais. Abrangência Área ou grupo específico de empregados tipo de desligamento: voluntário ou involuntário) do total de desligamentos: % de voluntários e % involuntários Setor responsável pelos dados Recursos Humanos Metodologia de apuração Número de desligamentos: É preenchido pelo RH e enviado mensalmente. Número de empregados contratados: É preenchido pelo RH e enviado mensalmente. Frequência Mensal Partes interessadas Todos Referência Benchmarking ANAPH NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 36 Número da Ficha 1.5 Interpretação-sentido Menor-Melhor Critério PESSOAS - SISTEMA DE TRABALHO Tipo do Indicador Demográfico – Perfil da Força de Trabalho Nome do indicador Relação empregado/leito Objetivo Acompanhar a quantidade de profissionais por leito. Fórmula Número de empregados contratados e de terceiros / Número de leitos ativos Unidade Número absoluto Descrição Relação entre a soma do número de profissionais ativos e terceiros; e o número de leitos do hospital. Número de empregados contratados e de terceiros: É o número total de profissionais exercendo atividade na instituição, independente do vínculo empregatício e terceirizado das áreas administrativas, de enfermagem, técnicas e de apoio, exercendo as atividades no hospital, no primeiro e último dia do mês. OBS.: Não incluir: os médicos em função assistencial; afastados por mais de 15 dias; e as pessoas que trabalham menos de 20 horas semanais. Não contar empreiteiras de obras temporárias, empregados de estabelecimentos comerciais que utilizam as instalações do hospital (banco, lojas de conveniência, restaurante, etc.). Número de leitos: É o número total de cama numerada e identificada destinada à internação de um paciente dentro do hospital, localizada em um quarto ou enfermaria, que se constitui no endereço exclusivo de um paciente durante sua estadia no hospital. Na prática, calcula-se pela média de leitos operacionais no período. Não considerar: Leitos de observação, recuperação pós-anestésica ou pós-operatória, berços de recém nascidos sadios, leitos de pré-parto e parto e bloqueado por motivos transitórios (características de outros pacientes que ocupam o mesmo quarto ou enfermaria, manutenção predial ou de mobiliário, falta transitória de pessoal). Abrangência Médico, Enfermeiro ou Enfermagem. Setor responsável pelos dados Recursos Humanos e SADT Metodologia de apuração Considerar último dia do mês Frequência Mensal Partes interessadas Todos Referência Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 37 Observações: Durante pesquisa bibliográfica foi possível identificar alguns indicadores que servirão de referência para a construção de parâmetros na relação empregados/leito. - Para Borges (1980), temos: relação empregado/leito em hospital geral é de 2,3 a 2,5 empregados/ leito (incluindo médico). - Trigo e Roncada (1988), ao realizarem uma revisão dos padrões indicados para mensuração de pessoas em hospital geral, consideram que um número razoável seria 2,5 a 4 empregados por leito. - Segundo o Grupo Informal de Salários dos Hospitais, GISAH (2007) temos: Empregado/leito: 5,2 e Enfermagem/ leito: 2,2. - Coelho (2013), em estudo para o dimensionamento de enfermagem, aponta: Empregado/leito 4,2; Pessoal enfermagem/leito 1,8; Enfermeira/leito 0,4 - Pesquisa PROAHSA, realizada nos meses de janeiro a julho de 2015, esta relação é de 5,37. A Joint Commission, órgão de acreditação hospitalar, segundo dados de hospitais certificados, apresenta a relação de 5,0 empregado/leito, sem considerar o quadro de médicos. No Brasil, utiliza-se o parâmetro de 5 empregados/leito, considerando 100% dos leitos, pronto socorro, centro cirúrgico e serviços laboratoriais. Da amostra de 35 hospitais público e privado, capital e interior do Estado de São Paulo, participantes do Núcleo de Apoio à Gestão Hospitalar - NAGEH - Pessoas do CQH - Compromisso com a Qualidade Hospitalar, em 2016, a média de empregado/leito foi de 6,5. Também é possível, estabelecer parâmetros para Médico, Enfermeiro ou Enfermagem/leito. No NAGEH Pessoas, no mesmo período: 2,0 para o pessoal de enfermagem/leito, 0,48 enfermeiro/leito. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 38 Trata-se de uma operação simples de divisão do total de salários pagos, sem encargos, divididos pelo número total de empregados de uma organização. Podemos utilizar, para demonstração, gráfico de coluna para o salário médio mês a mês; e gráfico de linha para variação da média mensal. 0 1 2 3 4 5 6 Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria 4 Série 1 Série 2 Série 3 0 1 2 3 4 5 6 Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Categoria 4 Série 1 Série 2 Série 3 Número da Ficha 1.6 Interpretação-sentido Igual – Melhor Critério PESSOAS - SISTEMA DE TRABALHO Tipo do Indicador Financeiro – Remuneração e Benefícios Nome do indicador Salário Médio por Empregado Objetivo Compreender a média do salário pago, sem encargos aos empregados de uma organização. Fórmula Somatória dos Salários / Número de empregados Unidade (R$) Número Descrição A somatória dos salários dos empregados ativos no cadastro da Instituição, durante o período de referência. Não incluir encargos. Abrangência por área e por categoria profissional Setor responsável pelos dados Recursos Humanos Metodologia de apuração Preenchimento de planilhas Frequência mensal Partes interessadas Referência Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 39 Número da Ficha 1.7 Interpretação-sentido Igual – Melhor Critério PESSOAS - SISTEMA DE TRABALHO Tipo do Indicador Financeiro – Remuneração e Benefícios Nome do indicador Custo com a força de trabalho Objetivo Medir o custo com a força de trabalho comparado ao custo total. Fórmula Custo com a força de trabalho / Custo total x 100 Unidade (%) Percentual Descrição Representação percentual do gasto com a força de trabalho. Força de trabalho: página 71 (Glossário) Custo com força de trabalho: somam-se todos os gastos (CLT + Terceirizado + Estagiário) Não incluir custo com pagamento médico. Considerar: salários + encargos + benefícios + hora extra + 13º + férias. No custo com terceirizados, consideram-se somente os custos com pessoal Custo Total: corresponde a todos os custos do hospital (Assistenciais, apoio e administrativos) , Custos com pessoal,materiais, gerais (exceto os honorários médicos). Abrangência por área e por categoria profissional Setor responsável pelos dados Contabilidade / Financeiro / Recursos Humanos Metodologia de apuração Preenchimento de planilhas Frequência anual Partes interessadas Referência Ficha 10 – NAGEH Financeiro Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 40 Este indicador poderá ainda ser desdobrado em: - custo médio com alimentação por pessoa, neste caso será necessário apurar os gastos com as mais variadas formas de concessão: refeitório, vales, cestas básicas, divididos pelo número de empregados que no final do mês, foram beneficiados. Segundo Assis, M. (2012) o indicador também poderá ser calculado, expurgando-se a contribuição financeira por parte do pessoal beneficiado, observada as formas de concessão. Sendo assim a fórmula passará a ser representada: Custo Médio por pessoa = Custo total de alimentação contribuição das pessoas / número de pessoas beneficiadas no mês Número da Ficha 1.8 Interpretação-sentido Igual – Melhor Critério PESSOAS - SISTEMA DE TRABALHO Tipo do Indicador Financeiro – Remuneração e Benefícios Nome do indicador Custo Médio com benefícios Objetivo Auxiliar na compreensão do custo com benefícios por empregado Fórmula Custo mensal com benefícios / Número de empregado (s) beneficiado (s) Unidade Percentual (%) Descrição Abrangência Custo Médio com alimentação por pessoa Custo Médio com saúde por pessoa Setor responsável pelos dados Recursos Humanos Metodologia de apuração Preenchimento de planilhas ou sistema próprio Frequência mensal Partes interessadas Todos Referência Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 41 E ainda: - custo médio com saúde por pessoa, neste caso será apurado o custo médio com saúde nas vaiadas formas de concessão - convênios médicos e/ou odontológico) pelo número de pessoas que tenham sido beneficiadas. Custo Médio por pessoa = Custo total de saúde no mês/ número de pessoas beneficiadas no mês Observações: Para efeito de obtenção de dados, considerar para custos com benefícios os valores líquidos, ou seja, se a empresa oferece plano de saúde, mas somente assume 50% do valor do benefício, então o custo da empresa é somente 50%. No caso do custo com alimentação, se o vale alimentação é de R$ 30,00 por dia, mas o desconto na folha de pagamento do empregado é de R$ 5,00, o custo efetivo da empresa é R$25,00. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 42 Número da Ficha 1.9 Interpretação-sentido Menor-melhor Critério PESSOAS - SISTEMA DE TRABALHO Tipo do Indicador Qualidade Nome do indicador Índice de Processo Trabalhista Objetivo Minimizar riscos e reduzir custos com processos trabalhistas. Fórmula Número de reclamações trabalhistas/ número de pessoas desligadas no período Unidade Percentual (%) Descrição Passivo trabalhista é a soma das dívidas que são geradas quando um empregador, pessoa física ou jurídica, não cumpre suas obrigações trabalhistas ou não realiza o recolhimento correto dos encargos sociais. Número de reclamações trabalhistas: é o número de processos judiciais que se encontram em fase de execução. Número de pessoas desligadas: número total de pessoas desligadas (tanto por iniciativa do hospital como por iniciativa do interessado), em um determinado período. Período: considerar 01 a 31/mês Abrangência após 90 dias de experiência por categoria profissional por área motivo/causa Metodologia de apuração Quantidade de novos processos trabalhistas que entraram no mês; Quantidade de colaboradores desligados no mesmo mês. Frequência mensal Referência Benchmarking O limite aceitável de passivos trabalhistas em relação ao número de pessoas contratadas é de até 10%. file:///C:/Users/usuario/Downloads/rumos_passivo_trabalhista.pdf, Departamento de pesquisa e estatística – acesso em junho/2017. file:///C:/Users/usuario/Downloads/rumos_passivo_trabalhista.pdf NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 43 O passivo trabalhista geralmente decorre de desligamentos mal planejados, riscos no ambiente de trabalho ou ausência de transparência nas condições contratuais, que envolvem salário, pagamento de benefícios e cumprimento de jornada de trabalho. A maioria das reclamações é decorrente de ações movidas, por pessoas do nível operacional, mas profissionais de nível hierárquico superior também já são se incluem neste rol. Deve ser necessária a análise das causas e consequências deste indicador. De qualquer forma é importante o desenvolvimento de ações preventivas visando sua redução. Para analisar os dados obtidos por esse indicador deve-se: Separar os processos trabalhistas e os de terceiros (corresponsabilidade): Definir um período para acompanhamento junto à área jurídica do hospital (exemplo: envio de relatórios mensais ou trimestrais, contendo o andamento dos processos) Estratificar os dados por área e/ou categoria profissional Relacionar as principais causas das ações motivadoras e frequentes nos processos Desenvolver mecanismos de prevenção e proteção de sua organização Número da Ficha 1.10 Interpretação-sentido Menor – Melhor NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 44 Observações: Trata- se de um cálculo relativamente simples, exige conhecimento do processo e, no caso da inexistência de um sistema automático, exigirá prévia organização de documentos e disponibilidade de tempo. Apesar de simples, pode gerar importante informação para o redirecionamento do processo. Abaixo apresentamos uma tabela, que servirá de base para exemplificar o calculo do Critério PESSOAS - SISTEMA DE TRABALHO Tipo do Indicador Processo – Recrutamento e Seleção Nome do indicador Tempo de preenchimento de vaga Objetivo Medir o tempo médio do recrutamento de um grupo de cargos (exemplo: médicos, enfermeiro, administrativo, etc.) e conhecer/acompanhar a evolução da eficácia do processo de recrutamento de empregados. Fórmula Número de dias do processo 1 + Número de dias do processo 2 + .... + ...../ Vagas preenchidas Unidade Número de dias Descrição Tempo total (em número de dias) utilizado para o preenchimento de vagas, por recrutamento interno e externo. Refere-se à soma dos dias corridos entre o recebimento das requisições aprovadas (ou documento similar) que formalizam o pedido e o tempo entre e recepção do pedido e a contratação do candidato. Somar o número de dias para o preenchimento de cada vaga, e informar o total. Quando em um processo houver mais de uma admissão e/ou admissões em datas diferentes, cada admissão deverá ser tratada (para efeitos estatísticos) como sendo um processo. Abrangência Setor responsável pelos dados Recursos Humanos Metodologia de apuração Número de dias do processo: resulta da contagem aritmética simples de fichas e sistemas de cadastro. Número de processos de recrutamento e seleção: resulta da contagem aritmética simples de fichas e sistemas de cadastro Para recrutamento externo, contamos os dias desde a oficialização da abertura da vaga até a data de admissão. No caso do recrutamento interno, informar o número de dias desde a oficialização da abertura da vaga, até a mudança efetiva de posição. Frequência mensal Partes interessadas Referência Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 45 indicador.Mês de preenchimento Quant. de vaga Denominação do Cargo Tempo em Dias Previsto Real Março/2016 2 Médico Clínico Geral 22 32 Março/2016 3 Médico Pediatra 35 53 Março/2016 5 Enfermeiro 20 12 Março/2016 12 Enfermeiro 20 15 Março/2016 34 Técnico de Enfermagem 15 10 Março/2016 1 Assistente Social 15 16 Março/2016 3 Psicólogo 15 13 Março/2016 6 Técnico de Radiologia 40 22 Fonte: Unidade Hospitalar com atendimento de Urgência e Emergência (Geral) idealizado para o exercício - em junho/2017. Mês de preenchimento: mês da ocorrência do evento; Quantidade de vaga: variável, sem representatividade; Denominação do cargo: nome do cargo utilizado para a contratação; Tempo previsto (em dias): prazo máximo de contratação, de acordo com as características do cargo e grau de dificuldade para reposição; Tempo previsto (em dias): tempo real, entre formalização do pedido a área de recursos humanos e o tempo entre a recepção do pedido e a entrega do candidato. Na tabela acima verificamos que foram realizados 8 (oito) processos seletivos. Desses, 5 (cinco) foram cumpridos dentro do prazo, e foram repostas/preenchidas 8 vagas. Aplicando a fórmula: Número de dias do processo 1 + Número de dias do processo 2 + ...../ Vagas preenchidas = 32 + 53 + 12 + 15 + 10 + 16 + 13 + 22 / 8 = 158 / 8 = 19,75 dias Percebe-se que a média global foi de aproximadamente 20 dias. Se desdobrarmos em categorias profissionais pode-se constatar, como resultado final, período de tempos distintos. As vagas de Enfermeiro, Técnico de Enfermagem e Técnico de Radiologia, foram preenchidas antes do tempo previsto. O mesmo não ocorreu para Médico e Assistente Social. A mesma tabela, considerando o índice de preenchimento de vaga no prazo, como refinamento do indicador, poderá ser importante fator para a análise da eficiência do NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 46 processo “preenchimento de vaga”, analisado sobre o tempo decorrido. Assim: Índice de preenchimento de vaga = prazo de preenchimento / número de vagas preenchidas x 100 = 19,75 dias / 66 x 100 = 0,30 x 100 = 30% Lembrando que poderá haver variação para cada uma das categorias relacionadas. Nas instituições públicas em decorrência das etapas legais para a realização de um concurso público o número de dias ou índice de preenchimento de vagas pode ser, em muito, superior ao valor encontrado no nosso exemplo. Observado as etapas do fluxograma, este período poderá ser de até 135 dias, sem que esteja incluso o início de efetivo exercício. Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - Coordenadoria de Recursos Humanos – 2012. Tempo total: até 135 dias NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 47 Observações: 1. O Índice Retenção é um importante indicador para mensurarmos a qualidade do processo seletivo. Número da Ficha 1.11 Interpretação-sentido Maior – Melhor Critério PESSOAS - SISTEMA DE TRABALHO Tipo do Indicador Processo – Recrutamento e Seleção Nome do indicador Índice de Retenção Objetivo Medir o aproveitamento dos empregados efetivados após período de experiência. Revelar se as práticas de atração e seleção estão sendo efetivas. Fórmula Número de empregados retidos após o período de experiência (-) menos os desligamentos ocorridos no período/ número de admissões x 100 Unidade Número de dias Descrição É o percentual de empregados que permanecem na instituição após o período de experiência. Representa o potencial de eficiência na contratação. Período de experiência: ao final de 90 dias contados a partir da admissão Número de admissões: número de empregados admitidos no período avaliado. Desligamentos no período: é o número total de empregados desligados (tanto por iniciativa da instituição como por iniciativa do empregado), em um determinado prazo, a partir da data de admissão no período de avaliação. Abrangência após 90 dias de experiência após 12 meses por categoria profissional Setor responsável pelos dados Recursos Humanos Metodologia de apuração Empregados efetivados após período de experiência: apontado por formulário de avaliação de período experimental Empregados não efetivados após período de experiência: rotina de desligamento área de Recursos Humanos. Frequência mensal Partes interessadas Referência Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 48 A literatura considera que empregados que saem da empresa antes do período de 9 a 12 meses, representam a inadequação do processo, pois teriam sido contratados empregados não adequados à vaga ou que pediram demissão por não terem se adaptado às condições contratuais. 2. Utilizando a tabela do exemplo anterior, temos: Denominação do Cargo N ú m e ro d e co n tr at ad o s Desligamento, utilizando a referência de período em meses: Até 3m 3-6 m 6-9 m 9-12 m Médico Clínico Geral 2 1 1 Médico Pediatra 3 1 1 Enfermeiro 5 1 Enfermeiro 12 1 1 1 1 Técnico de Enfermagem 34 2 1 3 5 Assistente Social 1 Psicólogo 3 Técnico de Radiologia 6 1 1 Número de empregados retidos após o período de experiência (-) menos os desligamentos ocorridos no período/ número de admissões x 100 = 66 - 4 / 66 x 100 = 62 / 66 x 100 = 0,93 x 100 = 93 % de índice de retenção, se considerar o período de 3 meses 3. Admitindo a referência de 9 a 12 meses para que possamos caracterizar a eficiência de um processo seletivo, teremos: = 66 - 23 / 66 x 100 = 43 / 66 x 100 = 0,65 x 100 = 65 % de índice de retenção Se analisarmos os valores globais, de 93% de retenção, podemos concluir que o processo seletivo foi exitoso. No entanto, utilizando a referencia de 9 a 12 meses para a efetiva retenção, o resultado demonstra que apenas 65% dos novos empregados permaneceram no Hospital. Certamente o processo seletivo não selecionou os candidatos mais adequados ou, por outro lado, existe grande flutuação de mercado. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 49 Número da Ficha 1.12 Interpretação-sentido Critério PESSOAS - SISTEMA DE TRABALHO Tipo do Indicador Processo – Recrutamento e Seleção Nome do indicador Índice de Candidato/Vaga Objetivo Identificar a relação candidato/vaga. Fórmula Total de candidatos / número de vagas ofertadas x 100. Unidade Percentual (%) Descrição Envolve a relação percentual entre o número de candidatos inscritos no processo seletivo ou concurso público e o número de vagas oferecidas para a categoria profissional. O processo seletivo é composto pela divulgação da vaga, triagem de currículo, entrevistas, aplicações de testes psicológicos, testes teóricos e entrevista com o gestor da vaga. A triagem é que determina a quantidade de candidatos que atendem aos requisitos da vaga para o processo seletivo inicial. O concurso público é composto pela elaboração de edital, aplicação de prova de conhecimentos gerais/específicos, entrega de títulos e classificação final, com critérios de nota de prova e título. Candidato: todos aqueles que preencham os requisitos da vaga. Abrangência Setor responsável pelos dados Recursos Humanos Metodologia de apuração Processo realizado integralmente pela área de Recursos Humanos/Recrutamento e Seleção Frequência mensal Partes interessadas Referência Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 50 Número da Ficha 1.13 Interpretação-sentido Maior – Melhor Critério PESSOAS - SISTEMA DE TRABALHO Tipo do Indicador Processo – Recrutamento e Seleção Nome do indicadorÍndice de utilização do plano de sucessão. Objetivo Auxilia na compreensão do nível de utilização efetiva do plano de sucessão para o preenchimento de vagas, particularmente em posição de liderança. Fórmula Número de empregados promovidos ou deslocados. Unidade Percentual (%) Descrição Relação porcentual entre o número de empregados promovidos ou deslocados, a partir do plano de sucessão, ocorridos no mês, multiplicado por 100 e dividido pelo número de vagas de lideranças preenchidas. Abrangência Setor responsável pelos dados Recursos Humanos Metodologia de apuração Número de empregados promovidos ou deslocados a partir do plano de sucessão: resulta da contagem aritmética simples de fichas e sistemas de cadastro. Vagas de liderança preenchidas: resulta da contagem aritmética simples de fichas e sistemas de cadastro. Frequência mensal Partes interessadas Referência Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 51 Número da Ficha 2.0 Interpretação-sentido Maior – Melhor Critério PESSOAS - CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS Tipo do Indicador Processo – Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas Nome do indicador Índice de treinamento Objetivo Acompanhar as atividades de treinamentos do hospital, conhecendo, acompanhando e comparando interna e externamente o montante de horas, do volume de treinamento executado em um mês, em um determinado período ou em um ano. Fórmula (Número empregados ouvintes no curso 1 x carga horária curso 1) + (Número empregados ouvintes no curso 2 x carga horária curso 2) + ...+ .... + (Número empregados ouvintes no curso n x carga horária curso n) x 100 / Número de horas/homem trabalhadas. Unidade Horas/homem treinadas por 100 horas/homem trabalhadas. Descrição Caso, no período em referência, o mesmo empregado tenha realizado 3 treinamentos diferentes, deve ser contabilizado apenas 1 vez. Abrangência Setor responsável pelos dados Recursos Humanos Metodologia de apuração Relação entre o número de horas dos empregados ouvintes nos cursos e o número de horas trabalhadas. Número de empregados ouvintes em todos os cursos do hospital: É a somatória de todos os empregados ouvintes dos cursos no período determinado. Caso o colaborador participe de vários cursos, será computado o total de horas de todos os cursos. Carga horária do curso: É a somatória das horas de todos os cursos ministrados no período determinado. Deverão ser contabilizados cursos realizados no hospital; cursos externos pagos integralmente pelo hospital e treinamento para operação de novos equipamentos. Os cursos de graduação, pós-graduação financiados pelo hospital deverão ser informados na época da sua conclusão. Não incluir: reuniões, reunião promocional de produtos e treinamento introdutório. Número de horas/homem trabalhadas: É o número de empregados ativos no cadastro do hospital pelo número de horas previstas para cada um, em contrato de trabalho. Considerar todos os treinamentos que visam a melhoria de desempenho, mudança de atitudes, ampliação de responsabilidades etc. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 52 Inclui: ensino fundamental, médio, superior e pós-graduação; programas elaborados pela instituição ou por terceiros, ministrados interna ou externamente; ensino a distância (EAD); congressos e simpósios; e bolsas de idiomas. Somente devem ser considerados os programas com alguma participação da instituição. No caso de consultorias, deve ser considerado somente as horas de treinamento. Não inclui: horas de supervisão anteriores ao início da atuação na prática; tempo de trajeto e deslocamento. Frequência mensal Partes interessadas Referência Ficha Técnica nº. 33 do 3º Caderno de Indicadores CQH -2009 ANAHP Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 53 Número da Ficha 2.1 Interpretação-sentido Maior – Melhor Critério PESSOAS - CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS Tipo do Indicador Processo – Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas Nome do indicador Índice de hora de treinamento por empregado Objetivo Mede a quantidade média de horas de treinamento realizado por cada empregado (Efetivo Total). Fórmula Total de horas de treinamento / Número de pessoal ativo no período de referência Unidade Número de horas Descrição Total de horas: horas de treinamento no período avaliado. Número de pessoal ativo no final do mês: considerar a somatória de todos os empregados ouvintes dos cursos no período determinado. Caso o colaborador participe de vários cursos, será computado o total de horas de todos os cursos.. Treinamento: atividades que impliquem em investimento por parte da instituição. Todo e qualquer evento extratrabalho que agregue valor a sua atividade fim. Não devem ser considerados os treinamentos de pessoal no local de trabalho, durante o período de experiência. Não incluir estágios. Abrangência Área ou grupo específico de empregados. Setor responsável pelos dados Recursos Humanos Metodologia de apuração Total de Horas de Treinamento: resulta da contagem aritmética simples de valores envolvidos. Número de pessoal ativo no final do período de referência: resulta da contagem aritmética simples de valores envolvidos. Frequência Mensal Partes interessadas Referência Ficha Técnica nº. 33 do 3º Caderno de Indicadores CQH -2009 Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 54 Número da Ficha 2.2 Interpretação-sentido Maior – Melhor Critério EIXO: CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Tipo do Indicador Financeiro – Desempenho Nome do indicador Índice de Investimento em Treinamento Objetivo Conhecer, acompanhar a evolução e comparar internamente e externamente o que a empresa investe em treinamento. Fórmula Valor total de investimento em treinamento (custos direto e indireto)/ Número de pessoal ativo no período de referência. Unidade R$ Descrição Investimento em treinamento: é a somatória de todo valor investido nos processos de treinamento (internos e externos), custos diretos e indiretos. Abaixo quadro auxiliar: Quadro de registro de custos para treinamento Custo D ia gn ó st ic o P re p ar aç ão Ex ec u çã o A va lia çã o To ta l Honorários Sala/Audiovisual Deslocamento Material Didático Outros Total de Custos Diretos Recursos Humanos Participantes Outros Total de Custos Indiretos Total Geral Abrangência Área ou grupo específico de empregados. Setor responsável pelos dados RH, Educação Continuada/Permanente. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 55 Metodologia de apuração Inclui: ensino fundamental, médio, superior e pós-graduação; programas elaborados pela instituição ou por terceiros, ministrados interna ou externamente; ensino a distância (EAD); congressos e simpósios; e bolsas de idiomas. Somente devem ser considerados os programas com alguma participação da instituição. Informar somente a parte paga pela instituição. Considerar, também, todos os gastos com materiais didáticos, aluguel de salas e equipamentos, despesas de viagem e hospedagem, custos da equipe de T&D (remuneração, benefícios etc.). Não inclui custos de manutenção das instalações da instituição (patrimônio) e salário/hora dos treinados. No caso de consultorias, deve ser considerado somente o valor do treinamento. Inclui, também, os custos das equipes de Educação Continuada (EC) que sejam de dedicação exclusiva. Não inclui: horas de supervisãoanteriores ao início da atuação na prática; tempo de trajeto e deslocamento. Frequência Mensal Partes interessadas Todos Referência Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 56 Número da Ficha 2.3 Interpretação-sentido Maior – Melhor Critério EIXO: CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO Tipo do Indicador Processo - Desempenho Nome do indicador Avaliação de Eficácia de Treinamento Objetivo Assegurar que o investimento em treinamento tenha um retorno significativo. Se os requisitos especificados foram alcançados. Fórmula Unidade Descrição Abrangência Externo e Interno Setor responsável pelos dados Recursos Humanos Metodologia de apuração - Instrumento de avaliação de reação - Instrumento de avaliação de aprendizagem - Instrumento de avaliação de comportamento Frequência Trimestral ou Semestral Partes interessadas Todos Referência Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 57 Avaliação de Eficácia de Treinamento Data do Evento: Carga Horária: Curso / Evento: Atividade: ( ) Externa: Entidade: ________________________________________________________ ( ) Interna: Área responsável: __________________________________________________ ( ) Modalidade a distância Participante: Área: Avaliação do Participante Avalie de acordo O curso atingiu os objetivos propostos? A carga horária estava compatível com o conteúdo? Os materiais didáticos e os exemplos adotados foram coerentes com a teoria? O instrutor possuía domínio do assunto? Os conhecimentos adquiridos contribuíram para o aprendizado? O treinamento atendeu suas necessidades? Você identifica melhoria na sua prática, resultados e indicadores de sua área? O conteúdo apreendido possibilita disseminá-lo na instituição? Avaliação da Chefia Imediata Solicitamos sua avaliação sobre o desempenho do empregado, após a realização do evento acima identificado. Considere eficaz se houve aplicação de novos conceitos na rotina de trabalho, maior rapidez e melhoria da qualidade na execução das tarefas. 1 – O resultado do treinamento foi eficaz? Você percebeu novas atitudes comportamentais (positivas) após a realização do treinamento? ( ) Sim ( ) Não Justifique: _______________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ 2 – Qual o método utilizado para verificar a eficácia do treinamento? ( ) teste ( ) questionário ( ) entrevista ( ) observação diária ( ) indicadores de controle Qual? _______________________________________________________ ( ) Outro: Qual ? _____________________________________________________________________ 3 – O desempenho do empregado nas atividades correlatas ao curso melhorou após a realização do mesmo? ( ) Sim ( ) Não Justifique: _______________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________ NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 58 4 – Melhorias identificadas Organizacional Atividades Pessoas Eficácia Produtividade Redução Rotatividade Imagem Qualidade Redução Absenteísmo Relacionamento Redução de refugos Mudança de Atitude Promoveu mudanças Redução de Custos Interação com equipe Conhecimento Técnico Habilidade (saber fazer) Predisposição e agilidade Redução de Manutenção de máquinas Redução de Índice de Acidentes Considerando que o treinamento foi ineficaz, recomendo: ( ) aplicar treinamento no empregado indicado: ________________________________________________ ( ) aplicar treinamento para o empregado em outra entidade: _____________________________________ ( ) outro: _______________________________________________________________________________ Data: Assinatura do Responsável: Este campo deve ser preenchido pelo setor de treinamento Análise de Eficácia do Treinamento: ( ) Sim ( ) Não Ação: Data: Assinatura do Responsável: NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 59 Número da Ficha 3.0 Interpretação-sentido Maior – Melhor Critério EIXO: BEM ESTAR E SAÚDE DO TRABALHADOR Tipo do Indicador Processo Nome do indicador Taxa de realização de exames periódicos no ano Objetivo Monitorar o estado de saúde e identificar possíveis doenças no quadro de empregados. Fórmula Número de empregados que realizaram exame periódico x 100/ número de empregados ativos no hospital. Unidade % Descrição Relação porcentual entre o número de periódicos realizados e o número de empregados ativos no cadastro do hospital. Número de empregados ativos no cadastro do hospital: É o número total de pessoas que compõem a força de trabalho independente do vínculo empregatício (CLT, CLF, RJFP, Cooperados e Autônomos, Residentes após o primeiro ano). Incluir apenas empresas prestadoras de serviços exclusivos da instituição. Estas deverão apresentar o ASO dos empregados ativos para anotação e registro na medicina e segurança do trabalho. Observação: Não incluir médicos dos hospitais de corpo clínico aberto, que no modelo são considerados clientes. Abrangência Por categoria profissional Por área Setor responsável pelos dados Medicina do Trabalho e Recursos Humanos Metodologia de apuração Número de empregado contratado e de terceiros. O RH preenche em uma planilha a quantidade de empregados em exercício no hospital incluindo empregados de empresas que prestam serviço exclusivo no hospital. Número de periódicos realizados: Medicina do Trabalho preenche planilha com a quantidade de exames realizados e de ASOs apresentados. Frequência Anual Partes interessadas Referência Fichas Técnicas nºs. 04 e 31 do 3º Caderno de Indicadores CQH -2009 Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 60 Número da Ficha 3.1 Interpretação-sentido Maior – Melhor Critério EIXO: BEM ESTAR E SAÚDE DO TRABALHADOR Tipo do Indicador Desempenho Nome do indicador Taxa de exames periódicos atualizados Objetivo Cumprir legislação específica e monitorar o estado de saúde dos empregados Fórmula Número de empregados com exame médico periódico atualizado/ número de empregados ativos. Unidade % Descrição Relação porcentual entre o número de periódicos realizados de acordo com a tabela de temporalidade e o número de empregados ativos no cadastro do hospital. Número de empregados ativos no cadastro do hospital: É o número total de pessoas que compõem a força de trabalho independente do vínculo empregatício (CLT, CLF, RJFP, Cooperados e Autônomos, Residentes após o primeiro ano). Incluir apenas empresas prestadoras de serviços exclusivos da instituição. Estas deverão apresentar o ASO dos empregados ativos para anotação e registro na medicina e segurança do trabalho. Observação: Não incluir médicos dos hospitais de corpo clínico aberto, que no modelo são considerados clientes. Abrangência Área, categoria profissional, faixa etária Setor responsável pelos dados Medicina do Trabalho e Recursos Humanos Metodologia deapuração Número de empregado contratados. O RH preenche em uma planilha a quantidade de empregados em exercício no hospital. Número de periódicos realizados: Medicina do Trabalho preenche planilha com a quantidade de exames realizados. Frequência Trimestral Partes interessadas Referência NR 7 e NR 15 Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 61 Número da Ficha 3.2 Interpretação-sentido Menor - Melhor Critério EIXO: BEM ESTAR e SAÚDE DO TRABALHADOR Tipo do Indicador Qualidade Nome do indicador Taxa de Acidente de Trabalho Objetivo Acompanhar o número de acidente de trabalho e monitorar os registros de ocorrência do acidente de trabalho, utilizando esses registros para subsidiar propostas de intervenção e melhorias em Unidades com histórico de acidentes. Fórmula Número de acidentes de trabalho x 100 / Número de empregados ativos no cadastro do hospital Unidade % Descrição Relação porcentual entre o número de acidentes de trabalho e o número de empregados ativos no cadastro do hospital. Número de acidentes de trabalho: É o número total de acidentes de trabalho de empregados ativos independente do vínculo empregatício (CLT, CLF, RJFP, Cooperados e Autônomos), ocorridos durante o mês. Não incluir acidentes de percurso. Número de empregados ativos no cadastro do hospital: É o número total de empregados ativos independente do vínculo empregatício (CLT, CLF, RJFP, Cooperados e Autônomos). Observação: Não incluir médicos dos hospitais de corpo clínico aberto, que no modelo são considerados clientes. Abrangência Número de acidentes de trabalho com afastamento x 100/ Número total de acidentes de trabalho Número de acidentes de trabalho sem afastamento x 100/ Número total de acidentes de trabalho Número de acidentes de trabalho típico x 100/ Número total de acidentes de trabalho Número de acidentes com material biológico x 100/ Número de acidentes de trabalho típico Setor responsável pelos dados Metodologia de apuração Número de acidentes de trabalho: É coletada através de busca ativa e preenchida uma planilha pelo RH com envio mensal. Número de empregados contratados: É preenchida uma planilha pelo RH, com envio mensal. Frequência Mensal NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 62 Partes interessadas Referência Fichas Técnicas nºs. 31 e 32 do 3º Caderno de Indicadores CQH -2009 Benchmarking Com relação às estatísticas para os acidentes de trabalho, a Conferência Internacional de Estatística do Trabalho, em 1947, estabeleceu dois coeficientes responsáveis por medir, monitorar e analisar os dados relativos a acidente de trabalho: frequência e gravidade, que por serem internacionais permitem comparação, para além das organizações de mesmo segmento, independente do porte ou da quantidade de pessoas existentes. O coeficiente de frequência é responsável por medir o número de acidentes com afastamento ocorridos em cada 1.000.000 horas/homens trabalhadas em um determinado período. O coeficiente de gravidade mede o número de dias perdidos, improdutivos, em cada 1.000.000 homens/horas trabalhadas em um determinado período. Para esse coeficiente é possível considerar tipo de incapacidade: parcial permanente, permanente ou morte. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 63 Número da Ficha 3.3 Interpretação-sentido Menor – Melhor Critério EIXO: BEM ESTAR E SAÚDE DO TRABALHADOR Tipo do Indicador Qualidade Nome do indicador Taxa de afastamento por CID Objetivo Acompanhar o número de licença saúde por CID de afastamento para definir o perfil epidemiológico da força de trabalho propondo intervenções para redução destes índices. Fórmula Número de afastamentos por CID x 100/Número total de afastamentos Unidade % Descrição Relação porcentual entre o número de afastamentos por CID e o número total de afastamentos. CID – Classificação Internacional de Doenças CID -10, utilizada por capítulos. Número de empregados ativos no cadastro do hospital: É o número total de pessoas que compõem a força de trabalho independente do vínculo empregatício (CLT, CLF, RJFP, Cooperados e Autônomos). Incluir apenas os empregados que informam seus afastamentos diretamente por meio do Hospital, ou seja, os que comparecem no Serviço de Recursos Humanos do hospital para agendar perícia junto ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), ou ao DPME (Departamento de Perícias Médicas do Estado). Abrangência por CID por categoria profissional Setor responsável pelos dados Metodologia de apuração Número de empregado contratado e de terceiros. O RH preenche em uma planilha a quantidade de empregados em exercício no hospital. Número de afastamentos por CID: É informado pelo serviço de medicina do trabalho que preenche planilha com a taxa de afastamentos por CID. Desconsiderar dispensa no dia do plantão e iniciar a contagem a partir do próximo dia de afastamento. Ex: plantonista de 12 horas de trabalho sente-se mau e é afastado pelo serviço de medicina do trabalho sendo dispensado do restante do plantão. Iniciar a contagem a partir do próximo dia de afastamento. NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 64 Frequência Mensal Partes interessadas Referência Fichas Técnicas nºs. 04 e 31 do 3º Caderno de Indicadores CQH -2009 Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 65 Número da Ficha 3.4 Interpretação-sentido Menor – Melhor Critério EIXO: BEM ESTAR E SAÚDE DO TRABALHADOR Tipo do Indicador Qualidade Nome do indicador Número de dias de afastamento por grupo de CID Objetivo Fórmula Número total de dias de afastamentos por grupo de CID/Número de horas/homem trabalhadas previstas (ajustado para dias). Unidade Número absoluto Descrição Relação porcentual entre o número de dias de afastamentos por grupo de CID e o número total de dias de trabalho do total de empregados ativos. Grupo de CID: A00-B99: Algumas Doenças Infecciosas e Parasitárias C00-D89: Neoplasias, Doenças do Sangue E Alguns Transtornos Imunitários E00-E90: Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas F00-F99: Transtornos Mentais e Comportamentais G00-G99: Doenças Do Sistema Nervoso H00-H95: Doenças do Olho, Anexos e Doenças do Ouvido e da Apófise Mastóide I00-I99: Doenças do Aparelho Circulatório J00-J99: Doenças do Aparelho Respiratório K00-K93: Doenças do Aparelho Digestivo L00-L99: Doenças da Pele e do Tecido Subcutâneo M00-M99: Doenças do Sistema Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo N00-N99: DOENÇAS DO APARELHO GENITURINÁRIO O00-O00: Gravidez, Parto E Puerperio R00-R99: Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e Laboratoriais SOO-Y98: Causas Externas E Consequências Número de horas/homem trabalhadas previstas: Número de empregados ativos no cadastro do hospital: É o número total de pessoas que compõem a força de trabalho independente do vínculo empregatício (CLT, CLF, RJFP, Cooperados e Autônomos). Incluir apenas os empregados que informam seus afastamentos diretamente NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 66 por meio do Hospital, ou seja, os que comparecem no Serviço de Recursos Humanos do hospital para agendar perícia junto ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), ou ao DPME ( Departamento de Perícias Médicas do Estado). Observação: Não incluir empresas contratadas para prestar serviços terceirizados,como limpeza, manutenção que tenham em seu contrato discriminado apenas o número de empregados que deverão compor o quadro de trabalho. Incluir empresas que possui em seu contrato de trabalho um grupo fixo de pessoas que estão prestando serviço no hospital. Estes deverão ser incluídos, pois há possibilidade de controle através dos afastamentos registrados pela mesma. Abrangência por CID, por categoria profissional, por sexo, por idade Setor responsável pelos dados Medicina do Trabalho e Recursos Humanos Metodologia de apuração Número de empregado contratado. O RH preenche em uma planilha a quantidade de empregados em exercício no hospital. Número de afastamentos por grupo de CID: É informado pelo serviço de medicina do trabalho que preenche planilha com a taxa de afastamentos por grupo de CID. Desconsiderar dispensa no dia do plantão e iniciar a contagem a partir do próximo dia de afastamento. Ex: plantonista de 12 horas de trabalho sente-se mau e é afastado pelo serviço de medicina do trabalho sendo dispensado do restante do plantão. Iniciar a contagem a partir do próximo dia de afastamento Frequência Mensal Partes interessadas Referência Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 67 Número da Ficha 3.5 Interpretação-sentido Maior – Melhor Critério PESSOAS - BEM ESTAR E SAÚDE DO TRABALHADOR Tipo do Indicador Qualidade Nome do indicador Número de Programas de Qualidade de Vida no Trabalho implantados Objetivo Criar programas de prevenção de doenças e melhoria de hábitos saudáveis voltados aos empregados, visando colaborar na diminuição do absenteísmo. Fórmula Número de programas com mais de 6 meses de funcionamento/ número de programas criados no ano. Unidade Número absoluto. Descrição Observação: Não incluir empresas contratadas para prestar serviços terceirizados, como limpeza, manutenção que tenham em seu contrato discriminado apenas o número de empregados que deverão compor o quadro de trabalho. Incluir empresas que possui em seu contrato de trabalho um grupo fixo de pessoas que estão prestando serviço no hospital. Abrangência Setor responsável pelos dados Medicina e Segurança do Trabalho e Recursos Humanos Metodologia de apuração Número de empregado contratado e de terceiros. O RH preenche em uma planilha a quantidade de empregados em exercício no hospital. Número de Programas Implantados: setor responsável pelas ações de qualidade de vida. Frequência mensal Partes interessadas Referência Fichas Técnicas nºs. 04 e 31 do 3º Caderno de Indicadores CQH -2009 Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 68 Número da Ficha 3.6 Interpretação-sentido Maior – Melhor Critério EIXO: BEM ESTAR E SAÚDE DO TRABALHADOR Tipo do Indicador Qualidade Nome do indicador Índice de empregados participantes de Programas de Qualidade de Vida no Trabalho Objetivo Avaliar o envolvimento das pessoas em práticas que promovam melhoria do ambiente profissional, além do estímulo a atividade física, prevenção e promoção à saúde, bem estar físico, mental e social. Fórmula Número de empregados que participam de Programas de Qualidade de Vida no Trabalho/ número de empregados ativos. Unidade Número absoluto. Descrição Observação: Não incluir empresas contratadas para prestar serviços terceirizados, como limpeza, manutenção que tenham em seu contrato discriminado apenas o número de empregados que deverão compor o quadro de trabalho. Incluir empresas que possui em seu contrato de trabalho um grupo fixo de pessoas que estão prestando serviço no hospital. Abrangência Por programa e por categoria profissional Setor responsável pelos dados Medicina e Segurança do Trabalho e Recursos Humanos Metodologia de apuração Número de empregados ativos. O RH preenche em uma planilha a quantidade de empregados em exercício no hospital. Número de empregados participantes: setor responsável pelos programas de qualidade de vida. Frequência Partes interessadas Referência Benchmarking NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 69 INSTITUIÇÕES DE SAÚDE PARTICIPANTES DO NAGEH – PESSOAS – GRUPO DE BENCHMARKING EM SAÚDE CENTRO MÉDICO DE CAMPINAS CAMPINAS-SP HOSPIAL ESTADUAL PROFESSOR CARLOS DA SILVA LACAZ FRANCISCO MORATO-SP HOSPITAL ARISTÓTELES DE OLIVEIRA MARTINS PRESIDENTE PRUDENTE-SP HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO RIBEIRÃO PRETO-SP HOSPITAL DE PRAIA BRAVA ANGRA DOS REIS-RJ HOSPITAL DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL SÃO PAULO-SP HOSPITAL DOS FORNECEDORES DE CANA PIRACICABA-SP HOSPITAL E MATERNIDADE PARANAGUÁ SÃO PAULO-SP HOSPITAL EMÍLIO RIBAS SÃO PAULO-SP HOSPITAL ESTADUAL DE RIBEIRÃO PRETO RIBEIRÃO PRETO-SP HOSPITAL ESTADUAL MÁRIO COVAS DE SANTO ANDRÉ SANTO ANDRÉ-SP HOSPITAL EVANGÉLICO DE LONDRINA LONDRINA-PR HOSPITAL GERAL DE CARAPICUÍBA CARAPICUÍBA-SP HOSPITAL GERAL DE ITAPECERICA DA SERRA - SECONCI - SP OSS ITAPECERICA DA SERRA-SP HOSPITAL GERAL DE PIRAJUSSARA TABOÃO DA SERRA-SP HOSPITAL MUNICIPAL MATERNIDADE-ESCOLA DE VILA NOVA CACHOEIRINHA SÃO PAULO-SP HOSPITAL PADRE ALBINO CATANDUVA-SP HOSPITAL REGIONAL DE ASSIS ASSIS-SP HOSPITAL REGIONAL DE COTIA - SECONCI - SP COTIA-SP http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=249 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=376 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=421 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=365 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=337 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=285 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=361 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=410 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=381 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=378 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=338 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=415 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=411 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=350 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=294 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=235 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=346 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=270 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=370 NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 70 HOSPITAL REGIONAL DE PRESIDENTE PRUDENTE PRESIDENTE PRUDENTE-SP HOSPITAL SANTA LUCINDA SOROCABA-SP HOSPITAL VERA CRUZ (CAMPINAS) CAMPINAS-SP IRMANDADE DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SANTOS SANTOS-SP MATERNIDADE SANTA ISABEL BAURÚ-SP SANTA CASA DE LIMEIRA LIMEIRA-SP SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SANTO AMARO SÃO PAULO-SP SANTA CASA DE PIRACICABA PIRACICABA-SP SANTA CASA DE SÃO CARLOS SÃO CARLOS-SP REALIZAÇÃO Programa CQH – Compromisso com a Qualidade Hospitalar COORDENAÇÃO NAGEH Andrea Nascimento – Núcleo Técnico CQH COORDENAÇÃO NAGEH PESSOAS Maria Aparecida Novaes – Núcleo Técnico CQH APOIO TÉCNICO A COORDENAÇÃO NAGEH PESSOAS José Genival da Silva – Núcleo Técnico CQH REVISÃO DO MANUAL Maria Aparecida Novaes - Núcleo Técnico CQH SUBMISSÃO DO MANUAL PARA APROVAÇÃO Reunião do Núcleo Técnico – Setembro de 2017 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=283 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=302 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=256 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=395 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=436 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=418 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=325 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=257 http://cqh.org.br/icqh/hosp/ed.php?p_nhosp=340 NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 71 GLOSSÁRIO Acidente de Trabalho: o artigo19 da Lei nº 8.213, de 24/07/91, regulamentada pelo Decreto nº 3.048, de 06/05/99, estabelece: acidente do trabalho é o que ocorre no exercício da função e a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda, ou a redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Assistencial: no “Assistencial” incluem-se todos os serviços utilizados para o tratamento de doenças e a preservação da saúde através de serviços médicos e de enfermagem, ou outras profissões relacionadas. Auditoria: incluem-se as atividades desenvolvidas que resultem em exame cuidadoso e sistemático das atividades desenvolvidas, com a finalidade de averiguar se elas estão de acordo com as disposições planejadas e/ou estabelecidas previamente, se foram implementadas com eficácia e se estão adequadas (em conformidade) à consecução dos objetivos. CID: Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, mais conhecida como CID, é um das principais ferramentas epidemiológica do cotidiano médico. Cor: característica declarada pelas pessoas de acordo com as seguintes opções: branca, preta, amarela, parda ou indígena. É determinado primariamente pela quantidade e tipo de melanina, que ocorre em sua maior parte devido à genética. Deficiência: de acordo com o Decreto nº 5.296/2004, que regulamenta as Leis nºs. 10.048/2000 e 10.098/2000, recorrente a impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas. Empregado: incluem-se toda e qualquer pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Ensino: incluem-se em “Ensino” toda ação e efeito de ensinar (treinar, formar, capacitar). Trata-se de um sistema e do método de desenvolver, constituído pelo conjunto de conhecimentos, princípios e idéias que se ensine a alguém. Exames Periódicos: no exame médico periódico, de acordo com o item 7.4.3.2. - Norma Regulamentadora nº 7, os intervalos mínimos de tempo devem observar: a) para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos: 1) a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação coletiva de trabalho; 2) de acordo com a periodicidade especificada no Anexo n.º 6 da NR 15, para os trabalhadores expostos a condições hiperbáricas; b) para os demais trabalhadores: 1)anual, quando menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 (quarenta e cinco) anos de idade; 2) a cada dois anos, para os trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta e cinco) anos de idade. Força de trabalho: pessoas que compõem uma organização e que contribuem para a consecução de suas estratégias, objetivos e metas, tais como empregados em tempo integral ou parcial, temporários, autônomos e contratados de terceiros que trabalham sob a coordenação direta da http://pt.wikipedia.org/wiki/Gen%C3%A9tica NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 72 organização. Identidade de gênero: refere-se à identidade adotada por uma pessoa baseada comumente em seus genitais, psicologia ou seu papel na sociedade; com o qual se identifica, que pode ou não concordar com o que lhe foi atribuído quando de seu nascimento. Leito operacional: é o leito em utilização e o leito passível de ser utilizado no momento do censo, ainda que esteja desocupado. Incluir o leito extra que estiver sendo utilizado, acima de 12 horas. Perícia: incluem-se atividades concernentes a exame realizado por profissional especialista, legalmente habilitado, destinada a verificar ou esclarecer determinado fato, apurar as causas motivadoras do mesmo, ou o estado, a alegação de direitos ou a estimação da coisa que é objeto de litígio ou processo. Geralmente realizado pelo profissional médico Pesquisa: a palavra pesquisa deriva do termo em latim perquirere, que significa "procurar com perseverança". Incluem-se as atividades realizadas de maneira sistemáticas para a construção do conhecimento humano, gerando novos conhecimentos, podendo também desenvolver, colaborar, reproduzir, refutar, ampliar, detalhar, atualizar, algum conhecimento pré-existente, servindo basicamente tanto para o indivíduo ou grupo de indivíduos que a realiza quanto para a sociedade na qual esta se desenvolve. Planejamento: consiste no desenvolvimento da tarefa de gestão e administração, que está relacionada com a preparação, organização e estruturação de um determinado objetivo. Pessoa portadora de deficiência: toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano Existe a deficiência: a) permanente: aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos; e b) incapacidade: uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de função ou atividade a ser exercida. Pessoa portadora de deficiência, segundo categorias: a) deficiência física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções; b) deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz; c) deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores; e, NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 73 d) deficiência mental: funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: 1. comunicação; 2. cuidado pessoal; 3. habilidades sociais; 4. utilização dos recursos da comunidade; 5. saúde e segurança; 6. habilidades acadêmicas; 7. lazer; e 8. trabalho; e) deficiência múltipla - associação de duas ou mais deficiências. Profissionais ativos: empregados contratados (independente do vínculo empregatício) e terceiros que trabalham sob a coordenação direta da organização. Programa de Qualidade de Vida: consiste na gestão integrada de ações de saúde, medicina ocupacional, segurança do trabalho, benefícios, esportes e lazer. Visa disponibilizar ferramentas e recursos necessários para que nossos empregados invistam mais na sua saúde e bem-estar nos aspectos físico, emocional e social. Qualidade devida no trabalho: é o conjunto das ações de uma empresa no sentido de implantar melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho (Limongi- França, 1996). Raça: uma categoria da biologia, designa um conjunto de aspectos bio-fisiológicos cambiantes, que diferenciam elementos da mesma espécie. Sexo é o conjunto de características estruturais e funcionais segundo os quais um ser vivo é classificado como macho ou fêmea; corresponde ao sexo biológico e é indicado em documentos legais. Terceiros: profissionais vinculados às empresas (pessoa jurídica) que prestam serviços especializados para a instituição. Inclui pessoal de limpeza, segurança patrimonial (vigilância e recepção), manutenção predial e restaurante. Tipos de acidente de trabalho: Típico – ocorre no local e durante o trabalho: queda, agressão física de paciente, perfuro cortantes sem presença de material biológico. OBS: neste caso será separado típico dos perfuro cortantes com material biológico, objetivando reforçar ações de treinamento, uso de materiais e suas padronizações. Trajeto – ocorre no trajeto residência-trabalho-residência. Transgênero: são pessoas que têm uma identidade de gênero, ou expressão de gênero diferente de seu sexo atribuído; podem ser heterossexuais, lésbicas, gays ou bissexuais. Vigilância: são atividades de monitoramento e de acompanhamento do comportamento e atividades de pessoas ou locais, geralmente com finalidade de garantir a segurança e proteção assim como também todas as atividades relacionadas. https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexo https://pt.wikipedia.org/wiki/Sexo https://pt.wikipedia.org/wiki/Transg%C3%A9nero https://pt.wikipedia.org/wiki/Transg%C3%A9nero NAGEH Pessoas – Manual de Indicadores de Gestão de Pessoas – 2ª Edição – Setembro/2017 74 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ASSIS, M.T – Indicadores de Gestão de Recursos Humanos – usando indicadores demográficos, financeiros e de processos na gestão do capital humano – 2ª Edição – Qualimark Editora Ltda. – 2012. BURMESTER, H – Manual de Gestão Hospitalar – 1ª Edição – Editora FGV – 2012. BURMESTER, H – Gestão da Qualidade Hospitalar – Série Gestão Estratégica de Saúde – 1ª Edição - Editora Saraiva – 2013. CHIAVENATO, Idalberto. Capítulo XIII Introdução a Teoria Geral da Administração Editora Manole – 9º Edição, São Paulo, 2014. COELHO, M. A. Dimensionamento de pessoal de enfermagem das unidades de internação de adultos de um hospital de ensino da região centro-oeste do Brasil [tese] 2013 Dicionário da língua portuguesa. 3ª edição. Rio de janeiro. Nova fronteira 1999. P. 17 GIRARDI, DM. O compartilhamento dos processos de recursos humanos [tese]: uma contribuição para o conhecimento organizacional – Orientadora, Edis Mafra Lapolli. – Florianópolis, SC, 2009. 166 f. Guia Referencial para medição do desempenho de gestão e controle para o gerenciamento de indicadores de eficiência, eficácia e de resultado do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – Ministério de Planejamento – Brasília – 2009. Fundação Nacional da Qualidade – Critérios Compromisso com a Excelência e Rumo a Excelência 2008 – São Paulo, 2008. Fundação Nacional da Qualidade – Caderno “Rumo a Excelência” nº 6 – Pessoas – São Paulo, 2008. Fundação Nacional da Qualidade – Caderno “Rumo a Excelência” nº 8 – Resultados – São Paulo, 2008. Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade – Planejamento do Sistema de Medição do Desempenho: Relatório do Comitê Temático. São Paulo, 2002. <http://cqh.org.br/icqh/estat/ind/sh_ind.php?p_ano_mes=201612&p_nestat=31 <http://repositorio.ufla.br/bitstream/1/11305/1/Relat%C3%B3rio%20de%20Est%C3%A1gio_ TCC_Raul%20C%C3%A9sar%20de%20Paula%20Santos_Desenvolvimento%20Estrat%C3%A9g ico%20de%20Recursos%20Humanos%20em%20uma%20Multinacional%20~1.pdf. <http://www.cqh.org.br/portal/pag/doc.php?p_ndoc=683file:///C:/Users/usuario/Downloa ds/ebook_sistema-de-indicadores.pdf. 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