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TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA Manifestação no início da infância Interação social, comunicação e comportamento repetitivo e estereotipado Ação de A estimula reação de B, que é um estímulo para que A responda... Pessoas deixam de ser objetos e passam a ser dotados de atitude, expectativas de comportamentos, sentimentos e julgamentos Comunicação verbal e não-verbal e sua interpretação são essenciais Troca de informações entre duas pessoas ou mais Transmissão da mensagem Compreensão da mensagem Habilidade mental automática de se atribuir estados mentais a si mesmo e a outros indivíduos Compreensão e predição de comportamentos Automaticidade = aprendizado de regras sociais 11,3 em 1000 (1/88) crianças de 8 anos nos EUA Aumento de 23% na prevalência de 2006-2008 (de 9 em 1000 para 11/1000) Aumento 78% na prevalência de 2002-2008 10-15 por 10000 no mundo 4,6:1 (meninos:meninas) Aumento da incidência nas 2 últimas décadas Aumento real? Critérios diagnósticos? Maior familiaridade/conhecimento da doença? Introdução Interação Social Comunicação Interpessoal Teoria da Mente Dificuldades por não desenvolver essas habilidades de comunicação e compreensão = AUTISMO Epidemiologia Ana Paula Grein - T19 TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA Anormalidades (microscópicas) na configuração celular em várias regiões do cérebro (lobo temporal e frontal - linguagem, comunicação, emoções) Diminuição receptores GABA no córtex cingulado (interação social, emoções e cognição) e giro fusiforme (reconhecimento facial) Causas desconhecidas Maternas/gestação: 1940: "mãe geladeira" Uso materno de ácido valpróico aumenta risco em 3-5x ISRS, principalmente no primeiro trimestre Aumento em 4x se hipotireoidismo no início da gestação Rubéola durante a gestação Genética: Risco 18,7% em famílias com criança autista Dobro do risco se 2 ou mais crianças autistas Risco 1,52 se mãe > 35 anos; 2,2 vezes maior se pai > 50 anos Ambiental: Exposição a toxinas, substâncias químicas, venenos Pós-natal Vacina tríplice viral (rubéola, sarampo e caxumba) Regressão do desenvolvimento: 13-48% tem desenvolvimento normal até 15-30 meses Perda da comunicação verbal e não-verbal Interação Social: Ausência de interação adequada com a família e situações sociais Dificuldade em fazer amigos, apesar do desejo Dificuldade em compreender interações Empatia Estímulo ambiental: Interesse em padrões geométricos Hipersensibilidade sensorial (som, luzes, toque) Reações exageradas ou ausentes a estímulos sensoriais Fisiopatologia Etiologia Clínica Ana Paula Grein - T19 TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA Linguagem Repetição de palavras ou frases Neologismos Sentido literal "segura a porta" "morri de rir" Brincadeiras Interesse em partes de objetos ou objetos não usuais Não se interessa por brincadeiras de imitação social Movimentação Maneirismos e estereotipia Agitação Maior tolerância a dor Auto-agressão Beliscão, mordidas, bater a cabeça, tapas Reação a dificuldades e estímulos sensoriais Linguagem Habilidades motoras Percepção Função executiva Sensorial A) Inabilidade persistente na comunicação social e na interação social nos mais variados contextos, não justificados por atraso geral no desenvolvimento, e que se manifesta nas 3 características a seguir: Déficit na reciprocidade socioemocional Déficits nos comportamentos não-verbais de comunicação usuais para a interação social Déficits nos processos de desenvolver e manter relacionamentos B) Padrões restritos, repetitivos de comportamento, de interesses ou atividades manifestado por, pelo menos, 2 dos seguintes itens: Fala, movimentos motores ou uso de objetos de forma repetitiva ou estereotipada Adesão excessiva a rotinas, rituais verbais ou não-verbais, ou excessiva resistência a mudanças Espectro Diagnóstico Ana Paula Grein - T19 TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA Interesses fixos ou altamente restritos que são anormais em intensidade e foco Hiper ou hipo-reatividade para percepção sensorial de estímulos do ambiente ou interesse anormal e excessivo para estímulos senso-perceptivos C) Tais sintomas devem estar presentes em fase precoce da infância (mas podem aparecer aos poucos, em ordem ou sequência incompleta, progressivamente levando a problemas nas demandas sociais Atraso no diagnóstico leva a pior prognóstico Exames complementares: exclusão de diagnósticos diferenciais TOC Doenças genéticas Epilepsia Abuso e negligência Intervenções individualizadas: Ensino acadêmico Terapia comportamental Treinamento habilidades sociais Treinamento comunicação Não há tratamento específico Tto sintomático e comorbidades Risperidona e aripiprazol: comportamento repetitivo e agitação, irritabilidade Metilfenidato: hiperatividade Prognóstico relacionado ao QI Pctes com funcionamento prejudicado podem precisar de assistência para atividades da vida diária Pctes com bom nível de funcionalidades podem ter empregos, casamento e filhos Diagnóstico Diferencial Tratamento Prognóstico Ana Paula Grein - T19
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